- Gina, você sentiu?

- Sim, Mione, ela está viva e bem.

As duas estavam animadas e muito alegres. Só não entenderam as imagens que chegaram lá através de um frasquinhode memórias. Se Luna estava bem, por que nas memórias enviadas ela estava sendo torturada. Luna não mentiria. As duas chegaram à conclusão juntas e verbalizaram com a voz rápida.

- Voldemort está cuidando dela?

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Se olharam espantadas. Será? As duas estavam pensando no segredo que as envolviam. Era assustador a ideia de ele ter descoberto “o que poderia acontecer...” Elas eram descendentes de uma linhagem pura e poderosa... Foram escolhidas a dedo por seus criadores, e colocadas para viver em famílias seletas. Hermione como nascida-trouxa, Ginevra como um puro – sangue pobre e com pouca influencia no mundo mágico e Luna como também puro – sangue, mas em uma família excêntrica, também não chamaria atenção para si. Todas colocadas em casa cujos seus pais estariam, as três eram para estar na Sonserina. Elas não sabiam disso, a convivência começou a despertar lembranças distantes, de épocas que não existiam, elas viviam detalhadamente lembranças de seus pais e seus padrinhos e madrinhas. Elas eram as escolhidas, Harry sempre seria o eleito, mas elas eram as escolhidas. Elas o ajudariam a acabar com aquele que queria o poder. O segredo que envolvia as três, era guardado pela família Longboton à anos, décadas, séculos... Desde sempre, essa era a família que protegeriam elas, então a avó de Nevill sempre as ajudava, a mulher era dotada de poderes também, mas já estava com idade avançada, contava coisas antigas, novas e as vezes chutava o futuro. Os treinos na casa de Nevill era divertidos, na sala precisa então, eram muito melhores... As três sentiam falta dela, falta de sua presença, suas falas divertidas, suas danças, sentiam falta de sua paz... Sentiam falta da Luna... Hermione ficava sempre pensativa.

Resolveram, manter o segredo dos outros e contar somente a Nevill, Severo, Harry e sua avó Margarida sobre a nova descoberta. Por agora seriam só eles, e depois com o consentimento de Lunn o resto.

Desceram para tomar café, deram de cara com Harry, Dumbledore e Severo conversando, as meninas tinham a impressão que ele – Alvo – sabia desde o começo de tudo, mas como nunca falou nada, então ficaram sempre tranqüilas.

- Estão melhores? Sentimos todos aqui uma paz de repente. Severo até sorriu. – Alvo falou sorrindo. Calmo como sempre. O Sonserino ficou com feições duras.

- Sim, estamos... Sempre que meditamos ficamos melhores... Mais calmas e tudo. Ainda bem que Lunn está viva, assim ela pode se sentir mais segura e mais calma, apesar que é difícil ela ficar nervosa ou algo do tipo.– Hermione contou uma verdade, falou olhando diretamente para Dumbledore, pois ainda corava fortemente ao encarar Severo. O espião aproximou-se dela e a abraçou. Desde o ocorrido ficava o tempo todo junto a Hermione. Mostrou-se tão carinhoso quando Harry para Gina. Hermione rapidamente pegou a mão dele e foram para fora, estava escuro, mas a casa era protegida por feitiços fortíssimos. Severo sentou e Hermione ainda corada sentou-se no colo dele, longe o bastante da área perigosa... Pelo menos pensou isso. Severo de repente sentiu que aquilo não daria certo. Levantou-se e um aceno simples de sua varinha transformou a cadeira em um divã, daqueles que são de madeira, e bem acolchoados verde musgo com detalhes em prata. Hermione viu a cor e não gostou muito, torceu a boca, tomou aquilo como uma competição saudável, acenou a varinha e fez virar um sofá grande espaçoso e de um vermelho tão vivo quanto o sangue e detalhes em dourado. Olhou para Severo e sorriu, abertamente... Severo então sorriu também, abraçou-a e então meio que caíram sentados no sofá, que estava muito confortável, enquanto isso mudou novamente as cores do sofá, para verde musgo... O beijo era calmo, pausado e muito apaixonado. Quando pararam de se beijar Hermione olhou para o sofá e deu uma gargalhada...

