Para Sempre. Ou Não...

"Mais uma vez e sempre"


PDV Esme

A noite caiu e Carlisle não tinha descido absolutamente para nada. Desde a hora que chegamos ele ficou lá e fiquei muito preocupada. Quando eu começava a pensar, batia muita vontade de ir vê-lo, mas eu tentei esquecer um pouco e ajudar meus filhos para a surpresa que fariam para seu pai.

Quando anoiteceu, eu não aguentei. Subi para ficar com ele e também tinha que impedir que ele descesse antes do previsto. Bati na porta e não houve resposta. Mesmo assim entrei, afinal era meu quarto também. Fechei a porta atrás de mim e meu marido não estava no quarto. Ele estava no banho.

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Sentei-me na cama e peguei o lençol que estava um pouco desarrumado, o que significava que ele tinha se enrolado com ele. Enrolei-me nele também para sentir o cheiro de Carlisle e fechei os olhos. Quando os abri novamente, Carlisle estava parado na porta do banheiro me olhando.

— Oi. — cumprimentei-o largando o lençol de volta na cama. Fui até ele.

— Oi. — ele passou os braços pela minha cintura e alisei seus ombros.

— Você tá melhor?

— É estou.

— Eu não queria te deixar sozinho o dia todo, mas fiquei com medo que pudesse me achar invasiva demais vindo ver como estava o tempo todo.

— Tudo bem. — ele sorriu. — eu ia descer agora.

— Fica aqui só mais um pouquinho? Comigo? — o olhei como uma criança. Ele sorriu.

— Tá bom então. Você vai tomar banho, algo assim?

— Vou tomar banho e se você quiser a gente pode dá uns amassos depois, quem sabe? — deslizei minha mão pelo seu peito e fui para o banheiro.

Prendi o cabelo e tomei meu banho. Peguei um hidratante na prateleira de vidro e passei por todo o corpo. Queria estar perfumada para quando ele me abraçasse. Passei uma colônia por cima e saí do banheiro. Vesti-me rápido. Quando voltei, ele estava debruçado na janela olhando a floresta.

Caminhei devagar até ele, mas Carlisle se virou antes que pudesse toca-lo, provavelmente meu cheiro tinha me denunciado.

— Nossa. — ele me olhou de cima a baixo.

— O que foi?

— Seu cheiro está pelo quarto todo. — respirei fundo e era verdade.

— Devo ter exagerado no hidratante. — sussurrei um pouco desapontada.

— Eu não acho. — ele me puxou. — gosto quando fica mais cheirosa que o normal.

— Então, quanto a minha proposta de mais cedo...? — o beijei delicadamente, mas comecei a aumentar a força à medida que me sentia mais próxima da cama.

Quando ele me deitou, sorri. Ele se deitou por cima de mim e distribuiu beijos pelo meu rosto todo. Beijei sua testa e depois sua boca para então chegar ao seu pescoço. Mordi-o de leve e ele me segurou mais forte. Fiquei o beijando por um tempo interminável até que paramos depois que me lembrei do que aconteceria mais tarde.

Olhei o horário no celular de Carlisle em cima do criado mudo e já havia passado quarenta minutos do tempo previsto para descermos. Mas não houve qualquer sinal de que podíamos descer. Por um momento fiquei sem saber como agir. Quando Carlisle se levantou e ameaçou abrir a porta o puxei com força e o beijei ardentemente. Eu não sabia o que tinha acontecido, mas faria de tudo para que ele caísse em nossa armadilha.

— Esme... — ele tirou a boca da minha com certa dificuldade.

— Carlisle, por favor, eu preciso de você. — gemi baixinho e o beijei de novo. Meu marido correspondia, mas tentava me acalmar enquanto me abraçava e tentava diminuir a força do beijo.

O empurrei até a parede e o imprensei nela. Me acalmei e fui mais delicada quando coloquei minha mão dentro de sua camisa, acariciando suas costas.

— Eu nunca te vi assim... — ele disse ofegante.

— Nem eu. — ele nos virou e quem estava contra a parede era eu.

— Quem diria que a delicada Sra. Cullen pudesse ser tão... Avassaladora...? — ele disse no meu ouvido e estremeci. Ele percebeu e me segurou mais forte.

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— Eu sei que você está doido para ser ainda mais avassalador... — provoquei apertando seus ombros e ele mordeu meu ombro.

Nesse instante um grito vindo da sala cortou o ar. Minha deixa.

— Amor, você ouviu?

— Foram as crianças! — ele abriu a porta preocupado como previsto.

A casa estava toda escura e seria fácil até para nós nos perdemos no breu. O puxei para fora e fechei a porta do quarto atrás de nós, o que deixou tudo ainda mais escuro. Quando descemos eu o abracei, impedindo que ligasse as luzes.

Quando o olhei, nossos olhos se adaptaram a escuridão e o brilho da lua que entrava em casa me permitiu olha-lo nos olhos.

— Eu amo você. — ele falou. Colei meu corpo no seu e sussurrei contra seus lábios:

— Eu amo você demais. — nos beijamos devagar.

Recuei até achar a venda preta em cima da mesa de canto. O vendei, aproveitando para afagar seus cabelos enquanto dava o nó no lenço atrás da sua cabeça.

— O que está fazendo? — ele perguntou tocando a venda. — isso é tipo sete minutos no paraíso?

