— Papai, por favor, elas vão me odiar. - Ficou de pé também.

— Deixe seu pai resolver as coisas do jeito que tem que ser feita ,não vamos dizer que foi você, amor, por favor, não diga a ninguém que foi ela que contou e você vai negar se a sua irmã perguntar porque Fernanda é terrível. Eu vou dizer que descobri sozinha não se preocupe com isso. Você fez um favor para o seu pai e para sua mãe.

Dionísio saiu de dentro de casa e foi direto a Rafael que lavava o carro tranquilamente.

— Maldito infeliz. - O pegou pela camisa. - Achou que ia comer minhas filhas e ficar por isso mesmo? Puto! Embaixo do meu nariz? Maldito! - Deu um soco na cara dele...

Rafael o olhou com raiva pelo soco.

— Eu sou homem. Elas são lindas, fiz o que queriam! Eu as adoro!

Dionísio sentou mais uma porrada nele e ele revidou com raiva.

— Eu vou me demitir se o senhor quiser, mas não vou voltar atrás. Eu não fiz nada obrigado e nem elas! - Ele estava dizendo a verdade porque foram as meninas que procuraram ele e de modo algum ele se recusar a encontrar com elas eram lindas. - O senhor me desculpe, mas elas são maravilhosas.

— Maldito! Quero você fora da minha casa! Vai comer a filha de outro as minhas não seu puto safado. Duas virgindades? Desgraçado!

— Eu vou sim... mas se elas quiserem vou encontrar com elas. São duas meninas maravilhosas!

Fernanda que ouviu a gritaria desceu e foi direto a eles de pijama curto quase transparente!

— Papai, para com isso!

— Eu vou comer sempre que quiserem me dar. Não recuso mulher linda! Deixa Fernanda, eu já estou de saída.

Dionísio olhou a filha e a puxou como nunca tinha feito e ela arregalou os olhos com medo.

— Vá pra dentro agora! - Empurrou ela. - Você cala essa boca seu verme, elas são sapatão!

Fernanda começou a chorar.

— Mas tem xerequinhas deliciosas! - Deu uma banana para Dionísio e foi embora.

Dionísio foi para ir atrás dele mais Fernanda o segurou.

— Deixa ele papai já acabou. - Falou nervosa e ele se soltou dela com raiva.

— Já acabou mesmo porque não quero essa safadeza dentro da minha casa! Como você pode fazer isso? Enganando a todos e a gente confiando nele?

Milena veio correndo a cabeça estava explodindo.

— O que foi? O que houve?

Ele olhou as duas e Fernanda chorava sem falar nada e Milena a agarrou.

— Não quero falar com vocês. Saiam daqui antes que eu sente cintada em vocês duas, safadas!

Milena ficou tão apavorada que saiu arrastando Fernanda, passou pela sala e viu Maria e Victória que vinha na direção de Dionísio.

— Vocês duas vão para o quarto depois de tomar café porque quero conversar com vocês, mas primeiro vão comer alguma coisa! - Estava com uma cara horrível e deixou os bebês na sala com Maria enquanto foi falar com o marido. - Você o demitiu?

— Maldito ainda teve coragem de me peitar, eu vou destruir ele nunca mais vai ser motorista de nada. Nunca mais vai trabalhar vagabundo! - Passou a mão no rosto bem nervoso. - Acabar com a raça dele. - Nem conseguia respirar direito bufando.

— Meu amor, você precisa se acalmar o problema já está resolvido com ele, agora nós precisamos conversar com elas duas e garantir que nunca mais vão encontrar com ele, ele não fez elas irem até lá mesmo que tenha aceitado nossas filhas é que fizeram esse tipo de acordo.

— Não me importa e não quero ver elas ou vou acabar com a raça das duas!

— Elas estão tomando café e depois vão ficar no quarto delas porque vou conversar, você pode ficar com as crianças quando eu estiver lá em cima e se distrair um pouco com Maria não posso não conversar sobre isso hoje se não eu vou passar até mal.

