Only You

My Heart Beat


Muitas vezes pensamos que somos punidos indo por um caminho mais longo, quando na verdade estamos sendo preparados para algo além do que imaginamos.

— Ficou chateado comigo por ter tocado a canção que lembra a mamãe? – pergunto depois do cavalheiro agradecer pelo almoço, se despedir e ir embora.

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Queria esquecer deste almoço indo para meu quarto, mas sei que levarei pelo menos uma repreensão.

— Você sabe que me sinto entristecido quando as lembranças sobre ela vêm à tona, mas desta vez vou deixar passar. – indica o sofá para eu sentar e sem nenhuma objeção faço isso – Queria chamar sua atenção por outro motivo. – ele senta em sua habitual poltrona ficando de frente para mim – Não me agradei nenhum pouco de sua atitude na hora do almoço. Este nobre rapaz Katniss, tem um caráter imensurável, não pode trata-lo com tanta frieza como fez.

— Mas papai... – levanta a mão demonstrando que não terminou de falar.

— Lembra-se do assunto que conversávamos outra noite? – quando vou abrir minha boca continua – Pois bem, minha querida eu já vinha há algum tempo pensando em um bom partido para você se casar... – serrei meus olhos e por um segundo tentei não escutar, mas este feito acabou não dando muito certo porque escutei claramente as seguintes palavras proferidas por ele – Finalmente o encontrei. Sei que o jovem Mellark te fará feliz... – nunca em minha vida me atrevi em desrespeitar meu pai, mas tudo o que acabara de falar atingiu-me como uma forte pancada na cabeça.

Minhas pernas agem por impulso e quando me dou conta subia os degraus da escada numa velocidade que pensei jamais alcançar. Quando entro em meu quarto fecho a porta e me debruço sobre a cama e de repente um choro incontrolável rasga minha garganta.

Nunca imaginei que passaria por isso. Não quero me casar com ele. Jamais conseguiria amá-lo. Meu coração anseia se encontrar com o comandante Hawthorne.

Escuto algumas batidas e não respondo nada. Então ele me chama várias e várias vezes.

— Q-quero f-ficar... s-sozinha! – minha voz sai engasgada.

— Não querida. Você não quer ficar sozinha, eu sei. – sinto sua mão afagar meu cabelo – Já te disse que não me terá por toda vida. Você tem que saber o quanto te admira. Quando ele fala de você é como se o mundo a sua volta parasse para o escutar.

— M-mas e-eu, e-eu... – os soluços aumentam e não consigo me expressar.

— Querida estou fazendo isso para o seu bem. Você não quer se casar com o Joshua, não é verdade? E obviamente não permitiria isso, mas antes de tudo quero te deixar nas mãos em que eu possa confiar. E, filha querida eu confio nele. – cada palavra sua saia com suavidade.

Ele sempre foi carinhoso comigo e com Dália. Sei que quando deu o consentimento para ela se casar estava seguro da escolha. Sentiu desde o primeiro momento que Finnick Odair cuidaria bem dela. Mas Dália o amava e, hoje são felizes. Eu não poderia estragar a vida deste jovem, nunca o faria feliz.

— Papai, não posso me casar com ele.

— Por que não minha filha?

— Porque simplesmente não o amo!

— Mas ele é o melhor para você, minha querida.

Como alguém que eu não amo poderia ser o melhor?

Meu pai continuava a me acariciar enquanto meu rosto se encontrava enterrado no travesseiro.

— Jamais serei feliz. – sussurrei, mas foi o suficiente para ele ouvir, pois deu uma grande lufada.

— Eu nunca tomaria uma decisão se soubesse que faria você infeliz, minha filha. – então se levante e sai do quarto.

Continuo chorando por mais algum tempo até que caí num sono profundo.

— Mamãe, mamãe. Onde você está? – a voz de uma garotinha grita – Mamãe, eu estava te procurando, por que não respondeu? – a garotinha entra no quarto onde estou e me abraça – Não vai dizer nada?

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— Quem é você?

A menina de cabelo dourado e olhos azuis me encara por um tempo antes de responder.

— Sua filhinha, oras. – ela revira os belos olhos.