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- Iremos ficar mudando a cor mesmo? – Arqueou uma sobrancelha divertida. Imitando Severo. O que não passou despercebido para ele.

- Não gosto de vermelho. – Falou sorrindo... Ele amava ela, como amava, Hermione, sua Hermione.

- Ok então... Tive uma idéia! – Hermione se levantou... Acenou a varinha, e então o sofá estava preto, com almofadas vermelho e dourado, e verde musgo e prata, mais outras duas com o símbolo das casas, e uma almofada com as cores misturadas, tendo o leão e a serpente juntos, de uma maneira tão perfeita. Severo olhando o trabalho de Hermione afirmou. Claro em alto e bom som...

- 20 Pontos para Grifinória. – E então sorriu tão abertamente que Hermione sentiu seus olhos marejarem. Foi até ele e o beijou... Foram interrompidos pela risada alta de Harry.

- Desculpe, tínhamos que vir aqui... Escutei certo? Você deu 20 pontos para Grifinória Snape? – Gina falou divertida...

- Não. – Respondeu Harry de maneira casual. – Ele deu 20 pontos para Hermione, meu amor... – Abraçou ela e então a beijou de maneira simples e casta.

- Exatamente Potter. – Severo respondeu sorrindo, não tão abertamente quanto antes, mas ainda sim, sorrindo. – Engraçado nunca pensei que você entendia tão rápido. – É lógico que não seria tão simples assim, ele tinha que alfinetar, mas estava calmo, e com um sorriso malicioso.

Harry iria responder, se Hermione não tivesse transfigurado um sofá igualmente grande para Gina e ele sentarem, só que era totalmente vermelho e com brasões da Grifinória.

Severo a olhou levantando a sobrancelha... E Hermione perguntou.

- Você quer dividir esse aqui com eles? – sorriu

- Não. – Ele respondeu contra gosto, dessa vez os três riram.

Hermione ficou maravilhada, pois nunca teria imaginado seus melhores amigos assim sentados conversando com seu amor, Severo ainda não tinha pedido Hermione em namoro, mas ela já o considerava. Precisavam conversar sobre Luna, mas Nevill não estava lá, nem vó Margarida. Decidiu então deixar para depois, quando pudessem conversar todos juntos.

Conversaram banalidades, sorriram, e Harry ficou mais feliz ainda com a escolha de Hermione, ele a fazia feliz, tentava ser social e amigável, por ela... Isso ele entendia como uma prova de amor muito grande... Severo por outro lado sentia-se imensamente feliz, era como se tivesse voltado a ser jovem. Harry e Gina se beijaram no sofá, e então ele e Hermione se viram fazendoo mesmo, acariciando a cintura e costa de sua amada. Aquele sofá era confortável demais... Um barulho de aparatação o fez parar... Eram os gêmeos. Alvo, Minerva, Molly e Arthur saíram da cozinha se juntando no sofá... Que de repente ficou pequeno...

- Então, mesmo com todo esse clima de amor...- Fred

- Guerra e paz... – Jorge

- Nós, resolvemos ficar aqui com vocês...- Fred

- Sentimos que como família... Precisamos... – Jorge

- Conversar... – Arthur, Molly e os gêmeos falaram em conjunto.

Todos riram, e então começaram a conversar. Minerva estava incrivelmente vermelha, pois Alvo havia conjurado outro sofá e os dois estava sentados próximos. Severo notou isso, olhou para Harry e discretamente indicou com os olhos os dois... Harry rapidamente entendeu, e sorriu. Não passando despercebido aos olhos de Alvo.

- Não sejam maliciosos. – Alvo mandou na mente deles...- Somos amigos... – Sorriu, e completou... – Por enquanto.

Os três sorriram, e Hermione anotou mentalmente em perguntar a Sevie depois o por que... Ficaram conversando sobre a guerra, e até mesmo comeram ali mesmo por um longo tempo. Já era de tarde e ainda estavam ainda ali, montando estratégias, um clima calmo, sério e perdubadoramente calmo.

