Depois da briga horrenda que eu e Harry tivemos no meio da festa de noivado de Bia e Luke, eu não o vi mais. Estava tentando fazer meu coração desacelerar á horas, quando sinto um par de mãos gentis pousarem em meus ombros. Olho para trás assustada e me deparo com os olhos aflitos de Lily Potter, eu não conseguia a encarar, não depois da cena que fiz com o filho dela, não depois de ter sido traída pelo mesmo.

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Ela sorri tristonha e afaga meus cabelos antes de se pronunciar com a voz rouca. – Suponho que não podemos mais adiar esta conversa, Ginny.

Aceno com a cabeça concordando firmemente com ela, esperando que Harry e James aparecessem ali a qualquer momento, me mantendo alerta para isso.

Ela sorri para mim como se soubesse exatamente o que eu pensava, como se ela conhecesse cada conflito que passou por mim durante esses dois anos. Mas ela não sabia, e talvez nunca saberia.

Não sabia que eu fui agredida por uma das minhas colegas de dormitório, que fui rejeitada em vários emprego relacionados a minha área de especificação, sabia muito menos que eu havia perdido um filho logo no começo da gestação, que mal conseguia me sustentar em New York e que eu já não era a menina sonhadora que já namorara seu precioso filho.

— Desde o termino desastroso entre você e Harry não tive a chance de falar com você, querida. – Ela começa parecendo buscar as palavras para dizer o que realmente queria. – E até mesmo entendo o fato de não querer ter nenhum contato mais conosco, mas.. – Ela continua num ritmo calmo e lento, como se tivesse toda a noite, porém é interrompida por James que parecia um tanto zangando enquanto falava ao telefone.

— Graças a Deus, eu estive te procurando faz horas Lily! – Ele exclama exasperado e mal parece me notar, até levantar os olhos do celular que estava em sua mão. Ele sorri simpático, parecendo muito tenso, mas inexplicavelmente sincero.

— Quem era no telefone? – Pergunta ela desviando o olhar de minha figura pálida por alguns instantes para encarar o marido.

Ele crispa os lábios e seu cenho se franze acentuando algumas rugas em seu belo rosto. – De uma delegacia que fica á meia hora daqui. – Responde parecendo desgostoso ao dar a informação.

Eu mal prestei atenção na careta enraivecida que tomou conta do belo rosto de Lily Potter, só conseguia me perguntar por que diabos uma delegacia ligaria para eles.

A menos que Harry tivesse se metido em alguma encrenca realmente séria, Não que eu me importasse, porque eu realmente não me importava, era apenas...estranho.

— Por que uma delegacia ligaria para seu telefone? – A pergunta fugiu de minha boca tão espontaneamente, que eu tive vontade de me bater, rapidamente senti meu pescoço, orelhas e rosto pegarem fogo me fazendo sentir jovem e imatura demais,

Eles soltam uma risada desprovida de emoção e olham entre si dando a impressão que conversavam por olhares, derrotada a ruiva suspira e se volta para mim. – Harry se meteu em algum tipo de encrenca. – Diz ela e olha para o marido como se esperasse que ele lhe contasse qual foi a encrenca da vez.

James assente veemente com os lábios ainda crispados. – O delegado falou algo sobre ele estar cometendo atos sexuais em local público. – Fala ele com um suspiro derrotado. – Aparentemente eu gastei centenas de libras com remédios e psicólogos com ele para absolutamente nada.

Era disso que Luke e Bea comentavam então, era por isso que todos pareciam tão preocupados com ele. Aparentemente ele estava com problemas psicológicos e com bebidas.

Mesmo depois de tudo eu não conseguia evitar me sentir compadecida por ele, era incrível, que mesmo depois de tudo que ele me fez eu ainda sentia vontade de ajudá-lo de todas as formas possíveis.

— Eu não vou a nenhuma delegacia James, peça a uma das meninas talvez assim ele se sinta envergonhado. – Ela declara e sai com passos brutos o barulho de seu salto fino e elegante se misturando com os das outras mulheres do salão de festas.

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Observo meu ex-sogro passar a mão pelo rosto parecendo ainda mais aflito e tenso que antes e ainda presa em uma espécie de transe o vejo se despedir com um gesto de mão desajeitado.

A lembrança desse dia sempre me atordoava em meus pesadelos, e dessa vez não foi diferente, a não ser pelo fato que o sonho se estendeu para uma vida falsamente feliz ao lado de Harry. Mesmo após quatro anos desde a briga, suas duras palavras ainda me atordoavam.

Olho para o relógio digital e agradeço aos céus por eles mostrarem em suas letras luminosas que faltava apenas alguns minutos para o meu despertador tocar.

