– Vocês vão ver...- Mônica

– Só quero ver, como vai fazer a gente ficar bons?- Cascão

– Aguardem e confiem, to indo pro quarto- Mônica

*Me levanto e vou a caminho do meu quarto quando...*

– Mô! Mô ta na escuta-???

– Sim maga, o que quer?- Mônica

– Você sabe que a Maria tem uns problemas de respirar né- Magai

– Sim eu sei, ela tem asma mas porque?- Mônica

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– Quero saber onde esta o inalador pois eu e as outras meninas estávamos assistindo um filme de terror e o Dudu teve a péssima ideia de assusta-la e ela ficou com problema- Magali

– Que horror, o inalador dela ta na segunda gaveta do armário- Mônica

– Obrigada- Magali

– E mais uma coisa, da uma bronca no Dudu e lembre que a Maria sofre de asma ta- Mônica

– Ta bem- Magali

– E era só isso?- Mônica

– Não, a Aninha esta desconfiando de que você não esta aqui- Magali

– Vocês inventaram algo?- Mônica

– Falamos que você esta no quarto pois ta com febre e as vezes nos alternamos pra fingir que somos a senhorita na cama mas ela ta desconfiando e não sei o...- Magali

– Magali com quem esta falando?-???

– A...aninha- Magali

– Com quem esta falando?- Aninha

– Xii, vou desligar tchau ma...- Mônica

– Mônica! Você não esta com "febre" e onde a senhorita esta?- Aninha

– Me ferrei bonito- Mônica

– Pode responder minha pergunta?- Aninha

– Ta me pegou, não to com febre e estou no...- Mônica

– Aonde mocinha?- Aninha

– Espera...- Mônica

*Pra não ser pega em flagrante vou correndo e entro no banheiro do quartel*

– To no exército- Mônica

*De repente um silêncio se forma na outra linha que é cortado por um grito de Aninha*

– O que!! Como esta no exército!! Você é uma garota e nós não entramos no exército!!!- Aninha

– Não grita, eu to no exército sim mas vestida de homem- Mônica

– Você só pode ta maluca? Porque esta vestida de homem?- Aninha

– Pra conseguir me alistar e acabar com a guerra- Mônica

– Pois trate de tirar essa ideia maluca da cabeça e volte pra cá agora!- Aninha

– M...mas Aninha e...eu não posso, já entrei e tenho que continuar- Mônica

– Eu estou pouco me importando pra isso, de um jeito de sair se não eu mesma te pego na marra ai- Aninha

– Aninha me desculpa mas não posso- Mônica

– Então estou indo ai agora!- Aninha

– Não!!- Mônica

– Porque?- Aninha

– Me de mas alguns dias, eu já to aqui e não posso desistir e eu tenho que acabar com a guerra- Mônica

– Mô, eu achei que quando você falava isso fosse de brincadeira, achei que fosse mais um sonho de criança- Aninha

– Mas não é um sonho, é de verdade e essa é minha única chance....- Mônica

– A sua última chance, você sempre falou isso durante muitos anos- Aninha

– Então pelo amor que você tem por mim, me deixa ficar e acabar com isso- Mônica

– E...eu sei não mônica- Aninha

– Por favor!!- Mônica

– Ai ta bem, você pode ficar mas toma cuidado pra ninguém descobrir a verdade pois você pode morrer- Aninha

– Prometo tomar cuidado- Mônica

– Tchau e boa sorte- Aninha

*Desligo o meu comunicador e vou pro quarto e durmo*

...Dia seguinte...

– Bora acordar pessoal!!- Mônica

– Ahh, que horas são?- Cascão

– São 2:30 da manhã- Mônica

– Deixa a gente dormir Marcos- Quim

– Não, levantem a bunda dai pois eu disse que íamos ser os melhores soldados e vou cumprir minha promessa- Mônica

– Tá...- Cascão

– Mas como vamos fazer isso?- Quim

– Acordando mais cedo e treinar todos os dias antes do comandante bobalhão- Mônica

– Será que vai dar certo?- Cascão

– Confiem em mim os dois, vai dar certo agora vistam-se pois eu já estou de uniforme- Mônica

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– Ta bem, vamos confiar em você Marcos- Quim

*E assim fizemos todos os dias acordávamos mais cedo que o normal e treinávamos e quando o comandante bobalhão sempre vinha nos ensinar íamos muito bem mas admito que quando ele disse que não ia dificultar o cara tava falando sério, to toda dolorida mas estou me saindo muito bem*

– Marcos!! Você estava com toda a razão!!- Cascão

– Foi uma ótima ideia a gente fazer se sabe o que pois estamos melhorando a cada dia que se passa!!- Quim

– Eu disse que podiam confiar em mim- Mônica

– Ei Marcos!!-???

