POV Marlene:

– Meninas, bem vindas ao salão de beleza de Mademoiselle Brietta! - Eu disse abrindo as portas do lugar, assim que Sirius nos deixou.

– A mulher se chama Brietta? - Dorcas perguntou para mim com a sobrancelha arqueada.

– Olha o preconceito, hein. - Eu disse e depois começamos a rir. Sim, somos débeis mentais, mas acho que você já descobriu isso nos últimos trinta e poucos capítulos.

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Bem, a tia Bri (ela é irmã do meu pai), ela é o tipo de pessoa que é bem... Sincera.

– Tia Bri? - Eu perguntei em meio aos montes de mulheres fofocando pra lá e pra cá. Eu nunca gostei de ir no salão de beleza e tal, mas é muito legal ir no salão da minha tia, e vocês já vão ver porque.

Uma mulher gordinha, baixinha e loira saiu em meio das mulheres e me encarou, e depois abriu um sorriso enorme.

– LENE! - Ela gritou bem no momento que a mulher ao lado dela liga o secador.

Só para terem uma ideia de como é o salão dela: É tipo um sobrado, ela tem várias assistentes, e a decoração é toda baseada em branco, vermelho, estampas de zebra e oncinha. Bem discreto, sabe...

Na parte de cima é onde fica as noivas, quando vão para o salão dela se prepararem, ou debutantes que vão se arrumar para ir para o aniversário, essas coisas.

– Tia, precisamos de você, urgente. - Eu disse depois de ela me sufocar em seu abraço e fazer o mesmo com as meninas.

– O que foi meu anjo? - Ela apertou minha bochecha, e sim, ela é MUITO amorosa.

– Temos uma festa para ir hoje e temos que estar prontas até nove e meia da noite. Pode fazer isso? - Eu perguntei, e logo em seguida ela começou a nos analisar.

– Meu amor... Vocês vão ficar maravilhosas. - Ela estalou os dedos e uma assistente apareceu do lado dela. - Levem essas lindas garotas para a sala de cima. Hoje elas terão um tratamento vip.

Adoro.

Depois que a assistente da tia Bri nos forçou a colocar roupões brancos e nos sentar, uma em cada cadeira depois de tomar um banho de banheira cada uma (eu avisei que era chique), ela veio e começou a analisar nossos cabelos.

– Uma ruiva - Ela olhou para Lily. - Duas loiras, uma morena e... Uma azul. - Ela olhou para Alice. - Mas essa cor já está desbotando. O que você prefere, continuar com o azul, ou voltar a ser morena? - Brietta perguntou pegando um secador e começando a secar o cabelo de Alice.

– Como sabe que sou morena?

– Sua sobrancelha.

– AH... Bem... Eu estava pensando... Acho que quero voltar a ser morena. Esse azul já deu.

– Ok. Audrey!! - Ela esgoelou e quase deixou a coitada da Lice surda. - Prepare uma tinta na cor chocolate escuro.

A assistente dela saiu para preparar a tinta, e voltou uns cinco minutos depois. Enquanto isso, as outras mulheres que trabalham com a minha tia estavam secando o meu cabelo, o da Lily, o da Dorcas e o da Mary.

– Já sei direitinho o que vou fazer no cabelo de vocês! - Minha tia disse animada.

Lilian se inclinou do meu lado e cochichou.

– Não sei porque, mas gostei da sua tia.

– Ela é super gente boa, você vai ver.

Logo depois que nossos cabelos já secaram, várias mulheres começaram a fazer nossas unhas.

Dorcas escolheu um esmalte bege, bem simplesinho.

Lilian quis passar um esmalte vinho, quase preto, o que caiu muito bem nela, já que ela é branquinha.

Mary ficou encantada com um esmalte azul bebê que tinha lá.

E Alice preferiu um dourado nada discreto.

