Por um mundo sem guerras
Capitulo 7
– Vocês vão ver...- Mônica
– Só quero ver, como vai fazer a gente ficar bons?- Cascão
– Aguardem e confiem, to indo pro quarto- Mônica
*Me levanto e vou a caminho do meu quarto quando...*
– Mô! Mô ta na escuta-???
– Sim maga, o que quer?- Mônica
– Você sabe que a Maria tem uns problemas de respirar né- Magai
– Sim eu sei, ela tem asma mas porque?- Mônica
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Quero saber onde esta o inalador pois eu e as outras meninas estávamos assistindo um filme de terror e o Dudu teve a péssima ideia de assusta-la e ela ficou com problema- Magali
– Que horror, o inalador dela ta na segunda gaveta do armário- Mônica
– Obrigada- Magali
– E mais uma coisa, da uma bronca no Dudu e lembre que a Maria sofre de asma ta- Mônica
– Ta bem- Magali
– E era só isso?- Mônica
– Não, a Aninha esta desconfiando de que você não esta aqui- Magali
– Vocês inventaram algo?- Mônica
– Falamos que você esta no quarto pois ta com febre e as vezes nos alternamos pra fingir que somos a senhorita na cama mas ela ta desconfiando e não sei o...- Magali
– Magali com quem esta falando?-???
– A...aninha- Magali
– Com quem esta falando?- Aninha
– Xii, vou desligar tchau ma...- Mônica
– Mônica! Você não esta com "febre" e onde a senhorita esta?- Aninha
– Me ferrei bonito- Mônica
– Pode responder minha pergunta?- Aninha
– Ta me pegou, não to com febre e estou no...- Mônica
– Aonde mocinha?- Aninha
– Espera...- Mônica
*Pra não ser pega em flagrante vou correndo e entro no banheiro do quartel*
– To no exército- Mônica
*De repente um silêncio se forma na outra linha que é cortado por um grito de Aninha*
– O que!! Como esta no exército!! Você é uma garota e nós não entramos no exército!!!- Aninha
– Não grita, eu to no exército sim mas vestida de homem- Mônica
– Você só pode ta maluca? Porque esta vestida de homem?- Aninha
– Pra conseguir me alistar e acabar com a guerra- Mônica
– Pois trate de tirar essa ideia maluca da cabeça e volte pra cá agora!- Aninha
– M...mas Aninha e...eu não posso, já entrei e tenho que continuar- Mônica
– Eu estou pouco me importando pra isso, de um jeito de sair se não eu mesma te pego na marra ai- Aninha
– Aninha me desculpa mas não posso- Mônica
– Então estou indo ai agora!- Aninha
– Não!!- Mônica
– Porque?- Aninha
– Me de mas alguns dias, eu já to aqui e não posso desistir e eu tenho que acabar com a guerra- Mônica
– Mô, eu achei que quando você falava isso fosse de brincadeira, achei que fosse mais um sonho de criança- Aninha
– Mas não é um sonho, é de verdade e essa é minha única chance....- Mônica
– A sua última chance, você sempre falou isso durante muitos anos- Aninha
– Então pelo amor que você tem por mim, me deixa ficar e acabar com isso- Mônica
– E...eu sei não mônica- Aninha
– Por favor!!- Mônica
– Ai ta bem, você pode ficar mas toma cuidado pra ninguém descobrir a verdade pois você pode morrer- Aninha
– Prometo tomar cuidado- Mônica
– Tchau e boa sorte- Aninha
*Desligo o meu comunicador e vou pro quarto e durmo*
...Dia seguinte...
– Bora acordar pessoal!!- Mônica
– Ahh, que horas são?- Cascão
– São 2:30 da manhã- Mônica
– Deixa a gente dormir Marcos- Quim
– Não, levantem a bunda dai pois eu disse que íamos ser os melhores soldados e vou cumprir minha promessa- Mônica
– Tá...- Cascão
– Mas como vamos fazer isso?- Quim
– Acordando mais cedo e treinar todos os dias antes do comandante bobalhão- Mônica
– Será que vai dar certo?- Cascão
– Confiem em mim os dois, vai dar certo agora vistam-se pois eu já estou de uniforme- Mônica
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Ta bem, vamos confiar em você Marcos- Quim
*E assim fizemos todos os dias acordávamos mais cedo que o normal e treinávamos e quando o comandante bobalhão sempre vinha nos ensinar íamos muito bem mas admito que quando ele disse que não ia dificultar o cara tava falando sério, to toda dolorida mas estou me saindo muito bem*
– Marcos!! Você estava com toda a razão!!- Cascão
– Foi uma ótima ideia a gente fazer se sabe o que pois estamos melhorando a cada dia que se passa!!- Quim
– Eu disse que podiam confiar em mim- Mônica
– Ei Marcos!!-???
