Os Homens De Nossas Vidas

Bagunças no ônibus


São Paulo, 05 de abril de 2013

Queridas leitoras,

Como o tempo está passando rápido, não é mesmo? Já estamos em abril! Estou ficando paranoica, porque a faculdade acabou com a minha vida. No bom sentido, é claro. Vivo para estudar, estudar e estudar. Fora que agora estou trabalhando numa loja de roupa de manhã e aos sábados. Porém, é no meio de toda a correria do dia-a-dia, que coisas estranhas acontecem. Estranhas não, mas definitivamente surpreendentes.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

E é sobre isso que vou falar hoje. Outro dia, eu e um grupo de amigas da faculdade estávamos num barzinho colocando o papo em dia. Surgiu o seguinte assunto: "Quanto tempo você está sem ficar com alguém?". Cada uma com sua resposta... "um mês", "duas semanas", "quatro meses". Até que Isis, uma delas, falou:

- Meninas, faz um ano que estou sem ficar com alguém.

Nos assustamos, porque fala sério! Ficar carente não é uma coisa simples não, e quando isso acontece, saímos da linha, acabando por fazer coisas que não faríamos se tudo estivesse normal. Tudo bem que ficar sozinha não significa tudo, porém afeta tudo.

Uma semana depois, fomos em uma excursão para um feira de engenharia. Na volta, estavam todos parecendo criancinhas. A Isis começou a rir, ficando um pouco mais solta. Entre conversas e brincadeiras, ela resolveu sentar ao lado de um dos meninos mais engraçados do curso. De repente, ela gritou:

- Apostam que eu beijo o Danilo?

Quem estava perto se entreolhou, como se disséssemos um ao outro: "Como assim? Ela está falando sério?". Rimos, acreditando que era uma brincadeira, entretanto, cerca de dez segundos depois, ela se jogou em cima dele, tirando toda a carência. Todo mundo que tinha visto começou a rir.

Depois de toda a confusão, ao conversar, no dia seguinte, ela confessou que nunca pensou que teria toda aquela atitude. E todas as vezes que comentamos esse caso, alguém diz: "Nossa, que casal improvável". Porque quando bate a carência, ah, minhas queridas! Nenhuma de nós se controla.

Beijos descontrolados,

Nina