Os fantasmas do passado

Duas palavras. Luke Castellan.


– Castellan?

– Thalia, o que você está fazendo aqui?- Luke respondeu.

– O que eu estou fazendo aqui?- Thalia riu secamente- Eu só posso estar dentro de um pesadelo.

– Você também não esqueceu?

– Também?

– O que? Annabeth não te contou?

– Espera aí. Se você já vai começar a mentir novamente é melhor você sair daqui. Annabeth nunca iria falar com você...

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– Eu acho que você está errada.

– Olha aqui, se você ficar de enrolação eu vou te expulsar, seu filho... - ela disse se aproximando do loiro com ódio transparecendo em seus olhos.

– Calma, Lia. Eu só acho que o beijo que eu tive com a sua melhor amiga diz outra coisa.

Thalia perdeu completamente a compostura. A raiva que antes fixava-se em seus olhos, circulava por todo o seu corpo. Cada parte da morena queria estrangular o loiro que estava em sua frente. Ele tinha destruído a vida de ambas, a dela e de Annie, e naquele momento, resolvia voltar com tudo o que tinha direito. Ele queria guerra? Então seria isso que ele teria.

– Querido, eu espero que você já tenha encomendado seu caixão. - ela sorriu e o empurrou contra a parede.

Luke ainda estava paralisado, causa da surpresa que a morena havia lhe proporcionado. Ela lhe dava socos e tapas até que ele recuperou o controle.

– Morena, você realmente acha que pode me vencer?- ele disse enquanto um meio sorriso brincava em seu rosto.

O loiro trocou de posição com Thalia a imprensando contra a parede.

– Me solta, Castellan.- disse a morena.

Ambos começaram a ouvir passos adentrando a portaria. E uma voz grave preencheu o local. E só para vocês saberem: não era o porteiro.

– Você ouviu a moça.

Thalia aproveitou a distração que Luke se encontrava e sussurrou:

– Querido, se é guerra que você quer guerra você terá.

Ela sorriu e chutou o loiro em um lugar bem sensível, digamos assim. Luke caiu no chão com uma careta de dor.

– Nunca mais mexa comigo ou com Annie.

– Eu não vou desistir.

– Então, me faz um favor?

Ele olhou nos olhos da morena e ela disse:

– Vai tomar no cu.

Thalia foi em direção ao elevador esquecendo-se da presença do estranho que havia quase tentado ajudá-la.

– Uau. – ela ouviu a mesma voz de antes assim que apertou o botão para chamar o elevador.

A morena se virou para ver quem era e ela gostou do que viu, claro que nunca admitiria tal fato. Um homem de olhos escuros como a noite assim como seus cabelos que caiam sobre os mesmos. Usava uma camisa preta assim como a calça, os sapatos e a pequena mala que estava ao seu lado.

– Quem é você?

– Alguém que ia te ajudar.

– Eu não preciso de ajuda.

– Percebi. – ele disse enquanto Thalia permanecia em silêncio tentando terminar a conversa. Ela não precisava de mais problemas para aquele dia.

– O porteiro é sempre...

– Por que você está tentando falar comigo?

– Você parece ser uma garota legal.

– Até parece.

– Qual é o seu nome?

– Não importa.

– Prazer, Não importa. Eu sou Nico. Nico Di Ângelo.

...

Annabeth estava sentada na beira da cama colocando gelo no galo que se formara na cabeça do garoto de olhos verdes. A loira estava perdida em seus pensamentos. Pensava no quanto sua vida iria mudar com a chegada de Luke e como ela queria que nada tivesse acontecido entre eles. Lágrimas começaram a surgir em seus olhos e depois de poucos minutos a loira estava soluçando na frente de um completo estranho. Tirando o fato do parentesco com Grace, Perseu Jackson era um completo estranho para a loira.

A campainha tocou no mesmo minuto em que Jackson abriu os olhos. A primeira coisa que o moreno viu foi uma garota linda aos prantos. A primeira ação que Percy desejou realizar foi a de consolar aquela garota estranha que estava bem a sua frente. Mas antes que pudesse fazer qualquer coisa ele percebeu quem ela era. A garota com a frigideira.