— Eu vou sair um pouco.

Victória beijou o seu amor e assentiu, ele a beijou mais uma vez e pegou o carro e saiu dali. Victória suspirou e foi até Maria.

— Minha filha preciso que você fique com seus irmãos enquanto eu converso com as suas irmãs, não importa o que você escute continue com os seus irmãos! - A cara de Victória estava vermelha como um tomate e ela foi direto a mesa do café e olhou as duas. - Podemos conversar aqui mesmo posso esperar que vocês comam...

Fernanda só fez chorar nem tinha comido nada.

— Já acabou mamãe já acabou!

— Tia por favor deixa a gente tomar um pouco de café porque eu estou passando mal!

— Eu não estou com pressa vou esperar vocês duas lá no meu quarto. - Falou rosnando igual um bicho. - Tome café o tempo que precisar!

— Come Milena, come! - Fernanda falou preocupada com ela tinha bebido muito. - Meu pai me odeia!

— Eles nos odeiam igual vamos ter que morar na rua! - Ela disse toda triste porque amava aquela casa e aquelas pessoas. - Vamos ter que morar na rua não tem jeito. Eles vão botar a gente para fora hoje.

— Eu não quero ser mendiga, mãe. - Falou desesperada. - Não faz isso não!

Victória já tinha saído dali mas ouviu o que elas falaram e por dentro ela estava rindo, era algo muito grave, mas nunca colocaria suas meninas na rua. Elas mereciam que ela desce um susto nelas, esperou por elas durante meia hora sentada na cama com uma mochila das duas ali não tinha nada dentro da mochila apenas estava vazia e Victória ia acabar com a raça delas quando elas cruzassem aquela porta.

Fernanda veio e entrou no quarto e quando viu a mochila desmoronou no choro novamente cagada de medo, foi a mãe e ajoelhou nos pés dele.

— Mãe, não faz isso!

Milena veio e ficou do lado de Fernanda, ela não se ajoelhou, mas se sentou na cama com desespero no rosto. Aquela era a única família que ela tinha não podia perder.

— Tia, por favor, não joga a gente na rua!

— Vocês mentiram para mim e para o seu pai que só queremos proteger vocês duas, vocês não disseram para nós que eram sapatão? Vocês duas não disseram que estavam casadas? E tão dando pra esse homem por que?

— Porque ele era gostoso. - Fernanda falou soluçando. - Mais ontem foi a última vez, acabou, eu só quero Milena só ela, quero ficar feliz, mãe!

— Não foi culpa dela a tia foi minha também eu também adorei e ele era uma pessoa legal e não fez nada errado com a gente não nós que quisemos ir e ele não merecia ser demitido.

— Cala essa boca Milena se não senta porrada em você e em Fernanda aqui mesmo, vocês duas estão duas mentirosas! Minha vontade é dar porrada na cara de vocês. Eu nem gosto de falar desse jeito, mas eu estou tão nervosa com tanta raiva de vocês mentirem para mim para o seu pai.

— Pode bater a gente merece somos sapatonas safadas!

— Eu não quero vocês assim promíscuas, o problema para mim é que vocês mentiram e fizeram coisas que não deviam estar fazendo se se amam, vocês vão pegar várias coisas de vocês colocar nessa bolsa aí. - Ela respirou fundo como se sofresse com o que ia dizer e esperou para ver a reação das duas.

Milena logo foi em defesa de Fernanda.

— Tia, eu vou embora pode deixar a Fernanda em casa eu vou voltar para qualquer lugar!

— Já mandei você calar a sua boca hein não me atenta não!

— Cala a boca Milena, vamos juntas.

— Ela é safada e você é safada dois! O nome do filme de vocês é sapatão sem vergonha, durante dias vocês vão morar lá na casa da piscina e vão ter que fazer a comida de vocês duas já que vocês são casados! - Vitória sentenciou com vontade de rir porque aquilo não era castigo nem ali nem na China.