Eu... Bem... Eu decidi que nessa festa eu ia arrasar, e quando eu falo em arrasar, é arrasar mesmo. Então escolhi um vermelho bem sexy.

Enquanto faziam nossas unhas, outras mulheres caprichavam no nosso penteado, e a tia Bri observava tudo.

O primeiro cabelo a ficar pronto foi o da Lily. Ela o deixou solto e fez alguns cachinhos atrás, e do lado prendeu com um prendedor cheio de strass.

– Tia, pode pegar nossas roupas? - Eu perguntei.

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– Como assim? - Alice perguntou.

– Nós escolhemos nossas roupas antes de sair para ir na casa do Remo, não escolhemos? - Escolhemos sim. Só para não ficarem confusos. - Eu só peguei tudo, coloquei numa mala e pedi para meu pai trazer pra cá. Achei que ficaria mais fácil.

– Ok. - Elas disseram. Eu sou demais, não há como negar.

– Vou me trocar. - Lily disse.

– Depois vá pra sala seguinte para fazermos a maquiagem! - Tia Bri gritou assim que ela entrou nos vestiários.

A próxima a terminar foi a Mary, que preferiu deixar totalmente solto, e muito liso. Ela foi se trocar também.

O cabelo da Alice foi um rabo de cavalo, mas em cima fazia um leve topete, onde eu adorei, e ela também foi se trocar.

Eu e Dorcas ficamos por ultimo, ela fez uma trança lateral, e eu fiz um coque meio bagunçado. Foi estranho, pois fazia muito tempo que eu não fazia um coque no meu cabelo.

– Gente... Sem querer me gabar... Mas nós vamos brilhar mais que purpurina nessa festa. - Eu disse sorridente enquanto encontrava as quatro tentando colocar seus vestidos.

– Lene... Que frase é essa, minha filha?

– É a emoção do momento. Tô ansiosa e daí? - Eu disse pegando minhas roupas.

– Ansiosa pra ver o Sirius, isso sim. - Alice disse sorridente, mostrando que virou morena de novo.

– Cala a boca... - Eu disse ficando um pouquinho vermelha.

– Lene... Você e ele... Vai acontecer alguma coisa nessa festa, eu tô prevendo isso. - Lilian disse saindo do lugar onde ela fez a maquiagem.

Cara... Tadinho do James essa noite...

O vestido dela era azul marinho bem escuro, e na parte de cima, um decotão e todo bege, e as mangas eram com strass, perfeito! E fora o sapato de salto bege.

– Eu sei, eu sei... To linda. - Ela disse fazendo pose em frente ao espelho.

– O que acham da minha roupa? - Mary perguntou assim que saiu da maquiagem.

Ela estava usando um preto básico, mas ficou lindo nela. E eu, como boa estilista que vou ser, acho que o sapato azul bebê que ela colocou ficou lindo.

Dorcas ficou parecendo uma boneca, de tão fofa. Mas diríamos que ela deu um toque bem sexy no vestido quando colocou renda preta. E eu sei o que estou falando, digamos que ando me aprofundando muito em moda nesses últimos dias.

E ela ainda marca o olho azul dela com sombras grafite... Não tem Remo que resiste.

Alice, bem... Digamos que depois dela virar uma menina de cabelo azul, eu espero tudo dela, ou quase tudo... Mas ela ficou linda com aquela roupa. Ela deixou um espaço entre a saia e a blusa, mas não ficou uma coisa biscate, nem nada, eu acho que foi isso que deu um charme a mais nela.

Agora, como eu á falei de todas, já são quase quinze pras dez e as quatro bonitonas estão me esperando no andar debaixo.

Eu, bem, eu disse que iria arrasar nessa festa, e eu vou.

Minha roupa também era uma saia e uma blusa, e eu deixei um pouco da minha barriga a mostra, mas não tudo, tipo até o umbigo, isso não, eu acho escroto pessoas que fazem isso de propósito, minha opinião.

