O pedido ecoava na cabeça de Regina. O sorriso travou em seus lábios. E as vozes de sua mãe, e Emma, fazendo planos, em seu escritório, pareciam distantes. Ela só conseguirá pensar em Robin. E em como o amava. Diria sim a ele mil vezes, se preciso fosse.
Um outro mês virou, e os preparativos já estavam à tona. As borboletas dançavam no estômago de ansiedade. Cora chamou a atenção de sua filha.
— Regina! - a morena saiu de seu transe, e observou uma ruiva extremamente aflita. - vermelho ou Marrom, Regina?
— Sobre o que estamos falando mesmo?
— A decoração Re! - Emma é quem diz.
— Ah sim... não pode ser preta? - Cora arqueia uma de suas sobrancelhas como quem diz: eu não ouvi isso.
— É um casamento, Regina. Não pode ser preto.
— Porque não?
— Preto significa luto. Você está feliz em se casar?
— Estou, e é justamente por isso, que minha cor preferida tem que estar na decoração.
— Vai ser vermelho! - Cora e Emma dizem em uníssono.
— Hey. Porque me perguntaram então? E eu nem sei porque vocês estão tão angustiadas, ainda faltam três meses. - ignorando o comentário da morena, as outras mulheres voltam a conversar, sobre coisas desconexas.
— E o vestido? - Emma pergunta entusiasmada.
— Eu tenho um em mente. - Regina pega o celular e mostra a foto de um lindo modelo.
— É perfeito! - novamente o coral.
— Vai ser esse! - Cora completa.
— Vocês gostaram?
— É um vestido digno de uma rainha. - Regina sorri para sua amiga.
— Irei tomar um café, e quando voltar, iremos nos encontrar com Jasmine, ela é um das melhores cerimonialistas da cidade.
— Mãe, eu preciso trabalhar.
— Tenho certeza que sua chefe não vai se importar. - Cora diz irônica, e sai. Regina revira os olhos.
— Ela está feliz! - Emma comenta.
— Eu sei. Zelena não deixou ela opinar no casamento dela. E agora eu entendo o porque. - ambas riram.
— E você?
— Eu o que?
— Como está em relação a tudo isso? Não parece muito entusiasmada.
— Eu estou feliz. Amo Robin, e me casar com ele é... eu nunca me senti tão completa.
— Então o que há de errado?
— Medo. Eu não suportaria perdê-lo novamente.
— Ele ama você! Essa é a única coisa que você tem que ter em mente. O amanhã é um mistério. Mas o presente, é uma dádiva. Aproveite os momentos. Só viva. Independente de tudo, eu estou aqui! E se ele te machucar de novo; eu quebro a cara dele. - Regina riu, e deu a volta em sua mesa, para abraçar sua amiga. - só não chora! - Emma ironizou, ao ver a morena com os olhos já marejados.
— Não fale para uma noiva que ela não pode chorar. - Regina volta a sua cadeira. - E você?
— O que tem eu?
— Você está bem?
— Sim...
— Emma, eu te conheço.
— Eu e o Killian brigamos.
— Por que?
— Porque ele não sabe o que quer.
— E você sabe?
— O assunto aqui é o seu casamento, lembra?
— Emma.. - A porta se abre.
— Vamos? - Cora diz. Regina respira fundo.

Mais tarde...

