Quando o Sol, Toma Conta

Capítulo 9 - Vampiros na cidade


Quando cheguei ao limite da reserva, encostei o carro à berma. Eu precisava parar para pensar um pouco. Hoje o final do dia tinha sido uma correria. Muitos acontecimentos aconteciam sem eu conseguir respirar.

Hoje quando Jacob me retirava da água, eu percebi que tinha feito a coisa mais estúpida de sempre. Quando olhei aqueles olhos negros e os vi cheios de preocupação, eu vi que nunca mais podia viver sem eles. Eu perdi-me naqueles olhos. Lá eu vi os momentos mais alegres da minha vida. Sem tensão, sem preocupação, sem medo e acima de tudo, quando tava com o Jacob eu podia ser eu mesma. Pois é, eu percebi que estava apaixonada por Jacob Black quando este me salvou de morrer… morrer por Edward Cullen.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Tudo o que estava associado, a Edward me lembrava a morte. O frio, a escuridão, e acima de tudo os meus sentimentos por ele. Eu era capaz de morrer, para estar com ele. Qual é a pessoa normal que escolhe morrer para poder viver com outra? Isso não era justo. Eu ia abdicar de uma coisa que significava muito para mim e para aqueles que eu amava. A minha vida. Eu agora estava decidida, eu não abdicar da minha vida por Edward. Nunca. Eu agora pertencia a Jacob, e eu por ele, não precisava de abdicar de nada. Ele oferecia-me tudo e mais alguma coisa: Amor, Alegria, Sorrisos, Calor, Felicidade, Amigos, Irmãos. Uma família. Jacob ofereceu-me uma família nova. E eu não podia nem ia virar as costas à família que me apoioi quando os Cullen me deixaram para trás. Eu não podia. Era como se os tivesse a trair, ia trocá-los por aqueles que me trocaram? Não. Claro que não. Quando dei conta que não estava a seguir o meu plano, dei a volta à picape e já partia a rumo da reserva. Depois tudo aconteceu muito rápido. A picape foi contra algo e parou no meio da rua. Antes mesmo de eu me aperceber que a crrinha tinha parado. Já me tinham arrancado de dentro dela. E agora três estátuas perfeitamente quietas e lindas me encaravam. Edward Cullen, Alice Cullen e Emmet Cullen. Sorri para este quando o vi. Ele me fazia lembrar muito os meninos da reserva. Era brincalhão, grande e exagerava sempre nos seus abraços. Ele sorria de orelha a orelha e vi que esse sorriso estava direccionado a mim. Emmet fechou com o espaço entre nós e abraçou-me forte dizendo:

-Bella… Tinha saudades da minha amiga humana.

-Eu também tinha saudades suas, Emmet. – Falei rindo. Era verdade. Eu tinha saudades de todos os Cullen, por isso é que eu ainda alterei o meu plano, mas sentia-me traída e magoada por dentro. Eles deixaram-me para trás. Eles largaram-me como se eu fosse apenas um pedaço de lixo. Logo que me lembrei disso, deixei o abraço de Emmet e falei olhando bem para os olhos de Edward: