Para sempre sua, Isabella.

“Esquecer você seria... Perder a minha identidade, mudar a minha personalidade, apagar a melhor parte da minha vida… Eu te amo Isabella, jamais duvide disso."

Alguns dizem que o que move o mundo é o amor. Ousam dizer que esse simples sentimento é mais forte que qualquer outra coisa. Mas seria ele capaz de superar décadas? Seria mais forte que a compulsão mais poderosa, a única capaz de compelir até mesmo um vampiro original? Seria capaz de frear, mesmo que só por um minuto, o original criado com o intuito de matar vampiros? Você pode imaginar um amor assim?

"[...] - Deixe-a ir. Faça o que quiser comigo mas deixe Isabella - A voz rouca do vampiro praticamente implorou - Por um dia ter sido meu pai, é tudo o que lhe peço. Deixe que ela vá.

O único motivo por que Mikael vivia era matar vampiros, principalmente seus filhos, mas algo naquele momento o freou. Algo na forma como Elijah se encontrava, como um menino que não havia feito nada de errado porém ainda sim iria apanhar do pai. E então a mente do vampiro que matava vampiros foi tomada por uma de suas memórias mais ternas: o nascimento do filho. Nobre, bondoso, gentil, leal... Seria seu orgulho. Mesmo após ter sido transformado em um monstro ainda mantinha suas virtudes. Ele não poderia matar seu garoto de ouro. Não ali. Não naquela data.

Mikael então decidiu que aquele seria o último presente daria ao filho. "Feliz aniversário Elijah" o vampiro pensou. [...]"