Out of Sight

That was my finish


P.O.V Ally

– O que você quer?

– Vim conversar com você vadia. – Segurei seus cabelos com força, e puxei até o chão.

– Me chama de vadia de novo. – Falei subindo em cima dela, ainda segurando seus cabelos a fazendo deitar a cara no chão, deixei seus cabelos e bati em sua cara. – Anda fala bonequinha da Annabelle em pessoa.

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– Você não se cansa, você não entende o Austin me ama não ama você. – Essa Kira sonha auto demais pelo amor de Deus.

Dei um soco na sua cara.

– Acorda Kira, acorda. – Falei dando tapas em sua cara. Segurei seu pescoço e ela foi ficando vermelha. – Por favor acorda, acha que o Austin iria amar uma puta sem noção? Você é o pão que o diabo amassou, ninguém te quer, para de ser puta minha filha para.

– SOCORRO. – Ela disse tirei minhas mãos de seu pescoço, e dei um tapa nela. Mais tapas e mais tapas, ela já estava sangrando.

– ALLY SOLTA ELA. – Austin disse entrando e me segurando.

– Me solta deixa eu arrebentar ela. – Falei, Elliot entrou e segurou a Kira. Soquei o pinto do Austin e fui para bater nela novamente, mas Elliot ficou na frente dela, Austin me segurou novamente.

– ME SOLTA FILHO DA PUTA. – Falei com raiva. – Tá defendendo sua namorada?!

– ELA NÃO É MINHA NAMORADA, CARAMBA. – Ele disse.

– VÁ PARA LÁ ELA PRECISA DE MAS CUIDADOS DO QUE EU. – Falei.

– EU JÁ DISSE QUE VOCÊ É CHATA?

– JÁ.

– Cara eu reforço você é chata pra caralho. –Filho da puta. Depois de Elliot ter levado Kira para longe de mim, Austin me soltou e saiu da biblioteca.

*****

Sobrevivi ao quarto dia pós-Moon, e ao quarto dia de aula. Foi uma semana bem triste e bem chuvosa. Estava eu lá no jardim, respiro fundo. Ele não chega nem perto de encher o vazio em meu peito, um vazio que está ali desde a manhã de domingo, um lembrete oco e doloroso da minha perda. Sento de baixo da árvore que havia ali no jardim, havia alguns casais passando por perto do lago se beijando, falando o quanto se amam, isso me deixou mais para baixo ainda.

Imediatamente bloqueio esses pensamentos. Não. Não pense nele. Um gosto amargo em minha boca, mas eu a afasto e tento manter a cabeça tão vazia e entorpecida quanto possível. Não posso pensar nele. Não quero começar a chorar de novo, não aqui.

Até quando vou dormir aquele filho da puta me atormenta, não consigo fugir dele nem nos meus sonhos. Os olhos ardentes de Austin, o olhar de luxúria, o cabelo macio e loiros.

Sair daquele lugar antes que eu desabasse.

– Ally. – Trish me chamou.

– Fala Trish. – Falei ainda andando, ela correu para me alcançar.

– Ally sai dessa pelo amor de Deus, eu não to aguentando mas você só fica chorando pelos cantos chega, o Austin não é um cara para romance, você merece coisa melhor nem parece aquela Ally que mandava todo mundo se foder, deixava os garotos aos seus pés, mais agora tá parecendo mas a Maria chorona, deixando o Austin com o poder, que isso cadê aquela Ally que vai fazer o Austin rastejar pelos seus pés querendo você de volta.

– Acabou de voltar. – Falei firme.

– Até que fim você acordou. – Falou ela entrando na minha frente.

– Trish. – Gritei para ela sair da minha frente, ela riu e depois saiu.

– Temos aula hoje de noite. E nem acredito que falta 1 mês para nossa formatura. – Ela disse empolgada.

– Por que você se importa tanto com essa formatura?

– Porque é o dia que vamos sair desse inferno. – Ela disse subindo a escada na minha frente.

– A, eu não vou fazer nada em casa, vou sentir saudades de vocês, menos do loiro burro. – Falei rindo.

