Os Lendários Guardiões -Templo dos deuses-

Livro 2: Sombra ......................................................................... Capítulo 55:

Presságio

Era noite e Max estava à mesa com Chronnos, jantando. Chronnos não estava de armadura – algo raro de acontecer –, usando uma camisa preta de manga, era bem próxima ao corpo, mas não tão justa, com uma gola alta, aberta. Usava uma calça justa preta e dois braceletes de prata. Usava um par de botas de uma armadura negra.

–Você batalhou bem. -falou Chronnos comendo um pedaço de leitão. –Me surpreendeu com o que fez. Não sabia que sua energia cobria grande parte do solo.

–Ah, que nada! -falou Max tomando suco e pegando umas frutas. –Você que foi bom! Derrotou o cara com três golpes. Até que esse cartãozinho é maneiro. -ele inclina um cartão de metal com tons azuis e marrons.

Max vestia uma armadura justa dourada, que destacava seu cabelo. Não usava capacete. Max então se levanta da mesa, caminhando até seu quarto.

–Vou dormir... -ele limpa o bracelete, que a armadura não podia cobrir.

–Espera... -Chronnos, com os olhos brilhantes. –Alguém vai te chamar.

–Quem?-Max, surpreso.

–Max! -gritou Helleonora, correndo pelo corredor e encontrando Max. –A cidade. -Helleonora segura Max pela mão. –Tá sendo atacada.

–Já to indo. -ele corre com ela. –Chronnos, não vai vir não?

Chronnos estava cortando calmamente um pedaço de carne. Ele olha para Max.

–Vão indo... -Chronnos colocando um pedaço de carne na boca, tomando vinho logo em seguida. –Depois eu vou.

Max correu com Helleonora até o ponto mais alto do castelo, o telhado onde ficaram pela última vez. De lá era possível ver toda a Versailles e a destruição que vinha até ela. Versailles ficava isolada, cercada por uma cadeia de montes. Entre Versailles e a cadeia montanhosa havia uma floresta escura. Havia um rastro de fogo que cercava a cidade e parece que a cobriria ao mesmo tempo.

–O que faremos? -perguntou Max se arrepiando. –Parece que todo o exército do Mundo está aqui.

–Do mundo não. -corrigiu Helleonora. –Do continente. -ela segurou o braço de Max.

–O que?! -surpreendeu-se Max enquanto era puxado por Helleonora. –Você está me levando para onde?! -eles pulam do telhado. –AAAAAAAHHHH!

Eles caíam rapidamente, até que Helleonora diz algumas palavras e eles param no ar, a mais ou menos um metro de distância do chão.

–Ufa! -Max suspira, até que cai no chão. –Putz! É difícil ficar de armadura.

–Eu que o diga. -Helleonora esbarra em algumas pessoas que corriam com medo. –Desculpe! -ela grita, mas a pessoa já havia corrido.

–Bem, qual o plano?

–Não tenho um. -Helleonora corre com Max até uma parte da cidade. –Eu só quero te tirar daqui.

–Não, eu quero ajudar! -Max segura ela, e eles se encaram. –É sério. -ele faz uma feição sincera.

–Obrigado. -Helleonora o abraça forte. –Você se parece com uma pessoa que eu conheci.

Eles correm até o meio da cidade, onde alguns gnomos tentam invadir pelos portões, mas uns guardas tentam detê-los.

–O meu pai está preparando o Gerador de Próton-Neutro. -grita Helleonora para Max, pois o barulho estava muito alto. –Vamos tentar contê-los até ele preparar.

–Gerador de Próton o que?!

–Próton-Neutro. -fala Helleonora. –É uma máquina que produz um campo de força e energia. Ele neutraliza quem toca nele, ou seja, você fica sem poderes por alguns segundos, enquanto uma grande energia te ataca.

–Uau! -Max pressiona o bracelete e o espírito de um besouro-rinoceronte o envolve então ele corre para um portão que estava quase sendo aberto. –Arg! Esse povo é forte...

Havia homens com troncos enormes do lado de fora, tentando arrombar o portão. Havia muita gente correndo em Versailles e somente o exército ajudava. Max então cobriu o portão com energia, o que fez as pessoas do lado de fora ficarem também, e então retirou sua energia explosiva do exército. Logo, ouviu-se uma explosão.

–Ainda bem! -ele se afasta do portão.

Tudo ficou tão quieto de repente, então o chão começou a tremer, com alguns segundos de diferença. Helleonora se preparou, enquanto Max armou seu bastão.

–Cuidado! -Helleonora empurra Max para longe, enquanto um grande troll salto pelos muros que rodeavam a cidade e cai onde Max e Helleonora estavam. Sorte que não estavam mais lá.

–Que bicho é esse?! -Max, assombrado. –Nunca vi antes.

–Um troll... -Helleonora falou, correndo até Max e ficando ao lado dele. –São burros, mas o que tem de burrice tem de força e resistência.

O troll tinha exatos 5 metros de altura e era bem forte, vestindo panos que mais se pareciam trapos imundo. Tinha uma aparência humanoide, com somente três grandes dedos achatados nos pés, que mais se pareciam com batatas. Tinha um tufo de cabelo na frente da cabeça. Ele olhou para Max, que estava na frente de Helleonora, com seu bastão em mãos.

–Hey! Seu bicho feioso! -falou Max correndo até o troll, que correu até Max. –Vem me pegar!

Max então deu um salto e, quando ia golpear o troll na cabeça, levou um soco do mesmo, caindo no chão e rolando alguns metros. O troll correu até Max e o pegou pela perna, girando o garoto e o tacando em uns caixotes.

–Max! -Helleonora dispara uns raios de energia roxa no troll, acertando suas costas. –Seu monstro!

O troll se vira para Helleonora e começa a correr até ela.

–Ayon Grávirei! -Helleonora levanta os braços para a direção do troll que vinha na frente dela, então, do nada, tudo começa a ficar pesado e o monstro cai por terra, sendo esmagado pela força da gravidade. –Não mexe com o Max!

Max então se levanta dos caixotes que eram de madeira. Sua cabeça latejava muito e estava com um pequeno ferimento na nuca, um corte no supercílio, dores no corpo, principalmente nas costas e na perna, além de tontura. Ele cairia no chão se Helleonora não o socorresse.

–Obrigado. -ele agradece.

–Ainda tem mais monstros. -Helleonora põe a mão na cabeça de Max e uma energia meio azulada começa a amenizar suas dores. Então Helleonora cai no chão.

–O que foi? -perguntou Max acudindo Helleonora. –Do nada eu fiquei bem...

–Eu posso curar pessoas e coisas. -Helleonora levantou. –Só que eu fico com a enfermidade da pessoa.

–Nesse caso as minhas dores? -perguntou Max levantando Helleonora e a colocando no colo, com a força do besouro-rinoceronte. –Vou levar você para um lugar... -Max olha para o céu, um pouco próximo dos morros. –O QUE É AQUILO...?

–Ai, não! -Helleonora sai do colo de Max e olha para o céu também. –São flechas flamejantes!

Kiren Velasco, o rei de Versailles, estava em uma torre grande, o ponto mais alto da cidade. Se encontrava no meio da cidade. Ele estava com um tipo de máquina movida a magia, onde se encontravam três tipos de encaixe, que estavam unidos de modo a formar um triângulo. Ele então coloca um tipo de esfera vermelha no primeiro encaixe, logo, uma esfera roxa e então uma esfera irregular azul.

–Anda logo... -Kiren, colocando sua mão na máquina e liberando mana para ela e as esferas começaram a girar e as energias dos núcleos começaram a se misturar, produzindo um fluxo de energia laranja. –Vai logo, vai logo!

Foi então que a energia começou a ser guiada por uma haste que se encontrava acima do gerador, como um para-raios. Então o campo de força começou a se formar lentamente.

–Preciso ir mais rápido... -falou Kiren. –Mais antes, preciso defender meu reino.

Versailles era grande e possuía três grandes portões. O portão do meio era grande e de ferro reforçado e estavam conseguindo barrar a entrada dos inimigos. O portão da esquerda tinha guerreiros preparados para isso, enquanto o portão da direita, que estava sendo protegido por Max e Helleonora, estava com poucos soldados, e quase sendo aberto, mas o pior seriam as setas flamejantes.

– Como vamos nos defender das flechas? -Max, vendo que estavam se aproximando. –Pode fazer algum escudo?

–Não sei... -respondeu Helleonora concentrando energia, que estava do tamanho de uma bola de futebol. –Arg! Se concentra...

A energia de Helleonora estava começando e endurecer e então se compactou, concentrando tanta energia, que ficou do tamanho de uma bola de pingue-pongue. Helleonora então a lançou para o lado que vinha mais flechas.

–Vai me dizer que essa bolinha vai defender a gente?! -Max, demostrando ceticismo. –Tá louca?!

