CAPÍTULO 2

PDV PERCY

-Cara, vamos começar abaixando sua amiga, ela não vai ser necessária – Tentei argumentar.

-Se você não colaborar, vai ser sim. Então por favor conte tudo o que sabe sobre ela e para onde ela foi.

-Eu não sei nada, cara. Nem sabia que o nome dela era Thalia quanto menos seu sobrenome. Ela disse que não era prostituta, que era casada e tinha seus desvios. Que estava encrencada e que ia ficar aqui por essa noite, mas depois sumiria. E foi o que fez.

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-Não está apenas protegendo ela?

Parei para avia-lo brincar com a arma. Ele parecia apenas uns quatro anos mais velho que eu e eu perguntei em que ele era metido.

-Não, por que faria isso? Não sei quem ela é. Tem que acreditar em mim.

-Tudo bem, acredito em você. Mas eu sou atento e a qualquer informação eu poderia aparecer ao lado de sua cama enquanto você dorme. E talvez eu seja o último rosto que você vai ver – Ele partiu com essa ameaça que se impregnou no ar. Tive de estremecer. Aquele cara era assustador.

Depois disso perdi a fome de leão que eu tinha, joguei o que comprei na cozinha e apenas liguei a TV tentando me distrair com Tubarão, o filme. Não que fosse me surpreender, já havia visto mil vezes esse filme, nunca me cansava.

Depois de ter dormido e babado na almofada enquanto olhava o filme decidi me levantar e esticar as pernas e comprar uma boa cerveja no bar em frente da praia.

Desta vez fechei todas as trancas da porta como deveria, e verifiquei se todas as janelas estavam trancadas. Quando tive certeza me pus a caminhar rapidamente, escondendo a cabeça no capuz azul.

Depois de um longo tempo admirando o mar e sentindo o cheiro de água salgada que vinha dele e sentir a arei em meus pés enquanto tomava uma lata da minha cerveja apareceu meu pesadelo da noite anterior.

-Thalia – Murmurei.

O sorriso provocante que ela tinha nos lábios vermelhos se contorceu em uma careta.

-Como sabe meu nome?

-Um cara, com uma arma e terno preto, apareceu lá em casa. Perguntou sobre você. Apenas falei que eu não sabia de nada e que você apareceu e sumiu como um fantasma. Ele me deu seu nome e sobrenome, Thalia Grace.

-Terno preto é? Como ele era?

-Alto, cabelos morenos e olhos escuros...

-Humm. Não, ninguém que eu suspeite. Se fosse loiro de olhos azuis ou baixo de cabelo castanho até teria minhas suspeitas, mas, hum, não. Não sei quem é e isso não pode ser bom.

-É o que eu diga, onde tu foi me meter, ein?

Ela torceu o nariz.

-Eu sinto muito. Não sei nem onde fui me meter. Se quer uma dica nunca vá ao circo.

-Ah, obrigado. Esclarecedor.

Minha ironia era como uma melhor amiga, Thalia rolou os olhos para ela.

-Percy, preciso de mais um favor.

-Meus órgãos não são tão bons quanto você deve estar pensando.

Ela até riu.

-Não quero seus órgãos. Quer pedir para você esconder algo para mim.

-Não vá me entregar drogas. Só fumo cigarro, e isso não é ilegal.

-Não tem nada a ver com drogas, seu cabeça de alga, eu quero que esconda isso – Da bolsa ela tirou um punhal enrolado em um pano branco, ele era pequeno e prata, e em seu cabo havia rubis, com toda a certeza, incrustados.

Levantei o punhal com delicadeza e analisei.

-Deve ter custada u ma fortuna do caralho. Da onde roubou?

-A impressão que tem de mim é encantadora, Perseu. Mas se quer saber foi de meu amante, o cara baixo de cabelos castanhos, ele tem uma cobiça por artefatos e isso era o novo brinquedo dele, parece que é casado com isso. E eu odeio que dê mais atenção a um punhal do que a mim. Se tenho um amante é porque não estou satisfeita com o marido, porque ficar insatisfeita com o amante também? Vamos ver o valor que ele me dá agora. – O brilho nos olhos dela era quase doentio e eu cheguei a temer.

Escondi o punhal no bolso da calça e cobri com a camiseta.

-Só isso?

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-Por ora. Obrigada, Percy, tem sido um anjo para mim. Não mereço amigo como você – Ela me abraçou e beijou o canto de minha boca, fiquei arrepiado com isso. – Não vai se livrar de mim, a gente vai se encontrar mais vezes.

-Admito que temo isso.

Ela riu e depois desapareceu pela multidão. Olhei ao redor para ver se alguém me observava, depois corri o mais rápido que pude para casa, me tranquei lá dentro e ao ter certeza que não havia ninguém em nenhum cômodo, eu caminhei até meu quarto, virei o colchão e fiz um pequeno rasgão onde escondi o punhal e depois costurei, botei a colcha por cima, e agora era um lugar improvável de se esconder algo. Ou eu era realmente lerdo.

Comecei a caminhar pela casa atento, sem saber que raios podia acontecer. Contei-me a comer um saco de biscoitos com a peculiar coloração azul, voltei ame jogar no sofá e assistir um programa de comédia que devia estar falido.

Quando ouço novamente batidas na porta, e temo que seja o cara com a arma nada amigável ou Thalia buscando refugio de novo e me metendo em outra encrenca.

Mas quando espio pela janela vejo cabelos castanhos que caem em cascata pelas costas que fazem uma curva em final para os quadris avantajados, seguidos por belas coxas, encarei as pernas provocantes até o final, onde nos pés havia um tênis all star. Aquela era Annabeth Chase, minha namorada.