– Que foi Titi?- Mônica
– Eu e uns amigos estamos nos perguntando como você, o Cascão e Quim ficaram tão bons de uns dias pra cá?- Titi
– Querem saber mesmo?- Mônica
– Sim- Titi
– Muito- Xaveco
– Eu só me antecipo os passos do comandante bobalhão- Mônica
– Como assim?- Xaveco
– A gente acorda mais cedo e treina até ele chegar e fazemos o que o comandante manda- Mônica
– E vocês nãos ficam todos doloridos por causa do trabalho extra?- Titi
– Ficamos mas estamos melhores desde então né- Mônica
– Então nessa caso... topamos- Titi
– Topar o que?- Mônica
– A gente também quer ficar bons- Xaveco
– Vocês dois?- Mônica
– Sim e também mais alguns amigos...- Titi
*Vejo que atrás de Titi tinham alguns outros rapazes que estavam implorando também para ficarem bons*
– Tudo bem, mas vocês vão ter que se esforçar bastante e acordar no horário mesmo que seja muito mais muito cedo ta bem- Mônica
– A gente não liga- Titi
– Queremos ficar bons- Xaveco
– Então todos vocês estão dentro, o horário que acordamos é as 2:15 da manhã todo dia- Mônica
– Tudo bem- Xaveco
*Ficamos conversando mais um pouco até sermos interrompidos pelo comandante bobalhão*
– Sentido! Hoje vamos fazer uma coisa nova- Cebola
– E o que é senhor!!- Quim
*Vejo Cebola pegar um arco e flecha e apontar pro Quim*
– Não me mate senhor!!- Quim
– Quem disse que vou te matar soldado- Cebola
*Vejo Cebola atirar a flecha num poste de madeira bem alto*
– Quem vai querer pegar?- Cebola
– Eu quero senhor!!- Cascão
– Tudo bem- Cebola
– Você acha que consegue?- Mônica
– Sim Marcos, eu me garanto pois antes de entrar pro exército treinava parkour e isso ai é brincadeira de criança pra mim- Cascão
– Então ta legal né- Mônica
– To indo- Cascão
– Espera!!- Cebola
*Vejo Cebola sair e depois voltar com dois pesos*
– Esse aqui representa força! E o outro representa a honra!!- Cebola
– Fudeu...- Cascão
*Vejo Cebola colocar os pesos nos pulsos de Cascão*
– Agora quero ver ser brincadeira de criança meu chapa- Cebola
– Te desejo boa sorte cara- Mônica
– Eu vou te visitar na enfermaria do exército- Quim
– Hahaha que engraçado, olha eu aqui morrendo de rir- Diz Cascão num tom sarcástico
*Vejo Cascão ir até o poste e tentar escalar mas o mesmo não consegue, isso acontece comigo, Quim e os outros caras*
– Muito bem pessoal acabamos por hoje, podem ir pros seus quartos para dormirem- Cebola
*Vejo Cebola ir embora depois eu falo pro pessoal*
– Não se esqueçam daqui a algumas horas acordaremos mais cedo do que o norma então vão pros quartos e durmam cedo, ok?- Mônica
– Sim Marcos!!- Falam todos os rapazes
*Vou com aqui até meu quarto mas Cascão nos chama*
– Ei!! Por acaso vão me deixar aqui no chão!!- Cascão
– Até que poderíamos, você fica bem melhor ai deitado- Mônica
– Até que eu concordo com o Marcos, vamos te deixar aqui só hoje- Quim
– Muy amigos né, muy amigos! Me ajudem porra- Cascão
– A gente ta brincando- Quim
– Vamos tirar os pesos de você- Mônica
*Quim e eu ajudamos a tirar os pesos de Cascão e vamos pros nossos quartos*
...De manhã bem cedo...
