Peter olhava atento para seu pai Tony, as palavras sendo devidamente calculadas, respirou fundo, entrando no campo de visão do homem que estava concentrado em seu jornal e seu café expresso.

— O que quer? — Stark ao menos olhou para o filho, sabendo que o pequeno não chegaria de mansinho por nada.

— Me leva ao parque de diversões? — não se deixou abalar, nem mesmo pelo olhar de seu pai, que levantou uma das sobrancelhas, desconfiado.

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— E o que Steve disse?

— Disse que... não — resmungou, cruzando os bracinhos.

Poxa, só queria se divertir um pouco! Tinha terminado todos os seus deveres escolares e ajudado na arrumação da casa! Merecia, certo?

— Se ele disse não, por quê eu deveria levá-lo?

— Porquê papai Steve não manda em você — falou, convicto, estufando o peito e orgulhoso de sua fala.

Tony abriu e fechou a boca diversas vezes, não sabendo como rebater aquilo, sabia que era um truque, ele mais inteligente e capaz que aquilo, certo?

Errado. Lá estava ele, com o pequeno Peter e um algodão doce, o sorriso grande lhe lembrava que não fazia nada de errado.

A luzes do parque encantava os olhinhos curioso do pequeno Stark Rogers. Sorria, sem saber em qual brinquedo iria primeiro, seu nervosismo e inquietude lhe fez soltar da mão de seu pai, correndo pelo parque.

Tony estava concentrado demais nas desculpas que daria para Steve quando o homem soubesse o que fizera, havia se passado longos minutos quando notou que seu filho não estava mais ao seu lado, a multidão em nada lhe favorecia em encontrá-lo. Estava morto.

Peter sorria grande ao sair de mais um brinquedo, perdera as contas de em quantos brinquedos já havia ido.

Estava um pouco suado e cansado, olhou ao redor, ainda sorrindo, em busca de seu pai.

Mas o sorriso foi sumindo de pouquinho e pouquinho ao não ver Tony em lugar algum, o olhar que antes brilhava em alegria agora lagrimejava.

O primeiro soluço rompeu sua garganta, sentou-se em um dos bancos próximos, escondendo o rosto, não queria que ninguém o visse daquela forma.

— Oi, ‘tá tudo bem? — a voz era desconhecida para seus ouvidos, encarou o garoto.

Era bonito, tinha os cabelos loirinhos e os olhos azuis, negou, sentindo as bochechas molhadas pelas lagrimas.

— E.. eu me perdi do meu pai — o garoto desconhecido arregalou os olhos, olhando para os lados.

— Precisamos encontrá-lo! Você não pode ficar sozinho! — Peter sentiu seu coraçãozinho se acalmar um pouco, em meio a todos que passaram por si, aquele garoto foi o púnico a se preocupar. Sorriu em meio às lágrimas, concordando com um aceno tímido. — E qual é o seu nome? E o nome do seu pai?

— Eu sou Peter, meu papai se chama Tony — respondeu, ficando de pé. Era inegável a diferença de altura.

— Eu me chamo Wade, Wade Wilsol — sorriu, pegando sua mão e saiu, gritando o nome Tony a plenos pulmões, Peter sentiu-se envergonhado, encolhendo-se ainda mais ao lado do garoto.

Demorou poucos minutos para Tony, e Steve, os encontrarem, Steve tinha os olhos vermelhos, provavelmente pelas lágrimas, fazendo Peter se sentir ainda mais culpado.

— Meu Deus pirralho! Eu andei tudo isso aqui te procurando! — Tony pegou o menino nos braços, em um abraço apertado que Peter retribuiu de bom grado.

— Desculpa papai — respondeu baixinho, sem querer olhar para o outro pai, com medo do sermão que receberia.

— Ah querido, eu fiquei tão preocupado quando Tony me ligou, não faça mais isso! — Steve se pronunciou, pegando o garoto em seus braços. — E quem é nosso grande herói? — sorriu para o garoto que ainda observava a cena, curioso.

— Sou Wade Wilson — falou, orgulhoso do fato, estufando o peito e fazendo continência.

Tony riu do daquilo, agradecendo o garoto que não saiu mais de perto deles, bom, de Peter. Puxando conversa com o pequeno durante as horas em que a família continuou no parque.

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— E onde estão seus pais, Wade? — a pergunta veio de Steve, que se questiona se os pais não estariam preocupados com o sumiço do garoto.

— Eu não tenho pais, vivo a vida conforme ela me leva — sorriu, como se o assunto não fosse nada demais.

Peter arregalou os olhos e Tone e Steve se encararam, surpresos com aquilo.

— Você está bem com isso? — Tony questionou e Wade deu de ombros, devorando o hambúrguer que comia.

— Depois de alguns anos você se acostuma — sorriu.

O garoto de olhos castanhos lhe causava coisas engraçadas, com o sorriso bobo e o coração acelerado e quentinho.

— Poderei ver Peter de novo? — questionou, temendo a resposta.

Os olhos brilhantes e esperançosos de Peter derreteram os corações dos seus pais, que apenas concordaram, no fim não fora uma má ideia ir ao parque de diversões.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.