Our Destinies

Capítulo III - Parte I


Depois de uma longa conversa com sua mãe, Raven finalmente se convenceu de que estava realmente acordada:

—Mãe, preciso de um favor. –Disse Raven.

—De que precisa? –Perguntou a Rainha.

—De um livro de feitiços, mas um específico. –Disse Raven.

—E qual seria? –Perguntou a Rainha.

—Eu não sei como ele é, mas o Merlin sabe. –Disse Raven.

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—Oh, aquele livro... Sinto muito, mas o livro não está comigo. –Disse a Rainha.

—E onde está? –Perguntou Raven.

—Em Wonderland. –Respondeu a Rainha.

—Ótimo... –Disse Raven.

—Não é melhor irmos buscá-lo, tipo, agora? –Disse Daring.

—Concordo... Pode nos teleportar? –Perguntou Raven.

—Minha magia ainda está fraca, se não estivesse eu não perderia tempo voando em um dragão até aqui, mas você conseguiu uma vez, pode conseguir novamente. –Respondeu a Rainha.

—Não sei não, acho melhor usar o portal. –Disse Raven.

—Minha querida, não temos tempo, quanto mais demoramos, mais esse mundo é destruído. –Disse a Rainha.

—Mas eu ainda não dominei minha magia, se eu errar o feitiço sabe-se lá onde iremos parar. –Disse Raven.

—Mesmo assim tente. –Disse a Rainha. Concentre-se e pense no lugar que quer estar.

—Certo... Até mais Merlin, obrigada pela a ajuda. –Disse Raven, fechando seus olhos, tentando visualizar o local que queria estar, mesmo assim a magia falhou, levando-os para o Castelo Queen, mas talvez não fosse falha, talvez sua casa fosse onde Raven realmente queria estar, junta a seu gentil e bondoso pai.

—Onde estamos? –Perguntou Apple.

—Em casa... –Disse Raven.

—Certo... a magia falhou, mas não foi uma falha total, há coisas que podem nos ajudar aqui. –Disse a Rainha.

—Quem está ai? –Perguntou uma pessoa desconhecida. –Raven é você.

—Olá pai. –Disse Raven correndo para abraçá-lo.

—Raven, há quanto tempo não a vejo. –Disse o Rei bom, abraçando sua filha. –Quem são esses?

—Ah, esses são meus amigos, Dexter, Daring, Darling e Apple. –Respondeu Raven.

—Algum namoradinho? –Disse o Rei, brincando.

—Pai... –Disse Raven, corando.

—Vocês não deveriam estar na escola? –Perguntou o Rei.

—Bem, é que... –Disse Raven sendo interrompida por sua mãe.

—Olá Robert... –Disse a Rainha má.

—O que ela está fazendo aqui? –Perguntou o Rei.

—Nos ajudando. –Respondeu Raven.

—Vamos, não temos tempo a perder... –Disse a Rainha.

—Aonde vão? –Perguntou o Rei.

—Biblioteca, acho que tenho o direito de andar livremente já que estou na minha casa. –Disse a Rainha.

Ao chegar à biblioteca, a Rainha coletou uma série de livros e os abriu em páginas aleatórias, onde haviam letras grandes, uma em cada página, ela os colocou em ordem e depois organizou-os no chão, formando um círculo, as letras dos livros formavam a frase “Abra a porta”, dez livros, dez letras. Ao proferir um feitiço em uma língua diferenciada, Rúnica para ser mais exata, um feixe de luz foi emitido dos livros, formando um portal.

Onde isso vai dar? –Perguntou Apple.

—Na minha biblioteca. –Respondeu a Rainha.

—Vamos. –Disse Raven atravessando o portal.

—Raven espere. –Disse o Rei. –O que ela está fazendo fora do espelho?

—Algo terrível está acontecendo em nosso mundo e ela é a única que pode nos ajudar agora. –Respondeu Raven.

—Que coisa terrível? –Perguntou o Rei.

—Um monstro está destruindo esse mundo e precisamos agir rápido. Disse Raven. –Precisamos ir, eu te amo.

—Também te amo, minha filha. –Disse o Rei, despedindo-se.

Ao atravessar o portal eles se depararam com uma sala escura, a única Iluminação que havia era um fogo roxo que ardia em uma lareira.