Abri a porta espantado, e Annie me cumprimentou com um sorriso envergonhado.

-Annie! – Gritei.

-Hey, Percy, me senti mal com a discussão de mais cedo e resolvi dar um jeito. Aqui estou eu com uma simples mochila e um arrependimento que acaba com meu orgulho. Será que a gente podia ignorar aquilo e começar a se beijar? Realmente você me deixa louca, e é um tesão, devo admitir.

Franzi o cenho, palavras nada comuns para Annabeth e isso me fez rir. Enlacei a cintura dela e a puxei para dentro, deixando sua mochila cair no hall, e fechando a porta com o pé. Já tinha seus lábios nos meus e sua língua provocante que pedia passagem, impaciente como ela. Ela começou a brincar com meus cabelos, enrolando-os em seus dedos e os puxando com uma força questionável. Peguei seus quadris e os apertei, provocando um sorriso travesso em seus lábios e uma mordida no meu lábio inferior. Passei suas perna ao redor de meu corpo e as acariciei, passamos por todas as portas e obstáculos até o quarto de meu pai, por alguns segundos questionei a mim mesmo, achando que tudo aquilo fosse um sonho.

-Não acredito que você esteja aqui – Murmurei para ela enquanto a depositava na cama de casal Box.

-Não acredito que vai perder seu tempo conversando quando pode me ajudar a retirar essas roupas.

Annabeth estava mais tarada do que nunca e o volume de meu amigo incomodava a mim, pelo fato de minha calça estar um pouco apertada naquele lugar.

Ajudei-a a desabotoar a blusa xadrez roxa e preta, por baixo ela ainda usava uma blusa cinza ao qual interrompemos um beijo ardente para tirar, pude explorar sua lingerie branca de renda vermelha, deixava a pele morena dela tão provocante como sempre, ela cheirava a baunilha. Quando despi seu sutiã não contive meus olhos e tive que cuidar de seus peitos avantajados que quase sempre saltavam da blusa, sabia que ela os odiava, mas eu não podia ter mais sorte.

Ela riu e comentou que eu andava babando demais, depois virou-me para que eu ficasse em baixo dela, e seus seios balançaram com o movimento brusco. Ela fez movimentos sensuais em cima de mim como se dançasse, engatinhou por cima de mim até o criado mudo e ligou o som com uma música calma que tornou seus movimentos mais provocantes. Ela percorreu os dedos por mim e tirou meu casaco e blusa, depois desabotoou botão por botão, e deixou suas unhas rasparem em minha cueca Box, isso apenas arrancou gemidos de mim e eu realmente me surpreendi quando ela se inclinou e com o auxílio da boca deixou-me totalmente nu.

Depois ela largou meu colo e ficou de frente para mim, segurei-me em meus cotovelos para ver um strip improvisado por ela. Ela girava lentamente enquanto abaixava as calças e desabotoava os três botões de seu jeans azul, quando a calça começou a deslizar por suas pernas abençoadas certamente por Afrodite, pude ver que a calcinha fazia conjunto com o sutian. E ela a tirou a rodou em sua mão e depois a jogou em cima de mim, pude sentir que ela estava úmida. O que só me excitou mais.

Levantei e em um movimento rápido eu mordia o lóbulo da orelha de Annie e ela dava risinhos animados na cama. Quando estava prestes a me infiltrar dentro dela, depois de dar a atenção devida a seus seios e ter arrancado gemidos provocantes de sua boca com meu nome, ela me impediu, pegando com força meu membro o massageando com suas mãos de deusa e o trazendo para mais perto dela, da cômoda ela pegou uma camisinha e a rasgou então observei quando ela tomou todo o cuidado do mundo para botá-la em mim.

Observei ela também conduzir meu membro até a metade do caminho e depois espalhar-se na cama, me provocar com seus dedos e deixar o comando para mim. Com um sorriso malandro eu estoquei para dentro dela e ela deu um sorriso de satisfação. Como ambos éramos virgens, ou pelo menos eu era, não sabia a sensação que provocava nela, mas sabia que para mim era ótimo. Sem deixar de nos movimentar em círculos ou em um vai e vem, senti o prazer, e pude ver que ele se espalhava no rosto dela. Foi uma sensação única quando gememos em conjunto por ter atingindo o clímax.

E eu me sinto um doente por estar descrevendo tudo isso.

Apenas sei que depois ela riu e soltou um som reprovador quando sai dela. Ela me puxou para um banho morno onde ficou abraçada em mim, isso quando não esfregava o sabonete pelo meu corpo ou quando não guiava minha mão para esfregar o corpo dela. Havia sido prazeroso para ambos.

Enfim já era noite e nenhum de nós dois sentíamos fome, ela vestiu minha camiseta decorada com desenhos do mar e sua calcinha, botei apenas minha Box e a puxei para deitar em conchinha comigo, a envolvendo por trás e escondendo minha cabeça em seus cabelos cheirando a avelã.

-Psiu, Annie? – Chamei quando estávamos quase dormindo.

-Hum?

-Olhe para mim.

Ela virou-se com um olhar sonolento, deixou os olhos azuis cinzentos abertos o máximo que podia e eu afastei seu cabelo castanho que lhe caia sobre eles.

-Eu amo você, Annabeth Chase.

O rosto dela se iluminou em um sorriso de orelha a orelha, ela se encostou no meu peito e fechou os olhos, pude ver que ela se concentrava no ritmo das batidas de meu coração. Quando achei que ela estava adormecida ela murmurou para mim.

-Eu te amo, também, Percy.