Pavões Albinos - Malfoy Family
36. CIUMES.
Os meses foram passando, a febre de terem um casal de noivo famoso no colégio foi baixando. E pouco antes do natal, ao inusitado aconteceu.
Narcisa estava correndo pelo corredor, atrasada.
Ela raramente se atrasava, mas tinha ficado ate tarde na salinha da estufa com Lucius, ali era o local dos dois.
Agora ia chegar tarde à aula de poções. Menos mal que o professor Horácio era alguém que bajula ate aonde consegue da moça.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Estava alheia no corredor quando esbarrou em alguém.
— Opa.
— Desculpe, ah, oi.
— Ei Ciça, atrasada também?
— É Tom. — ela disse virando-se. Lembrando no mesmo instante do que Lucius disse.
— Calma. Aula de poções, Sonserina e Corvinal, esqueceu?
— Hm, é. — ela disse apressando o passo.
— Esta me evitando Narcisa? — o rapaz perguntou.
Ela parou e olhou para os lados antes de se virar para ele.
— Tom, você é uma pessoa maravilhosa, tenho muitas lembranças boas de você. Mas nós não temos nada a ver... E...
— É ele né? — Narcisa concordou.
— Lucius não quer me ver falando com você. Desculpe.
— Eu imaginei quando você começou a fingir que não me escutava. Mas foi bom avisar. Pelo menos sei que não é por você.
Ela concordou.
— Pois é. Lucius é muito difícil.
— Entendo.
— Então é isso. Agora me deixa correr.
— Vamos correr juntos.
Mas ela foi à frente, sabendo que ele estava atrás de si. Sentia-se mais tranquila, tinha contado para Tom. Agora ele pararia de lhe chamar atenção. Agora ele sabia a verdade.
O dia foi uma correria, mais tranquilo pelo fato de que no outro dia todos poderiam visitar Hogsmead.
À noite o jantar foi silencioso. Lucius não tinha assunto, mas antes de se levantar, fez sinal para Narcisa. Era a deixa, o aviso para se encontrarem na estufa.
Mesmo sem entender direito, Narcisa foi. Eles tinham ficado ate tarde ali e no outro dia iriam para Hogsmead, poderiam namorar tranquilamente, não tinham necessidade de se encontrarem hoje. Mas já que Lucius queria...
— Oi. — ela disse sorrindo, assim que entrou na sala.
— Oi. — ele respondeu.
— Não achei que fosse querer um encontro aqui hoje. — ela disse se aproximando.
— Nem eu. Ate ver você de papinho com Thomas hoje cedo. Pareciam tão íntimos e sorridentes que nem atrapalhei.
Narcisa engoliu seco. “Não tem o que temer”, “não tem o que temer”. Repetiu em sua mente. Não estava fazendo nada de errado.
— Meu bem, nos encontramos por acaso, ambos estávamos atrasados para aula de poções. Não posso evitar que minha sala faça aula com a dele.
— Vi os dois parados no corredor Narcisa, conversando! — ele disse.
— Estava mesmo, eu...
Mas ela não terminou de dizer. Lucius saltou da mesa que estava sentando e foi ate onde a loira estava. Agarrou tão forte o braço dela que seu olho encheu de lagrimas.
— Como ousa admitir? Como ousa me desafiar fazendo o que mandei não fazer? — ele disse apertando o braço dela.
— Lucius, por favor. Esta me machucando.
— Não. Não estou. Quando eu quiser te machucar pode ter certeza que vou fazer.
Ela engoliu o medo.
— Nós conversamos. Eu explicava pra ele que não falaria mais, explicava para ele que você proibiu. Que não queria nos ver junto. Só isso.
— Será que posso acreditar em você? — perguntou sem soltá-la.
— Pergunte a ele se não acredita em mim. Não vamos nos falar mais Lucius, nunca mais. Por favor.
Ele soltou o braço dela.
— Foi a ultima vez que você fala com aquele moleque, esta ouvindo?
— Sim.
— Agora vem aqui.
E ela seguiu ele ate a mesa. Ele a abraçou por trás, beijando seu cabelo.
— O que faço com você? Deixa-me doido. — sussurrou. Mas ela não queria beijos.
Estava chateada pela forma que ele a tratou.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Me explica. O que você viu nele?
— Ele quem?
— Nele, Thomas Scamander.
— Lucius, não vou responder essa pergunta.
— Vai sim. Estou mandando. — ele a virou de frente.
— Tom é bonito. Tinha um sangue puro e era bonito e inteligente, foi isso. — ele fez uma cara de desgosto.
— E como era beijá-lo? Você gostava?
— Lucius não posso responder isso. Você esta com raiva e se eu ficar respondendo vai te deixar ainda mais chateado.
— Será que não entendeu que estou mandando!
Ele estava vermelho de ódio. Narcisa, na intenção de se afastar um pouco dele, sentou-se à mesa.
— Ele beijava normal, rápido. Era estranho. Prefiro seus beijos.
— Ah não me diga...
Ele usou de ironia e ela abaixou a cabeça envergonhada.
— Ele já te tocou? Passou a mão em algum lugar? Responda e responda a verdade.
— Ele... Não. Lucius pare com esse assunto, Merlin.
— Então não?
— Não ok? Ele nunca me tocou.
— Bom. Pelo menos algo de bom... Quer dizer que ele nunca fez isso.
Ela prendeu a respiração quando a mão dele tocou seus joelhos. Afastando lentamente um do outro. Narcisa estava de saia. Estava de uniforme e tentava inutilmente fechar as pernas quando ele abria com as mãos.
Os dedos dele subiram para sua coxa. O olhar antes de ódio agora tinha adquirido um brilho diferente.
— Assim também ele não fez, suponho... — disse apertando sua coxa. Narcisa arfou.
— Lucius para.
— Desse jeito com certeza não. — ele disse subindo a mão.
E tocando a bunda dela. O fato de estar sentada não impedia sua mão de subir ate o local.
Lucius nunca tinha sido tão abusivo com ela. Narcisa sentia-se mal e ao mesmo tempo queria continuar com esse rolo.
— Ou assim... — e a mão dele passou por seu quadril ate tocar os seios.
Narcisa deu um salto da mesa.
— Chega Lucius, esta me desrespeitando!
— Ah estou? Você merece ser castigada pelo mau comportamento.
— Já te disse que só estava explicando ao Tom que nunca mais vamos conversar.
— Hm... Mas não é tão errado eu te tocar. Tenho cinquenta por cento de direito, somos noivos.
Ela suspirou.
— Cinquenta por cento faz da vontade de tocar cem por cento.
— Podemos brincar Ciça, nos divertir. Sabia que sua amiguinha e Thor estão indo para cama? Ela te contou? Porque ele disse. É normal para eles.
— Não sou Eloá.
— Claro que não. Mas pensa no que eu disse... Podemos curtir nosso namoro sem chegar aos finalmente.
Ela voltou a sentar-se à mesa.
— Não sei Lucius...
— Deixa eu te mostrar, uma vez, eu juro. Se você não curtir a gente para e nunca mais tenta. Ate nos casarmos é claro. Porque dai você não vai poder falar mais não.
— Só tentar...
Ele deu um sorriso safado e se aproximou.
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