– Que foi Titi?- Mônica

– Eu e uns amigos estamos nos perguntando como você, o Cascão e Quim ficaram tão bons de uns dias pra cá?- Titi

– Querem saber mesmo?- Mônica

– Sim- Titi

– Muito- Xaveco

– Eu só me antecipo os passos do comandante bobalhão- Mônica

– Como assim?- Xaveco

– A gente acorda mais cedo e treina até ele chegar e fazemos o que o comandante manda- Mônica

– E vocês nãos ficam todos doloridos por causa do trabalho extra?- Titi

– Ficamos mas estamos melhores desde então né- Mônica

– Então nessa caso... topamos- Titi

– Topar o que?- Mônica

– A gente também quer ficar bons- Xaveco

– Vocês dois?- Mônica

– Sim e também mais alguns amigos...- Titi

*Vejo que atrás de Titi tinham alguns outros rapazes que estavam implorando também para ficarem bons*

– Tudo bem, mas vocês vão ter que se esforçar bastante e acordar no horário mesmo que seja muito mais muito cedo ta bem- Mônica

– A gente não liga- Titi

– Queremos ficar bons- Xaveco

– Então todos vocês estão dentro, o horário que acordamos é as 2:15 da manhã todo dia- Mônica

– Tudo bem- Xaveco

*Ficamos conversando mais um pouco até sermos interrompidos pelo comandante bobalhão*

– Sentido! Hoje vamos fazer uma coisa nova- Cebola

– E o que é senhor!!- Quim

*Vejo Cebola pegar um arco e flecha e apontar pro Quim*

– Não me mate senhor!!- Quim

– Quem disse que vou te matar soldado- Cebola

*Vejo Cebola atirar a flecha num poste de madeira bem alto*

– Quem vai querer pegar?- Cebola

– Eu quero senhor!!- Cascão

– Tudo bem- Cebola

– Você acha que consegue?- Mônica

– Sim Marcos, eu me garanto pois antes de entrar pro exército treinava parkour e isso ai é brincadeira de criança pra mim- Cascão

– Então ta legal né- Mônica

– To indo- Cascão

– Espera!!- Cebola

*Vejo Cebola sair e depois voltar com dois pesos*

– Esse aqui representa força! E o outro representa a honra!!- Cebola

– Fudeu...- Cascão

*Vejo Cebola colocar os pesos nos pulsos de Cascão*

– Agora quero ver ser brincadeira de criança meu chapa- Cebola

– Te desejo boa sorte cara- Mônica

– Eu vou te visitar na enfermaria do exército- Quim

– Hahaha que engraçado, olha eu aqui morrendo de rir- Diz Cascão num tom sarcástico

*Vejo Cascão ir até o poste e tentar escalar mas o mesmo não consegue, isso acontece comigo, Quim e os outros caras*

– Muito bem pessoal acabamos por hoje, podem ir pros seus quartos para dormirem- Cebola

*Vejo Cebola ir embora depois eu falo pro pessoal*

– Não se esqueçam daqui a algumas horas acordaremos mais cedo do que o norma então vão pros quartos e durmam cedo, ok?- Mônica

– Sim Marcos!!- Falam todos os rapazes

*Vou com aqui até meu quarto mas Cascão nos chama*

– Ei!! Por acaso vão me deixar aqui no chão!!- Cascão

– Até que poderíamos, você fica bem melhor ai deitado- Mônica

– Até que eu concordo com o Marcos, vamos te deixar aqui só hoje- Quim

– Muy amigos né, muy amigos! Me ajudem porra- Cascão

– A gente ta brincando- Quim

– Vamos tirar os pesos de você- Mônica

*Quim e eu ajudamos a tirar os pesos de Cascão e vamos pros nossos quartos*

...De manhã bem cedo...