No olho não passei muita coisa, mas na boca eu caprichei em um batom vermelho, mas não um vermelho ardente... Um vermelho bem... Sedutor, eu diria.

Assim que desci, vi meu pai. Era ele que nos ia levar para a festa, foi uma condição dele. Mas eu disse teria uma grande chance de ele ver um casal fazendo algumas cenas para maiores de dezoito no andar de cima.

Eu avisei.

– Já estou pronta, pai. - Eu disse assim que desci as escadas.

– Minha filha cresceu... - Ele ia começar aquele discurso, de novo, mas eu o interrompi.

– Eu sei, cresci, já sou uma mocinha, já tenho peitos, entrei na puberdade, agora vamos? - Eu perguntei e todos entramos no carro.

Depois de meia hora andando de carro, paramos em frente a casa, onde o som já estava alto, porém os Marotos estavam na porta para receber os convidados.

– Tchau, Sr. Mckinnon. Obrigada pela carona. - As meninas disseram e desceram do carro.

– Tchau, pai. - Antes que eu pudesse sair ele segurou meu braço.

– Lene, sei que o médico deixou você beber só um pouco essa noite, mas eu te peço, não exagere. Eu te amo. - Ele sorriu e eu sorri de volta.

– Também te amo pai. Prometo que não vou beber muito, afinal, tenho quatro pessoas pra me regular! Beijo! - Eu beijei levemente sua bochecha, para que não ficasse muito a marca, e sai do carro.

(Musica: All Night - Icona Pop)

http://www.kboing.com.br/icona-pop/1-1256768/

As meninas esperaram eu me despedir do meu pai, e assim que ele foi embora, nós começamos a divar.

– Oi meninos. - Lily disse assim que nos aproximamos deles.

Pedro quase derrubou a cerveja no Frank, que não tava nem ai, pois ele estava ocupado demais olhando para a Lice, que agora virou morena de novo. Remo ficou encarando Dorcas, e até esqueceu de fechar a boca.

– Oi, Lil... - James foi o ultimo a virar. Ele abriu um sorriso quando a viu, e, sinceramente, eu nunca tinha visto um sorriso desse na boca dele (não, um sorriso desse na bunda dele... ¬¬') - Você está linda, alguém já te disse isso?

Ela ficou vermelha, como sempre... Depois todos entraram, eu preferi ficar um pouco lá fora.

Não é por menos não... Mas os meninos estavam... Gostosos. Todos eles usando roupas sociais, o que não deixaram nada sociais, o que ficou sexy.

– Lene? - Sirius perguntou atrás de mim, eu me virei e dei um sorriso pra ele. - Caramba... Você tá... Linda.

– Ah, obrigada. - Eu disse ficando um pouco vermelha. Decidi que a partir de hoje não criticaria mais a cara da Lily virar um tomate ambulante assim que ela vê o James, porque agora eu sei como ela se sente. - Mas vem aqui, essa festa vai começar ou não? - Eu perguntei divertida e ele riu.

– Venha comigo, senhorita. - Ele deu o braço e eu o segurei, só quero ver onde isso vai dar. - Prometo uma coisa pra você: Juro que não vou beber muito. Mas vou beber bastante. - Ele piscou pra mim e eu ri.

– Ah, Sirius... Hoje você vai ter o prazer de me ver bebendo. - Eu pisquei para ele de novo, que me olhou sério.

– Você não pode beber.

– Hoje eu posso, o médico me deu um dia de folga daquela dieta. Vem, vamos comemorar. - Eu puxei ele para a mesa do bar.

– Comemorar o quê? - Ele disse pegando uma cerveja.

– E precisa-se de motivo pra comemorar? - Eu perguntei tomando o primeiro gole. Esse me deixou meio tonta, mas acho que era por causa dos remédios, mas com o tempo foi melhorando.

– Já volto. - Sirius disse e foi conversar com James, que percebi que estava o chamando.

