Já era começo de noite e eu estava em frente a casa de Jake. Sabe aquela musica da Lana, Born to Die? Naquele momento eu entendia exatamente o que ela queria expressar com "Todo o meu coração se rompe a cada passo que eu dou, mas eu espero que os portões digam que você é meu". Era assustador olhar para um portão daquela magnitude, eu me sentia tão...pequeno.

Toquei a campainha e aguardei. Antes de ir para a casa de Jake eu passei na floricultura e gastei todo o meu dinheiro para comprar um buque lindo e enorme de rosas amarelas.

Jake apareceu no portão

— Oi! — cumprimentou Jake

Dei-lhe um abraço forte e ele me deu um selinho.

Sorri.

— O-oi — falei

— São para mim? — perguntou ele alegre apontando para o buquê com o queixo

— Não, essas daqui são pros meus amantes. — brinquei

Jake ficou sério

— Eu estou brincando! — continuei

Jake suspirou aliviado

— Uuh, não faz mais isso! — disse ele pegando minha mão — Seu idiota!

Entreguei-lhe as rosas amarelas

— São lindas! — disse Jake levando-as ao nariz

— Você é mais.

Meu coração voltou a se sentir aliviado e alegre, mas eu só ia me sentir realmente completo quando eu tivesse certeza que Jake e eu estávamos bem. A mãe de Jake e Renata estavam nos esperando na sala de estar com a lareira acesa

— Spencer! — disse Sandra se levantando para me dar um abraço.

Fiquei com medo que a família de Jake me rejeitasse depois do que eu fiz com ele, embora ambas soubessem muito bem o quão apaixonado por ele eu era

— Boa noite! — falei

Renata também me deu um abraço

— Que bom que vocês se entenderam! — disse Renata me dando um abraço verdadeiro

Sorri

— Jake, geralmente flores gostam de água. — brinquei — Assim, só pra avisar

Jake riu

— Claro, vou colocar água, mas vou deixar no meu quarto — avisou ele

Jake saiu e então eu e as moças nos sentamos nos sofás e poltronas

— Então, — falou Sandra — vocês já se acertaram?

— Creio que sim! Mas nós....

— Olha, Spencer, — interrompeu Renata — eu gosto muito de você, mas se você fizer o Jake sofrer mais uma vez a nossa conversa não vai mais ser tão amigável assim!

— Renata! — repreendeu Sandra

— Tá tudo bem — falei — Isso não vai acontecer nunca mais. Eu amo mesmo, de verdade, o Jake!

Jake desceu as escadas

— Cheguei! — disse Jake

Ele se sentou no meu colo, fazendo o meu coração envergar como o pé de uma bailarina em sapatilhas de ponta

— Do que vocês estavam falando? —perguntou ele se ajeitando

— Da escola — Sandra mentiu, fazendo o papel de anfitriã da noite

— Eu não vou ter mesmo que sair da escola, né mamãe?

— Jake, mas é uma oportunidade incrível, uma bolsa não cai do céu! — falei

— Mas eu quero ficar na escola com você — disse ele

Jake me roubou um beijo e fez-se um minuto de silencio

— Então, Spencer! — disse Sandra — Pelo visto você gosta muito de flores.

Graças a Deus alguém rompeu aquele silêncio constrangedor

— Eu nunca ganhei flores, — falou renata — e olha que eu sou menina

— Morra de inveja — disse Jake

—Ah, Jake, você pode mostrar o jardim dos fundos para ele. — sugeriu Sandra — Nós te esperamos na cozinha depois

— Eu adoraria — falei

Jake se levantou do meu colo e me puxou pela mão. Fomos adentrando os cômodos da casa, até que ele me fez subir uma escada

— Seu jardim fica no segundo andar? — sussurrei

Jake sorriu com o canto da boca e abriu uma porta.

— Entra! — ordenou ele

Entrei na sala escura e então ele acendeu a luz após trancar a porta. Era o quarto de Jake.

— Que lindo! — falei

Jake havia colocado as rosas amarelas que eu tinha lhe dado ao lado de uma foto que tiraram da gente quando nós dançamos "Give me Love" no aniversário da Madson.