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*CURIOSIDADE RÁPIDA: Se você adicionar cloreto de potássio ao fogo, ele ficará roxo.*

—Onde eu o deixei... –Disse a Rainha procurando algo nas prateleiras. –Aqui está. Esse cetro nos permitirá viajar para Wonderland, todos prontos?

—Sim. –Responderam.

—Espero que estejam mesmo, porque quem vai realizar essa magia é minha filha. –Disse a Rainha.

—Por que eu? –Perguntou Raven.

—Magia fraca, se lembra? –Ironizou a Rainha.

—Certo... “Fodeu, meu jovem, fodeu...” –Disse Raven se concentrando o máximo possível para que nada desse errado.

—Eu sei que você consegue Raven. –Disse Dex.

—Apenas se concentre, deixe sua mente livre de qualquer pensamento inútil e então conseguirá o que deseja. –Disse a Rainha. –Na pior das hipóteses você mata todo mundo, então tenha foco.

—Bom incentivo... –Disse Darling.

—Só estou sendo realista, com isso conseguimos que ela se concentre em não nos matar... –Disse a Rainha.

—Okay... Vamos lá. “Concentre-se Raven Queen, temos que ir para Wonderland, não posso pensar em nada além disso.” Mover, transferir, teleportar, com os dons à mim concebidos EU DESEJO EM WONDERLAND ESTAR! —Proferiu Raven com a maior concentração possível, mas mesmo assim algo havia dado errado e eles foram parar em uma dimensão alternativa, onde haviam relógios e mais relógios distorcidos, auras azuis formando figuras bizarras e distorcidas, causando arrepios até na Rainha má, a dimensão de Chronus.

—Lembra que eu disse que dependia da Raven se morreríamos ou não? –Disse a Rainha Má. –Vamos morrer.

—M-Mas eu me concentrei, onde estamos? O que vai acontecer com a gente? –Perguntou Raven.

—Só estou brincando, mas tomem cuidado ou morreremos mesmo. Essa é a dimensão de Chronus, uma dimensão nunca terminada, onde o tempo é uma confusão, já podem ter se passado mil anos, já pode ter se passado um segundo, é impossível dizer. –Respondeu a Rainha.

—A Raven não pode nos tirar daqui? –Perguntou Apple.

—Pode, mas se sairmos daqui sem antes pegar a Dalga’s Hourglass, teremos sérios problemas. – Respondeu a Rainha.

—E onde a encontramos? –Perguntou Dex.

—Há um templo em algum lugar, lá está guardada a ampulheta, o problema é, onde esse templo está? –Perguntou a Rainha.

—E o que vamos fazer? –Perguntou Daring.

—Andar até encontrar, eu tenho um plano. –Disse a Rainha.

—E qual é? –Perguntou Darling.

—Há um fenômeno aqui que acontece de, em nosso tempo, trinta em trinta minutos, é como um rastro brilhante que aponta para uma construção, que dificilmente alguém dirá com exatidão o que é. Não é o templo, mas é próximo, quem criou essa dimensão deve ter usado isso para se orientar durante a construção da mesma. –Respondeu a Rainha.

—Então vamos esperar? –Perguntou Apple.

—Melhor esperar, porque se formos para a direção errada vamos acabar nos cansando ao corrigir a rota. –Respondeu a Rainha.

(Pra quem não manja das referências, Dalga é uma referência à Dialga, o Pokémon que controla o tempo, assim temos “Ampulheta de Dalga” que seria “Ampulheta de Dialga”)

Eles sentarão ali mesmo, não havia muito que se admirar naquele lugar, era apenas um céu azul escuro, com morros e mais morros, a grama era de um azul com um tom de preto nas pontas, as árvores da mesma cor, realmente era uma dimensão inacabada.

(Parece o autor da fanfic criando os jogos, escrevendo as fanfics, desenhando...)

Passaram-se dezessete minutos e o rastro de luz finalmente apareceu, ele iria guiá-los até a tal construção estranha.