–Calma. -falou Helleonora junto de Max, que olhou para o alto.

A bolinha compactada de cor roxa escuro foi lançada para o alto, e então explodiu. Foi uma explosão forte, que produziu um tipo de buraco negro no ar. Era fraco para sugar todo mundo, mas sugou uma boa parte das flechas. Após o buraco negro se fechar, algumas flechas continuaram seu rumo e muitas delas estavam indo na direção de Max e Helleonora, que não teriam como fugir.

–Preciso cuidar disso! -Max se pôs na frente de Helleonora, pressionando seu bracelete, sendo envolvido pelo espírito de uma cigarra. –AAAAAHHH!- Max começou a gritar uma grito sônico, que impediu que as flechas chegassem nele, mas Max ficou sem voz.

–Obrigado Max. -Helleonora, levando Max para um canto. –Fica aqui.

Foi então que um grande estrondo se ouviu na direção do portão da esquerda. Três trolls de 5 metros arrombaram os portões e estavam seguindo para o portão do castelo. Helleonora então começou a correr para lá, já que dois trolls arrancaram árvores do chão e estavam golpeando o exército. Um dos trolls então viu o companheiro caído, morto por Helleonora então correu até ela, com uma árvore na mão.

–Ayon Grávirei! -Helleonora grita, mas o troll deu um grande salto e pulou o campo de gravidade e se preparou para no ar golpear Helleonora, que se encolheu para defender-se. –AAAAAHHHH!!!

Helleonora percebeu que estava intacta e um silêncio estava perto dela. Quando virou, encontrou Callisto com seus braços esticados e apoiando a espada em sua mão, bloqueando o golpe de espada.

–Callisto... -Helleonora, agradecida.

–Sou sua escudeira, não sou?

–E amiga também. -completou Helleonora, enquanto entrava na mente do troll, o fazendo atacar os outros companheiros.

Max sentiu sua voltando, mas o portão da direita estava quase sendo arrombado e o campo de força não estava cobrindo nem a metade da cidade e muito menos tocado no chão. As criaturas maiores eram mais lentas e por isso estavam um pouco longe da cidade, que estava quase devastada por fogo e destruição. Max envolveu-se pelo espírito do gafanhoto e deu um salto para fora do castelo. Logo, armou seu bastão e caiu no meio do exército inimigo. Max então cobriu seu bastão com energia e o fincou no chão, que, num raio de cinco metros, ficou todo vermelho.

–Bye, Bye! -Max deu um salto novamente, mais alto desta vez. –Bum!

A energia que estava no chão passou para máquinas e as pessoas que pisavam nele. Então começou a explodir de uma só vez, matando e acertando várias pessoas e criaturas, pois, como uma parte de todos os exércitos do continente estava ali, muitas pessoas estavam reunidas.

–Cuidado! -Max, caindo novamente no chão, dessa vez em cima de uma catapulta. –Preciso me multiplicar! -Max dá um salto, mas antes explode o compartimento de lançar, das catapultas.

Se multiplicando em sete – quantidade onde a distribuição de energia não se altera para cada clone – e seus clones pulam em cada catapulta e explodem as mesmas. Logo, pulam no chão e começam a atacar os inimigos. Max conseguia se esquivar dos ataques, até que leva um soco de um troll mediano, de 2 metros, caindo no chão e cercado por muitos inimigos.

–Eh... Oi, pessoal. -Max, tentando fugir, mas é preso.

Kiren então, vendo que o campo de força demoraria a proteger toda Versailles, se segura no para-raios do telhado e conjura um encantamento, que faz raios caírem do céu para atacar os inimigos.

Ecspectrum!-Kiren se segura no mastro, caindo onde estava, enquanto um grande fantasma saía de seu corpo e atacava os inimigos.

–Socorro!! -Max tentava gritar, mas o som de sua voz não aumentava mais, além do mais, o barulho era grande e seus gritos não sairiam dali.

Os inimigos, sabendo que Max necessitava das mãos para atacar, amarraram Max de modo que suas mãos ficaram fechadas e na frente de seu rosto. Se usasse os poderes, Max seria atingido. Max estava sendo carregado para servir de refém na batalha, até que um grande espírito meio cinza começa a atacar os inimigos. Os outros começaram a correr e Max também. Ele fosse, mas cai no chão e quase é pisoteado pelos inimigos. Max se refugia perto do muro.

Preciso me desamarrar.

Chronnos continuava a comer, degustando o leitão e apreciando um bom vinho.