— Vou pegar meu biquíni! - Fernanda falou sem querer levantando.

— Nada de piscina para você e nem para você Milena e não pode pedir comida na cozinha vocês vão receber lá o que tem para vocês comerem vão ter que fazer comida lá na casinha da piscina, e nesse tempo vamos ver se vocês vão receber ou não o direito de voltar para casa. É isso ou eu vou sentar cacetada em vocês duas aqui!

— Mãe, a gente aceita! Milena vai pegar suas coisas. - Falou sofrida e olhou a mãe. - Quero falar sozinha com a senhora.

Milena saiu com as duas mochilas e deixou o Fernanda junto com Victória que olhava séria para ela. Era tão doloroso saber que a filha estava ali para ser chamada atenção por algo tão complexo. Não queria sua menina sendo colocada na parede por algo assim. A amava tanto...

— O que tem a me dizer?

Fernanda foi a ela e a abraçou.

— Mãe, a senhora e meu pai são tudo para mim, eu amo vocês e amo Milena, mas eu queria e fiz de tudo, de tudo mesmo. - Olhou a mãe se abrindo. - Ele vai ser sempre o homem da minha vida, mas nunca mais vou fazer...

Victória sentiu o coração pulsar porque aquela frase parecia ser um tiro.

— Eu quero te fazer algumas perguntas e você tem que me dizer a verdade. - Ela passou a mão pelos cabelos da filha com todo amor porque ela era a sua bebê. - Você gosta de homens? Ou gosta dos dois?

Fernanda suspirou um pouco confusa e a olhou nos olhos.

— É errado gostar dos dois?

— É errado não respeitar o outro. Você pode amar quem quiser Fernanda. Pode ser homem ou pode ser mulher, mas o que você não pode é brincar com o sentimento das pessoas. Você está no mundo real e precisa escolher com quem deseja estar beste momento, se você o ama e quer ficar com ele, eu vou respeitar, mas tem que dizer isso a Milena, mas se quer estar com Milena não vai magoar o coração dela esteja apenas com ela.

Ela negou com a cabeça.

— Mãe, eu não desrespeitei porque sempre fizemos juntas. Só ontem que eu fiz sozinha... Eu não queria mais ela disse que seria a última vez... Eu queria um pouco só!

— Tudo bem... precisa ir ao medico não te quero grávida. - A mãe estava sendo verdadeira porque as duas não deviam se preocupar com nada pelo modo como estavam agindo.

— Mãe, eu dei atrás e foi tão bom... foi muito bom...

Ela olhou apavorada.

— Fez sexo anal com esse homem?

Fernanda assentiu e Victória segurou a mão no coração como se aquilo fosse um tiro e ficou esperando.

— Meu Deus minha filha você não tem juízo mesmo, mas se gostou tanto, Milena pode usar um objeto que te dará esse prazer de novo.

— Mãe, eu não quero deixar ela, eu não quero. Milena é o meu amor, mas eu precisava sentir. - Estava falando a verdade. - E ela disse que eu iria fazer de tudo que seria a última vez e foi, meu coração sabe quem eu amo de verdade. Eu não tive medo eu só fiz...

— Eu não estou condenando você. Seu pai e eu estamos muito magoados por que você e ela mentiram para nós. Nesta casa não gostamos de mentiras e mesmo nos momentos mais terríveis nós descemos a verdade uma para outra. Eu sou sua melhor amiga não existe ninguém no mundo que ame mais você do que eu. Não pode mentir para mim. - Ela disse toda satisfeita de ostentar aquela amizade com a filha.

— Eu sei, mas eu fiquei com medo de vocês mandarem ele embora e foi o que aconteceu. Ele é um homem bom e nos respeitou sempre, não deixe que o papai acabe com a vida dele porque foi a gente que quis e o intimou... - Segurou a mão da mãe. - Eu só queria conhecer o meu corpo, mas Milena está estranha, acho que ela precisa ir ao médico mais que eu... Ela pode estar grávida né? - Jogou aquela verdade que faria a mãe endoidar se fosse verdade de fato.