Robin estava em direção ao escritório de Regina quando...
— Eles tinham um caso, antes do acidente. Mas ele era casado, por isso ela não contou sobre o bebê. - Uma estranha dizia. Ela estava de costas, então não viu a aproximação do loiro. A amiga tentou avisar, mas a mesma prosseguiu. - mas agora ele voltou e minha irmã... - um arranhar de garganta, a chamou atenção. - Senhor Locksley, bom dia! - Ela disse nervosa.
— Vocês não deveriam estar trabalhando?
— Sim! Sim! Perdão senhor, isso não irá acontecer novamente. - o loiro ficou sem jeito com a reação da moça, parecia com medo.
— Tudo bem! Só agradeçam de ter sido eu, e não a senhorita Mills. Ela não gosta de conversas no trabalho.
— Sim senhor! - Ele acenou com a cabeça, e se distanciou. Mas o pensamento da conversa entre as mulheres, o fez refletir. Por um momento, achou que a conversa se tratará dele e de Regina. E sentiu seu sangue ferver ao ouvir os comentários, mas a raiva não era das estagiárias, e sim dele mesmo. Bateu na porta.
— Entre! - Ele pode ouvir o doce som da voz de Regina. Robin o fez. E logo se aproximou da morena, que estava no sofá, lhe ofertando um doce beijo. - Você está bem? - como ela fazia isso?
— Sim... - Ela o fitou. - Eu só estava pensando.
— No que?
— Sei que prometemos não falar mais sobre isso, mas...
— Robin! - Ela o repreendeu.
— Meu amor, eu preciso. - Ele pegou em suas mãos, ela suspirou.
— O que aconteceu?
— Eu estava vindo para sua sala, quando ouvi duas funcionárias...
— Ela estavam falando de nós? - Ela perguntou tranquila.
— Não! A princípio achei que sim, mas... esse não é o ponto. Eu só cheguei à conclusão de que as pessoas falam, o tempo todo. - Regina estava sem entender. - eu só estava pensando, como você suportou tudo isso sozinha?
— Eu não me importo com o que os outros dizem.
— Mas eu sim. Só de pensar nas coisas horríveis que você teve que escutar, e...
— Robin, não precisamos falar disso...
— Eu te amava, eu sempre te amei.
— Eu sei.
— Mas as outras pessoas não. Para os outros, eu estava casado, infeliz, e você foi uma distração.
— Nós sabemos a verdadeira história.
— Eu fui embora, você apareceu grávida...
— Robin, para...
— Eu fui um idiota. Eu te deixei aqui, com todo esse peso sobre as costas. E... - Ele se levantou em direção à porta.
— Robin, aonde você vai? - Quando ela se deu conta, ele já estava em meio a todos os funcionários, sobre uma mesa no centro.
— Um minuto de atenção, por favor! - Regina colocou as mãos sobre o rosto. - Vocês estão vendo aquela mulher? - apontou para a morena. - Ela é o amor da minha vida! E não é de agora. Eu a amei, mesmo antes dela existir. Ela é minha alma gêmea. Infelizmente, a vida é traiçoeira, e fez eu me afastar de Regina, e de minha filha. Sim, Sophie é minha filha. Se vocês não sabiam, agora sabem. E devem estar se perguntando como. E eu digo, que as melhores histórias, são aquelas que não são compartilhadas. Memórias, que guardamos aqui. - colocou a mão sobre a cabeça. - E aqui. - logo depois desceu ao peito. - e eu estou falando isso, porque eu quero que saibam, que eu a amo, com todo meu coração. E tivemos sim, nosso altos e baixos, como toda boa história de amor. Mas eu nunca vou deixá-la novamente. Nunca vou fazê-la sofrer novamente. Secarei cada lágrima. A apoiarei em cada queda. Caminharei ao seu lado, pela eternidade. - Robin desceu, e foi ao encontro de Regina. - Eu amo você!
— Robin.. - Ele colocou os dedos delicadamente sobre seus lábios.
— Eu só precisava gritar isso para o mundo inteiro.
— Então temos muitas viagens pela frente. - Ambos riram. Robin a puxou pela cintura suavemente, fazendo seus corpos se colarem. E a beijou, lentamente, e apaixonadamente. Se ouviam suspiros e aplausos. Uma cena de um filme. Inacreditável. Regina pensou.
— Estou atrapalhando algo? - Killian surgiu interrompendo o afeto. Regina riu.
— Não! Está tudo bem?
— Sim, mas podemos conversar na sua sala? - Regina teve sua expressão séria.
— Claro! - disse o conduzindo-o. Robin os seguiu.
— Tudo bem? Aconteceu algo a Emma? - Regina perguntou aflita, enquanto o oferecia um lugar. Foi para sua cadeira, e Robin se manteve em pé, ao seu lado.
— Não, ela está bem.
— Henry?
— Ele está bem também. Todos estão.
— Então o que houve? Você não me visita muito...
— Eu preciso da sua ajuda. - Regina o observou desconfiada.
Alguns minutos se passaram...
— Então?
— Nós temos um acordo, capitão! - Ela lhe ofertou a mão.
— Capitão? - Regina e Robin riram.
— Esquece. - Ele semicerrou os olhos.
— Iremos te ajudar, Killian. - Robin disse.
— Obrigado!