Senti um incômodo no abdômen e quando coloco minhas mãos estou com uma protuberante barriga.

— Querida? – agora quem me chama é uma voz masculina que não consigo identificar, quando a porta está quase se abrindo a voz se faz mais presente – Querida...

— Querida acorde...

Abro meus olhos e Dulce está em meu campo de visão.

— O que aconteceu? – pergunto sentindo minha cabeça latejar.

— Você dormiu a tarde toda querida. Seu pai pediu para que eu viesse te ver. Te trouxe uma sopa. – me sento sobre a cama e minha cabeça lateja ainda mais.

— Estou com muita dor de cabeça.

— Tome sua sopa que vou te preparar um chá. – balanço a cabeça em concordância.

(...)

Os dias passam, meu pai não volta a tocar no assunto daquele fadigo dia. Hoje é o grande dia do baile e também meu aniversário de 18 anos. Como o tempo tem passado tão rápido. Até um tempo eu era apenas uma garotinha. Janeth, minha ama que se casou há quase um ano com Mr. Antonius Bingley penteava meus cabelos e sempre passeava comigo e com minha irmã. Nós a amávamos e sinto muito sua falta, mas sei que está feliz e o que me deixa mais ansiosa e que vou vê-la.

— Catharina! – grito para uma das servas da casa – Catharina!

— Sim, Miss Everdeen, o que deseja?

— Meu vestido está passado?

— Sim, senhorita e como é todo rendado tive o cuidado necessário ao passa-lo.

—- Pois bem. Muito obrigada. – agradeço-lhe e ela sorri – E, onde ele está? – pergunto e vejo a franzindo a testa.

— Ele quem, senhorita?

Reviro meus olhos.

— Meu vestido.

— Oh, sim. Mil perdões. Vou buscar.

Sento frente a minha banqueta e logo Dulce aparece para arrumar meu cabelo.

— Você ficará mais linda do que já é. – diz pegando a escova e direcionando-a em meu couro cabeludo.

Sorrio sem graça nem sei o que dizer. Meu pai diz que apesar de, ter puxado seus cabelos escuros e os olhos cinzento, falo que lembro minha mãe – principalmente o sorriso – a verdade é que não me lembro dela, mas gostaria de ter passado mais tempo ao seu lado.

— Obrigada, Dulce. Você é muito gentil. – ela termina de prender meu cabelo e de fazer os pequenos e delicados cachos.

— Oh, querida tenho certeza que muitos cavalheiros brigarão para dançarem com você.

— Não exagere Dulce. Lembre-se que Madge estará lá também.

— Pronto. Terminei. – meu cabelo ficou perfeito, ela é muito boa com penteados.

Coloco meus brincos e Dulce me ajuda com a maquiagem, mas bem leve. Não gosto de nada extravagante. Catharina chega com meu vestido e lá está a fita azul que comprei junto de minha amiga. Minha governanta me ajuda a vestir.

— Obrigada, Dulce.

— Não precisa agradecer querida. Está maravilhosa, uma verdadeira princesa. – me observa por inteiro depois faz um semblante como se estivesse tentando se lembrar de algo – Ah, já ia me esquecendo. – Enfia sua mão no bolso de seu vestido e tira de lá uma pequena bolsinha aveludada – Seu presente de aniversário.

— Dulce, não precisava.

— Precisava sim. Ainda mais que combinará com sua fita de cetim. – abre a pequena bolsinha e quando pede para estender minha mão vejo uma linda pulseira dourada com pedrinhas azuis envolta.

— É linda! – estendo meu pulso e logo ela coloca – Obrigada Dulce. – agradeço-a com um abraço.

— De nada meu bem. E mais uma vez muitas felicidades e que todos os seus sonhos se tornem em realidade. – quando ela me acordou pela manhã disse as mesmas palavras e quando desci para o café-da-manhã tinha um banquete em comemoração à data de hoje.

Todos os criados da casa estavam presentes, meu pai faz questão de não tratar nenhum deles com descaso e, é assim que nos têm ensinado.

— Agora pode descer que seu pai já te aguarda.

Dou-lhe mais um abraço e ela me deseja boa sorte. Desço as escadas e meu pai já me aguarda em pé à porta.