Não querendo me demorar na cama mais, me levanto com lançado um olhar de esguelha á janela e sorrindo abertamente ao ver o sol brilhar por entre os prédios e os carros começarem a tumultuar as ruas.

Observo-me atentamente no espelho, observando cada curva que a camisola branca quase transparente reassaltava e que ninguém jamais veria tão cedo, pelo menos não depois do que o traste do Josh fizera comigo.

Após uma boa chuveirada, começo a preparar o café da manhã, sem esperar por Julie ou Colin, já que eles odiavam quando eu os acordava. Apenas quando o cheiro dos ovos e bacon começou a se manifestar no apartamento que Colin apareceu.

Ele olhou atentamente para minha roupa simples e rosnou. – Meu Deus Ginny, você tem um corpo divino e fica se escondendo nesses vestidos largos.

Reviro os olhos para meu companheiro de apartamento e sua já conhecida ladainha sobre eu ser muito fechada e continuo a fazer nosso café da manhã. – Bom dia para você também.

— Bom dia casal de velhos. – Cumprimenta Julie com um largo sorriso em seu rosto, sorrio para ela em troca e coloco a comida na mesa. – Ansiosa para mais um dia de trabalho?

Sento-me na cadeira e me sirvo, pensando em como responder a pergunta sem matá-los com um ataque cardíaco. – Eu não vou trabalhar hoje, bem, talvez nunca mais. – Respondo por fim escolhendo ser franca e acabo deixando minha voz soar mais amarga do que deveria.

— Eu não acredito que eles te demitiram Ginny! – Exclama Colin com raiva e eu me limito a encolher os ombros enquanto mastigava meus ovos.

— Por que eles te demitiram ruiva? – Pergunta Julie me encarando com seus grandes olhos azuis.

— Corte de custos. – Respondo enraivecida quase assassinando o bacon, tamanha era a força que eu aplicava na faca. Eles me olham com compaixão e eu não consigo evitar rolar meus olhos, eu queria um emprego, não compaixão.

— O que você vai fazer agora Ginny? – Questiona Colin me encarando com firmeza com seu jeito único de me fazer falar.

Olho para ele com tanta firmeza quanto e me inclino em sua direção. – Vou fazer o que a muito deveria ter feito. – Falo e eles me encaram com a sobrancelha arqueada com um olhar questionador. – Eu vou voltar para Londres.

Eles me chocados por longos segundos. Eu conseguia entender o choque deles, afinal nem mesmo quando terminei a faculdade e não encontrei empregos eu quis me mudar. – Quando? – Pergunta Julie com dificuldade me encarando como seu eu fosse sumir num piscar de olhos.

— No fim do mês. – Respondo sem olhar em seus olhos e admitir que eu fracassei, isso seria demais para mim, como se não bastasse ter que admitir para minha família. – Então, vamos para a passeata? – Pergunto tentando distraí-los do assunto e consequentemente de meu obvio fracasso.

— Gin-ny. – Reclama Colin percebendo minha estratégia para mudar de assunto, no entanto eu o ignoro e me levanto da mesa fingindo animação e começo a retirar os pratos sujos. As lagrimas insistiam em marejar meus olhos e a dor apertava meu coração de uma forma que eu só senti duas vezes em toda minha vida.

Sigo para o quarto para colocar alguma coisa mais adequada e quente, enquanto calçava minhas botas eu sentia minhas lágrimas rolarem quentes por meu rosto apesar de eu tentar impedi-las com todas as forças que eu ainda possuía.

Alguns bons minutos de me recuperar e passar uma maquiagem para disfarçar a vermelhidão em meu rosto, eles ainda não estavam prontos e eu me ponho a mexer no celular e acidentalmente abro uma das fotos que eu ainda guardava de meu namoro com Harry.

Nós parecíamos tão felizes, a vida era tão simples e agora tudo estava de cabeça para baixo, eu fui traída por aquele a quem me entreguei por completo e a leveza que um dia carreguei se fora com os anos difíceis por qual passei.

Eles aparecem rapidamente e eu trato de parecer feliz, bloqueio meu celular ignorando meu coração que insistia em querer uma mensagem para ele. Porém depois de tantos sofrimentos, eu sabia que não poderia confiar em meu coração novamente.

Em algum momento durante a passeata eu jurei ter vislumbrado o rosto de Harry, mas isso seria impossível, ele não tinha motivos para aparecer aqui.

Jules estava sorridente durante toda a caminhada pelo Central Park, mesmo para seu típico jeito alegre era estranho ela permanecer tanto tempo sorrindo durante uma passeata séria como aquela.

