Por trás do sorriso

Hermes esta pegando fogo, literalmente


– Bom, lembrem-se do plano, todos em seus lugares, se tiverem problemas corram para as forjas ou para o chalé. – Tom fala feliz, de pé ao meu lado na porta do chalé 9, segurando o nosso cubo.

– Estao todos prontos? – eu pergunto

– Sim! – todos falam em coro.

– vocês tem 3 minutos para erguer a proteção para o nosso chalé. – tom esqueceu que nosso chalé é do lado do chalé 11 e que um pouco de fogo, cheiro, ou tinta, poderia invadir nosso chalé e que o chalé 11 provavelmente vai tentar nos atacar então todos vão erguer uma proteção envolta do chalé e se armar para uma possível batalha.

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Eu dou um passo para trás, Tom sobe em uma beliche, eu abro a porta e grito

–VAO!

Nunca vi os filhos de Hefesto unidos para uma única pegadinha, estou amando deixar o chalé 11 mais animado. Tom pula ao meu lado, ele tem um sorriso enorme no rosto. Segura a caixa girando-a na mao. Eu então percebo que estou pegando porcas e parafusos do meu sinto de ferramentas, encaixando-os e depois guardando, e pegando novos. Três batidinhas na porta, eu abro, é Fernanda dando o sinal, eu e Tom corremos para frente do chalé 11, colocamos o cubo na posição perfeita. Eu olho para Tom, ele continua sorrindo, ele faz um sinal com a cabeça, e aperta o botão, nos saímos correndo para a porta do chalé, onde Fernanda e um garoto de uns 15 anos nos esperam, tom ganha um martelo gigante, para batalhar, e eu um suspensório novo com varias granadas penduradas. Olho para Fernanda ela sorri. Essa garota é um gênio, olha o que ela criou. Eu coloco o suspensório e me posiciono na frente do chalé ao lado de Tom. 3...2...1...

A primeira garra aparece, e fica por 6 segundos lançando gas em todo o chalé 11. Como previsto, a porta se abre e os filhos de Hermes começam a sair do chalé. 2....1 outra garra, agora a tinta começa a ser jogada, e como a porta esta aberta, cai tinta dentro do chalé também. Eles começam a gritar, o que vai acordando os outros chalés. Logo tem uma plateia enorme atrás do cubo na frente do chalé 11. Os filhos de Hefesto estão convulsionando de tanto rir. E agora a terceira garra, e o fogo grego. Os campistas do 11 gritam desesperadamente, no meio dos outro semi-deuses, vejo que o chalé 5 em especial esta rindo mais que o chalé 9. E então meu olhar cruza com o de Vin. Ele esta com um sorriso de canto, e faz um sinal de positivo com a mao, aprovando o feito. Eu sorrio para ele, ele olha rapidamente para Clarisse e volta a fazer cara de mau. Eu olho para o chalé 11. O cubo rola, e a plaquinha aparece. Todos os filhos de Hermes, se viram para nos e gritam

– CRAIS DE HEFESTOOOO!!!

Todos os pequenos mecânicos se posicionam. Eu dou um passo para frente. Connor e Travis Stoll, vem andando em minha direção. Seguidos por todos os irmãos. Antes que eles cheguem na área de Hefesto eu falo.

– Ou, segura a onda ai palhacinhos. Não é só Hermes que faz pegadinhas. Isso foi pelo Bunker. Faz duas semanas que esta cheirando a ovo.

– Valdez, você tacou fogo no nosso chalé!- os Stoll gritam juntos.

– eu não coloquei fogo em nada, foi o cubo de Hefesto.

– Voce vai consertar.

– Claro que vou, afinal, não posso deixar uma maravilha da tecnologia que é esse cubo, nesse estado, isso é praticamente um crime!

– O chalé! LEO, você vai consertar o CHALÉ.

– Não, não vou não. Nem nenhum dos meus irmãos.

– O QUE ESTA ACONTECENDO AQUI?! – Quiron aparece com uma toca de dormir.

Todos os campistas desaparecem, ficando apenas os filhos de Hefesto e os de Hermes. Eu olho para o centauro, e os Stoll fazem o mesmo.

– Podem me responder? Valdez? – ele olha para mim – Connor? Travis? – ele olha para os gêmeos. – Por que raios o chalé 11 esta em chamas e o chalé 9 esta protegido contra elas.

– Bom, digamos que não é bem assim a situação. – tenho que reverter isso, hefesto tem que ficar como o bonzinho.

– Entao como é, Leo?

– Estamos revidando o ataque que as crias de Hermes fizeram umas 2 semanas atrás.

– Esta tarde. Leo que fogo é?

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– Fogo grego hefestiano, criação dos bad boys mais quentes do pedaço.

– Stoll, levem seus irmãos para dentro, apaguem o que restar das chamas, elas não queimam de verdade, não muito. E eu quero amanha cedo.... Deixa eu falo amanha. Boa noite crianças.

Quiron se vira e vai andando. Os Stoll não se mechem e me encaram.

– AI meninos, tirem uma foto ai vocês podem ver essa perfeição aqui – Passo as mãos pelo meu corpo – quando quiserem. – e uma piscadinha no final.

– Cala a boca Valdez. Isso não vai ficar assim. – um dos gêmeos fala

– A partir de hoje, esta declarada a guerra Hermes contra Hefesto. – O outro completa.

– Que assim seja, só lembrem, quem brinca com fogo pode se queimar. – Eu ascendo as minhas mãos e jogo uma bola de fogo perto dos pes deles.

Eles se viram e levam todos os filhos de Hermes para dentro do chalé. Eu faço o mesmo com meus irmãos. Todos com cara de medo no rosto, tavez por que nunca estiveram envolvidos em uma guerra.

– Escutem garotos, não precisam ter medo. Amanha a gente se acerta filhos de Hermes não guardam rancor.

– Leo, o cubo ficou la fora.

– eu vou buscar. Enquanto isso, podem ir tomando banho, e se preparar para dormir.

Eu saio do chalé, primeiro vejo se não tem ninguém a vista. E então ando até o cubo, libero a trava, que o prendia no chão e começo a voltar para o chalé, mas vejo uma luz saindo da área de treinamento. Deixo o cubo na porta do chalé e vou andando silenciosamente até o local. A porta esta aberta, eu não entro apenas ponho a cabeça para dentro para espiar o que tem lá. Para minha surpresa um garoto, esta de costas, mas esta sem camisa, tem a cabeça raspada e golpeia verozmente um boneco, eu não queria ser esse boneco. Penso na possibilidade de entrar, e gosto da ideia, dou um passo, estou quase entrando. Alguém com uma mão realmente muito fria segura a minha mão e fala:

– Leo, posso falar com você