Percy acorda e sente um frio enorme. A única luz que podia ver da cama que estava era da fresta debaixo da porta. Podia ver que era um quarto de paredes e chão de pedra. E porta de madeira reforçada. Escutou passos então logo se levantou. Eram dois guardas que lhe puxaram pelo braço, levando-o até o final do longo e estreito corredor, iluminado apenas por insuficientes lâmpadas amarelas que perderam quase toda a força ao longo dos anos. Os dois homens abriram as portas da última sala do corredor.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

Era o gabinete de Malaqueus. Que foi reconhecido por Percy por sua roupa preta, mas sem o capacete. Ele aparentava ter uns trinta anos e tinha cabelos e olhos castanhos escuros. Ele estava em sua mesa com livros e mapas. Ele tentava decifrar um livro escrito por o maior dos Assassinos, Altair. Somente alguém como ele poderia criar técnicas e engenharias revolucionárias no século XII e ensinar a todos os assassinos seguintes. Percy aprendeu seus códigos usados para que somente assassinos pudessem ler seus livros.

– Como conseguiu isto? – Perguntou Percy.

– Quanto maior a caça, maior a chance de conseguir um pedaço. Falando nisso, consegue decifrar isso para mim? – Perguntou, se aproximando de Percy, após se levantar.

– N-não! – Mentiu.

– Garoto! Não minta! Você vai traduzir isso para mim ou vou ter que tirar de você?

Percy ergueu a perna e chutou com o calcanhar o homem que segurava seu braço direito, atrás dele. O homem cambaleou e caiu. Com o braço direito pegou o livro da mão de Malaqueus e bateu com o livro no homem que segurava seu braço esquerdo. Pulou para trás e chutou o homem em cima de Malaqueus impossibilitando qualquer coisa.

Ele correu para a porta atrás dele e saiu. Correu para a esquerda (único caminho possível) e foi correndo até o final do corredor mirando na janela para fugir. Ficou feliz em ver um guarda de costas, que segurava sua espada! Ele não a via desde a batalha em que foi raptado. Ele acelerou tirou a espada da mão do guarda, e pulou quebrando a janela.

Seria uma queda enorme se uma colina de neve não amaciasse sua queda e permitisse rolar até lá em baixo. Após se levantar percebeu que onde estava era um castelo. E melhor, a sede dos Templários! Desconhecida por todos.

Estava em meio a uma grande tempestade de neve com ventos e neve que impossibilitava a visão da estrada a poucos metros da onde caíra. Mesmo sem seus kits de sobrevivência e facas de arremesso, estava feliz por recuperar a espada e que não tinham notado sua adaga secreta debaixo da manga, ao desarma-lo. Apertou o cinto, abaixou o capuz e começou a caminhar pela estrada sem rumo determinado. Quer dizer, sem saber onde estava. Pode ver um rio à sua direita, mas logo a água seguia curvas para a outra direção. Ele continuou até encontrar uma colina que interrompia a estrada.

– Por isso ninguém acha esse lugar. – Disse sozinho.

Ele tentou escalar, mesmo com o perigo de escorregar com a neve que cobria algumas partes da subida de uns quinze metros. Ele arriscou e pode chegar lá em cima em pouco tempo. Do alto, pode ver um vilarejo logo a frente. Onde carros, realmente poucos, ainda estavam em movimento. Os motoristas voltavam para casa apressados para ver suas famílias e se proteger da tempestade.

Percy deslizou pela neve da colina e logo estava ali. Percebeu, pelo idioma de moradores que corriam pelas calçadas, da onde estava.

– Russos? Só pode ser brincadeira. Agora como que eu volto?

Então seguiu seu rumo indeterminado, sempre em linha reta até achar algum indício de que direção devia seguir.