Victória deu um suspiro pesado porque aquilo não podia de jeito nenhum ser verdade.

— Vocês não cuidam nem de vocês duas se ela estiver grávida eu acabar com a raça sua e dela e vou atrás desse homem e vou casar vocês, vocês vão ter que morar na mesma casa lá no subúrbio. Eu não vou te dar um real e vou deixar você passando necessidade lá com eles!

— Mãe, por favor... - Falou com medo. - Ela bebeu muito ontem também, eu sempre me cuidei com ele.

— Mande ela se arrumar que eu vou levar vocês duas ao médico agora, vamos resolver isso de uma vez e descobrir o que está acontecendo com ela e com você. Vai torcendo e rezando para não ser isso porque já sabe. - Victória não ia ceder estava furiosa com elas duas só de imaginar uma criança no meio daquela confusão.

— Eu vou me vestir. - Abraçou a mãe com o corpo tremendo. - Me perdoe mãe por mentir.

— Eu vou perdoar quando perceber que você realmente não vai mentir mais para mim, podia ter acontecido tanta coisa ruim com vocês duas mesmo você achando que conhece as pessoas você não sabe o que é um homem quando está fazendo sexo, minha filha, as coisas podem sair do controle vocês duas correram perigo.

— Mais já acabou e eu juro que nunca mais vou mentir. - Beijou o ombro da mãe querendo aquele carinho.

A mãe abraçou forte porque ela era sua menina não ia negar nunca amor e afeto ela, era tão maravilhoso pensar que apesar de tudo mesmo castigando ia ter a filha de por perto.

— Você não pode mentir para mim nunca mais não importa a desgraça que seja, nem para mim nem para o seu pai que somos as pessoas que mais amamos você no mundo.

— Eu não vou, eu só queria proteger o emprego dele, eu não farei nada mais para magoar a senhora eu amo você e meu pai vocês são tudo para mim!

— Você também é tudo para nós e vai fazer o que te mandei que eu seu pai vamos cuidar do que temos que fazer com Rafael. - Ela disse sem se preocupar em justificar a filha se ia ou não prejudicar o motorista, não era da conta dela.

— Tá bom, mamãe. - Beijou muito Victória e logo levantou para tomar um banho e depois se aprontou descendo para a sala.

Victória se banhou e se arrumou. Amamentou os filhos, deixou com Maria e a babá e com Milena e Fer no carro, ela ligou para Dionísio.

— Amor... - Disse com carinho assim que ele atendeu.

— O que foi, amor? - ele ainda tinha a voz tensa e cansada como se tivesse corrido uma maratona.

— Estou levando as safadas no médico.- ela disse com vontade de rir. - Você pode ficar tranquilo, amamentei as crianças e a babá está em casa.

— Deixou nossos filhos por causa dessas safadas? O que elas têm pra ir ao médico? Safadisse é doença agora? - estava bem bravo.

— Tenho que ter certeza que a burrice não foi tamanha a ponto delas engravidarem. - Disse tudo de uma vez para que ele não ficasse pensando coisas. - E saber se não pegaram nenhuma doença também não sei como foram esses encontros. Não vou demorar e nossos filhos estão com Maria e com as babás.

— Tá bom, me avise que estou aqui dando uns socos e quando chegar eu vou pra casa!

— Tá bom, meu amor, não se preocupe que eu vou cuidar de tudo. - ela desligou depois de dizer que o amava e foi até o médico com as meninas. Vários exames foram feitos e depois de Victória estava diante do médico junto com as duas filhas. - Correm algum perigo, doutor?