–Precisamos encontrar o Max! -falou Helleonora enquanto o troll que manipulava batalhava contra outro troll, maior e mais forte, já que o outro estava caído. –Callisto, tenta encontrar o Max.

–Mas e você? -Callisto, preocupada, enquanto gritava, pois não dava para falar baixo. –Não vou te deixar!

–Você precisa!

Enquanto isso, o troll não manipulável atinge o troll manipulado por Helleonora com um soco na barriga, de modo que Helleonora foi jogada para trás, com uma dor enorme na barriga. Estava sem ar e sua manipulação de mentes estava acabada para o troll. Callisto correu para ela, que estava caída no chão, desmaiada.

–Helleonora! -Callisto grita, pegando a amiga nos braços, até que percebe que havia sangue por todo o corpo de Helleonora.

A conexão de mentes – como Helleonora gosta de chamar sua manipulação de mentes – é uma técnica avançada onde o telepata tem o controle da mente e de todo o corpo do inimigo. O problema é que se acontecer alguma coisa com a pessoa manipulada, o telepata também sente. Helleonora estava com cortes nas costas e dores no braços. Seu corpo então entrou num tipo de casulo telepático para se curar. Callisto então pegou o casulo e o levou até o lago Cristaline e o deixou lá.

–Preciso achar logo esse Max! -Callisto teleportou-se e apareceu no meio do exército inimigo. Cada teleporte que Callisto fazia, seis inimigos caiam no chão, atingidos pela espada Elemental de Callisto.

–Preciso me soltar... -Max percebeu que o campo de força estava quase tocando no solo. –Antes que eu fique preso aqui fora.

Passaram-se dois minutos e dois grandes estrondos foram ouvidos. Os três portões foram arrombados e o povo entrava demasiado para atacar a cidade. Kiren havia voltado a seu corpo e então, ao ver que Versailles havia sido invadida, deu um salto para o chão.

Kiren vestia uma roupa negra longa – semelhante às roupas de Lorde Voldemort, de Harry Potter – e então pulou do para-raios para o chão, caindo na frente do grande portão do castelo de Versailles. Os inimigos pararam. Logo, o campo de força completou-se agora estava protegendo a cidade, de modo a prender o rei com os inimigos, mas não deixando ninguém entrar ou sair.

–Ora, se não é Kiren Velasco. -falou um homem inimigo. Era forte, mas não aparentava ser. –Que prazer conhecê-lo. -ele ironiza.

–Vocês estão cometendo um grande erro. -Kiren, para os inimigos. –Eu contarei até três, para que vocês se retirem de meu reino, se não saírem, terei que enfrentá-los.

Todos os inimigos começam a rir. E Chronnos continuava a comer.

–Um pouco de cada exército, aldeia ou comunidade de todo o continente está aqui. -falou um homem. –Não tem chance contra nós.

...

–Max! -Callisto grita, em meio a um teleporte. –Onde você está! -ela se teleporta.

–Ah?! Tem alguém me chamando. -Max ainda abaixado próximo do muro. –Epa! -ele rola para frente, pois o campo de força estava para encostar o chão.

Quando o campo de força finalmente encostou-se ao chão uma onda de energia se propagou pela parede do campo de força, de modo que ele ganhou uma coloração prateada, mas invisível quando não tocada. Muitos inimigos então começaram a tentar ultrapassá-lo, mas eram queimados e pulverizados. Callisto estava no meio do exército inimigo, batalhando contra eles. Era muito boa em batalhas, mas não estava batalhando, e sim procurando Max, até que o observa em pé, com uma energia vermelha em volta, que o destacava dos outros. A energia passava de Max para os outros e explodia. Max então correu para Callisto.

–Cadê Helleonora? -perguntou Max, encontrando Callisto. –Ela tá bem?

–Oh, não. -Callisto, olhando para trás e sentindo um grande tremor. –Gigantes!

Havia ao todo 52 gigantes portando clavas e lanças. Ainda haviam grandes trolls e criaturas malignas, que queria o poder do espaço-tempo para eles. Os gigantes e trolls não eram comparados com os ogros e animais das trevas que também vinham. Estavam ali lobisomens e algumas raças de vampiros.

–Precisamos detê-los. -Callisto teleportou-se junto de Max para a cabeça de um gigante e logo depois Max e ela pularam. –Vamos atacar!

–É hora do gafanhoto! -Max deu um grande salto e envolto de energia, atacou alguns gnomos maléficos. –Isso é demais! -os duendes explodiram.

