-Então quer dizer que Atena pode ter filhos, só que ela o faz através da mente? – Perguntou Manigold.

Esse cara é mais lento que eu! Pensou Percy.

-Sim, basicamente. – Respondeu Annabeth. - Assim como todos os outros deuses exceto as deusas donzelas, embora Atena seja uma deusa donzela, mas... Mas esse é outro assunto.

-Hum... Filhos com mortais? – Disse Manigold, pensativo. – Huh! Interessante.

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-Então, tem notícias da minha... De Atena? – Disse Annabeth.

-Sim, parece que estamos perto de onde os espectros a seqüestraram – Respondeu Manigold, sem dar muita importância à Annabeth, como se o assunto tivesse deixado de ser interessante.

-Espectros – Exclamou Percy. – O que, em nome de Zeus, são espectros?

-São subordinados de Hades, Percy – Disse Annabeth. – Eles eram imortais até Asmita de Virgem selar a imortalidade deles. São poderosos, são monstros.

-Legal, tudo o que precisamos é de mais monstros para encher nosso saco. – Murmurou Percy.

-Esperem! – Exclamou Manigold. – Estou sentindo um cosmo escuro por aqui...

-Hum... Uma filha de Atena em pessoa?! – Um homem estava sob uma árvore, sentado de pernas cruzadas. – Você vai vir comigo, menina.

O homem possuía uma armadura roxa, com um elmo estranho que tinha chifres alongados que se entortavam quase formando um “S”. Ele era moreno e possuía uma espécie de asa nas costas de sua armadura, as asas eram negras e formavam, juntas, um conjunto de dez lâminas, cinco de cada lado.

Ele estalou os dedos e Percy foi jogado para trás com uma força imensa enquanto Annabeth era sugada de alguma forma rapidamente na direção do homem sob a árvore. Percy levantou-se e olhou para a direção do homem, não havia nada lá. Annabeth se fora.

-Não... – Percy olhou para todas as direções em procura de Annabeth, inutilmente. – NÃO!

-Cale a boca, garoto! – Murmurou a voz de Manigold perto dele.

Percy havia se esquecido dele. Ele se virou enfurecido para o Cavaleiro e pulou em cima dele.

-É culpa sua! Você nos trouxe para cá. Você raptou Annabeth. Eu vou matar você! – Percy não parava de socar o homem. Ele apenas levantou uma das mãos e Percy voou para trás.

Ele sacou Annaklusmus e partiu para cima do Cavaleiro.

-Eu... Vou... Acabar... Com você! – Gritou Percy desferindo golpes na armadura do cavaleiro. Só arranhava, mas Percy continuava desferindo golpes, da direta para a esquerda, de cima para baixo e por todos os lados.

-Você está arranhando a minha armadura, bakka! – Manigoldo levantou um dos dedos e algumas linhas azuis semelhantes ao fogo começaram a sair dele e envolveram Percy, jogando-o para trás. – Ouça-me! Quero resgatar Atena, sua amiga deve estar com ela, agora abaixe essa espada antes que eu o mate.

Percy olhou para o homem e pôs a tampa em Contracorrente.

-Teria que fazer muito mais que isso para me matar. Mas... Como você vai fazer isso? – Perguntou Percy ofegante.

-Você me lembra alguém... É tão idiota quanto ele, mas devo admitir, é bastante forte também. – Disse o Cavaleiro – Aquele era Ayacos de Garuda. Venha cá, menino. Vou levá-lo ao Santuário.

Percy avançou na direção de Manigold hesitante e disse:

- Para onde? – Perguntou Percy. Manigold não respondeu, então Percy apenas tocou no antebraço dele e ondas do mesmo fogo azul de antes saíram do chão, envolveram ambos e os dois subiram tão rapidamente que Percy podia jurar que deixara o corpo no chão.