— Não, apenas Milena que estava com um pouco de anemia e pelo que vejo bebeu demais e na idade dela não é apropriado. Quero receitar anticoncepcional para as duas e não se esqueça de usar sempre camisinha.

Victória olhou para elas duas eram tão perfeitas e lindas tão jovens ainda e tão sem juízo.

— Pode receitar o que for necessário, Doutor. Agradeço a Deus que não tenha nenhuma criança envolvida nisso.

Ele sorriu negando com a cabeça e anotou tudo que precisa e encaminhou Milena para outro médico para tratar a anemia, Victória fez tudo que precisava fazer com as filhas, mas estava silenciosa. Depois quando estava indo para casa comprou um bolo do jeito que o marido gostava e foram para casa.

Quando chegaram em casa ela apenas sinalizou e elas foram para o local combinado com a mãe. Victória entrou em casa e ligou avisando que esperava seu amor, pegou seus filhos e ficou com eles na cama assistindo TV. Dionísio chegou todo suado e entrou no quarto e sorriu vendo seus amores ali juntos na cama.

— Eu vou tomar banho e venho ficar com vocês.

— Pode ir, meu amor, quando você quiser estaremos aqui para acompanhar você. Eu trouxe um bolo delicioso. - Ela falou sorrindo e aconchegando seus bebês.

Ele caminhou para o banheiro e tomou um belo banho e vinte minutos veio deitando apenas de roupão e beijou seu amor bem gostoso nos lábios.

— Eu te amo!

— Eu te amo... - Estava tão ferida naquela questão com as filhas quanto ele não tinha o educado elas duas para serem mentirosas e principalmente Fernanda que era sua filha. - Quero que você fique calmo e desfrute dessa tarde com todo nosso amor.

— Eu não quero falar nada delas, quero ficar aqui com vocês... - Beijou mais seu amor alisando seu corpo.

— Olha como os nossos filhos estão felizes, meu amor, gostam de ficar assim junto com a gente. Você foi na empresa hoje? - Perguntava toda sorridente.

— Não, fui treinar um pouco!

— A tanto tempo que você não vai... - Disse ciumentinha. - Amor, me diga uma coisa... Você não sentiu mais nada na cabeça?

Ele riu beijando ela nos braços.

— Não, amor, não senti mais nada!

— Acho que seu corpo todo está controlado e provavelmente você feliz não deve sentir nada! - Victória sabia que ele era um homem doente e que poderia ter uma recaída qualquer momento estava atenta ao comportamento dele e a tudo o que poderia prejudicar ele ou ela. - Que bom que você está bem!

— Eu estou muito bem, mesmo com esse problema. Não senti nada só fui socar um pouco na academia para não socar ninguém mais. - Alisou o corpo dela cheio de malícia.

— Eu te amo... - ela sorriu alisando ele e os filhos resmungaram. Ela sorriu beijando mais ele e os filhos reclamaram mais. - Parece que alguns filhinhos são ciumentinhos.

Ele gargalhou.

— Papai não pode nem namorar em meus filhos? - Foi a eles cheirando onde podia e recebia a mini risada deles.

— Para mamãe ficam resmungando com ciúme e aí começa a rir para papai? - Ela falava com toda delicadeza e ria do jeito que os filhos ficaram atentos ao marido. - Acho que não quero fazer mais nada além de cuidar dos dois filhos. Ouvir isso de Victória é loucura. - Ela falou sorrindo.

Ele riu mais fazendo graça com os bebês.

— Papai não faz mais nada mesmo com tanto amor em casa, não faz né meus filhos. - Ria que nem um bobo cheirando e beijando seus pequenos.

— Amor, você acha que estou gorda demais? - ela se mirava olhando a barriga que estava quase nada, mas ela sentia que sim. Ele a olhou.

— Aaaahhh, está sim, ontem fiquei até sem ar com você em cima de mim. - Zombou dela. - Lembra aquela hora que paralisei? - Ria da cara dela. - Depois gozei com a gordona. - Soltou uma gargalhada e os bebês se tremeram de susto e ele parou no mesmo momento.