—------------"

Os dias estavam passando, e com eles a ansiedade aumentava. Todos os detalhes escolhidos a dedo, para ser extremamente perfeito. A decoração seria dourado e vermelho; digno de um reinado. Os arranjos se dividiriam entre tulipas e rosas; as mais belas. As musicas tocadas no piano, e no violino; o mais doce som. Sophie seria a daminha, e Roland o pajem; os príncipes do reino. O vestido estava sendo estilizado pelo melhor pessoal. Agora faltavam dois meses.

— Vamos, Robin. Precisamos decidir isso ainda hoje. - Regina disse fazendo bico.
— Eu não tenho ideia.
— Para cada decisão, uma peça de roupa a menos. - Ela disse maliciosa. Ele mordeu os lábios.
— Quantos padrinhos?
— Estava pensando em uns quatro.
— Emma e Killian?
— Sim. Mas já era óbvio. - Ele semicerra os olhos.
— João Pequeno e Lucy?
— Ok! - Ela tirou sua blusa.
— Se bem que..
— Não, você está roubando. - Ela se cobriu com a camisa, que agora estava em suas mãos. Robin riu.
— Tudo bem, ele fica. - Ela joga a peça no chão, deixando seus seios, apertados pelo sutiã roxo, a mostra. - Mary Margaret e David.
— Ótimo! - Ela tirou a saia, e com os pés empurrou o tecido para longe. Agora ela estava somente de lingerie, e Robin já começará a sentir o efeito daquela brincadeira.
— Precisa ser quatro?
— Gosto de número par. - Ele revirou os olhos. - Se revirar os olhos novamente, eu coloco minha roupa novamente, e aumento as peças.
— Perdão, milady! - Robin suspirou. - Pensei na sua Irmã, mas com o meu xará pequeno...
— Tem razão. Poderia ser Henry e Violet.
— Se você escolher, a brincadeira ainda vale?
— Acho justo que minhas escolhas, resultem em você sem essa camisa. - Robin arqueou uma de suas sobrancelhas.
— Justo! - e ele o fez. - próximo item.
— Na verdade é uma pergunta. - Ela sentou próxima a ele na cama.
— Pergunte.
— Posso convidar a Ruby?
— Não vejo problemas em convida-lá. Mas ela não está com o Graham? - Regina assentiu com a cabeça. - e ele também estaria convidado?
— Talvez...
— E você acha uma boa ideia?
— Por isso estou te perguntando. Ruby sempre foi minha amiga. E eu não a culpo de estar com ele. A queria do meu lado nesse momento.
— Tudo bem!
— Sério?
— Sim! Eu não me importo do seu ex ir ao nosso casamento.
— Você falando desse jeito... - Robin começou a rir.
— Talvez eu fique um pouco enciumado.
— Você não precisa sentir ciúmes do Graham. Nós somos só amigos agora. Nós sempre fomos. - Robin a fitou com um olhar irônico. - com benefícios.
— Ele ia te pedir em casamento.
— Nós estávamos fora de si. Solitários. Como cachorros sem donos em busca de um lar.
— Entendi.
— Se você não quiser... - Ele se aproximou dela, e lhe ofertou um suave beijo. Calando-a.
— É o nosso casamento. Você vai estar ao meu lado no altar. É isso que importa. Vai ser o nosso dia. O nosso momento. Não quero que nada estrague isso.
— Então...
— Então a Ruby pode ir, com o namorado dela. - Ele disse sério.
— Eu te amo!
— Eu sei.
— Convencido.
— Birrenta.
— Chato.
— Amor da minha vida! - Ela sorriu. E se levantou. Tirou o sutiã, ficando apenas com uma única peça. Robin rosnou, numa tentativa frustada de se controlar.
— Lua de mel?
— Las Vegas?
— Não irei tirar minha calcinha por Las Vegas.
— Itália?
— Está melhorando. - Ela apoiou o dedo sobre peça íntima. Provocando-o.
— Que tal um tour pela Europa inteira?
— Você está dizendo isso só para me ver nua.
— Nós vamos para qualquer lugar que você quiser. Te levo até para o Rio de Janeiro. Mas tira essa calcinha.
— Não vou tirar. - Ele levantou, e fez menção de correr atrás dela, fazendo ela saltar para o banheiro.
— Vai sim! - dito isso, ele a seguiu. E foi rápido o suficiente para segura-lá pela cintura. Fazendo seus corpos se chocarem. Lentamente a virou, fazendo seus rostos se encontrarem. Tocou seus narizes, com carinho. Beijou sua testa, depois sua bochecha, e então depositou um rápido beijo nos lábios. Antes de se perder na tempestade que era os olhos de Regina. Robin sorriu. Ele não poderia acreditar, no quão feliz estava. Regina era sua. Um pertencia ao outro. Tornou a beija-lá com mais intensidade. Como se naquele beijo, todo o sentimento que havia dentro dele, transparecesse. Quando se deram conta, estava dançando sensualmente um sobre o outro. Cavalgavam na luxuria do amor. E tocavam-se como quem esculpe a mais bela escultura. Forte e delicado, ao mesmo tempo. Em um ritmo viciante.

