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- Sabe o que eu acho? - Thomas disse num tom alto, atraindo a atenção de todos. Estavam parados na porta, lutando para poderem ver o que estava acontecendo. - Que você está com o Potter para conseguir mais fama! - Ele rosnou

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- O quê?! - Gritei - Preste atenção no que está falando, Thomas!

- Crianças, parem - Pediu Bellatrix num sussurro. Ninguém a obedeceu

- Eu sei exatamente o que estou falando, irmãzinha. Você não cria vergonha na sua cara, não é Kathelyn? Sempre tendo “a” e desejando “b”. Já não basta ser a princesinha das trevas, agora quer ser a princesinha das trevas ao lado do Harry Potter, é? Quer que todos fiquem exclamando surpresos sobre você e Harry! - Ele gritou novamente

- CALA A BOCA! VOCÊ NÃO TEM DIREITO NENHUM DE FALAR COMIGO ASSIM.

Num impulso, me aproximei de Thomas e dei o maior tapa na cara dele. Por alguns instantes, ele ficou massageando o local que já estava bem vermelho e com a marca dos meus dedos. O deixei lá e subi correndo para meu quarto. Tranquei a porta e me joguei na cama, deixando as lágrimas escaparem livremente pelo meu rosto. Era a primeira vez que chorava por causa de Thomas. Normalmente, era eu que o fazia chorar. De rir, de medo... Mas eu sempre estava ao lado dele para pedir desculpas, e o consolar. E agora, ele não está no meu lado.

Eu fiquei com tanta, tanta raiva que me levantei, ainda com as lágrimas escorrendo pelo meu rosto, apontei minha varinha à cama de Thomas e gritei num bom e alto som “Bombarda!” e a cama dele explodiu em um estrondo. Me joguei na cama novamente e acabei adormecendo. Não sonhei com nada, felizmente. Acordei quando eram aproximadamente oito horas da noite. Tudo estava em um perfeito silêncio, o que era totalmente raro. Peguei minha varinha e desci. Ouvi algumas vozes vindo da sala de jantar, e fui até lá. Draco, Lúcio, Narcisa, Bellatrix, o idiota do Thomas e Voldemort jantavam e conversavam um pouco. Assim que entrei, todos se calaram. Me sentei no meu lugar, e um elfo doméstico trouxe meu prato repleto de comida.

- Você andou explodindo as coisas hoje, Kate? Ouvi um barulho estranho vindo do quarto, mas a porta estava trancada. - Tia Narcisa disse, sorrindo amavelmente.

- Talvez

- O que, exatamente? Precisamos repor um móvel novo se for algo importante. - Ela perguntou novamente

- Não é nada importante, pelo menos para mim. A não ser que a pessoa que eu prefiro não chamar de irmão se importe em dormir no chão. - Dei um sorriso falso para Thomas.

- A pessoa que eu prefiro não chamar de irmão? Vai me chamar do que então? Desconhecido? - Ele perguntou me encarando furiosamente

- Na hora de comer não, criancinhas bobinhas. Por favor.

Bellatrix disse, encerando a quase discussão que iria acontecer ali. Espetei uma salsicha com força e comecei a brincar com a comida. Eu realmente não estava com nem um pouco de fome, e aquela discussão conseguiu evaporar a pouca que eu tinha.

- Querida, salsichas foram feitas para comer e não brincar. - Bella repreendeu, fazendo uma careta

- Não estou com fome. Se importam se eu voltar para meu quarto? - Perguntei, jogando o garfo com um pouco de força no prato. Ninguém respondeu, apenas olharam para mim assustados.

- Vou considerar isso como um sim, ok? E se você - apontei para Thomas - for dormir no mesmo quarto que eu, avise antes por favor. Quem sabe dá tempo de eu me mover para um outro quarto, ou se não for possível, os elfos domésticos ficarão bem feliz em dividir o espaço deles comigo!

Lancei um último olhar mortal para Thomas, e voltei para o quarto. Tranquei a porta novamente e sentei na cama. Afrodite saiu debaixo da minha cama e deslizou para meu colo. Ela se enroscou em meu braço e eu fiquei lá, fazendo carinho em sua cabeça. De vez em quando, ela levantava a cabeça para observar meu rosto. Provavelmente certificar-se de que eu não estava chorando.