– Vamos acordar!- Mônica
– Vamos nessa- Quim
– Vamos então- Cascão
*Colocamos nossos uniformes e rapidamente vamos pro campo de treinamento onde encontramos os outros rapazes*
– Nossa, achei que não viessem- Mônica
– A gente quer ficar bom- Xaveco
– Então podemos fazer qualquer sacrifício do mundo pra melhorarmos- Titi
– Então vamos começar- Mônica
*E assim fizemos nos dias seguintes sempre acordávamos cedo e treinávamos duro pra que quando o comandante chegasse visse que somos bons, até na corrida com os baldes já melhorei, consegui caminhas com os baldes cheios de pedras e já ultrapassei o comandante, mas quando acabamos a corrida e voltamos pro quartel vejo que a flecha ainda estava lá em cima do poste*
– Deve ter um jeito mais fácil de subir com os pesos?- Mônica
*De repente me veio uma ideia, coloco os dois pesos e vou até o posto e enrolo os pesos no poste e subo com facilidade até o topo, quando vejo os outros soldados batendo palmas e gritando meu nome e também lá atrás o Cebola com cara de surpresa*
– Ai comandante! Toma a sua flecha!- Mônica
*Jogo a flecha pra ele que pega na hora e depois desço do poste*
– Cara, você foi demais!!- Cascão
– Valeu- Mônica
– Conseguiu pegar aquela flecha!- Quim
– Gente, obrigada mas tenho que resolver uma parada, vão indo pro refeitório sem mim ta- Mônica
– Ta bem- Quim
– Mas a gente ta te esperando- Cascão
*Vejo os rapazes irem embora e vou pra perto de Cebola*
– Como conseguiu pegar a flecha?- Cebola
– Não use os pesos pra dificultar, use-os ao seu favor- Mônica
–...- Cebola
– Se calou de repente né, parece que vou ganhar a nossa apostinha- Mônica
– Não cante vitória tão cedo Marcos, eu ainda tenho cartas na manga- Cebola
– Pode jogar qualquer carta que quiser que eu conseguir- Mônica
* Saio de perto de Cebola e vou pro refeitório*
– Cheguei, foi mal a demora- Mônica
– Tudo bem- Cascão
*Começamos a comer e conversar mas quando toco meu ouvido percebo que o chip não estava mais lá*
– Gente, acho que eu esqueci algo lá no quarto, vou pegar depois eu volto- Mônica
– Ta tranquilo Marcos- Titi
*Saio do refeitório e fico procurando o chip, por favor espero que ninguém tenha pegado ou destruído*
– Ahá, achei você né- Mônica
*Coloco de novo o chip em meu ouvido quando escuto uma conversa entre o comandante bobalhão e outro cara*
– Atende tio... atende...- Cebola
– Você sabe que o general Valter não vai te atender né-???
– Não posso tentar coronel?- Cebola
– Mas porque quer ligar pro seu tio?- Coronel
– Quero falar uma coisa pois só meu tio me entende- Cebola
– Então fala comigo- Coronel
– É...é...- Cebola
– Fala- Coronel
– É esse negócio de treinar os recrutas, é muita pressão pra mim e sem meu tio pra me aconselhar fica difícil pois...- Cebola
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!– Pois...- Coronel
– Eu as vezes fico com medo de fracassar- Cebola
– Escuta aqui! Ninguém fica com medo nesse exército! Poxa Cebola você esta aqui faz sete anos e achei que estivesse mais corajoso- Coronel
– Eu sou corajoso mas as vezes o medo me domina coronel- Cebola
– Pois vou te falar uma uma coisa, quando você estiver numa guerra tem que ser frio pois se o inimigo souber que esta se moendo de medo vão se aproveitar dessa fraqueza- Coronel
– E o que senhor quer dizer?- Cebola
– Se não consegue deixar seu medo de lado eu acho que não devia ter te promovido a comandante- Coronel
*Saio o mais rápido do corredor e entro no banheiro do exército*
– Maga! Maga! Ta na escuta- Mônica
– Quié... porque esta me contando agora mô, já ta de note- Magali
– Preciso falar contigo- Mônica
– Pode falar- Magali
– Eu já estou aqui a muito tempo e você sabe né- Mônica
– Sim, eu sei- Magali
– E o cara que esta nos treinando eu achei um bobalhão mas...- Mônica
– Mas...- Magali
– Acho que posso te-lo julgado que ele não seja bobalhão e sim um cara que esta se sentindo pressionado e que tem medo de errar- Mônica
– Mô... você ta gostando do comandante?- Magali
– Que!! Ta doida!! Eu só to com pena dele pois deve ser muita pressão pra um garoto de 17 anos- Mônica
– Mesmo assim me parece que você ta gostando dele- Magali
– Não delira, nem seu porque eu te chamei- Mônica
– Deve ser porque sou a sua melhor amiga e que sempre te aconselha?- Magali
– Ah tchau maga- Mônica
– Hahahaha, tchau mô- Magali
*Desligo meu comunicador e volto pro refeitório, onde fico conversando com os caras e vamos dormir*
...Dia seguinte...
