Prelúdios

Panders: Luiz


Luiz nasceu em 1980, em uma família de classe baixa, em uma cidade do interior de São Paulo. Nunca se destacou na escola e na verdade, em coisa nenhuma na vida. Seu pai trabalhava de pedreiro enquanto Luiz esperava na casa da vó, ou estudava em uma escola pública. O pai de Luiz bebia muito, e sempre voltava bêbado a noite e o agredia, e ele sentia uma forte revolta, mas era impotente contra os abusos de seu pai. Descontava os abusos pelos quais passava em casa nos seus colegas de classe, agredindo e roubando os mais fracos. Assim passou toda a juventude, e na adolescência copiou seu pai em relação ao habito que mais detestava nele, beber. Bebia com frequência com seus amigos, e voltava embriagado para casa, quando não passava a noite na rua, dormindo num banco de praça. Bancava suas saídas com o dinheiro que ganhava trabalhando com seu pai de servente de pedreiro. A única coisa na qual tinha algum sucesso era com as garotas, pegava todas as menininhas de sua idade e classe social, que não eram especialmente bonitas, mas o que importava para ele era quantidade invés de qualidade. Das bebidas avançou para maconha, e logo depois cocaína e finalmente crack. O dinheiro que ganhava mal dava para sustentar seu vício.

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Quando se formou no ensino médio, decidiu fazer algo para mudar de vida, e se mudou para São Paulo, onde pretendia trabalhar como pedreiro. Com o maior salário Luiz pensava em um dia se casar e formar uma família, mas seu vício impediu a realização desse sonho. Começou a gastar todo seu dinheiro com crack, e logo não tinha nem como pagar o aluguel. Para piorar, foi despedido, pois vivia chegando tarde no trabalho, ou nem indo, para se dedicar ao vício. Finalmente foi despejado, e mudou para a Cracolândia, onde convivia com seus companheiros de vício. Sem emprego para sustentar suas despesas, começou a roubar e furtar. Seu destino só poderia ser a cadeia ou a morte, até que algo mudou sua vida.

Um dia na cracolândia um completo estranho, que não parecia ser usuário de crack, o convidou para segui-lo, e lhe ofereceu droga. Ele não poderia jamais negar uma oferta dessas, e foi atrás do homem. O estranho reuniu cerca de dez usuários e os levou até um quarto de hotel, onde distribui a droga que tinha consigo. Já eufórico com a droga, Luiz presenciou algo que espantou ele e seus companheiros. O estranho mostrou um revolver, para que ninguém reagisse, e começou a drenar um por um o sangue deles, através de um corte na jugular, e o armazenar em um balde. Depois mordeu seu pulso, e despejava sangue na boca dos homens inconscientes. Luiz ficou inconsciente quando chegou a sua vez, e só se lembra de acordar no mesmo quarto, agora com sua pele fria e sem respirar. O estranho disse que todos tinham sido convertidos em vampiros, e explicou o básico da vida vampírica, assim como as seitas e os clãs. Depois falou que eles tinham sido criados com um objetivo, ajudar a matar um vampiro ancião.

Primeiramente o estranho ordenou que eles encontrassem facas para se armarem, roubando casas da vizinhança. No dia seguinte levou todos até uma casa na rota por onde o vampiro ancião passaria. Quando esse passou, o estranho disparou com um lança-misseis no carro do ancião, e os neófitos atacaram todos juntos, mas tinham uma desvantagem enorme contra os seguranças do ancião, que eram brutamontes monstruosamente fortes e rápidos. Entretanto, as chamas os enfraqueceram, e após alguns momentos os mataram, deixando apenas Luiz vivo, mas seriamente ferido. O mentor de Luiz conseguiu matar o vampiro ancião, diblerizando-o, e depois parabenizou Luiz por esse ter sobrevivido. Depois disso Luiz foi levado para receber seus ritos de criação, e para ingressar num grupo do Sabá.