Ela parou na metade da escada e me encarou.

– Eu também vou sentir saudades de você. – Ela disse sorridente e voltando a subir a escada.

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*****

Vesti minha roupa

– Como estou?

– Gótica. - Disse as duas rindo.

Limpei meu ombro como se tivesse poeira, e depois dei um beijo nele.

– Besta. - Disse Trish. - Vamos?

– Vamos. - Disse eu e Caissy

– Eu não vou almoçar, meu estômago não está muito bom. – Falei, estávamos descendo as escadas.

– Nada? – Perguntou Caissy.

– Sim, nada. – Paramos na sala de estar. – Podem ir, vou pegar meus livros no armário. – Elas assentiram e foram, logo fui seguindo meu caminho.

Meu celular começou a tocar, atendi.

LIGAÇÃO ON:

M: Ninfetinha

– Quem é?

M: Seu pior pesadelo.

– Como assim?

– Sua mãe é tão linda, sabe seria até dó de poder matá-la

– O que você quer com a minha mãe?

– Eu não quero nada com sua mãe, eu quero com você. Me encontre na lanchonete perto da sua escola, sem demoras, e aliás não avisa seu namoradinho, se não sua mãe morre.

LIGAÇÃO OFF:

Eu estava vivendo o pesadelo, uma adrenalina. O desespero começou a dominar o meu corpo, eu não sabia o que faria. A vida da minha mãe estava em jogo, eu daria a minha vida pela dela.

Pulei o muro do colégio e comecei a correr em direção a lanchonete, que ficava um pouco longe do colégio. Não me importei com o sinal aberto, corri no meio da rua, quando ouvi uma buzina e um farol alto na minha cara, o carro estava se aproximando e logo eu tampei meus olhos, para não ver acena.

Senti o impacto jogando meu corpo longe.

E minha respiração foi ficando pesada, minha visão embaçada e o barulho da sirene da ambulância ecoava na minha mente. Logo as palavras de Austin vinham na minha cabeça.

– Eu to gostando de você, apaixonado sabe... – Fala.

– Austin...

– Eu sei, eu sei, mais eu to apaixonado eu não sei como mais, eu to gostando de você.

Lágrimas já dominavam o meu rosto, eu amo aquele homem.

– Então. – Ele disse subindo em cima de mim, e sentando em meu quadril. – O que a gente tem? Estamos namorando?

– Não sei... Você não me pediu ainda. – Falei.

– Então Allycia namora comigo? – Ele disse. Vamos brincar um pouquinho.

– Não. – Falei. Ele me olhou assustado.

– Mas você...

– Calma eu aceito... – Falei rindo.

– Idiota. – Ele se levantou. E colocou sua mala em cima da cama e começou a arrumá-la novamente arrumar não né jogar. – Onde você vai passar as férias minha nova namorada?

– Na minha casa. – Falei e ele riu. – Não é tão óbvio. É tão triste passar as férias lá em casa... – Falei tentando achar um modo dele me convidar para passar as férias na casa dele, por que né gente, a lá deve ser maneiro.

– Já entendi Ally. – Ele disse rindo. – Pede a sua mãe...

****

– Você não pode fazer isso comigo. – Ele disse cobrindo seu rosto. – Eu te amo Ally não faz isso.

– Olha para mim Austin. – Ele continuou do mesmo jeito, me ajoelhei e o abracei, ele retribuiu enterrando sua cabeça na curva do meu pescoço. – Eu te Amo, mas não pode continuar assim. Acabou. – Falei fungando meu nariz.

– Eu te amo. – Sussurrei, depois tudo se apagou.

Esse era o meu fim.

P.O.V Austin

– Austin... – Disse Dallas entrando no meu quarto.

– Me deixa quieto. – Falei fumando um cigarro de maconha.

– A Ally, ela está no hospital. – Olho para ele.

P.O.V Marcus

– Mandou muito bem deusa. – Falei me sentando na cadeira do meu escritório.

– Aquela menina é uma idiota. Uma hora dessa deve estar dando Oi para Deus. – Ela gargalhou e eu também.