Perigoso

Capitulo 23


.P.O.V. Yuri.

Continuei conversando com a Akemi e o Light por algum tempo. Sinceramente, eu acho que o Light pode mudar, de verdade. Não consigo ficar com raiva de uma pessoa por muito tempo. Logo Akira entrou na sala, ele franziu a testa ao me ver com Light.
Chamei ele com um aceno. Que veio, ainda de mau humor.

— O que está fazendo com ele? - perguntou.

— Ele pediu desculpa, e eu aceitei. - sorri.

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Ele fez uma cara surpresa.

— E ele quer te falar uma coisa! - comentou, Akemi. Akira o olhou entediado, e com raiva.

— E-eu quero te pedir desculpas também, Akira. - falou, deus olhos marejaram. - Eu sei que eu fui horrível!

Akira olhou para ele com raiva.

— Você acha mesmo que vai quee fácil assim? Depois de tudo o que você fez?!

Ele me puxou para fora da sala, e eu previ que não ia ser coisa boa.

.P.O.V. Akira.

— Que raio de ideia foi essa? - exclamei, sério.

— O Light mudou, Akira, eu tenho certeza! - ele exclamou, olhando nos meus olhos.

— Eu não consigo acreditar nisso! - me afastei um pouco. - Depois de tudo o que ele te fez, você simplesmente resolve que ele mudou e perdoa ele?!

— Akira...

— Olha, você pode perdoar quem você quiser, mas eu não vou chegar perto dele.

— Mas o que ele te fez?! - ele estava vermelho. - O Light me batia, e eu consegui perdoá-lo, o que ele fez de tão horrível pea você?!

— Ele fingiu que não me conhecia esse tempo todo, e não tentou nada pra me ajudar na pior parte da minha vida. - meus olhos estavam marejando. - Além disso... ele machucou você...

Yuri me abraçou com força, enterrando o rosto no meu peito. Abracei-o de volta, levemente corado, Yuri não costumava me abraçar na escola, acho que por medo do que as pessoas diriam.

— Akira, isso tudo já passou, vamos só esquecer, por favor...

— É mais difícil do que parece, nanico. - passei a mão no cabelo dele. - Bem mais difícil.

— Aliás, como você conhece o Light?

— B-Bem... - me preparei para soltar toda a verdade. - o Light é meu irmão mais velho...

— O-O quê?! - exclamou.

— É, quando meu pai me expulsou de casa ele simplesmente resolveu fingir que eu não existia.

— Esse tipo de coisa a gente costuma contar, sabia? - reclamou, vermelho. - Eu gosto de pizza, minha cor preferida é azul, meu irmão é o cara que te odiava até hoje de manhã!

— Yuri... - dei uma pequena risada. - Era desnecessário falar sobre isso.

— Ah, tanto faz. - voltou a me abraçar, levemente emburrado. - Continuo amando você.

— Nossa, o que aconteceu com o neu namorado? - perguntei, incrédulo. - Pensei que fosse me socar!

— Baka. - me socou, fraquinho.

— Agora sim. - brinquei, dando um beijo rápido nele e voltando para a sala de aula, recebendo vários olhares curiosos.

— O-O que foi? - Yuri perguntou para os outros.

— Nossa, por que a demora? Estavam se pegando? - um garoto aleatório perguntou.

— Deviam estar, olha a cara deles. - um outro riu.

— Por que eu iria lá pra fora, se posso "pegar" o meu namorado onde eu quiser? - respondi, emburrado, virando para o Yuri e dando outro beijo nele.

— N-Namorado?! - uma garota exclamou. - Desde quando vocês namoram?

— Ahn, sei lá, acho que um mês, mais ou menos. - sorri, passando o braço por cima dos ombros do Yuri. - Por quê? O que isso muda na sua vida?

— N-Nada. - admitiu, emburrada.

Voltei para o meu lugar, junto com um Yuri totalmente corado. Abri meu livro e esperei a professora chegar, me sentindo um pouco mais leve.