Música: 10 Breaking Dawn SoundtrackNorthern Lights ( Cider Sky )

Ron estava se sentindo excluído, estava em um canto observando o anoitecer, Luna, Gina, Harry e Mione sabiam que era possível ficar em paz e não cair. Do teto ele escutava os planos, conversas, vendo a Lua, lembrando-se de Luna, nem percebeu que tinha ficado tanto tempo lá. Chorando lembrou do quanto ela tinha mudado, não sabia o por que, mas seu coração estava apertado, o sentimento de perda ao saber que ela fora capturada foi grande. Luna e ele, não eram próximos, mas tinham adquirido certa amizade enquanto treinavam na AD. Descobriu na época o quanto ela era inteligente, sábia, observadora, curiosa... Sabia que gostava dela, era um sentimento forte, queria a proteger, ajudar... Precisava dela... O que será que está acontecendo com você agora Luna?... Pegou-se pensando. Será que está bem?... Sorriu ao lembrar das vestes... Será que está sendo torturada?... Chorou mais ao lembrar das imagens dela machucada. Será que está comendo?... Sorriu lembrando dela comendo Pudim, seu ‘alimento’ preferido. Abraçou os joelhos com força, e colocou a cabeça apoiada olhando para frente. Olhou para o céu de repente tudo escuro, escutou ao longe um som diferente parecia... Antes de concluir o pensamento, avistou ao longe uma águia branca, passou por Ron e desceu suavemente no braço do sofá ao lado de Severo. Não houve invasão, as barreiras estavam ativas, Dumbledore estava quieto.

Ron de repente estava lá em baixo, enquanto Severo olhava para a carta. O Mestre de poções, não esboçou nenhuma reação, mas internamente feliz se retirou, dando boa noite e se despedindo rapidamente para ler a carta, pois ali – claramente - era seu amigo e não o Lord, se quisesse falar com ele teria o chamado pela marca.

- De de quem será? – Gina perguntou.

- É de Tom. – Dumbledore respondeu simplesmente.

- O que foi decidido? – Ron perguntou diretamente a Severo.

- Ainda não decidimos se vou ou não. Ainda não sabemos se Voldemort sabe que minha lealdade é contra ele ou não. – Contra ele ou não? Essa fala, não passou despercebido a Harry, Mione, Gina e até mesmo Ron. Mas fizeram simultaneamente anotações mentais, de depois perguntar a Mione, e Hermione depois pedir explicação a Severo.

Agora ele tinha um motivo para ficar. Dumbledore então, rapidamente se dispidiu, abraçando levemente a Minerva e aparataram dali mesmo. Severo já tinha e retirado. Hermione ficou enquanto todos saiam.

Distante dali, Voldemort, estava incrivelmente calmo em toda sua majestade, havia torturado tantos nascidos-trouxas e trouxas que estava com os nervos bem mais quietos. Quando Névoa - sua águia – chegou, tratou de captar as ultimas cenas e sorriu ao ver Severo sentado ao lado de Hermione, pensou na vantagem, mas nunca desconfiaria de seu mais fiel seguidor, e além de tudo amigo. Deixando rapidamente Severo de lado, se pegou tentando criar coragem para ver Luna e falar com ela pessoalmente. Depois de presenciar a cena entre Bella e ela, ficou confuso. Precisava conversar com ela, e o melhor de tudo é que estava realmente disposto a fazer isso. Somente conversar.