*Acordamos cedo como de costume e depois de várias horas treinando estamos no refeitório quando vejo o coronel e o comandante e to vendo que o coronel esta bem bravo*
– Levantem-se!!- Coronel
*Obedecendo o coronel nos levantamos*
– Querem saber o porque de eu vir aqui né- Coronel
– Sim!!- Dizem todos do refeitório
– Eu estou furioso pois alguém foi no meu compartimento secreto de bebidas e pegou a minha garrafa de vinho especial!! E eu quero saber quem foi o palhaço que fez isso!!- Coronel
*Depois vejo todos do refeitório ficarem em silêncio mas também estou vendo a cara de medo no rosto de Cebola, acho que foi ele quem pegou... é foi ele to vendo a garrafa escondida atrás dele*
– Não vão dizer quem foi!! Pois eu vou descobrir mais cedo ou mais tarde!!- Coronel
*Não posso deixar descobrirem que foi o comandante desse exército que pegou, vou discretamente pra perto de Cebola e pego a garrafa dele e grito*
– Coronel!!!- Mônica
– Sim soldado marcos!!!- Coronel
– Fui eu que peguei sua garrafa de vinho especial!!- Digo gritando e mostrando a garrafa vazia
– Como você teve a coragem de fazer isso!- Coronel
– Eu gosto de vinho e não me controlei! Então arrombei o seu compartimento, se quiser me punir faça!- Mônica
– É óbvio que vou te punir!- Coronel
*O coronel pega meus pulsos com força e me leva até uma porta onde a abre e me coloca lá dentro*
– Vai ficar no sufoco durante três dias pra aprender a não fazer mais essas coisas!- Coronel
*O coronel fecha a porta e eu fico lá no escuro durante não sei quantas horas, agora sei o porque do nome cara to fervendo e com dificuldades de respirar...*
– T...tenho q...que s...sair...- Mônica
*Tento sair mas não consigo mas ouço o som da porta e vejo que alguém consegue arromba-la mas de repente vejo só uma escuridão*
– Marcos acorda... acorda... acorda!!!-???
*Sinto que alguém me da um tapa em meu rosto e acordo na hora*
– Ai!! Cara isso doeu- Mônica
*Quando me levanto vejo que quem tinha me ajudado era o comandante Cebola*
– Desculpa mas era o único jeito de te acordar- Cebola
– Cebola? Foi você quer dizer o senhor que me ajudou?- Mônica
– Sim, eu arrombei a porta e te trouxe pro meu quarto- Cebola
– Porque você fez isso? Achei que me odiasse?- Mônica
– Você pode me enfrentar as vezes e eu te dou uma bronca mas não chega a ser ódio, posso não ter ido com sua cara no começo mas nesses dias você anda melhorando e ajudando os outro também- Cebola
– Então você sabia?- Mônica
– Sim mas porque me ajudou?- Cebola
– Porque vi sua cara de medo quando o coronel gritou e mesmo também não indo com sua cara não gosto de ver ninguém encrencado- Mônica
– Toma esse remédio vai te fazer melhorar cara- Cebola
*Pego o remédio e tomo com uma água*
– Valeu- Mônica
– Acho que começamos com o pé errado marcos- Cebola
– Concordo- Mônica
– Que tal recomeçar?- Cebola
– Ta- Mônica
– Então amigos?- Cebola
*Dou um aperto na mão de Cebola e falo*
– Amigos...- Mônica
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