Max fincou o bastão com energia no chão e logo deu um grande salto. O chão explodiu e algumas criaturas também. Callisto lutava contra alguns lobisomens, até um a agarra, mas logo ela teleporta para cima do campo de força e ele – o lobisomem – encosta no campo de força se pulverizando. Callisto fica com uns detalhes azuis e então tentáculos de água começam a se enrolar nas pernas de um gigante, que cai no chão, em cima dos outros.

No castelo, Kiren Velasco estava usando magia para impedir que os outros entrassem em seu castelo. Conjurava feitiços que arremessavam algumas pessoas longe e alguns trolls vieram para ele. Kiren levou um soco.

–Saiam de meu reino! -uma energia expandiu-se do corpo de Kiren e então arremessou todos que estavam ali para longe. –Eu não quero vocês aqui. -Kiren estendeu a mão para alguns homens e então, de sua mão, dois espíritos – um de um monstro com foice e outro de um animal bípede – atacaram os outros.

Então, escondido, um elfo negro mirou uma flecha e lançou-a em Kiren, acertando seu abdômen, fazendo-o cair no chão, com dores.

–É chegada a hora de Versailles ter um novo rei. - o elfo negro, que tinha 1, 70m de altura, vestia uma roupa negra, tinha cabelos negros e olhos negros, além de uma pele cinza escura, caminhou até Kiren, armando sua flecha. –E essa hora se inicia.

–Versailles já tem um rei. -Kiren, caído no chão. –Kiren Velasco e Ellira!

–É o que veremos. -falou o elfo negro calmamente.

–Que os jogos comecem! -falou Max animado, enquanto foi teleportado por Callisto, aparecendo na frente de Kiren. –Hum... Um elfo negro, é? -ele o esnoba.

Foi quando gigantes e todas as criaturas juntas quebraram o campo de força, entrando em Versailles e destruindo tudo.

–Não vamos deixar vocês matarem nosso rei! -Callisto, empunhado a espada. –Além do mais, já têm quem o suceda!

–E quem é? -falou o elfo negro calmamente, tendo seu grande arco, ornamentado com pedras negras, armado por uma flecha pingando veneno.

Foi quando tudo começou a ficar frio, de modo a sair vapor frio da boca de todos. Max estranhou. O ar começou a ficar pesado e a água congelava ao redor. De tão frio, as paredes do castelo e o chão congelaram, ganhando uma aparência esbranquiçada. Então, os gigantes e todas as criaturas – dentro ou fora do castelo – começaram a parar lentamente. Todos ficaram em silêncio, mas havia um som de gelo estalando no ar. Passados alguns segundos e tudo estava parado, menos Kiren, Max, Callisto e o elfo negro.

–Quero dizer aos convidados, que a festa acabou. -falou Chronnos calma e pausadamente, enquanto saía de uma fenda no tempo.

–Chronnos! -Max se alegrou, porém ficou em sua formação, até que, junto de Callisto, foi socorrer Kiren.

–Ora, se não é o ser do tempo... - o elfo negro apontou a flecha para Chronnos. –Por que motivo não parou o meu tempo, como parou tudo em volta?

–Pois preciso de plateia para me ver derrotar você. -Chronnos materializou sua foice roxa. –Max, proteja Kiren. -Chronnos, voando no ar. –Tenho um elfo para matar.

–Ok. -Max.

Chronnos voou ferozmente na direção do elfo negro, que lançou uma flecha a curta distância, mas foi parada por Chronnos. Chronnos desferiu um golpe no arco do elfo, que se partiu no meio.

–Você é o ser do tempo... -começou o elfo. –Mas é resistente à Magia de Elfo Negroi?! - elfo atingiu um raio em Chronnos, que estava bem perto do elfo e caiu no chão. –Como pensei...

O elfo negro então correu até Chronnos e deu um chute, o fazendo cair no chão com dor. Chronnos se sentia fraco, mas tinha controle de seus poderes. O problema é que tinha poder temporal para utilizar somente duas coisas por vez: continuar deixando o tempo parado para todos os inimigos, ou usar seu poder temporal para um só adversário.

–Posso ter subestimado você. -Chronnos materializou sua foice. –Mas não cometerei o mesmo erro duas vezes!

Chronnos então correu na direção do elfo e o golpeou com a foice, mas ele esquivou. Logo, materializou uma espada e deu um giro com a mão, cortando a lateral da barriga do elfo, que ainda usava armadura. O elfo então usou a magia de elfo negro, mas Chronnos virou um corvo e fugiu, voando para o alto.

