Os irmãos Potter - 2ª temporada

Cuidados de irmãos,Uma armadilha e o Começo de tudo


E eles correram, correram como se suas vidas dependessem daquilo, e realmente dependia, eles não podiam ser pegos novamente. Porém eles, principalmente Merliah, estavam exaustos e muito debilitados fisicamente, tanto, que Merliah tropeçou em seus próprios pés e caiu. Alvo e Lilian pararam de supetão, quase caindo também, eles voltaram em direção a irmã caída.

— Nem pense em nos dizer para deixa-la, fique de boca calada. – Alvo falou pegando-a no colo com facilidade, já que Merliah era pequena e magra para a sua idade.

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O processo de fuga demorou mais do que o devido, porém, estavam os três juntos, ninguém iria ficar para trás. Nenhum deles sabia onde estavam, já haviam percebido que era um deserto e com isso constataram que estavam fora de seu país de origem.

Já muito cansados e sem terem ideia do quanto percorreram, eles praticamente desabaram de baixo de uma solitária arvorezinha e com suas respirações muito aceleradas devido a todo o esforço, até mesmo Merliah, que havia ficado boa parte do caminho sendo carregada por alvo.

— Precisamos tratar desses ferimentos, Liah. – Lilian constatou enquanto analisava a irmã. Merliah era a que mais estava machucada dentre os três. – Você está muito machucada.

— Eu estou bem. – Merliah respondeu e soltou um gemido ao se ajeitar no chão.

— Se você repetir isso mais uma vez eu juro que eu não respondo por mim. – Alvo reclamou. Merliah soltou uma risada fraca.

— Eu vou ficar bem. – Merliah se corrigiu, sua cabeça desvia-se para o lado e os olhos castanhos fixam-se em algo atrás de Alvo. – James esteve aqui.

Lilian e Alvo seguiram seu olhar e viram restos de uma fogueira.

— Ele não deve estar longe. – Lilian comentou.

— Vamos, temos que alcançar ele. – Merliah disse tentando se levantar gemendo no processo.

— Nem pense nisso, nós vamos ficar aqui até você descansar, ou melhor, dormir um pouco. Está muito machucada, muito debilitada, não tem condições de continuar. – Alvo replicou.

— Alvo tem razão, você tem que descansar. – Lilian concordou.

— Nós temos que ir, não podemos ficar parados aqui. – Merliah insistiu.

— Deixe de ser teimosa, Merliah, nós vamos ficar aqui. – Lilian a respondeu com firmeza.

— E fim de papo. – Alvo acrescentou. Merliah irritou-se.

— Ok, se vocês querem correr perigo, tudo bem! – Merliah disse numa tentativa de fazê-los mudar de ideia.

— Ótimo, morremos todos juntos! – Alvo afirmou.

— Eu vou olhar ao redor para ver se ele deixou algum rastro, ainda pode ser que não seja uma fogueira feita por James. – Lilian falou já se levantando e começando a inspecionar.

— Agora dorme, eu sei que você quer, Liah. Dorme… nós cuidamos de você. – Alvo pediu.

— Obrigada. – Merliah agradeceu e se aconchegou e fechou os olhos. Alvo ficou ali protegendo suas irmãs, um olho em Merliah e o outro em Lilian, que andava ao redor de onde estavam.

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Do outro lado do deserto, não muito longe dali…

James já estava esgotado, ele sentia sede e fome, já fazia muito tempo que ele se alimentara ou se hidratara, seus pés doíam e ele ainda sentia dores por todo o corpo, além do cansaço causado pela fraqueza de seus poderes, ele não sabia se era coisa da sua cabeça, mas achava que o sol ali estava mais quente que o normal e que seus poderes poderiam estar causando aquilo.

— Eu não posso me preocupar com isso agora, eu tenho que continuar. – James falou para si mesmo. Sua barriga roncou em protesto e seus pés pareceram doer mais. – Eu não posso desistir, eu não posso parar.