Agora faltava somente um dia...
— Irei dar uma volta. Aproveitem para se despedir. E por favor, sem drama. Amanhã chegará rapidamente. Vocês irão se encontrar no altar. - Cora disse. E logo depois encostou a porta do quarto, dando liberdade ao casal. Regina passaria a noite na mansão.
— Tradições - ela ironizou. E foi em direção à janela. Observando a rua, que estava sem movimentação alguma.
— Vou sentir sua falta. Me acostumei a ter você todos os dias do meu lado. - Ele se aproximou, e a abraçou.
— Depois de amanhã, você não se livrará mais de mim.
— E nem quero.
— Não vejo a hora de nossa casa ficar pronta. - Ela suspirou.
— Falta somente alguns detalhes. Depois da lua de mel, iremos decora-lá ao nosso gosto. E finalmente nos mudaremos.
— Assim paramos de dividir os dias entre meu apartamento e o seu.
— Será o nosso lar.
— Mais que isso. - Ela se virou para fita-lo enquanto completará a frase. - Será o nosso futuro! - Regina deitou a cabeça sobre o ombro de Robin. E acariciou-lhe as costas, fazendo pequenos círculos. A porta se abriu apressadamente. E logo dois pesos se juntaram ao abraço.
— Eu não quero dormir sozinha. - Regina fez bico.
— E não vai, dormirá comigo! - outra voz se fez presente.
— Sis - Regina exclamou surpresa. E foi ao encontro da Irmã. - Você não devia estar fora de casa. - Ela repreendeu.
— Achei que eu era a Irmã mais velha.
— Sempre fui mais responsável.
— Tudo bem. Fiquei com a beleza. - Regina semicerrou os olhos. Zelena riu. - O doutor liberou. Portanto que eu siga as regras.
— E cadê meu principezinho? Ele voltou para casa faz uma semana, e ainda não consegui vê-lo.
— Está lá embaixo com mamãe.
— Achei que eu era seu príncipe. - Roland cruzou os braços com indignação.
— Você é mais que isso. É o meu anjo. Amor da minha vida. Você e Sophie são os melhores filhos, que alguém poderia ter. - Ele entortou a boca, como quem pensará no que acabou de ouvir.
— E você é a melhor mãe do mundo! - Regina teve seus olhos marejados.
— Porque estou tão sensível ultimamente?
— É o casamento. Aconteceu comigo. - Sua Irmã disse.
— Mamãe! - Sophie pediu colo. E começou a esfregar os olhinhos.
— Eu não vou ser o único a sentir falta de você está noite. - Robin falou, ao notar sua filha se acolher no colo de sua noiva.
— Vou avisar a dona Cora, que você vai fazer a Sophie dormir, e logo depois Robin estará de saída.
— Está me expulsando, cunhada? - Robin fingiu descontentamento.
— Estou. Regina precisa descansar. O dia será longo amanhã para os dois. Por isso, nada de ficar de namorinho. Terão a vida inteira para isso. - Ambos riram do comentário de Zelena.
— Tudo bem. Nos de só mais alguns minutos. - Ela consentiu e saiu.
— Me acompanha até o carro? Acho que Sophie já terá dormido até lá. - Ela o fez. Colocou Sophie em sua cadeira. E logo depois se despediu de Roland, com um abraço carinhoso. Robin a beijou lentamente. - nos vemos amanhã?
— Eu serei a de branco. - Robin riu. Entrou no carro, e se foi. O coração de Regina apertou.
Voltou para a sala, e se deparou com um linda ruiva segurando seu bebê.
— Me deixe segurar essa coisinha. - Ela pegou Robin no colo. - Ele se parece tanto com você. Tem seu cabelo, e seus olhos. - a criança resmungou. - Mas quando fica bravo, é o Hades puro. - Ambas riram. - Ele é a perfeita junção de vocês dois. - Zelena sorriu. Regina cantou uma música de ninar qualquer. E em poucos minutos o pequeno dormia em seus braços.
— Você tem tanto jeito.
— É a pratica. Com o tempo você vai melhorando cada vez mais. Se bem que nunca seremos perfeitas. Mas tentamos sempre dar o nosso melhor, para os filhos.
— Estou tão cansada. - A ruiva suspirou. - Mas tão feliz! Robin é muito forte. - Regina sentou-se e convidou sua Irmã para acompanha-lá.
— Vocês dois são! - Cora juntou-se a elas.
— Você está nervosa? - Sua mãe lhe perguntou, enquanto segurou sua mão.
— Se com nervosa, você quer dizer que, parece que meu estômago vai me engolir. Sim, eu estou! - A mais velha lhe ofertou um sorriso reconfortante.
— Vai dar tudo certo!
— Eu sei.
— Agora acho que é bom você dormir. Não quero ver olheiras no dia do seu casamento.
— Sim senhora!