POV Sirius:

– Fala, veado. - Eu disse descontraído.

– Cara... Fica com a Lene. - Eu percebi que ele já estava bêbado.

Ok, vou me arrepender de conversar com ele agora.

– Cara... Vai se tratar, ela não quer ficar comigo. - Eu coloquei a mão no ombro dele.

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– Vamos fazer uma aposta? - Ele perguntou. James bêbado, quase sempre vem merda. - Você ficou calado, então disse sim. - Na verdade, nem tempo pra me deixar responder ele deu.

– Mas eu não quero!

– Quem cala consente! - Eu nem sabia que ele sabia o significado dessa palavra.

– Qual é essa aposta? - Eu perguntei tomando mais um gole de um drink.

– Se eu beijar a Lilian, você beija a Lene.

– HA! Duvido que a Evans queira te beijar nesse estado! - Eu disse rindo.

– Eu espero o efeito da bebida que tomei passar, afinal, temos a noite toda, não? - Ele disse malicioso.

– Ok, Mas eu quero VER você a beijando. - Eu disse saindo de perto dele, depois não encontrei a lene na mesa do bar, então resolvi dançar.

Estava lá, na pista de dança, até que alguém tromba comigo.

– Me desculpa... ANDY! - Eu gritei e a abracei. - Você veio!

– Não, isso é uma projeção holográfica minha e do Ted. - Ela disse, o que me fez rir mais ainda. O efeito da bebida tava começando. - Mas e ai, tudo bem?

– Tudo e você?

– Sim, eu vi a Molly e o Arthur por aqui, acho que eles estão conversando com a Alice e com o Frank! - Ela gritou, já que o DJ tinha aumentado o som.

– Então tá! Te vejo por ai, prima! Tchau, Ted! - Eu disse e sai dançando pela pista de dança.

POV Lilian:

Estava perto da mesa do bar, quando James se aproxima de mim.

– Oi, James. Melhorou? - Eu perguntei, rindo da cara dele. - Da ultima vez que eu te vi, você tava muito bêbado.

– Ah, parece que tá passando... Lily, vamos andar por ai? Acho que você ainda não conhece a casa toda.

– Ahn, tudo bem. - O que ele quer, afinal de contas?

– Vem. – Ele me ofereceu sua mão, e eu aceitei.

Ele me levou até os jardins, onde tinha muita pouca gente, e não tinha tanto barulho quanto o lado de dentro da casa.

– Então... Está gostando da festa? – Ele perguntou depois de um tempo.

– Ela tá bem legal... James, eu te conheço muito bem, e ainda não sei por que me trouxe aqui. Tenho certeza que para me mostrar o jardim é que não é. – Eu parei na frente dele, e ele ficou me encarando.

– Ah, Lily... Eu... Ahn... – Ele arrepiou os cabelos, ou seja, estava nervoso.

– James, pode me falar. Não precisa ficar nervoso. – Eu disse sorrindo para ele.

– Como sabe que estou nervoso? – Ele perguntou me encarando.

– Você arrepia seus cabelos quando está nervoso, andei percebendo isso nos últimos meses. – Eu o encarei, e um frio na espinha me percorreu. Estávamos perto demais, mas eu não estava querendo me afastar, e tenho certeza que ele também não, já que foi ele que se aproximou.

– Você é bem detalhista.

– Percebi uma coisa agora, você se aproximou mais, por quê? – Eu disse quase que cochichando.

– Não sei, pergunte pros seus olhos, tenho certeza que eles são os culpados por eu não querer parar de te olhar. – Ai meu Deus.

– James, o que...?

– Quer saber mesmo porque eu me aproximei? – Ele pergunta.

– Sim.

– Desde o primeiro dia, quando te vi lendo um livro no jardim, percebi que você era... Diferente. Não aquele diferente ruim, um diferente... Bom. Um diferente que é delicado, – Ele tirou uma mecha de cabelo dos meus olhos, e comecei a sentir minhas pernas ficando frouxas. – Que é especial.

