Os irmãos bruxos
capitulo 1- O pesadelo
–Tudo ficará bem meus amores, eu sempre vou estar com vocês,a mamãe ama muito vocês.
Em um estrondo a porta do quarto das crianças é derrubada,revelando uma feição fria e horripilante
–Por favor não os machuque- disse a mulher aos prantos.
–Saia da frente Lílian, eu só quero as crianças- falou o homem com o capuz.
–São apenas crianças, poupe a vida deles- disse a mulher chorando- Me leve no lugar deles.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!–Sabe que não precisa ser assim, me de as crianças, ou terá o mesmo fim de seu marido- falou a voz fria.
– Tiago, não- sussurrou chorando- não deixarei que faça mal aos meus filhos- disse a mulher segurando o berço em forma de proteção.
O homem pegou oque parecia ser uma varinha e disse:
–Se essa é a sua ultima palavra... AVADA KEDAVRA!
–AAAAAAAAAAAH! - Gritou a mulher que com um lampejo verde caiu morta no chão.
Então passando ao lado do corpo da vitima se encaminha em direção ao berço onde dois bebes choravam, e repetiu a frase:
–AVADA KEDAVRA.....
–NAAAO!!!
Acordei assustada.
– Ravenna oque aconteceu? Você está se sentindo bem? – perguntou Cristinne minha colega de quarto.
–Não foi nada, foi apenas um pesadelo, um pesadelo que parecia ser real. Pode ficar tranquila, eu estou bem- respondi ainda meio ofegante.
Cristinne que estava sonolenta, porém preocupada comigo disse:
–Tem certeza de que está tudo bem mesmo? Não quer um calmante ou qualquer outra coisa?
–Sim, foi só um pesadelo bobo, Cristee desculpa por ter te acordado.
– Não foi nada, qualquer coisa me chame. Boa noite bela!(bela era o apelido carinhoso que me deram- disse ela bocejando, voltando a dormir.
Olhei no relógio eram 4:45 da manhã, não consegui dormir, coisas estavam me perturbando, não era a primeira vez que eu sonhara com aquelas pessoas, parecia tão real. fiquei pensando o resto da noite naqueles bebes que perderam a mãe, e de como aquela mulher ruiva me era familiar.
Quem era ela? E porque aquele homem encapuzado matou os pais dos bebes e porque queria fazer o mesmo a eles, eram apenas crianças inofensivas, mais como havia dito a Cristee foi só um sonho bobo, alias, como alguém iria conseguir tirar a vida de alguém com algo que mais se parecia um graveto?
Mais uma coisa eu e aquelas crianças temos em comum, perdemos os nossos pais quando bebes.
O resto da madrugada se passou vazia. Pensei em como seria os meus pais e como seria a vida com eles, e quando eu tivesse um pesadelo como esse, eles me acalmariam dizendo que tudo ficaria bem e que não precisava ter medo que eles estariam perto de mim, e esperariam qu eu voltasse a dormir para depois irem dormir novamente. Sorri com um sorriso melancólico e senti escorrerem lagrimas pelo meu rosto. Olhei para o céu e sussurrei:
–Te amo mamãe, te amo papai.
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