Os Opostos também se Atraem Vol. Ii

Pequeno jogo, grandes revelações


Não podia ser. Que diabos estava acontecendo ali? Pessoas morriam e voltavam a vida. Que tipo de brincadeira é essa?

- Oi. – disse ele sorrindo para ela. Seus olhos começaram a lacrimejar. – Por favor. Se sentem.

Ele indicou duas cadeiras onde uma mesa os separava. Eles se sentaram.

- O que é tudo isso? Por que estamos aqui? Aliás, onde estamos?

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- Calma Rose. Primeiro. Isso tudo é um “jogo”. Estão aqui para ver a realidade entre vocês. E depois, vocês estão na esfinge. Onde mais estariam? No Japão?

- Mas... Os outros onde estão?

- Bom. Vou contar no final do “jogo”. Agora. Querem encontrar o pessoal? Bebam.

Disse Victor se referindo aos dois copos que apareceu na frente de cada. Beberam.

- Agora eu vou fazer umas perguntinhas. – disse Victor. – Antes de tudo. Eu quero avisar vocês que vocês mentirem o outro sofrerá as conseqüências. E que vocês não tomaram a poção da verdade. Agora. – ele começou olhar de Rose para Scorpius. Parou em Rose. – Primeiro as damas. – ele sorriu. Mas rapidamente ele morreu. – Rose. Se fosse morrer agora. Quem você gostaria de ver por último?

Um flashback passou por ela.

Inicio do flashback

“A chuva apertava. Cada vez mais. Ficando super difícil de ver aquela guerra. Tão forte que começava a machucar o rosto de algumas pessoas. Rose olhou para o lado. Lá estava Scorpius. Tão bonito. Cabelos grudados no rosto. Alguns arranhões em seu perfeito rosto. As suas bochechas vermelhas e a respiração ofegante. Ele a encarou. Ela sorriu. Deu uma piscadela. Mas sentiu algo acertar suas costas.

-Scorpius…”

Fim do flashback

- Minha família. – respondeu ela. Logo a orelha de Scorpius começa a sangrar sem parar. Ele coloca a mão nas orelhas, mas não adianta. O sangue escorre entre os dedos. Rose nervosa começa a gritar – PARE! POR FAVOR! – ela suplicava para Victor.

- Eu falei para não mentirem. – lembrou ele. – Vamos continuar.

- Mas ele está sangrando!

- Mas devemos continuar. – disse ele. Scorpius se acalmou. – Sua vez. – disse ele se virando para Scorpius. – Tirando a sua família, quem você veria por último?

- A Rose. – disse ele. Rose esperou que algo acontecesse com ela. Nada. Olhou estupefata para ele, Scorpius não olhava ela.

- Finalmente alguém que não mente! – disse Victor. Ele se virou para ela. – Com quem você sonha?

- O quê?

- Com quem você sonha até hoje? – perguntou Victor pouco paciente. Ela olhou para ele.

- Não vou responder. – disse ela como se aquilo fosse um absurdo.

- Ele vai sofrer as conseqüências. – disse apontando para Scorpius. Queria, mas não podia.

- Eu sonho... Com... o Scorpius. Principalmente. – murmurou a contra gosto. Victor sorriu. Estava dando certo.

- E você Scorpius?

- Com a Rose. – respondeu.

- Bom, agora eu irei fazer mais uma pergunta. Quero que vocês me respondam com sinceridade absoluta. Vocês amam um ao outro?

- Sim. – respondeu Scorpius. Ela não respondeu. Apenas abaixou a cabeça. Victor olhou para ele e deu ombro. Logo o nariz de Scorpius sangrava, como se alguém dado um soco nele.

- Bom... Vou mandar vocês de volta. – então uma porta se materializou ao fundo. Eles se levantaram. – Bom, tínhamos a intenção de vocês se tocarem que amam um ao outro, mas teve gente que é orgulhoso demais. – disse ele olhando para Rose. – Vão dar numa floresta. Sigam uma trilha na mata e encontrarão os outros. – A porta se abriu, revelando uma praia. – Boa sorte.

