Capítulo 10

Regina estava indo para casa, quando ouviu alguém lhe chamar.
— Robin, o que está fazendo aqui?
— Você me mandou aquela mensagem, então eu trouxe os papéis, e eu fiquei preocupado, como está o seu pai? - Regina se surpreende com a preocupação de Robin;
— Está bem; é que minha mãe é sempre muito exagerada; meu vizinho faleceu, e ele e meu pai eram muito amigos; e Emma... - Então Regina lhe contou tudo... - e agora Emma e Mary estão a conversar;
— Nossa; Emma deve estar arrasada;
— E está!
Neste momento os dois já estavam sentados num banco da sacada;
— E Roland, como ele está? Já estou com saudades. - Regina diz um pouco receosa, pensou que talvez estava demonstrando importância demais; mas amava Roland, e não poderia esconder; sentia que ele era o filho, que ela nunca pode ter;
— Está bem! Também não para de falar de você; Marian não gosta muito; - Regina tentou esconder a felicidade que sentirá, ao ouvir isso, de certa maneira, ela provocava algo; gostava do fato de Roland gostar dela tanto assim; gostaria que Robin também sentisse algo;
— E como ela está?
— Bem, eu acho; não tivemos muito tempo para nós; ela está distante; é como se tudo fosse novo; e eu também já não sei o que sinto; dois anos mudam muita coisa. - Regina sentiu esperança . - mas estamos dando tempo ao tempo; tudo acontece quando tem que acontecer;
— Eu poderia ficar com Roland uma noite, para que vocês possam conversar; se você, ou Marian não se importarem é claro; - ela se arrependeu no segundo seguinte de sua proposta; " estou entregando ele de bandeija a ela", pensou;
— Não acho que seria...
— Claro, desculpa, que tola eu de pensar...
— Penso se não seria pedir demais; não quero incomoda-lá;
— Não seria incomodo algum! - conclui;
— Então conversamos sobre isso depois, tenho que ir, Marian e Roland ainda estão... Se conhecendo, por assim dizer;
— Entendo; - Robin lhe dá um beijo no rosto, e vai embora;
A noite passa, e o dia seguinte amanhece nublado;
Regina chega ao escritório, e é recepcionada por Belle, que lhe informa de todas as situações; fica satisfeita por ver o quão bem Robin gerencia a empresa;
Em sua sala, ela decide ligar para Emma; não falará com ela desde que deixará para conversar com Mary;
— olá - Emma atende;
— Oi Em, como você está?
— Estou bem, melhor, conversar com Mary me ajudou muito, acho que posso gostar da ideia de ter uma irmã; - Emma repara no silêncio do outro lado da linha; - Uma que seja legal, pois a que eu tenho, eu já não aguento mais.
— Há há - Regina ironiza
— Sabe que eu te amo Rê! Mas nos falamos depois, não posso parar de trabalhar;
— Ok, até;
Regina desliga o telefone e escuta um bater na porta;
— Entre! - Era Robin; Regina sorri.
— Que tal um almoço no Granny's?
— Eu iria adorar!
Chegando ao Granny's, encontram Killian, que se aproxima assim que os vê;
— Oi Rê, Robin. Tem falado com Emma, ela me disse que estava bem, mas sei que ela conta mais coisas a você; - Regina ri;
— Ela está bem sim; parece que a conversa entre irmãs - Regina vira os olhos ao citar "irmãs" - a ajudou.
Killian os acompanha a mesa; Robin e Regina estão a conversar, quando são interrompidos;
— Regina? - A mesma olha para ver quem a chamava;
— Graham! - exclama surpresa ao vê-lo; ele se aproxima;
— Que surpresa vê-la aqui!
— Sempre venho aqui, mas você nunca havia prestado atenção em mim;
— Infelizmente! - Robin os observa - fiquei esperando te encontrar ontem no parque... - Graham diz olhando para Robin.
— Tive um imprevisto, e tive que voltar mais cedo;
— Uma pena, poderíamos ter aproveitado mais - Graham provoca
— E vocês se conhecem da onde? - Robin pergunta enciumado.
— Graham e eu...
— Somos grandes amigos! - Graham interrompe; - percebo que está um pouco ocupada agora, mas poderia passar em seu escritório mais tarde, para marcarmos algo, quem sabe?
— Pode ser - Regina responde sem jeito;
Graham vai embora.
— amigos? - Regina percebe o ciúmes de Robin, e sorri;
— Nos conhecemos em Storybrook neste fim de semana; acredita que ele é irmão de Daniel...
— Cunhado então?
— Sim, quer dizer, não mais, eu não sei...
— E a esposa dele, aprova a amizade de vocês? - Robin tenta obter informações;
— Ele não é casado!
— Hum; acho que devemos voltar não é mesmo? Temos muitos trabalho a fazer; - Regina se sente Vitoriosa;
— Vamos! - diz por fim;
No caminho de volta, Robin pergunta se Regina não poderia ficar com Roland na terça; no fundo seu intuito, era evitar um encontro entre ela e Graham; Regina se alegra ao perceber que havia uma chance, mesmo que mínima; sabia que era egoísmo de sua parte querer tirá-lo de Marian, mas Robin estava confuso, e mostrará sentimentos por ela; Regina estava decidida, e iria conquistar Robin;

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Chegará terça a noite, Regina estava a preparar um delicioso jantar para ela e Roland; havia comprado diversos doces, é alugado variados filmes, para agrada-lo;
A campainha toca; ao abrir a porta, Roland vem em disparada para o colo de Regina;
— Regina, eu estava com tanta saudade;
— Eu também estava meu querido; - Robin apreciava o contato de Regina e Roland; qualquer pessoa que os visse de fora, poderia afirmar, que era o contato entre uma mãe e seu filho; era evidente que o afeto de Roland com Regina, era maior do que com Marian; o que chegará a incomodar Robin; Marian era sua mãe, mas ele entendia o quão difícil era para Roland aceita-la tão facilmente;
— Não quer entrar? - Regina pergunta a Robin;
— Eu...
— Meu amor, Roland estava a esquecer seu casaco, não sabemos como o tempo pode estar hoje à noite, ele muda feito louco. - Marian interrompe - Ah, olá; você deve ser a Regina, Roland fala muito de você; - Regina dá um meio sorriso, seguido por um profundo suspiro;
— E você deve ser a Marian;