Orias e Suas Estrelas

Capítulo 22 — A Estrela da Expectativa


Salem sorriu e gentilmente limpou as lágrimas do outro, que inconscientemente inclinou-se contra a mão. Toda aquela insegurança, medo e angústia não passavam de rebotalhos, pois, para Salem, Orias nunca fora culpado de nada. E agora ele entendia isso.

"Eu fico feliz em saber que ainda posso me tornar Piloto contigo."

"Não sabe o que fiz, nem o que me tornei-"

"Não importa! Agora está aqui, comigo. Por favor, não me deixe!"

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Orias inspirou fundo e abriu um sorriso, empurrando o outro, a amizade reacendendo como manhã, em contraste com a noite que caiu. O Pátio agora era iluminado por cristais azuis e, como se esperasse por esta luz, um alarme soou ensurdecedor, seguido por uma voz quase robótica:

"Soldados, comparecer ao Centro de Testes."

Salem sorriu amistosamente e ajudou o amigo a levantar-se. Caminharam em silêncio até o centro do Pátio, esbarrando os braços propositalmente, sorrindo com timidez. Havia tanto o que conversar, mas, agora, apenas aquele quieto conforto era necessário.

Separaram-se os caminhos e ambos assumiram suas posições. Haviam tenentes, oficiais e sargentos aos montes atrás da Piloto que assumiu o microfone:

"Espero que lembrem-se do número de vocês, pessoal." sorriu brevemente "Quando eu chamar, venha a frente."