Devem se perguntar o que se deu depois daquele terrível dia em que a vida de Cristina se findo e que sua dor por fim cessou. Bom não há muito que se dizer já que Frederico nunca mais foi o mesmo e nunca mais foi visto por aquela família, Consuelo foi desmascarada logo em seguida e enxotada da casa de Francisco com uma mão na frente e outra atrás, estava sozinha já que Raquela voltou para sua casa e mesmo ela querendo ir junto a ela não foi e assim ela voltou para sua fazenda para viver sozinha como seus demônios e o peso da morte de Cristina recaiam sobre seus ombros.

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Francisco estava desolado ele não era certo, mas descobrir que tudo girava ali em sua cara era muito para ele e depois de descobrir em meio as coisas da filha as cartas de Cristina contando tudo que se passava ele perdeu o juízo e não conseguia se quer chegar perto da bebê deixando assim a responsabilidade para Maria que mesmo quebrada sentia tanto amor por aquela pequena que passou a cuidar dela como se fosse sua era a sua força para seguir em frente e de certo modo um pedaço de Frederico que estaria ali sempre a seu lado.

(...)

Era tarde chuvosa quando ele chegou ali mais uma vez para chorar sua covardia ao pé de sua tumba. Frederico estava destruído o cabelo grande a barba por fazer e nos olhos carregava as olheiras das noites sem dormir e pelo choro que não cessava de modo algum e mais uma vez ele estava ali sentado sem se importar com a chuva e ali alisava seu nome enquanto mais lágrimas rolavam de seus olhos.

— Me perdoe! Perdoe-me por ter sido um covarde! - soluçou. - Sou tão covarde que nem pra tirar minha vida eu presto, mas isso não seria castigo. - ajoelhou. - Meu castigo é remoer a sua morte e o meu amor por você! - o céu clareava com os raios e ele chorava ali sobre a tumba dela como se de fato fosse aliviar seu coração, mas nada seria capaz ela estava ali e estava morta por sua culpa e a cada novo pensamento ele se desesperava mais e mais. - Meu amor, como eu queria voltar ao tempo e ser menos covarde para você!

— Se lamentar agora não te fará melhor, Frederico! - a voz soou e ele se assustou olhando para ela.

— O que está fazendo aqui? - passou a mão no rosto tentando melhorar a visão, mas com a chuva era meio difícil.

— Vim comprovar com meus próprios olhos onde tinha caído!

Ele ficou de pé e a olhou nos olhos estava destruído na mesma proporção que ela.

— Maria, me perdoe, eu sei que fiz tudo errado e fui um covarde e aqui está a consequência de meus atos! - apontou para o tumulo. - Eu sou um covarde e só posso pedir perdão! - ajoelhou frente a ela que chorou era louca apaixonada por ele, mas nada justificava aquela traição com ela.

— Você será perdoado quando se perdoar! - se afastou dele. - Enquanto isso a morte dela será sua companheira! - estendeu a ele uma foto e ele pegou. - Lia, está crescendo, Frederico! - e sem mais ela saiu dali e ele olhou para a foto da pequena bebê que sorria.

— Minha filha... - falou num sussurro tocando o rostinho enquanto a chuva molhava a fotografia. - Você será melhor que eu! Será melhor sem mim também! - olhou o tumulo e pegou a arma para tirar sua própria vida mais era covarde demais para isso e não conseguiu.

Seu castigo seria viver remoendo a dor de ter causado a morte de quem mais havia amado na vida, mas por covardia já não estava mais ali e ele se deitou sobre a tumba dela e ficou ali sem se importar com nada e muito menos com a chuva que o poderia matar, mas isso já não importava ele queria apenas estar junto de sua pasión prohibida.

THE END!

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.