— Viu um passarinho azul? – Pergunto com sarcasmo enquanto nos dirigíamos até uma antiga cafeteria para nos encontra com Colin e Anne que por algum motivo sumiram durante esse meio tempo.

— Tá mais para um gato de olhos verdes. – Ela responde maliciosa mexendo as sobrancelhas de um modo que indicava muito bem de que tipo de gato ela estava falando.

— Achei que você estivesse gostando do Mike. – Falo me lembrando com clareza de escutá-la falando sobre esse menino de cabelos loiros que trabalhava na biblioteca.

— E eu estou! – Afirma ela com um sorriso apaixonado e então me olha misteriosamente. – Eu nunca disse que o gato estava interessado em mim.

— Julie! – Reclamo com indignação, ela tinha essa irritante mania de bancar o cupido comigo, ela e todos meus amigos, na verdade. – Eu...você...argh! – Reclamo sem conseguir colocar em palavras minha indignação.

Ela ri com vontade, jogando sua cabeça para trás e seus cabelos negros flutuando ao seu redor. – Eu sei que você quer saber quem é ruiva. – Ela fala abrindo a porta da lanchonete e entrando, a olho com raiva e sigo para a mesa em que nossos amigos estavam e me jogo no banco de couro.

— Eu não quero saber nada. – Respondo irritada a fazendo rir escandalosamente e Colin me olha questionador.

— O que há com a Ginny, Jules? – Pergunta Colin com um sorriso malicioso como0 se já soubesse do que se tratava.

— Eu simplesmente conheci alguém e queria que a Ginny conhecesse também. – Ela fala com um sorriso malicioso e eles riem concordando com ela.

— C'mom Ginnie você precisa desencanar, me diga quando foi a última vez que você namorou sério? – Pergunta Anne com um olhar perspicaz sobre mim, suas mechas azuis enroscando em seus dedos.

— E não vale ser o canalha do Josh. – Lembra Gabriel se sentando ao lado de Colin com um sorriso de lado, aparentemente ele ouviu nossa conversa ao entrar.

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A única pessoa com quem eu tive um relacionamento sério antes de Josh, foi Harry. Abaixo meus olhos e percebo que minhas mãos suavam e que meu coração batia em um ritmo alucinante. Ridículo Ginny, ridículo.

— Foi um namorado do ensino médio. – Respondo vagamente, evitando o olhar deles, sinto seus olhares chocados em mim e sou forçada a olhar para eles.

— Durou quanto tempo? – Pergunta Colin com sua curiosidade característica. – Qual o signo? Nome?

Jogo a cabeça para trás rindo com gosto quando sinto um cheiro familiar, algo amadeirado e refrescante, cheiro de...Harry. Olho em volta de toda cafeteria esperando ver ele com nossos amigos e não o acho. Chego a acreditar que estava ficando louca, quando olho para porta e me deparo com seus grandes olhos esmeralda me encarando.

— Harry. – Eu falo surpresa e meus amigos me olham com preocupação ao ver meu rosto ficar levemente corado. Viro para meus amigos sem me importar com sua presença ou ao menos fingir que não me importava.

— Esse é o nome de seu antigo namorado? – Pergunta Anne e eu confirmo, ela revira os olhos com um sorriso sarcástico pendendo em seus lábios. – Típico inglês.

— Típico Ginny. – Concorda Colin com um sorriso irônico e eu jogo um pedaço de pão neles. – E o signo? – Ele pergunta ainda rindo, tirando o pão de seu casaco.

— Leão, durou nove meses. – Falo com lentidão demonstrando que eu não estava com vontade de falar sobre isso, porém eles não pareciam se importar com minha opinião. Eu sentia seus olhos me observando e eu torcia para ninguém notar.

— Wow, vocês são do mesmo signo! – Fala Gabriel com um sorriso malicioso. – Como ele era?

— Ah, normal, olhos claros e cabelos pretos e lisos. – Falo ainda vaga, pensando em alguma desculpa razoavelmente boa para sair dessa cafeteria.

— Em que mundo olhos claros e cabelos pretos e lisos, são normais? – Pergunta Anne com um olhar cético em seu rosto, os cenhos franzidos de todos pareciam fazer a mesma pergunta.

— Ah, talvez ele tivesse uma beleza mais extravagante, nada demais. – Falo com ar de descaso junto ao um dar de ombros, olho para trás e vejo Harry me observando e sinto que ele não sairia dali até que eu falasse com ele. – Vou ao banheiro, já volto. – Aviso já levantando e seguindo para o banheiro, lançando um olhar á Harry.

Eu espero no corredor e ele surge logo em seguida como por um comando. Ele me olha como se não acreditasse no que via e se aproxima um passo como se fosse me tocar e no último momento, recua.