Ela fechou a cara e se afastou dele pegando Agnes e beijando.

— Vem com a mamãe, filha, larga seu pai. - ela disse zangada com ele e com o modo como tinha brincado.

— Victória, para de graça! - Ele beijou as pernas dela. - Você é tão gostosa. - Apertou as pernas dela.

— Não tem nada aqui para você depois do que falou! - Ela fez cara de dengosa e beijou a filhinha. - Os homens ficam para lá e as mulheres ficam para cá! - Ela falou mostrando o filho perto dele.

— Eu vou te chupar até doer se você não tirar essa cara!

Ela fez uma cara ainda mais debochada para ele porque sabia do que ele era capaz, mas ele também sabia do que ela era.

— Depois de quatro filhos ser assim tão deliciosa, não tem porque se sentir mal. Tem mulheres que depois do segundo é só a bagaceira. - Ele riu. - Você está em total delícia, meu amor.

Ela adorava o jeito como ele falava e começou a rir junto com a filha que babava pelo pai.

— Eu acho um absurdo que ela seja tão nova e tão apaixonada pelo paizinho dela. - Era uma ciumenta daqueles filhos e passou a mão nos cabelinhos do filho.

— Ela me ama assim como a mamãe. - Foi a filha beijando mais e depois chupou os lábios dela. - Você é maravilhosa e olha como eu estou... - Mostrou o membro pra ela.

— Tarado... - Ela riu dele. - Tarado... nossos filhos aqui. - Disse rindo. Ele cobriu e voltou a brincar com o filho. - Fica me atentando para ver só...

— Eu queria ver você engolindo, Raposinha. - Riu.

Ela sorriu e ele sorriu de volta era tão bom estar assim como duas pessoas comuns deitados na cama.

— Não vai me ver engolindo nada pode sossegar!

Ele só riu fazendo graça pros bebês deixando que aquele momento fosse somente dos quatro. Dionísio e Victória ficaram ali com os filhos por um longo tempo até que eles dormiram e ele não perdeu tempo em amar a sua mulher como gostava e logo adormeceram deixando que aquele dia se fosse.

Fernanda e Milena tiraram o dia para conversar e e ajustar o que faltava entre elas e depois de se desculparem de coração ficaram ali juntas apenas abraçadas sentindo o amor de uma pela outra. Porque elas se amavam e não queriam mais saber de "piru" algum apenas viver aquele amor e deixar que os pais as perdoassem no tempo deles.

Maria estava cada dia mais feliz namorando Max e estudando. Como não gostava de mentiras tinha contado as duas irmãs que ela é quem revelará o segredo. As duas tinham perdoado ela depois de gritarem muito e ficarem chateados por dois dias.

E O TEMPO SE FOI...

Era sorriso para todo lado quando Victória segurou o rosto de seu amor naquela festa linda onde eles celebravam o casamento. Os filhos estavam para completar quatro meses e os dois tinham alegria de celebrar o casamento tão esperado por ela e também por ele. A linda cerimônia tinha sido celebrada religiosamente nos Jardins da casa deles dois. Agora a festa estava também o mesmo local e comemoravam com aqueles convidados todos espalhados pela.

Os pais de Victória estavam sorrindo e namorando e educadamente atendendo todas as pessoas enquanto eles dois ficavam apenas se olhando e tomando seu champanhe. Em todos os lugares os casais andavam de mãos dadas e o amor estava ali presente naquele momento. Os bebês se comportavam bem no colo das babás tendo toda atenção das pessoas à sua volta. Era como por algumas horas de viver num paraíso que eles tinham desejado toda vida.

Maria estava entregue ao seu amor beijando e sorrindo com ele junto com as duas lindas princesas Milena e Fernanda que estavam tão arrumadas e perfeitas de mãos dadas como um casal. Para Milena tinha sido uma realização ver que seu amor estava disposta a mostrar para todo mundo que elas eram assim perfeitas e juntas. Volta e meia elas vinham ver os irmãos e pegava no colo e corriam com eles para todos os lados.