– Aonde quer chegar com isso, James? – Eu perguntei encarando aquele par de olhos azuis, que me olhavam intensamente.

– Se eu dissesse que estou gostando por você, isso seria mentira. Eu apenas não consigo imaginar minha vida sem você, eu sei, você me acha um galinha sem noção, mas não tanto quanto o Sirius, eu espero. – Eu ri disso. – Mas eu quero que saiba, que você é especial pra mim. E, mesmo eu não tendo créditos pra fazer isso, posso te pedir duas coisas? – Ele pegou minha mão, e senti a minha suar, e comecei a rezar para que ele não percebesse.

– Depende. Me fala, e eu vejo o que posso fazer por você. – Eu disse sorrindo, mas não aquele sorriso divertido, como alguém fez uma brincadeira, pois dava para ver em seu olhar que tudo o que ele estava falando era sério, foi um sorriso sincero, que eu entendi o que ele falou.

E, apesar de sempre negar isso, ele é especial pra mim.

– Não vai embora. – Ele disse baixinho, e fitou o chão. Eu levantei sua cabeça.

– Não vou. – Eu disse e ele sorriu.

– Eu posso estar um pouco bêbado ainda, mas estou são de tudo o que falei, e espero que você acredite que tudo isso não foi da boca pra fora. – Ele disse se aproximando mais ainda.

– Por que se aproximou mais ainda?

Não estamos perto demais, não?

Ai Meu Pai Do Céu, cadê minhas pernas quando eu preciso delas?

Ah, elas estão ocupadas demais ficando bambas!!

– Posso te pedir mais uma coisa? – Ele perguntou.

– Pede, ué.

– Espero que não fique brava comigo. – Ele se aproximou mais ainda, e pude sentir sua respiração acelerada no meu rosto.

– Eu não garanto nada. – Disse.

Ele se aproximou lentamente e... Pelas cuecas de bolinha vermelha de Merlin, que perfume é esse! Devia ser considerado uma droga, de tão bom que é, sabia? Pessoas iriam ficar dopadas porque iriam cheirar ele o dia todo!

Tá, parei.

– O que está fazendo? – Eu perguntei, mas acho que todo mundo aqui já sabe o que ele está tentando fazer.

– Meu segundo pedido. – Ele se aproximou mais e colou seus lábios nos meus.

Se eu dissesse que estava ruim, eu estava mentindo descaradamente.

Foi um beijo... Bom. Não foi nem rápido demais, nem devagar demais, nem babento demais, nem “sugador de saliva” demais... Isso tá ficando nojento.

Depois que nos separamos, ficamos com nossas testas coladas por um tempo, e com os olhos fechados. Típica cena de um filme de romance água com açúcar, que eu assistia toda vez nos Dia Dos Namorados comendo pipoca doce.

Ai você pensa que parou, como eu pensei, mas ele me beijou de novo. Só que dessa vez, muito mais intensamente que da ultima vez.

– Você não tem ideia por quanto tempo eu aguentei pra não fazer isso com você. – Ele cochichou ofegante.

– James, não podíamos ter feito isso, e você sabe. – Eu disse para ele, mas ainda estava tentando convencer a mim mesma sobre isso.

– Lily, eu sei que no dia seguinte você não vai querer olhar mais na minha cara, mas eu te peço que, só essa noite, só por essa noite... – Ele ia continuar, mas eu coloquei meu dedo na sua boca.

– Vem, vamos aproveitar a festa. Conversamos sobre isso depois. – Eu o puxei de volta para a casa.

Eu estava feliz sim, pois eu sabia que sentia uma coisa pelo James. Mas fiquei confusa, pois eu tenho quase certeza que esse foi só mais um desejo dele, e que ele não vai querer nada sério.

Mas, qual é a pessoa que depois dessa declaração, e desse beijo, vai brigar com ele?