– Vamos acordar!- Mônica

– Vamos nessa- Quim

– Vamos então- Cascão

*Colocamos nossos uniformes e rapidamente vamos pro campo de treinamento onde encontramos os outros rapazes*

– Nossa, achei que não viessem- Mônica

– A gente quer ficar bom- Xaveco

– Então podemos fazer qualquer sacrifício do mundo pra melhorarmos- Titi

– Então vamos começar- Mônica

*E assim fizemos nos dias seguintes sempre acordávamos cedo e treinávamos duro pra que quando o comandante chegasse visse que somos bons, até na corrida com os baldes já melhorei, consegui caminhas com os baldes cheios de pedras e já ultrapassei o comandante, mas quando acabamos a corrida e voltamos pro quartel vejo que a flecha ainda estava lá em cima do poste*

– Deve ter um jeito mais fácil de subir com os pesos?- Mônica

*De repente me veio uma ideia, coloco os dois pesos e vou até o posto e enrolo os pesos no poste e subo com facilidade até o topo, quando vejo os outros soldados batendo palmas e gritando meu nome e também lá atrás o Cebola com cara de surpresa*

– Ai comandante! Toma a sua flecha!- Mônica

*Jogo a flecha pra ele que pega na hora e depois desço do poste*

– Cara, você foi demais!!- Cascão

– Valeu- Mônica

– Conseguiu pegar aquela flecha!- Quim

– Gente, obrigada mas tenho que resolver uma parada, vão indo pro refeitório sem mim ta- Mônica

– Ta bem- Quim

– Mas a gente ta te esperando- Cascão

*Vejo os rapazes irem embora e vou pra perto de Cebola*

– Como conseguiu pegar a flecha?- Cebola

– Não use os pesos pra dificultar, use-os ao seu favor- Mônica

–...- Cebola

– Se calou de repente né, parece que vou ganhar a nossa apostinha- Mônica

– Não cante vitória tão cedo Marcos, eu ainda tenho cartas na manga- Cebola

– Pode jogar qualquer carta que quiser que eu conseguir- Mônica

* Saio de perto de Cebola e vou pro refeitório*

– Cheguei, foi mal a demora- Mônica

– Tudo bem- Cascão

*Começamos a comer e conversar mas quando toco meu ouvido percebo que o chip não estava mais lá*

– Gente, acho que eu esqueci algo lá no quarto, vou pegar depois eu volto- Mônica

– Ta tranquilo Marcos- Titi

*Saio do refeitório e fico procurando o chip, por favor espero que ninguém tenha pegado ou destruído*

– Ahá, achei você né- Mônica

*Coloco de novo o chip em meu ouvido quando escuto uma conversa entre o comandante bobalhão e outro cara*

– Atende tio... atende...- Cebola

– Você sabe que o general Valter não vai te atender né-???

– Não posso tentar coronel?- Cebola

– Mas porque quer ligar pro seu tio?- Coronel

– Quero falar uma coisa pois só meu tio me entende- Cebola

– Então fala comigo- Coronel

– É...é...- Cebola

– Fala- Coronel

– É esse negócio de treinar os recrutas, é muita pressão pra mim e sem meu tio pra me aconselhar fica difícil pois...- Cebola

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– Pois...- Coronel

– Eu as vezes fico com medo de fracassar- Cebola

– Escuta aqui! Ninguém fica com medo nesse exército! Poxa Cebola você esta aqui faz sete anos e achei que estivesse mais corajoso- Coronel

– Eu sou corajoso mas as vezes o medo me domina coronel- Cebola

– Pois vou te falar uma uma coisa, quando você estiver numa guerra tem que ser frio pois se o inimigo souber que esta se moendo de medo vão se aproveitar dessa fraqueza- Coronel

– E o que senhor quer dizer?- Cebola

– Se não consegue deixar seu medo de lado eu acho que não devia ter te promovido a comandante- Coronel

*Saio o mais rápido do corredor e entro no banheiro do exército*

– Maga! Maga! Ta na escuta- Mônica

– Quié... porque esta me contando agora mô, já ta de note- Magali

– Preciso falar contigo- Mônica

– Pode falar- Magali

– Eu já estou aqui a muito tempo e você sabe né- Mônica

– Sim, eu sei- Magali

– E o cara que esta nos treinando eu achei um bobalhão mas...- Mônica

– Mas...- Magali

– Acho que posso te-lo julgado que ele não seja bobalhão e sim um cara que esta se sentindo pressionado e que tem medo de errar- Mônica

