Paixão Caipira

Capítulo 14


‘’ As pessoas querem te ver bem, mas nunca, melhor que elas! ‘’

Passei quase que a noite inteira chorando. Eu não conseguia entender o Lucas, ao mesmo tempo que ele me queria ele também aparentava não querer, ele era maluco. Fiquei o fim de semana todo em casa, a maior parte do tempo eu fiquei dentro do meu quarto deitada da cama junto da Amora, ás vezes chorando, outras vezes sorrindo me lembrando de nossos beijos.

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Na segunda – feira quando estava pronta para ir para o colégio, desci até a varanda mas quando cheguei lá para minha surpresa não tinha charrete, muito menos Lucas, e sim a caminhonete e meu tio. Ele estava com um sorriso enorme de orelha a orelha. Ando de vagar até ele e depois de abraça – ló, me assento ao seu lado no carona. Meu tio da á partida na caminhonete e diz:

– Gostou deu te levando no colégio?

– Sim. – Digo com um sorriso. Na verdade eu não havia gostado nada. Eu gostava quando o caipira me levava.

– Você deve estar se perguntando o porque de ser eu á te levara no colégio e não o Lucas.

Isso titio, era exatamente isso o que eu mais queria saber naquele momento. O que será que teria acontecido com ele, eu estava preocupada.

– Pode ser! – Digo tentando não aparecer nada preocupada.

– Ele tem que ajudar o pai dele em algumas coisas na fazenda essa semana. E eu me encarreguei de te levar essa semana no colégio. – Ele diz muito animado.

Uhul! Que massa meu titio preferido iria me levar á semana toda no colégio, amei! Pra não dizer que eu havia odiado, eu queria o Lucas, unicamente o Lucas.

– E eu também aproveitei para ver aquela sua professora linda. Você entra de férias essa semana, bem que você podia fazer uma festinha lá na fazenda e chamar ela. – Ele continua a tagarelar sem parar.

Espertinho querendo paquerar minha professora. Nunca que eu iria dar uma festa, ainda mais uma festa na fazenda, e além do mais chamar minha professora. Nada á ver. Se bem que uma festinha não seria uma má ideia. Uma festa junina típica do interior. O caipira iria amar.

– Então o que você acha? – Diz meu tio meu tirando de meus pensamentos.

– Ótima ideia! – Digo.

Olho para o lado de fora e vejo que já estava em frente ao colégio e a caminhonete já estava estacionada em frente ao portão do colégio. Dou um beijo na bochecha de meu tio e desço da caminhonete andando rápido em direção da minha sala de aula, queria propor a parada da festa junina para a Cláudiara e também para a Maristela. Eu tinha certeza que elas iriam me ajudar a organizar a festa. Entro na sala e me assento em meu lugar. Após cumprimentar a Cláudiara digo:

– Estou pensando em fazer uma festa junina lá na minha fazenda nas férias. Você toparia me ajudar?

– Claro que sim, uai. – Ela diz sorrindo.

Eu caio na risada, ela era muito engraçada. Maristela entra em sala e começa a dar sua aula e eu presto atenção em tudo o que ela falava. A aula passou rápido igual todos os outros dias. Quando termino de arrumar meu material, vou junto com Cláudiara até á mesa de Maristela onde ela assentada olhando alguns papéis.

– Maristela posso fala um minutinho com você? – Digo.

– Pode sim. Aconteceu alguma coisa? – Ela diz um pouco preocupada.

– Não é nada de mais não. É que eu e a Cláudiara vamos fazer uma festa junina na minha fazenda nas férias e queríamos saber se poderíamos contar com a sua presença?

– Claro que sim querida. Não só pode como deve. E eu também quero ajudar vocês no que for preciso. – Ela diz contente.

– Tá certo. Obrigada Maristela.

Ela abre um sorriso cativante e eu e Cláudiara retribuímos. Me viro e acompanhada de Cláudiara vou até o portão do colégio, e saio. Meu tio já estava me esperando com a caminhonete para em frente do colégio. Me despeço de Cláudiara e entro na caminhonete e meu tio da partida. Falo para ele sobre a minha ideia da festa junina e que a Maristela não iria só comparecer como também iria me ajudar na organização. Ele se animou todo, parecia bem interessado na minha professora. Quando meu tio para a caminhonete em frente a fazenda eu salto rapidamente, e vou andado mais rápido ainda em direção a casa do caipira. Ele estava assentado no banquinho em frente a sua casa com um chapéu na mão e de cabeça baixa, me aproximo e me assento do lado dele.

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– Porque não vai me levar no colégio essa semana? – Digo já sabendo sua resposta.

– Porque eu não quero. – Ele diz ainda com a cabeça baixa. Na verdade eu havia me enganado quando achei que já sabia a resposta.

– Sérios isso que você está falando? – Digo extremamente aborrecida.

– Sim.

– É realmente não tem como te entender. – Digo me levantando.

– Nem eu sei como te entender. Você passa o fim de semana todo sem me procurar. E eu que sou o difícil de entender? – Ele diz também se levantando e me olhando nos olhos que nesse momento já deveriam estar transbordando em lágrimas.

– Sim. Porque você não sabe o que quer. Ao mesmo tempo que me quer também não quer. E ainda tem coragem de dizer na minha cara que não quer me lavar no colégio. Ah Lucas você é ridículo. – Digo começando a andar rápido o que eu mais queria naquele momento era sair dai o mais rápido possível. Eu já estava começando a chorar e não queria que ele me visse naquele estado.

– Helen. – Escuto ele me chamar e continuo andando cada vez mais rápido. Ouço passos atrás de mim, e o escuto de dizer novamente. – Eu só estava brincando contigo. - Me viro e fico de frente para ele ainda chorando.

– Para, não chora por favor. – Ele diz me puxando pelo ante – braço e me abraçando.

– Isso tudo é sua culpa. Eu te amo Lucas. Será que é tão difícil assim. E você não pode entender. – Digo o abraçando forte.

Ele beija a minha testa e também me abraça forte. Tinha deixado tudo para trás almoço, meus pais e meu tio me esperando e talvez até preocupados para vir atrás desse caipira que nem ao menos eu sabia se me queria ou não, nem um ‘’ também ‘’ disse, mesmo que não fosse verdadeiro, seria mais para me confortar ou talvez para me enganar nem que fosse só naquela momento. Nos afastamos um pouco e ele me beija delicadamente.

– Eu também te amo Helen. Te amo mais que tudo, mais do que você possa imaginar. Te amo com todas as minhas forças. Você é minha vida. – O ouço sussurrar em meu ouvido.