Os Vingadores: Blackout

Epílogo: Submissão


Anne estava sentada na colina de frente para o Palácio, observando o pôr do sol asgardiano. A claridade dourada tinha nuances rubras e alaranjadas. O dourado dos telhados cintilava iridescente. Uma brisa fresca fez os seus cabelos ondularem. Depois de uma tarde agradável com Loki, Anne sentia uma paz de espírito incrível. Não sabia dizer exatamente porque, mas ter se resolvido com Loki com certeza motivou isso. Eles se amavam, e tinham confirmado isso. Ela sorria bobamente toda vez que pensava nessa tarde incrível... As palavras ditas com convicção pelo deus surgiam em sua mente...

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Porém, em alguns minutos ela partiria para Licht, por meio do anel portal de Thor. Anne estava meio receosa quanto à missão e quanto aos outros problemas em sua vida, mas decidiu não se preocupar com isso.

Ela estava apenas aguardando Fury chamá-la. Enquanto isso, ela sorria... E seu sorriso tinha nome.

– Posso saber o motivo de tal sorriso? – Perguntou justamente Loki, postando-se repentinamente ao lado dela.

– Quer mesmo que eu diga? – Disse Anne, virando-se para contemplar o semblante do deus.

– Não precisa. Meu sorriso também tem um motivo especial... – Comentou Loki, mas se interrompeu quando viu Anne deixar de sorrir. – O que houve?

– Vou partir daqui a pouco. Tenho uma missão com os Vingadores. – Ela contou.

Loki deu de ombros. Ouvir o nome de tal equipe ainda deixava um gosto amargo em sua boca. Então, o lado maligno de Loki falou mais alto outra vez. Ele percebera uma movimentação anormal no palácio... Uma preocupação no ar. Ele não sabia qual missão era essa, mas sabia que era deveras importante tanto para Fury, como para o próprio Odin. Devia ser algo digno da atenção do deus.

No entanto, ele nada sabia. Todos estavam sendo discretos e cautelosos, e isso só aumentou o interesse do deus pela missão. Deveria ser algo que envolvia muito poder...

– Que missão é essa? – Perguntou Loki, fingindo surpresa.

Anne hesitou:

– Não tenho permissão para falar disso, Loki. Espero que entenda. – Falou Anne, tentando repreendê-lo sem ser fria.

Loki, então, fez a primeira coisa que lhe ocorreu.

– Entendo perfeitamente... – Ele comentou.

E abraçou Anne, sentindo que ela relaxava... Sentiu seu novo poder aflorar. Controle a flor da pele... Loki observou que os olhos de Anne fechavam pouco a pouco. Ela estava em transe, como deveria ser... Dominada por ele. Cegamente submissa. Uma parte do poder de Loki corria nas veias dela... Uma extensão do poder do deus...

Loki, pela primeira vez, controlou Anne de fato, por vontade própria.

– Anne... Escute com atenção. Você irá para a missão e, quando voltar, vai me contar tudo o que puder sobre ela. – Loki sussurrou no ouvido de Anne clara e pausadamente. Ele sabia que era muito fácil controlá-la, porque Anne era volátil demais. Loki não fez esforço algum para estabelecer o controle desejado. Anne estava imóvel e inerte.

Então, o deus se pôs de frente para ela. Anne mantinha-se impassível.

Ela tinha a cabeça levemente baixa e o rosto inexpressivo. Mas os olhos lhe entregavam... Quando ela os abriu, Loki percebeu que eles estavam com um brilho azul intenso, fixos em algum ponto desconhecido no horizonte.

Loki era assim... Importava-se somente consigo mesmo. E com Anne, a partir de agora. Ele a amava, isso era verdade, e esse amor era potencializado com o fato de Anne lhe ser submissa quando ele queria. A união exata de amor e controle. E essa união era um perigo nas mãos do deus da trapaça, porque trazia consequências. Em suma, ao unir amor e controle, Loki provocava consequências as quais mal percebia que iam nascendo... Ele fazia ressurgir, em si mesmo, o que na verdade só estava oculto. Ele fazia ressurgir, sem perceber, o que sempre lhe pertencera. Ressurgia a sede de poder. Sede de controle e sede de vingança.

Loki sorriu pelo prazer que sentia de dominar, enquanto Anne murmurou:

– Sim, meu amo.

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Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.