Scorpius passou pela porta. Rose se virou para ele. Foi até ele e deu um abraço. Surpreso ele retribuiu.

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- Conte tudo para ele. – pediu ele.

- Vou tentar. – respondeu ela. Quando se afastaram Victor fala.

- Ei. Isso é para você. – disse ele jogando um colar para ela. A ponta.

- Obrigada. – ela agradeceu.

- Ah! Cuide dele! Use a varinha. E isso. – ele jogou uma caixinha para ela. Ela abriu e olhou espantada para ele. Ele sorriu. – Vá e seja feliz.

Ela sorriu e atravessou a porta. Viu ele pela ultima vez antes da porta fechar. Ela se virou.

- Rose! – chamou Scorpius no começo da trilha. Ela foi correndo até lá. Colocou a ponta da estrela no pescoço e a caixinha no bolso.

- Scorpius. Venha. Vamos curar seus machucados. Eu sinto muito, por tudo. Eu não sabia que iriam fazer tão feio. Vamos nos sentar. – Ela indicou um tronco caído no chão e fez ele sentar, sentando ao lado dele. Tirou a varinha do bolso e apontou para ele.

Começou a fazer alguns acenos com a varinha.

- Então, você sonha comigo ein? – perguntou ele brincando fazendo ela ficar rubra.

- Pronto. Vamos. – Ela se levantou e se afastou dele indo em direção da trilha. Tirou a caixinha do bolso. Uma bussola. Abriu ela e ficou que a ponta girava várias vezes, até parar numa direção. Ela olhou a direção que a ponta apontava. Sacudindo a cabeça em sinal de desaprovação começou a seguir o outro caminho. – Vamos!

Meia hora depois, eles ainda estavam seguindo a trilha. Scorpius toda vez que puxava papo com Rose, ela acabava com ele. Queria dizer algo importante, mas ela não queria ouvir. Emburrado, ele a segurou pelos ombros e virou ela. Olhando em seus olhos, ele pediu.

- Por favor. Olhe nos meus olhos e diga que não me ama. – suplicou ele. Ela não conseguia. Olhou para qualquer lugar, menos aqueles olhos azuis que expressam liberdade.

- Eu não ti amo.

- Olhando nos meus olhos! – ele sacudiu ela. Ela olhou para ele. Encarando os seus olhos ela disse.

- Eu... não... Eu não... Consigo parar de ti amar! – disse ela. Ele ficou estupefato.

- Você me ama?

- Sim. Eu ti amo ok? – perguntou ela irritada. Ele sorriu e a puxou para um beijo.

Quanto tempo ficaram ali? Não saberiam responder. Segundos? Horas? Dias? Meses? Não sabiam. Não sabiam há quanto tempo as mãos dele agarravam a cintura dela possessivamente. Não sabiam há quanto as mãos dela estavam nos seus cabelos loiros puxando para si, num beijo que não queria que acabasse. Queria terminar aquele beijo? Nunca. Mas era necessário.

Arfantes, encararam um ao outro. Sua bocas inchadas e o peito subindo e descendo. Com o oxigênio entrando as pressas em seus corpos ele disse.

- Eu também ti amo. – disse ele. Ela se virou e começou a caminhar.

- Isso não está certo. – disse ela.

- O quê?

- Você me amar.

- Por que não? Eu ti amo há mais de cinco anos!

- Então por que se casou com a Belle?

- Por que meu pai me obrigou.

- Não sabia que você era o garotinho do papai. – disse ela zombando dele.

- Mas...

- Não precisa explicar. Você vai se esquecer de mim.

- Como assim?

- Isabelle está grávida. – disse ela sem emoção. O que assustou Scorpius.

- Como assim?

- Três semanas. Um menino. Meus parabéns. – disse ela antes de sair correndo indo abraçar Marcelo que estava mais na frente deles. Tinham chegado.