Os Mutantes: Duplo Destino
O Crime - Parte 3
Em um apartamento, alguém tocava a campainha.
— Já vou!
Pepe se aproximou da porta e a abriu. Para sua surpresa...
— Com licença! - Disse Maria.
— Estamos atrasados? - Perguntou Marcelo.
Pepe ficou maravilhado com a presença de Maria e Marcelo. Junto à eles estava Tatiana e um casal de crianças.
— Maria!! - Disse Pepe, emocionado.
Maria sorriu.
— Podemos entrar?
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Todos entraram. Tatiana olhou ao redor.
— Eu tava com saudades desse lugar... E de você também, Pepe!
Pepe abraçou Tatiana.
— Como você cresceu, Tati...
Tatiana riu.
— O Senhor por outro lado não mudou nem um pouco...
Depois do abraço, Pepe olhou para o casal de crianças que os acompanhavam. Eles pareciam tímidos.
— E esses dois... Que prazer em vê-los...
— Sim... Essa é a Samira, e esse é o Valente... Seus netos. - Disse Marcelo.
Naquele instante, uma mulher e um rapaz entraram na sala.
— Olha só! Que família linda! - Disse a mulher.
— São vocês!! - Gritou o rapaz.
Todos olharam para eles.
— Érica, Vavá! Que bom ver vocês! - Disse Maria.
Tatiana correu até Vavá e o abraçou.
— Eu senti muito a sua falta, Vavá!!
— Eu também, Tati!
— Você cresceu muito, Vavá... - Comentou Marcelo.
Maria olhou para Érica.
— Então, você e o Pepe continuam juntos?
Érica se aproximou do grupo e deu um beijo no rosto de Pepe.
— Eu fico muito feliz de ter alguém como o Pepe do meu lado... Depois de tudo que aconteceu comigo, é muito bom saber que posso contar com ele.
— Depois que a Ana Luz se foi eu pensei que nunca mais seria feliz novamente. Eu ainda sinto sua falta, mas ter a Érica comigo fez a minha vida ter muito mais valor. E é claro, o Aquiles, a Ágata e o Vavá também.
— Vocês formam um lindo casal. - Comentou Maria.
Pepe respirou fundo.
— Foi muito difícil... Mas eu fico feliz que conseguimos nos tornar uma família tão perfeita.
Maria coçou a cabeça.
— Infelizmente, a gente queria ter feito essa visita num momento mais agradável...
— Nós ficamos sabendo que tem alguma coisa estranha acontecendo por aqui. - Disse Marcelo.
Pepe baixou a cabeça.
— Sim, eu mesmo presenciei... Tem um homem caçando mutantes pela cidade... E tem uma garota mutante que se envolveu em um acidente e está sendo caçada injustamente.
— Eu tentei lutar com ele na casa do Guiga... Mas ele é forte demais. - Disse Vavá.
Marcelo esfregou o rosto.
— Parece que as coisas não mudaram muito...
— Eita lelê... Eu pensei que a paz ia reinar depois da guerra, mas vejo que me enganei. - Disse Maria.
Tatiana cruzou os braços.
— Qual o problema? Vamos atrás desse homem e acabar com ele.
Vavá cruzou os braços.
— Não é assim, Tati... Tem alguma coisa errada com aquele homem. Eu sinto que ele está escondendo alguma coisa.
— Nós não podemos agir dessa forma. Temos que entender o que está acontecendo. - Disse Marcelo.
— Fazer as coisas por impulso nunca dá bons resultados. - Disse Érica.
Maria se aproximou de Pepe.
— Pai, eu... Tenho um favor para te pedir.
Pepe sorriu.
— Qualquer coisa, Maria.
— Será que você podia tomar conta da Tati e das crianças enquanto nós vamos até a mansão do Aristóteles pra entender melhor a situação? Eu não quero que eles corram perigo.
Tatiana se assustou.
— Ué, por quê? Eu posso me proteger muito bem!
Pepe olhou para Tatiana.
— A Maria tem razão, Tati. Será melhor se você e as crianças ficarem aqui.
— Aqui você vai ter quem te proteja. - Disse Érica.
Tatiana cruzou os braços e suspirou. Vavá riu.
— Droga... - Disse Tatiana em voz baixa.
— Se comporta, mocinha... Você tem que proteger seus irmãos. - Disse Marcelo.
— Além do mais, eu vou estar aqui com você, Tati. Vai ser divertido. - Disse Vavá.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Eu te agradeço muito, Pepe... Eu não sei o que vai acontecer daqui pra frente, mas espero que possamos resolver tudo isso sem que haja outra guerra. - Disse Maria.
Pepe acenou com a cabeça.
— Pode ter certeza que vai ficar tudo bem!
— Não se preocupe, Maria... Eu sei que vocês são capazes de qualquer coisa pela paz. - Disse Érica.
Após a conversa, Maria e Marcelo se despediram e pegaram o caminho para a mansão Mayer.
A tarde começava a cair. Renata lentamente abriu a porta do quarto de Claude.
— Claude, eu... Posso entrar?
Claude estava sentado em frente ao computador.
— Claro...
Renata entrou. Ela estava usando uma das roupas que havia comprado. Uma graciosa blusa e uma saia delicada.
— Como estou?
Claude olhou para ela. Embora ainda a visse como uma estranha que acabou de entrar em sua vida, Claude ainda era um homem, e não tinha como negar que em frente à ele estava uma linda garota.
— ...Ficaram muito bem em você.
Renata riu.
— Obrigada!
Renata viu que Claude estava mexendo em várias pastas no seu computador.
— Hum... O que você está fazendo?
— Esses são os arquivos que foram dados aos membros da NEO-Depecom. Nós temos acesso a informações sobre inúmeros mutantes, localização onde foram vistos pela última vez, imagens e textos descrevendo detalhadamente a guerra contra os Reptilianos... Esse tipo de coisa.
Renata observou o monitor. Claude passava por vários textos e fotos. Algumas imagens eram de naves alienígenas, fotos de uma ilha, e o que pareciam ser imagens de câmeras de segurança em um laboratório.
— Uau... Isso é muita informação. - Comentou Renata.
Claude se virou para Renata.
— Mas para resolvermos o seu caso, vamos ter que ir mais fundo... Temos que saber se há alguma organização secreta tentando incriminar mutantes, ou se foi alguém diretamente ligado a você.
Renata se espantou.
— Mas... Além dos meus pais, eu só tenho uma amiga, e... Não pode ter sido ela...
— Não podemos descartar nada... Vamos ter que falar com todo mundo que pode ter ligação com o desastre.
Renata olhou para o lado e deu um leve sorriso.
— ...Estou feliz de ter te encontrado.
— Hum?
— Aquelas pessoas da Liga do Bem queriam me proteger... Mas acho que não é isso que eu quero. Eu não preciso de ninguém pra passar a mão na minha cabeça.
Claude se levantou.
— O que exatamente você quer nesse momento, Renata?
— Eu quero encontrar o culpado... Me certificar de que ele pague pela morte dos meus pais.
Claude se espantou.
— Nós temos muito mais em comum do que pensamos...
— Por isso eu quero ficar com você, Claude... Como eu disse antes, você me entende muito melhor do que qualquer um deles.
Renata estendeu sua mão para Claude.
— Eu prometo que vou te ajudar a encontrar o criminoso que matou seus pais. - Disse Claude.
— E eu prometo que vou te ajudar a encontrar o assassino que matou seu irmão.
— Disse Renata.
Os dois apertaram as mãos com força. Eles não perceberam mas havia uma aura se formando ao redor deles... E era vermelha.
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