— Ginny, eu quero conversar com você. – Ele fala com a voz em um tom baixo, seus olhos me imploravam um sim, mas tudo o que eu conseguia ver era como sua blusa social ficava perfeita nele. Recomponho-me e o encaro, com as mãos na cintura e os olhos semicerrados, eu não seria tapeada novamente.

— Escute aqui Harry Potter, eu não faço ideia de por que você está aqui de todos os lugares, mas você não vai me enganar novamente! – Falo em alto e bom tom usando uma voz que eu direcionava apenas para crianças.

— Eu só quero falar com você Ginny! – Ele reclama com a voz ficando raivoso, olho nos olhos dele me aproximando alguns passos, as mãos ainda firmes na cintura e o olhar bravo fixo em meu rosto.

— Eu não dou à mínima, você arruinou minha vida e agora quer conversar?! – Grito com raiva, ele se aproxima de mim e eu sinto minha temperatura corporal aumentar absurdamente, seu rosto estava vermelho e seus cabelos bagunçados.

— Pare de ser tão cabeça dura! É apenas uma conversa, não vai te matar! – Ele retruca com escárnio, os olhos ficando escuros. Eu levanto minha mão para bater em seu rosto e então me vejo o beijando. Ele me empurra contra a parede e morde meus lábios com força, suspiro ao sentir o gosto do sangue, mas não consigo me importar. Um gemido longo escapa por sua boca, quando minhas unhas o arranham por dentro da blusa social.

— Eu odeio você. – Reclamo abrindo a porta do banheiro feminino cegamente, ele tranca a porta e puxa meu suéter largo e rosna ao notar que eu ainda tinha uma blusa de frio por baixo, desabotoo os botões com pressa e alguns botões se soltam e se espalham por todo o chão do banheiro fazendo um barulho que me trazia tantas boas lembranças.

Sua boca desce para meu pescoço e suas mãos param em minha bunda e ele me levanta, o enlaço com minhas pernas sentindo toda sua extensão.

— Eu também odeio você. – Ele responde ofegante, puxo seus cabelos o forçando a me encara e puxo seu lábio inferior com força, até ele começar a sangrar. Ele estava beijando meu pescoço quando escuto batidas insistentes na porta do banheiro.

— Ginny! Está tudo bem? – Grita a voz de Colin com preocupação, desprendo minha boca da clavícula de Harry e olho em direção da porta que separava meu amigo de mim.

— Eu estou bem Colin. – Respondo em meio a um suspiro, visto que Harry decidira ignorar meu amigo chamando e voltara sua atenção para meu pescoço, exatamente onde eu sentia mais prazer.

— Certeza, amiga? – Pergunta a voz de Julie com receio como se não acreditasse em minhas palavras que ecoavam vagamente por todo o banheiro.

— Sim, Deus, sim. – Falo com a voz um tanto rouca, quando ele retira minha blusa de frio e começa a beijar parte de meus seios que estava descoberta.

— Ginny, se você demorar mais cinco minutos a gente vai pedir para destrancar essa porta. – Ameaça Anne com raiva, escuto seus passos se afastando e volto a minha atenção para o homem que eu odiava.

Continuo o beijando sem me preocupar com as ameaças vãs de meus amigos e volto a apertar sua bunda. Continuamos nos beijando até um estrondo vir da porta, olho assustada e vejo meus amigos parados na frente da porta me olhando com repressão.

— Ginnie, se você queria pegar alguém, era só falar. – Diz Gabriel me olhando com indignação, e depois olha bem para o estado de Harry e o fato de que estava seminua. – E por que não nos apresentou antes, pelo que eu sei você não saí com ninguém desde Josh. – Ele fala em tom acusador com dedo apontado para mim.

Harry estava com um sorriso presunçoso em seus lábios vermelhos e inchados e eu só consigo me sentir estúpida. Pego minha blusa de frio de suas mãos e resgato o suéter da pia e o olhando com raiva pelo que me fez passar desço a mão em seu rosto, fazendo que um alto "Clap" soasse por todo o banheiro.

— E isso é para você nunca mais chegar perto de mim! – Grito com raiva saindo do banheiro como uma adolescente rebelde, como eu sempre fazia depois de uma briga com ele.

— Ginny! Espera! – Escuto-o gritar pela cafeteria, mas nesse momento tudo que eu podia pensar é em como era estúpida. No fim meus passos não foram rápidos o bastante para pará-lo.

— Nós precisamos conversar de verdade. – Ele fala com firmeza me olhando com intensidade e conseguindo mais uma vez me fazer sentir-me única em meio a todo o caos.

Continua...

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.