Seguindo na mata fechada a trilha imposta pela Maçaneta, percebo uma sutíl bifurcação que levava até uma porta em homizio da pouca luz que penetrava no lugar. Talvez essa seja uma nova rota para mim. Com um pouco de temor, segui até poder tateá-la e empurrei-a com toda força.

Revelou-se então, uma paisagem incrívelmente bela, que lembrava o castelo da Rainha de Copas. Um lindo jardim repleto das famosas rosas cor de carmim, uma linda vista do céu limpo e azul e um castelo enorme ao fundo. E como não poderia ser diferente, algo faltava naquela paisagem. Tudo estava muito quieto, apenas ouvia-se o bagulho de alguns pequenos animais.

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Em uma fração de segundo sinto meu corpo ser levemente puxado pela porta que acabei de abrir. A imagem do castelo pareceu ficar cada vez mais distante, e senti que deveria decidir logo por onde eu continuaria a caminhar.

Com um pulo, atravessei totalmente a porta e fiz um pequeno movimento para fechá-la, que surpreendeu com a agressividade com que se trancou. Mantenho meu olhar parado por um tempo e vejo com minha visão periférica, um vulto branco passar em direção norte. Viro-me e reconheço meu velho amigo Coelho ainda correndo.