— Nossa, eu nem sabia que tinham fotografado! — falei apontando para o retrato

— Olha o que mais eu guardei! — falou ele abrindo uma gaveta de seu criado-mudo

Jake me entregou um pequeno papelzinho. "A culpa é das estrelas"

— Não acredito que você guardou o ingresso de quando nós fomos ao cinema — falei sorridente

Jake me empurrou para que eu me deitasse na cama. Jake se deitou em cima de mim

— Eu te amo! — disse Jake

— Do jeito que você guarda coisas nossas nem dá pra perceber — brinquei

Jake abriu seu cinto

— Jake, sua mãe está lá embaixo! — falei

Ele abaixou suas calças e revelou um volume enorme em sua cueca. Ele começou a se masturbar em cima de mim com aquele pau enorme. Algo incontrolável tomou conta de meu ser. Jake começou a me encoxar com força. Joguei-o na cama e tirei sua cueca com os dentes.

— Fica bem quetinho! — ordenei

Comecei a chupar Jake loucamente, aproveitava cada milímetro de seu membro. Transar era gostoso, mas transar apaixonado era divino! Eu sentia o pau de Jake latejar em minha boca.

— Espera! — falei tirando uma camisinha da minha carteira

Jake abriu um sorriso

— Isso, amor! — disse Jake

Coloquei a camisinha nele com a boca me recordando do quanto eu gostava quando faziam isso comigo

— Spencer, você não precisa fazer isso se não quiser! — avisou Jake

Ele estava preocupado por que ele sabia que eu nunca tinha dado porque eu tinha medo de doer

— Eu realmente quero fazer isso com você — falei

Comecei a sentar em cima de Jake. Jake gemia de prazer e entrelaçou os seus dedos nos meus.

— Isso, Spencer! Ah, que gostoso. Vai!!!

Amiga, não vou te dizer que não dói, porque é uma dor desgraçada. Imagina um cabo de vassoura dentro de você, é tipo isso! Não vá dar a bunda pensando que o seu maior prazer será ser penetrada, você até sente um leve prazer, mas o que te faz subir pelas paredes mesmo é ver como você consegue deixar o seu parceiro louco de prazer com isso. E só pra deixar registrado novamente: dói pra cacete

— Jake, como seu pau é uma delícia — falei

Sexo com Jake era como uma dança selvagem, que nos trazia prazer e fortalecia nosso amor. Senti aquela cena irradiando beleza e sensualidade, me lembrando as danças egípcias que as sacerdotisas de Ísis faziam para agradar sua deusa.

— Spencer, você tá me deixando louco! Eu vou gozar, porra!

Eu me sentia quente ao toque, Jake de mãos dadas comigo me fazia sentir seguro e aumentava meu libido. Eu conseguia sentir o tanquinho perfeitamente delineado de Jake. Os músculos de Jake, estavam inchados, provavelmente ele tinha malhado um pouquinho antes que eu chegasse.

— É aqui que eu gosto! — falei colocando suas mãos em minha cintura

Jake segurava minha cintura firmemente, controlando os meus movimentos de forma rápida, me fazendo gemer de prazer. Comecei a sentar mais e mais rápido, vendo Jake se contorcer, quase gozando.

— Jake, seu puto gostoso! — falei entre gemidos abafados

Senti o pau de Jake latejar dentro de mim, eu sabia que ele iria gozar. Não demorou muito e ele começou a gemer mais intensamente, até que encheu a camisinha de porra

— Isso, Jake! — falei — Goza pra mim, só pra mim!

Jake fez com que eu saísse de cima dele. Jake tirou e amarrou sua camisinha

— Parece que alguém está precisando de ajuda para gozar... — disse ele com cara de safado.

Jake apertou meu pau com força e começou a bater uma para mim. Como Jake batia gostoso, parecia que ele sabia direitinho o caminho para me levar aos céus

— Levanta! — ordenou ele

Obedeci e me levantei da cama. Jake se ajoelhou sublimimente e começou a me chupar

— Isso! — falei — Cupa até o talo!

Jake se engasgava de vez em quando, demonstrando que ele ainda não tinha muita prática nisso, mas mesmo assim o boquete dele me deixava cheio de tesão. Meu pau estava muito duro, e Jake me deixava ainda com mais vontade de gozar quando ele olhava nos meus olhos e me chupava ao mesmo tempo. O segredo para a perdição era ter o rostinho angelical de Jake e fazer aquela carinha de safado que ele sabia fazer tão bem.

— Para! Eu vou gozar! — avisei

Mas Jake não parou! Ele continuou batendo, mas agora ele só chupava a cabecinha.

— Para, eu vou vou gozar! — falei novamente

Mas Jake continuava, e eu ficava cada vez mais louco. Tarde demais! Gozei tudo na boca de Jake, e dessa vez eu gozei pra caralho. Me senti aliviado, e um prazer intenso me consumiu. Percebi que Jake havia engolido meu sêmen após fazer uma careta.