Então ele continuou andando por muito tempo, quando não aguentou mais e tombou no chão, não tinha força para se levantar, havia tentado e não conseguiu, uma tontura o atingiu e não demorou para tudo ficar escuro.

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No sul da Califórnia…

As informações chegadas do ministério da magia para o departamento dos aurores apontavam para uma sombria casa abandonada localizada em uma pequena cidade, tanto trouxa quanto bruxa, os moradores com os quais haviam falado o informaram que algumas tinha algumas semanas que coisas estranhas estavam acontecendo, Teddy entretanto tinha certeza que a pulseira feita por Hermione, que indicava que a Austrália era onde os irmãos Potter se localizavam, era o que indicava o local certo, mas como era seu trabalho, ele precisava verificar se tinha algo errado.

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— Muito bem, pessoal, eu quero que verifiquem todo o perímetro do lado de fora. – O comandante mandou fazendo um sinal com uma das mãos para um grupo, que logo obedeceu suas ordens. – O resto de vocês, entrem comigo na casa. Lupin, você comanda o grupo que entra pelo o lado direito.

— Como quiser comandante. – Teddy respondeu e fez sinal para algumas pessoas que iria com ele, todos entraram na casa.

Ao entrarem, Teddy logo percebeu que aquela operação estava fácil demais. Pois a entrada não foi difícil e estava silencioso demais, e para quem já havia sido preso pelo mesmo crime que estava cometendo agora de novo, eles certamente se precaveriam. Pensando nisso, Teddy agia com cautela, o que depois de um tempo ele percebeu que apenas ele em seu grupo o havia feito, pois agora, depois de meia hora dentro da casa e não achando nada, ele se viu sozinho em um corredor.

— Só me faltava essa agora. – Teddy murmurou inspecionando o lugar, preocupado com seus colegas.

Teddy não deu muitos passos, daria um palpite de três. Ao fim desses passos, ele sentiu uma forte pancada em sua cabeça e ele caiu apagando completamente. Aquilo tudo era uma armadilha.

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Na Austrália, em um de seus hotéis…

— Primeiro vamos fazer alguns passeios turísticos para inspecionar a área, sabermos onde estamos pisando. – Harry olhou para Hermione, estavam os quatro juntos no quarto que Gina e Rony dividiam. – Eu sei que você conhece boa parte da Austrália, você será de muita boa ajuda, mas ainda temos que fazer perguntas claro.

— Quanto mais informação melhor, não é mesmo, olhos-de-mel? – Rony falou tocando o ombro da esposa com carinho. Hermione sorriu para o marido confirmando com a cabeça.

— Então é isso, ajam como trouxas. – Harry concluiu.

— Isso vai ser um pouco difícil. – Gina resmungou.

— Mas iremos conseguir. – Harry afirmou olhando nos olhos dela, Gina apenas lhe deu um aceno de cabeça concordando.

— Boa sorte. – Hermione disse ao passar por Harry quando eles estavam saindo do quarto.

— Nós iremos conseguir, Hermione. – Harry respondeu seguro.

— Não estou falando do nosso plano, estou falando da sua esposa. – Hermione falou, dando uma pequena risada.

— Oh… então obrigado, irei precisar. – Harry replicou e Hermione lhe sorriu.

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Longe dali…

Estava tão cansado que mal tinha forças para abrir os olhos. Havia apagado e não tinha ideia de onde estava o mais estranho era que ele se sentia deitado em algo fofo, macio, tanto em seu corpo quanto em sua cabeça. Havia sido capturado? Desesperado com esse simples pensamento, ele abriu os olhos de repente.

Sua vista não estava muito boa, estava embaçado, porém, logo se focou, sua respiração acelerou, onde ele estava? Definitivamente um lugar aconchegante do chão ao teto. Não era no esconderijo onde estava.

Uma mulher se colocou em sua vista e lhe mostrou um sorriso.

— Veja só quem acordou! Prazer, meu nome é Jeniffer, minha família o encontrou caído no meio do nada. – Ela se apresentou.

James não conseguiu responde-la, estava assustado, cansado e muito debilitado, a única reação que teve foi voltar a apagar novamente.