Ao chegar a uma pequena cidade, se depararam com outros seres, pareciam relógios cobertos com mantos negros e com pernas, seus olhos brilhavam em um vermelho e roxo admiravelmente lindos, alguns deles seguravam machados, pareciam guardas. Adentrando mais à cidade, perceberam que haviam uma roda daqueles seres, pareciam assustados e com medo de algo:

—Ahm, com licença. –Disse Raven. –Podem nos dizer como chegamos ao Templo? –Perguntou Raven, mas nenhum deles respondeu.

—Algo está os assustando, ser á nossa presença? –Perguntou Dex.

—Pouco provável, já que os guardas da entrada não fizeram nada contra nós. –Respondeu a Rainha.

—Com licença, desculpa, to passando, foi mal. –Disse Daring atravessando a multidão, mas logo retornou com uma expressão de horror em sua face. –Tem um portal no chão e parece que ele não vai te levar a um lugar bonito ou agradável.

—E por que eles não se afastam, já que parece perigoso? –Perguntou Apple.

—Porque assim como essa dimensão não foi terminada, os seres que nela habitam também não foram, parece que suas ações não agem de acordo com seus sentimentos. –Observou Raven. –Olhem, eles estão com medo, mas não estão fazendo nada pra evitar um desastre. Quando eu conversei com eles, nenhum deles me respondeu. E os guardas só estão ali parados.

—Certo, mesmo assim não temos que ajudá-los, temos que sair daqui. –Disse a Rainha.

—Mas se eles não saírem desse transe, então ninguém nos dirá pra onde ir. –Disse Raven.

Parar, fechar, desaparecer.—Disse a Rainha, fechando o portal. –Era só um portal pra uma dimensão nada agradável, alguém o abriu aqui e não faz muito tempo, muito pelo contrário, é bem recente, temos que ter cuidado de agora em diante, não estamos sós.

—Quem são vocês? –Perguntou um daqueles seres.

—Eu sou Raven, e esses são meus amigos e minha mãe, somos de outra dimensão, precisamos encontrar o Templo para voltarmos pra casa, pode nos dizer como chegar até lá? –Perguntou Raven.

—Ah, o Templo de Dalga, a Deusa desse mundo, posso levá-los lá, mas preciso que façam uma coisa por mim antes disso. –Disse o ser.

—E o que seria? –Perguntou Apple.

—Há uma sombra vagando por esse mundo, ele veio até aqui e fez a mesma pergunta que vocês, mas quando dissemos aonde era o local, ele abriu aquele terrível portal nos incapacitando de realizar qualquer ação. –Respondeu o ser. –A propósito, sou Glam, somos da raça Chronos, é um prazer conhecê-los, ainda não me foram apresentados todos vocês.

—Eu sou Apple White, essa é Darling Charming e seus irmãos Dexter e Daring, e essa é a Rainha, Mãe da Raven Queen, eu não sei o nome da Rainha, perdoe-me. –Disse Apple.

—Não tem problema. –Disse Glam.

—Vamos te ajudar, Glam. –Disse Raven.

—Vamos? –Sussurrou a Rainha.

—Prefere ficar? –Perguntou Raven.

—É uma dimensão inacabada, mas terminada o suficiente para sustentar vida, e o melhor de tudo, está livre de Bahammut. –Respondeu a Rainha.

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—Mãe! –Disse Raven.

—Certo... era brincadeira. –Disse a Rainha. –Por Arceus, garota, não tem senso de humor?

—Há algo nessa terra que proporcione poder ou algo como a Dalga’s Hourglass? –Perguntou Raven.

—Sim, há vários artefatos deixados por Dalga, mas nenhum desses artefatos funcionam com qualquer outro ser que não a própria deusa Dalga. –Respondeu Glam.

—Parece que nossa sombra sabe de uma maneira de fazê-los funcionar. –Disse a Rainha.

—Se essa sombra quer os artefatos, então ela deve estar a caminho do templo. –Disse Raven. –Glam, nos leve até lá, por favor.

—Certamente. –Disse Glam. –Mas temo que não cheguemos a tempo.

—Por quê? –Perguntou Apple.

—O templo é um tanto longe. –Respondeu Glam.

—Apertemos o passo, então. –Disse Darling.

Então Glam, junto aos nossos heróis partiram a caminho do templo, tendo fé de que chegariam a tempo e que pudessem ir para Wonderland e dar o primeiro passo para salvar seu mundo.