— Gostou? — perguntou Jake como se a minha resposta fosse realmente importante para ele

— Foi o melhor boquete que eu já recebi! — respondi com sinceridade

Jake sorriu satisfeito com o trabalho que tinha feito

— Juro que foi minha primeira vez... — disse ele

— Tá brincando?

— Sério! Foi minha primeira vez

— Então tu já nasceu sabendo fazer gostoso assim? — brinquei

Jake se levantou e me beijou. Jake e eu nos beijamos por muito tempo, me dando vontade de transar com ele novamente. Nós vestimos nossas roupas e então nós nos deitamos na cama para que nós nos beijássemos mais um pouquinho

— Jake, eu te amo! — confessei

— E eu não sei? — brincou ele

Dei um tapa em seu tórax

— Você acha que eu nem percebi que você deu uma malhadinha antes que eu chegasse, né? — falei

— Queria ficar gatinho pra você — respondeu ele com um sorriso sexy no canto da boca

— Eu ainda não acredito que eu encontrei um cara tão perfeito! — mudei de assunto

— Espero que o cara seja eu... — brincou ele

Jake e eu descemos para a cozinha.

— O jantar já deve ter esfriado de tanto que vocês demoraram! — falou Renata — Vocês por acaso plantaram alguma árvore lá fora?

— É que eu sempre parava para explicar os cuidados que cada flor exigia — mentiu Jake

— Exato! — confirmei a mentira

Sandra serviu a nossa janta.

— Muito obrigado, Dona Sandra! — agradeci — Parece delicioso!

Começamos a comer, e o que eu mais gostei no jantar foram os filés de pescada branca.

— Então, Spencer — falou Sandra — gostou das tulipas vermelhas? Muito lindas, não?

Fiz cara de paisagem já que eu nem tinha realmente visto o jardim

— Erhn,....ahn...com certeza. Elas são muito bonitas...e vermelhas. — tentei formular uma frase

— Mas nós não temos tulipas aqui! — respondeu ela sorridente

Droga, isso foi um teste.

— É porque,...na verdade...Éh — finalmente pensei em uma boa desculpa — Bem, como já é noite eu não pude ver muito bem a maioria das flores, sabe como é, no momento a fase da lua não está colaborando — respondi com graça e sorridente

— "Quem dirá que essa menina tem quinze anos" — recitou Jake fazendo algumas adaptações em tom grave

Demorei um pouco, mas finalmente intendi. Ele tinha recitado Dom Casmurro! O pai de Capitú falava isso logo depois que ela enganou-o com uma mentira, no capítulo XV

— Catorze anos, Bentinho! Catorze anos ela tinha! — corrigi

— Gostou de "Memórias Póstumas de Brás Cubas"? — perguntou Renata

— Bem, na verdade não! — respondi — Achei que tudo na narrativa era extremamente pessimista e não gosto da idéia de ter um protagonista desiludido com a vida, realmente, "Dom Casmurro", é, para mim, a melhor obra de Machado de Assis.

— Agora me digam se esse menino não é a cara de Capitú! — comentou Jake

— E seria você o Bentinho? — perguntei a ele

— Não se esqueça que o Bentinho foi traído no final das contas! — disse Sandra

Virei minha cabeça incrédulo

— O que? — falei — A senhora está louca?

E seguiu aquela deliciosa discussão sobre o possível — que para mim era impossível — adultério de Capitú. Soltei meus argumentos anexando o número dos capítulos para dar um ar convincente a minha tese

— E é exatamente isso que eu faço no meu trabalho! — brincou Renata, que era advogada

— Ok, Spencer, você venceu! Perdi meus argumentos...por enquanto — disse Sandra sorrindo

— Obrigado! — agradeci orgulhoso

Terminamos de comer e a sobremesa foi sorvete de pistache

— Dona Sandra, Renata, nem sem como posso agradecer pelo jantar!

— Não transando no nosso sofá já está ótimo — disse Renata fingindo se engasgar

Sandra fuzilou-a com o olhar

— Bem, Spencer, você ainda não foi para nossa casa de praia, e se você não viajar com a gente nessa sexta-feira eu vou me sentir extremamente ofendida — disse Sandra

— Mas sem dúvidas ele irá dessa vez, não é príncipe? — falou Jake em seu tom doce

— Claro, anjinho! — falei e dei-lhe um beijinho em sua bochecha

Eu estava ansioso para ir à praia da sereia com Jake. Sim, eu estou guardando mais um segredinho para lá!!!