– Mô... você ta gostando do comandante?- Magali

– Que!! Ta doida!! Eu só to com pena dele pois deve ser muita pressão pra um garoto de 17 anos- Mônica

– Mesmo assim me parece que você ta gostando dele- Magali

– Não delira, nem seu porque eu te chamei- Mônica

– Deve ser porque sou a sua melhor amiga e que sempre te aconselha?- Magali

– Ah tchau maga- Mônica

– Hahahaha, tchau mô- Magali

*Desligo meu comunicador e volto pro refeitório, onde fico conversando com os caras e vamos dormir*

...Dia seguinte...

*Acordamos cedo como de costume e depois de várias horas treinando estamos no refeitório quando vejo o coronel e o comandante e to vendo que o coronel esta bem bravo*

– Levantem-se!!- Coronel

*Obedecendo o coronel nos levantamos*

– Querem saber o porque de eu vir aqui né- Coronel

– Sim!!- Dizem todos do refeitório

– Eu estou furioso pois alguém foi no meu compartimento secreto de bebidas e pegou a minha garrafa de vinho especial!! E eu quero saber quem foi o palhaço que fez isso!!- Coronel

*Depois vejo todos do refeitório ficarem em silêncio mas também estou vendo a cara de medo no rosto de Cebola, acho que foi ele quem pegou... é foi ele to vendo a garrafa escondida atrás dele*

– Não vão dizer quem foi!! Pois eu vou descobrir mais cedo ou mais tarde!!- Coronel

*Não posso deixar descobrirem que foi o comandante desse exército que pegou, vou discretamente pra perto de Cebola e pego a garrafa dele e grito*

– Coronel!!!- Mônica

– Sim soldado marcos!!!- Coronel

– Fui eu que peguei sua garrafa de vinho especial!!- Digo gritando e mostrando a garrafa vazia

– Como você teve a coragem de fazer isso!- Coronel

– Eu gosto de vinho e não me controlei! Então arrombei o seu compartimento, se quiser me punir faça!- Mônica

– É óbvio que vou te punir!- Coronel

*O coronel pega meus pulsos com força e me leva até uma porta onde a abre e me coloca lá dentro*

– Vai ficar no sufoco durante três dias pra aprender a não fazer mais essas coisas!- Coronel

*O coronel fecha a porta e eu fico lá no escuro durante não sei quantas horas, agora sei o porque do nome cara to fervendo e com dificuldades de respirar...*

– T...tenho q...que s...sair...- Mônica

*Tento sair mas não consigo mas ouço o som da porta e vejo que alguém consegue arromba-la mas de repente vejo só uma escuridão*

– Marcos acorda... acorda... acorda!!!-???

*Sinto que alguém me da um tapa em meu rosto e acordo na hora*

– Ai!! Cara isso doeu- Mônica

*Quando me levanto vejo que quem tinha me ajudado era o comandante Cebola*

– Desculpa mas era o único jeito de te acordar- Cebola

– Cebola? Foi você quer dizer o senhor que me ajudou?- Mônica

– Sim, eu arrombei a porta e te trouxe pro meu quarto- Cebola

– Porque você fez isso? Achei que me odiasse?- Mônica

– Você pode me enfrentar as vezes e eu te dou uma bronca mas não chega a ser ódio, posso não ter ido com sua cara no começo mas nesses dias você anda melhorando e ajudando os outro também- Cebola

– Então você sabia?- Mônica

– Sim mas porque me ajudou?- Cebola

– Porque vi sua cara de medo quando o coronel gritou e mesmo também não indo com sua cara não gosto de ver ninguém encrencado- Mônica

– Toma esse remédio vai te fazer melhorar cara- Cebola

*Pego o remédio e tomo com uma água*

– Valeu- Mônica

– Acho que começamos com o pé errado marcos- Cebola

– Concordo- Mônica

– Que tal recomeçar?- Cebola

– Ta- Mônica

– Então amigos?- Cebola

*Dou um aperto na mão de Cebola e falo*

– Amigos...- Mônica