É hoje...

Regina abriu o seus olhos, e encarou o teto por longos dois minutos. Respirou o mais fundo que conseguiu, e levantou.
— É hoje! - Exclamou a si mesma.

O dia passará em lentidão. Cora foi pegar as crianças logo cedo. Cuidaria delas com a ajuda de Zelena e Emma. Que também já se faziam presentes.
Regina já iniciará o seu dia de noiva. Massagem. Tratamento de pele. Relaxamento no cabelo. Um belo dia de spa... Era preciso para controlar os nervos.
Ao longo do dia, Robin enviará buquês para sua amada, com cartões variados, escritos a próprio punho. Ora era um "eu te amo". Outrora "ansioso para o nosso futuro". E claro, " eu nem preciso te ver, para saber que será a noiva mais linda desse mundo". Regina sorri, a cada frase.
Era quase chegada a hora. Os convidados já começavam a aparecer na igreja. Robin já havia feito sua entrada, estava parado no altar, em seu terno slim preto, combinado com um colete e gravata de mesmo tom. Por baixo uma camisa social branca. Um lenço no bolso, deu o charme no look. Seu sapato era de couro.
Robin agora caminhava de um lado para o outro, visivelmente nervoso. Mas não por raiva, e sim por medo.
— Será que ela desistiu? - perguntou a Emma que estava do seu lado, posicionada no lugar dos padrinhos.
— Calma, Robin! A cerimônia acabou de começar. Seu Henry, já foi buscá-la. Logo ela estará triunfando em sua entrada até o altar, e estará ao seu lado. - O loiro suspirou.
Henry já estava à espera de Regina, que acabara de chegar em um sedan prata. Com a ajuda do motorista, ela desceu do carro. E seu pai pode vislumbrar a linda figura a sua frente. Regina usava um vestido branco de princesa. Com uma manga caída, rendada, em estilo cigana. O corpo era desenhado como um tomara que caia, que modelava a perfeita volta de seu busto. Nas costas continha uma fenda, que descia até suas covinhas, e era finalizada com um delicado laço. O cabelo preso em um coque lateral, ondulado, e uma pequena coroa. Esplêndida, ele pensou. Lhe ofertou o braço, e a acompanhou até a entrada principal. A morena respirou fundo. A porta estava prestes a ser aberta, quando Henry sentiu seu braço ser solto, e como um flash, notou Regina correr até o início dos degraus. Uma lágrima escorreu, e seu pai gentilmente a secou.
— Está tudo bem? - Ele perguntou suavemente. Regina fungou.
— Eu não posso me casar!