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– AHHHHHHHHHHHHHH!- Ele gritou.

A loira olhou assustada para ele, o mesmo que já estava se afastando. Ela rapidamente secou as lágrimas e se virou para o garoto:

– AHHHHHHHHHHHHHH!- ela gritou de volta.

– Você me acertou com uma frigideira!

– Eu não sabia que você era o irmão de Thalia!

– Como você conhece minha irmã?

– Eu moro com ela.

– Como assim?

Annabeth revirou os olhos:

– Você é lerdo ou o que? Quer que eu soletre? E-U M-O-R-O C-O-M A T-H-A-L-I-A!

– E eu não sou surdo. Ela só... nunca me disse nada disso.

– Eu conheço Thalia Grace há muito tempo e ela nunca sequer disse que tinha um irmão. E eu a conheço bem o suficiente para saber que ela está te odiando no momento e que está completamente magoada. Thalia nunca foi uma pessoa que perdoa facilmente,...

– Percy. Percy Jackson.- Annie vasculhou sua mente para descobrir de onde já tinha escutado esse nome, mas a busca foi em vão.

– Percy Jackson, se você quer o perdão de Thalia vai ter que se esforçar muito.

– Você também não parece estar muito bem,...- ele devolveu

– Annabeth. Annabeth Chase.

– Eu acordei e você estava no meio de lágrimas. Não acho que você esteja em condições de dar conselhos a ninguém.

– Eu...- ela disse enquanto as lágrimas se acumulavam novamente em seu rosto- O que está acontecendo em minha vida, não tem nada a ver com o problema da Thalia com você. Seria melhor pra você se cuidasse da própria vida. Jackson, você não quer saber o que é Annabeth Chase com mal humor.

Chase saiu do quarto para atender a campainha que havia tocado há algum tempo antes, deixando um moreno de boca aberta para trás.

...

Nico e Thalia entraram ao mesmo tempo no elevador esbarrando um no outro.

– Não olha pra onde anda, não?- ela o fulminou com os olhos.

– Me desculpe, madame. Pode passar. - ele disse dando espaço para a morena passar.

Ela revirou os olhos e entrou no elevador.

– Você ainda não me disse o seu nome.

– Você não vai saber o meu nome.

Os dois apertaram o botão do ultimo andar ao mesmo tempo. A morena estranhou já que o único apartamento no ultimo andar era o dela e de Annie.

– O que você vai fazer no último andar?

– Acho que não posso responder já que não sei seu nome.

– Cala a boca, Di Ângelo.

– Di Ângelo?

– Só chamo as pessoas pelo primeiro nome quando gosto delas.

– A senhorita está falando que não gosta de mim?

– Prefere que eu diga com palavras ofensivas?

– Assim você me magoa.

– Vai falar o que você vai fazer no ultimo andar ou não?

– Se você me falar seu nome.

A morena revirou os olhos e disse:

– Thalia. Thalia Grace.

– Espera, você é Thalia Grace?

– Ai que bom! Agora sabemos que o Di Ângelo não é surdo.

– Não sei porque Percy quer fazer as pazes com você.

– Você conhece o energúmeno do meu irmão?

– Eu sou o melhor amigo do seu irmão.

– Agora tudo faz sentido. Só podia ser idiota assim para ser seu amigo, não é?

– Acho que devia se olhar no espelho primeiro antes de falar dos outros.

– Eu não perguntei sua opinião.

– Se eu fosse Percy, já teria saído daqui há muito mais tempo.

– De novo: eu não pedi sua opinião.

O elevador abriu as portas, fazendo com que a discussão entre os dois terminasse. Eles foram emburrados até a porta do apartamento. Thalia pegou as chaves que estavam em seu bolso e colocou-a na fechadura. Nada. Chave errada.

– Droga.

– O que foi,madame? Precisa de ajuda?

– Da sua não, Di Ângelo.

Ela o fulminou com os olhos para depois tocar a campainha histericamente. Logo depois, uma certa loira de olhos acinzentados abriu a porta.

– Quem é...

– Não importa, Chase. Você tem muito para me explicar.

– Do que você está falando?