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- Milady, se quiser pode contar-me o que houve. Sabe que eu sou fiel a você. - Ela disse, num sibilo.

- São só problemas, Dity. Agradeça por não ser uma garota, filha de Voldemort e Bellatrix Lestrange, com um babaca chamado Thomas!

- Então o problema maior é com o Sr. Thomas? - Ela perguntou

- É, mais ou menos. Acredita que aquele babaca disse que eu estava com o Harry somente por fama? Estou com tanta raiva dele, que se ele me perturbar novamente, lançarei um Avada Kadavra nele! - Bufei.

- Oh, não faça isso Milady. O sr. Thomas pode ter magoado minha senhorita bastante, mas pense um pouco. Ele é seu irmão gêmeo. Você mataria ele mesmo?

- Você é uma cobra! Achei que iria me apoiar - Fiz uma careta

- Eu sou uma cobra sim, e apoiaria milady se fosse qualquer outro garoto de Hogwarts, senhorita. Mas é seu irmão, e eu não gosto de ver milady magoada.

Eu ia dizer mais alguma coisa, porém no mesmo instante o babaca do Thomas entrou no quarto. Ele foi até o lugar aonde deveria estar a cama dele, e olhou para mim irritado. Voldemort e Bellatrix estavam na porta para manter o controle se algo desse errado.

- Aonde está minha cama? - Ele perguntou de olhos fechados, tentando manter o controle.

- No mesmo lugar que a minha admiração por você ficou. Não adianta procurar no lixo, o lixo ainda é um lugar alto para tudo isso ficar. Tente procurar no chão. Ainda encontrará algumas cinzas. - Sorri irônica para ele.

- VOCÊ... - Ele respirou fundo. Babaca! - A coisa que você explodiu... Foi a minha cama?

- Ou você é muito lento ou você é muito lento. - Rolei os olhos. - Estou tendo uma conversa importante com Afrodite. Será que pode evaporar da minha frente logo?

- Olhe aqui, Kathelyn! - Ele disse com os olhos ligeiramente vermelhos - Não fale comigo dessa maneira! - Rosnou

- Direitos iguais, maninho. - Ri sem humor - Quando será que vai parar de sentir-se o máximo, heim? O que você fez de tão importante para subir no pedestal? - Cruzei os braços

- Eu, com certeza, não fiquei paquerando Harry Potter em busca de fama!

- Tudo bem, tudo bem. Chega vocês dois! - Bellatrix se colocou na nossa frente - Kathelyn, pegue suas coisas. Vai mudar de quarto.

- O que? Por que eu? - Perguntei indignada

- Você explodiu a cama do seu irmão. É a mínima coisa que deveria fazer - Voldemort disse, dando de ombros.

Olhei para Voldemort pedindo ajuda. Ele apenas deu de ombros novamente e desviou o olhar. Estendi o braço para Afrodite, que se enrolou nele. Fiz um aceno com a minha varinha e todas minhas roupas entraram dentro da mala. Com um outro aceno, a mala começou a flutuar no ar e me acompanhava em todo lugar. Bellatrix ficou com o babaca do Thomas, e Voldemort foi mostrar aonde era meu novo quarto. Ficava do outro lado do corredor. Ele bateu na porta e a mesma foi aberta logo em seguida. Espere. Desde quando Voldemort bate na porta antes de entrar?! Assim que Voldemort entrou, entrei logo em seguida. Era um quarto grande, muito espaçoso! Era todo pintado em um verde bem clarinho, e tinha pôsteres de tudo quanto é tipo. Quadribol, pessoas famosas... Felizmente, não vi nenhuma mulher nua ou algo do tipo. Havia duas grandes camas espalhadas pelo quarto. Uma bem longe da outra. E fora eu e Voldemort, não havia mais ninguém. Quer dizer, pelo menos eu achava isso. Uma outra porta foi aberta, e um vapor quente preencheu o quarto. Draco saiu do banheiro, vestido normalmente, secando o cabelo com a toalha. Voldemort foi até a janela do quarto, e abriu-a como se estivesse precisando de ar.

- O que estamos fazendo no quarto de Draco? - Perguntei, confusa.

- Esse vai ser seu novo quarto, Kathelyn. O que mais seria? - Voldemort disse, sarcástico.