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Luna estava ainda no quarto, acariciando calmamente a cabeleira incrivelmente macia de Bella. Pensou o quanto a mulher é bonita e de curvas realmente feitas. Sentiu-se estranhamente atraída pelas belas curvas da comensal. Narcisa ainda pouco, tinha levado suco de abóbora e alguns pães, bolos e docinhos para Luna, ficou feliz quando a menina aceitou de bom grado, assim como Nara ela acariciava e comia ao mesmo tempo, Bella estava tão tranqüila, dormiu o dia inteiro. Luna tinha acabado de comer, quando Bellatrix deu os primeiros indícios de que iria acordar. A morena, levou a mão a cabeça, em sinal de dor, lembrou-se de ter escutado Nara cantando para ela novamente, como antes, sentiu-se tola o bastante para dar um risinho. Sentiu então uma mão quente acariciando, abriu os olhos, e um par de olhos azuis tão intensos a miravam calmamente, curiosos e preocupados. Bella arregalou os olhos dela, e levantou-se abruptamente, arrependendo-se ao sentir as dores e tudo rodar. Quase se estatelou ao chão, mas foi amparada por Luna e Narcisa. O orgulho de Bella era grande, mas o susto de ver – acreditando ela – Nara foi maior, as feições assustadas de Bella eram impagáveis, para qualquer pessoa que a visse. A mulher geralmente desequilibrada e sem sentimentos, sentada na cama agora de frente para a loira de olhos azuis sorriu, um sorriso louco e perverso. A varinha da morena estava ainda ao seu alcance, na cintura pousou a mão obre ela e num átimo já estava com uma mão apertando firmemente a cabeleira de Luna e a outra usando a varinha como faca no pescoço da menor. Luna em nenhum momento esboçou nenhum susto, medo ou alguma coisa.

- Que brincadeira é essa Narcisa, você está com um péssimo humor hoje não? Irmãzinha – Falou com tanto desprezo, Tom ao ver temeu, Bella estava furiosa.

- Bellatrix se acalme, não tem ninguém brincando aqui. Me solte e iremos conversar. – A voz de Luna estava agora também com o mesmo timbre de Nara. Narcisa arregalou o olho, mais assustada ainda. Tom observava quieto, inexpressivo mas ainda sim temeroso. Bella sorriu com escárnio e rapidamente soltou Luna.

- Sim, soltei você, alcance sua varinha que irá morrer... Pela ousadia de se passar por Nara. – Falou a comensal com ódio.

- Não estou tentando me passar por Nara Jane Scaplood. Meu nome é Luna Lovengood, tenho 17 anos. Por que me passaria por alguém que não sou? E por que insistem e dizer que sou parecida, lembro ou sou ela? – A verdade era que não eram os primeiros a confundir Luna com Nara, e ela sabia muito bem disso. As feições de Bella ficaram – acredite ou não – pasma. Toda a armadura caiu. Era como se ela visse Nara reclamando por a acharem parecida com outra mulher que na época era facilmente lembrada.

- Abaixe essa varinha Bellatrix, não estou a fim de machucar ninguém. Não quero briga com ninguém, já me basta estar aqui a força. Tentei somente ajudar, já acabei, então passar bem. – E se pôs a sair do quarto. Bella que já estava louca de ódio, apontou a varinha para a loira de costas, mas ao tentar pronunciar o feitiço sua boca desobediente a as ordem não abriu, ficou paralisada no local, Luna muito devagar olhou sobre o ombro e sorriu, com um olhar irreconhecível, maléfico e divertido...

- Você acha realmente que conseguiria me atingir, mesmo de costas? – Sorriu amavelmente, e falou suavemente praticamente se materializando ao lado da morena, ao ouvido dela, incrivelmente calma. – Nem você, nem ninguém me atinge, nem de frente, quem dirá de costas. Não tente essa gracinha de novo Bella... Posso não me controlar. O nome dela foi citado com prazer na voz. Quem conhecesse Luna não a reconheceria ali, estava com as mesmas feições de sempre, mas em seu olhar um brilho frio e vil saltitava quase que feliz em sua menina dos olhos. – Vou lhe soltar agora, e você vai somente me agradecer ouviu? E se não agradecer, que fiquei ai quieta. Não lhe machuquei quando tive oportunidade, esperava o mesmo de você.

Enquanto Luna falava, Bella tinha flashs de memórias, de algumas brigas com Nara, do jeito que ela falava, andava, portava e até mesmo respirava. Luna era igual. Isso era perturbador. Tom assistia a tudo calado. Em choque, Luna era muito mais poderosa que ele. Um plano formou-se em sua mente. Narcisa parecia que estava vendo as primeiras brigas de Bella e Nara. Todos ali só viam Nara.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.