Dionísio sorria cheio de vida para aquela linda festa, já tinham perdoado as filhas a um mês e deixado que elas voltassem para casa, tinha sido um longo castigo, mas por fim elas tinham entendido que o que fizeram foi errado, mas se perdoaram e seguiam feliz dando apenas orgulho aos pais.

— Obrigado por me dar o casamento mais perfeito que uma mulher poderia desejar. - O sorriso de Victória estava tão intenso que era impossível esconder. - E eu não estou falando desta maravilhosa festa, estou falando do meu casamento com você e da família que temos juntos.

Ele beijou a mão dela todo lindo.

— Eu queria que fosse perfeito para você meu amor. Eu quero você feliz assim sempre nossa família é perfeita!

Um delicioso beijo foi trocado enquanto ela segurava o corpo dele bem colado ao dela e de repente sentiu que o gosto do beijo mudava. Ela sentiu que a mão dele escorregava no seu corpo e sorriu...

— Amor... as pessoas...

— Eu quero que sente no meu colo e trepe comigo!

Victória se sentiu estranha e o olhou nos olhos.

— Dionísio... por que está falando isso? Tem gente aqui, amor. Vamos fazer amor mais tarde. - As palavras saíram com ela sentindo uma coisa estranha no peito.

— Eu quero te foder aqui, é minha mulher, não é?

Ela congelou e se afastou. Os olhos dele, tudo dele estava mudado.

— Você? Eu não me casei com você!

Ele riu.

— Casou com quem, então?

— Com Dionísio Ferrer e ele não diz coisas assim. - Ela o segurou firme no terno.

Ele gargalhou e para quem via eles somente estavam felizes.

— Amor... onde você está? Volta para mim... volta Dionísio... volta...

— Me deixa te foder e aí o bosta volta. - Apertou o traseiro dela e ela sentiu medo que seu marido não voltasse nunca mais... - Gostosa...

Ela se afastou... Olhou em volta e sentiu o céu sumir. Estava com medo. Não ia passar nem um dia nos braços daquele outro eu...

— Volta, Dionísio... volta...

— Está com medo delicinha? - Ficou de pé tirando a gravata e o terno. - Vamos mostrar o nosso amor!

E Victória tremeu de medo. Medo que ela sabia que era real. Medo de ser quem tinha que ser.

— Venha me beija! Mostra o seu amor por esse corpo!

— Não... não vou... - Ela disse firme.

— Me deixa chupar essa buceta até sangrar? Da uns tapa nessa sua cara gostosa e foder essa bundinha até esfolar o meu pau!

Victória deu um tapa no rosto dele com ódio.

— Você não toca em mim... - Foi tudo que disse.

— Victória, porque está me batendo? - falou com a mão no rosto e sentindo arder. Os olhos foram aos dela em plena confusão.

Ela o agarrou forte beijando nervosa.

— É isso amor... é só bater e você volta. - Disse tensa.

— O que? - Ele abraçou ela nervoso. - Era outro que estava aqui? - Falou confuso e com medo. - Amor, eu te machuquei? - Apertou ela em seus braços.

— Pensei que tinha me deixado! - Ela o agarrou mais beijando.

Ele a beijou mais e mais com medo e a olhou nos olhos.

— Me perdoe amor te assustei...

Victória olhou dentro dos olhos enquanto segurava seu rosto entre as mãos aquele amor seria sempre complicado e fragmentado com aquelas pessoas dentro dele.

— Eu te amo... você é prazer e pecado... - Disse com o peito subindo e descendo

Ele deu um meio sorriso.

— Eu sou seu prazer e o seu pecado!

E o amor deles foi selado num beijo quente e num abraço bem apertado...

FIM DE PRAZER E PECADO

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.