–Só mais um pouco... Só mais um pouco... Achei! -o elfo negro atirou sua magia, que acertou Chronnos. Ouviu-se um estalo semelhante a uma grande pedra de gelo derretendo, e os adversários estavam conseguindo se mexer vagarosamente, de modo a perceber só se prestar bem a atenção. Chronnos caiu de uma altura de 7 metros, de costas nos degraus da escada do castelo. –Ora, ora. Eu, um simples elfo negro conseguindo vencer Chronnos, criação direta de Kronnus, o deus do tempo! -o elfo se pôs a rir. –Vamos! -ele atira mais magia em Chronnos, que se defendeu com um escudo materializado. –Resista!

O elfo negro então acumulou sua energia, formando uma grande esfera negra. Então, fazendo semelhante à Helleonora, ele a compactou, deixando ela do tamanho de uma bola de tênis.

–E com esse golpe eu serei o sucessor do trono de Versailles! -ele atira a bola em Chronnos, que fechou os olhos, fraco, para não ver sua morte. A esfera de magia negra misteriosamente sumiu no ar.

–Ah?! O que aconteceu? -o elfo negro estranhou, procurando a sua volta e vendo tudo parado. –Quem foi.

Chronnos abriu seus olhos e viu que não tinha morrido. Foi ai que o lago Cristaline começou a brilhar e então um casulo emergiu do lago prateado. Chronnos então pergunt0u-se que poderia ser, até que raios de luz começaram a emanar do casulo telepático, fazendo os trolls virarem pedra e incomodou o elfo negro. Foi quando Helleonora saiu do casulo e tocou o chão. Logo, a luz acabou.

–O que aconteceu? -Helleonora, com a mão na cabeça, até que olhou tudo a sua volta parado, Chronnos caído, seu pai desmaiado, Callisto e Max cuidando dele e um elfo negro em pé. –Pai! -ela correu até Kiren.

–E agora, o ser do espaço. -o elfo negro apontou sua mão para Helleonora, até que a garota olha diretamente para o elfo.

–Você! -Helleonora parou de correr, suas mãos se envolveram por uma energia roxa. –Você fez isso! -ela lançou um raio de magia no elfo, que lançou outro, fazendo uma explosão acontecer.

Helleonora então atingiu o elfo com um raio telepático. Ele deu um passo para trás e sua cabeça foi para trás, demostrando que foi atingido.

–Você não vai invadir meu reino! -Helleonora lançava raios telepáticos no elfo, que dava passos para trás, até que Helleonora dá um suspiro e fecha os olhos. Então seu espírito sai de seu corpo e atinge a mente do elfo, fazendo com que ele caísse no chão, morto, sem mente.

–Agora não atrapalha mais. -ela volta a seu corpo, correndo até o pai.

–Ele está bem. -Callisto, com a flecha em mãos. –Só dormiu. Vamos leva-lo para dentro.

–Mas e o Chronnos?! -Max, preocupado. –Helleonora!

–Não se preocupe... -Chronnos se levantou, sentindo-se fraco. –Vou para dentro, descansar. -ele materializou um cajado e se apoiou nele.

–Mas e os monstros daqui? -Max, olhando para o lado e falando saindo vapor gelado da boca. –Ainda temos que batalhar com eles.

–Não precisam se preocupar com isso. -Chronnos estalou os dedos e o tempo voltou ao normal, logo todos, isso mesmo, todos os monstros caíram no chão, mortos.

–Uau! -Max se surpreendeu com o poder do ser do Tempo. –Mandou bem.

E todos entraram. Callisto pegou sua espada e foi para o quarto de Helleonora, Max foi para a sala, enquanto Ellira, rainha de Versailles, foi para a enfermaria junto de Kiren.

–É... Meu dia foi cheio. -Max, lustrando seu bracelete de aranha, feito de ouro, na sala de estar. –Esse bracelete me salva de muitas. -ele pega seu bastão e o limpa. –Ai, vovô... To com saudades.

E os monstros ficaram sobre o pátio de Versailles e aos arredores. Alguns moradores, que estavam refugiados saíram dali, do mesmo modo que o sol saía da guarda do horizonte. Lá no pátio, estátuas gigantescas de trolls em posições de dar medo podiam ser vistas, enquanto que um corpo de elfo negro estava no chão, ao lado de metade de um arco partido em dois. Então, uma energia negra, muito escura rodeou o corpo do elfo, fazendo-o sumir dali. Ele o e o arco.

Continua