— Mais ou menos. — brinquei e comecei a puxa-lo para os fundos da casa.

No gramado enfeitado pela floresta ao fundo, a surpresa o aguardava. Alice fez sinal positivo com a mão. Abri a varanda e tive que me segurar para não rir vendo todos fazendo o maior silêncio do mundo para que além de não ver, Carlisle não ouvisse.

— Quando você vai tirar isso de mim?

— Espera. — desci os degraus com ele e quando estávamos na grama, me coloquei em sua frente. — amamos você. — sussurrei e tirei sua venda.

No minuto em que ele abriu os olhos, todos gritaram: “Nós amamos você!” Ele me olhou sorrindo.

— Ela não será a única que vai te amar para sempre, lembra?

— Eu não acredito que... Vocês... — ele não parava de sorrir. — eu também amo vocês. — disse por fim, fazendo todos festejarem.

— Carlisle. — chamou Edward. — eu sei que agora você se lembra da maioria das coisas e isso tudo é só para dizer e lhe mostrar o que às vezes não demonstramos, mas não foi por mal, sabe? Você sabe que você é o nosso pai e que do nosso jeito, nos orgulhamos disso. Me encarregaram do discurso esta noite e a Alice me mata se eu esquecer alguma coisa. — todos riram menos Alice que lançou um olhar de advertência para Ed. — mas, tudo isso é graças à você. Se a gente encontrou nossos companheiros, no meu caso, até uma filhinha... — Nessie sorriu para o pai. — foi porque você nos possibilitou essa segunda chance. E bom, é isso, sentimentos não são tão fáceis de descrever então... Você entendeu! — Carlisle riu e caminhou até eles.

Não o acompanhei, fiquei apenas observando-o abraçar seus filhos e seus “sobrinhos” como ele considerava os lobos. Quando todos se cumprimentaram, Carlisle olhou para Rosalie sorrindo e assentiu para ela que respirou fundo e falou:

— Esme. — a olhei surpresa. — você nos ajudou a organizar tudo isso, mas isso aqui também é para você. Você é a mãe mais maravilhosa que podíamos ganhar. Como o Ed disse, quando não demonstramos, não é porque deixamos de amar vocês. Mas, é o nosso jeito, você sabe disso. Você sabe também de cor as preferências de cada um e sabe apartar qualquer briga que a gente resolva criar. Você se machucou e por pouco não perdemos vocês. Por isso mesmo, queremos dizer enquanto podemos que amamos você mãe! — meus olhos arderam e corri para abraça-la.

Logo abracei todos meus filhos e sobrinhos e no final, o amor da minha vida me puxou, me encaixou em seus braços e me beijou profundamente. Tudo o que eu ouvi foram as palmas ao nosso redor, mas logo Carlisle conseguiu bloquear meus sentidos e me deixar viajar só nele.

Quando ele parou, a música começou a tocar, e ele deslizou as mãos para cada lado da minha cintura e ajeitei minha cabeça perto da sua, enquanto ele me guiava devagar bem no ritmo da música Endless Love.

— Eu quero nunca mais esquecer você. — ele falou no meu ouvido.

— Eu não vou deixar você me esquecer. — respondi me enroscando mais em seu pescoço.

Vi os outros casais dançarem também, mas não prestei muita atenção. A música acabou mais rápido do que eu queria e Carlisle começou a conversar com os homens. Eu e as meninas ficamos dançando.

Der repente fui puxada com força e arfei quando estava nos braços de Carlisle. Nos beijamos e os meninos ficaram abusando falando para subirmos para o quarto logo, mas nem ouvimos direito.

– Vocês estão é com inveja. - disse Carlisle e seguimos com a festa alegremente.



[…]

Os lobos voltaram para La Push, as crianças estavam recolhendo a festa, literalmente. E eu e Carlisle estávamos no quarto, bom ele estava no quarto. Eu estava no banheiro escolhendo uma lingerie e uma camisola à altura da ocasião. Escolhi uma das minhas camisolas preferidas, soltinha e curta. Saí do banheiro e ele se levantou imediatamente.

— Hey, minha gostosa. — ele colocou uma mão em minha cintura e me apertou contra seu corpo.

— Você quase nunca me chama de minha gostosa.

— Hoje é uma ocasião especial e seria impossível não te chamar assim.

— Safado. — o joguei na cama.

— Linda. — ele me puxou e nos rolou, ficando sob mim e beijando meu pescoço carinhosamente.

[…]

Ficamos olhando para a janela do quarto, vendo as estrelas brilhando no céu escuro. Carlisle ficava acariciando minhas costas nuas e eu estava com a cabeça em seu peito, o sentindo inflar e abaixar à medida que ele respirava.

— Às vezes eu sinto falta de dormir. — confessei e ele riu.

— Eu também, mas só por estar com você está tudo bem. Eu te amo Esme.

— Eu também te amo, querido.

— Mas dessa vez, vai ser para sempre sem mais interrupções. Eu nunca mais vou te deixar assim. Eu quero te ter para sempre.

— Você vai ter, amor. — falei, me apoiando em um cotovelo para olha-lo. — eu te amarei por mil anos e até mais.

— Você é a mulher da minha vida, só você. — sorri e o beijei.

PDV 3ª pessoa

Esme ficou nos braços de Carlisle por um tempo interminável. Isso só os fez sentir uma coisa. Eles eram vencedores, mais uma vez e sempre.

Fim...

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.