Pokémon Pyro Max

PPMAX-317: O negócio do mel (2)


Melo apresentou a fábrica de mel e derivados aos seus hóspedes. Os empregados saudaram as pessoas visitantes.

— É grande! Parece uma grande colmeia — falou Jason ao ver a fábrica mais de perto.

— Querem entrar? — indagou Melo.

Mas antes de qualquer coisa, gritos de Luiza e Britney surgiram. As duas corriam, perseguidas por um Scyther e um outro monstro chamado Whirlipede, que girava como um pneu.

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— O que elas estavam fazendo lá? — indagou Jason.

Melo caminhou e retirou o seu Scizor.

Nome: Scyther

Designação: Pokémon louva-a-deus

Número: 123

Tipo: Inseto/ Voador

Sexo: Macho

Grupos de ovos: inseto

Peso: 50 kg

Altura: 1,52 metro

Razão de gênero: 50% masculino e feminino

Estado: Ataque

O Scizor parou o ataque do Scyther e deu-lhe um soco com as suas pinça direita. A pré-evolução quis iniciar uma disputa ali mesmo, mas Melo gritou com o pokémon. Scyther ficou quieto.

O Whirlipede não parou de girar até que Charmander deu um pulo e subiu nele.

— Desculpa o desaforo desses pokémons. Eles são ainda bem selvagens mesmo depois de capturados — explicou Jeepo.

Pyro pulou antes de bater numa árvore.

Nome: Whirlipede

Designação: Pokémon curlípede

Número: 544

Tipo: Inseto/ Veneno

Sexo: Macho

Grupo de ovos: inseto

Peso: 58 kg

Altura: 1,2 metro

Razão de gênero: 50% masculino e feminino

Estado: Defesa

Charmander ia atacar o "pneu vivo", mas Vespiqueen conseguiu imobilizar o Whirlipede a tempo com o seu mel.

Melo se desculpou por os seus pokémons terem atacado as garotas. Segundo ele, Scyther e Whirlipede protegiam partes do terreno da sua residência e da fábrica.

— O senhor contrata pokémons para serem os seus seguranças?

— Não, Jason. Eles são os meus pokémons que capturei. Não costumo guardá-los em pokébolas, exceto o Scizor. Eles ficam aqui e protegem todo o meu terreno. Existem outros por aí.

Jeepo convidou todos para entrarem na fábrica. Dentro, havia um caldeirão com mais de cinco metros de altura que tinha o mel puro. O mel era levado por tubulações transparentes até uma piscina onde alguns pokémons e humanos trabalhavam.

— Aqui fica a criação das embalagens dos produtos. O plástico usado é biodegradavel — explicou o supervisor.

Havia a reprodução de dezenas de produtos alimentícios, além de uma parte separada da fábrica que produzia cosméticos, cremes, shampoos e etc.

— Somos o maior produtor de mel de Hokkaishin. Quem quiser, a marca MELo está nas prateleiras de vários comércios.

Britney pediu um shampoo e levou um kit gratuito. Luiza também. Ambas voltaram a brigar para ver quem tinha os melhores produtos.

— Agora podemos ir para casa — Melo convidou todos a saírem da fábrica. Dessa vez subiram em carrinhos que lembravam os de golfe e foram para a residência Melo.

A governanta deu as boas-vindas aos hóspedes. Uma idosa gentil vestida com avental amarelo e preto listrado igual uma abelha.

— Preparei os quartos de vocês.

— Essa é a Dona Kaya, minha antiga babá e agora é a governanta da casa — falou o lider de ginásio.

Kaya pediu que todos fossem com ela ao andar de cima para mostrar os quartos. Mas Melo pediu que Jason ficasse um pouco mais no andar de baixo, pois queria falar com ele sobre a insígnia.

A mansão era toda revestida por uma madeira que não pegava fogo. O corrimão da escada era de uma madeira tingida a ouro, havia duas estátuas de Scizor em cada lado da escada. Ao lado, um tipo de elevador para enviar a bagagem até os andares superiores. A casa tinha três andares.

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— Construímos essa casa quando eu ainda nem tinha nascido — explicou Jeepo, tomando a dianteira.

— Vocês devem ser ricos. Pelo que vi ate agora... — Luiza observava os quadros pelo corredor.

— É por que você não viu a minha casa, queridinha. É umas cinco vezes maior do que essa — rebateu Britney.

— Quem te chamou pra conversa? Mania de se intrometer — Luiza retrucou.

Britney puxou o cabelo da outra. Logo, mais briga. Os homens tiveram que separá-las. Quem mais sofria era Pichu.

No andar de baixo, Melo ofereceu café com biscoito de mel para Jason e Charmander.

— Eu não costumo duelar com novos treinadores, pois o ginásio está sitiado pela Cue Ball. O último a ganhar de mim foi há uns seis meses — ele segurou uma caixa amarelada aveludada e abriu. A insígnia surgiu. — A Liga Pokémon não me suspendeu, pois a culpa não foi minha, mas perderam o interesse em patrocinar Beehive. Essa é a minha última insígnia. Você a quer?

— O senhor está me dando de graça?

— Mas você esta me ajudando. Quer lutar contra a Cue Ball por mim. Esse é um grande motivo.

Jason se aproximou da caixa e a fechou. Sem entender, Melo perguntou o motivo de Jason se negar a levar a insígnia.

— Não sou mais um novato, senhor Melo. Tive um mestre que me ensinou a mergulhar de cabeça num desafio. Portanto, após vencermos a Cue Ball, eu o desafiarei no ginásio. Se eu te vencer, levo a insígnia.

— É justo. Eu apoio isso. Quer provar a sua força. Então posso te pedir um favor?

— Sim.

— Quero que convença Java a voltar para mim. Ele virou esse delinquente por minha culpa, por isso nunca tive remorso por ele ter virado as costas.

— Entendo. Mas não vai ser fácil. Ele me odeia.

— Eu sei que te odeia. Pense nisso como um desafio. Vença-o. Mas ele não é fraco. Aquele Heracross é bem treinado.

Jason e Charmander aceitaram o desafio.

Naquela noite, os heróis descansaram.

...

A cidade toda estava tensa. A polícia não pensou duas vezes até colocar um barco não tripulado para se aproximar do ginásio. Uma torre metálica surgiu do fundo da lagoa. Um canhão surgiu e soltou uma rajada de plasma, explodindo o barco. Naquela noite, os policiais não invadiram o ginásio.

...

Gary acordou às 5 da manhã com a visão de Jason abrindo a porta (ambos dormiam no mesmo quarto). O menino estava arrumado.

— Posso saber o motivo da sua saída extremamente matinal?

— Esqueceu que fui treinado por Grande Bruce? Acordar a essa hora é facil para mim.

— Não foi isso que quis saber. Deixe ao menos saber.

— Professor, melhor voltar a dormir.