— Que graciosidade. – ele faz uma reverência assim que me vê – Você está lindíssima, minha filha.

— Obrigada papai.

Ele me ajuda a subir na carruagem e depois entra. A viagem dura em torno de quatro horas. Não é tão longe comparado a Capital Barem. Volte e meia papai perguntava se queria parar para descansar e sempre lhe dava a mesma resposta: “Obrigada papai, mas estou bem”.

(...)

Chegamos a um enorme salão de eventos onde já avisto várias carruagens chegando. Muitos militares fardados saem estendendo o braço para algumas damas. Logo meu estômago embrulha lembrando-me de um certo alguém que almoçou conosco outro dia. Tento afastar os pensamentos pois, com tantas pessoas será impossível ele me encontrar – isso é se estiver aqui.

— Mrs. Benjamin Everdeen e Miss Katniss Everdeen. – meu pai anuncia ao mordomo que está anotando algo em um papel que me parece uma lista de convidados.

— Por aqui senhor. – cordialmente nos dá passagem e assim entramos no amplo salão.

A decoração é de tirar o fôlego. Nunca imaginei ver algo assim. Já fui a alguns bailes, mas nada se compara a este. Têm arranjos de flores por toda parte.

— Katniss! – ouço uma voz a me chamar e quando olho é minha estimada amiga Madge – Você está linda. – fala assim que nos abraçamos com cuidado para não bagunçarmos uma a outra.

— Você também está linda. – seu vestido é azul claro – mais claro que a fita de cetim que uso – o vestido compõem alguns detalhes quase imperceptível de flores também azuis e a fita em sua cintura é amarelo bem claro.

— Ele está aqui Katniss. – ela cochicha em meus ouvidos e sinto meu corpo arrepiar-se e minhas pernas bambearem.

— Quem está aqui? – pergunto preocupada e logo olho de esguio para ver meu pai, mas está cumprimentado alguns senhores que não sei quem são.

— O rapaz que me apaixonei, oras. – por um momento suspiro aliviada, mas meu alívio dura pouco – Claro que, um certo cavalheiro bonitão e sargento também está aqui.

Reprimo suas palavras com um olhar quase mortífero. Depois daquele dia em que meu pai teve a conversa comigo Madge me visitou no dia seguinte. Acabei lhe contando o ocorrido, desde então vem com esse infortúnio para o meu lado. Sempre esbravejo com ela, mas não adiante e a mesma diz que ele seria um bom partido, pois muitas moças gostariam de ser sua esposa.

— Não me diga? – tento conter-me – E, o seu cavalheiro. Quem é – quando vai abrir a boca para dizer algo meu pai nos interrompe.

— Venha querida quero que conheça algumas pessoas. – combino de encontrar-me depois com minha amiga.

Meu pai vai me apresentando a várias pessoas, até que me apresenta um casal muito carismático.

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— Katniss esses são os Mrs. Boogs e Paylor Miller. – eles são um casal de pele morena e sorriem quando lhes estendo a mão e fazendo reverência.

— Sua filha é linda e delicada. – a mulher de pele morena comenta.

— Sim, essa é a minha flor mais rara.

E meu pai dá início a uma longa conversa com o casal.

— Katniss! – ouço alguém me chamar e quando me viro vejo minha antiga governanta.

— Jane! – vou de encontro a ela e logo nos abraçamos – Que saudades que eu estava de você.

— Digo o mesmo. Você está maravilhosa. – ela segura em minhas mãos me afastando um pouco só para me analisar – Tenho novidades.

— Quais são? – estamos próximas de meu pai, mas ele ainda continua conversando.

— Hoje à tarde recebi uma carta de sua irmã. Ela diz que chegará amanhã no fim da tarde em Twelve, e que não precisavam se preocupar, pois ficaria hospedada no Condado Seven. – pela carta que recebi de Dália na semana passada, era para estar essa noite aqui, mas deve ter surgido algum imprevisto – Bem, a outra novidade é que, estou esperando um bebê. – ela acaricia o ventre e logo meu sorriso se abre ainda mais e voltamos a nos abraçar.

— Meus parabéns, estou muito feliz por você. – realmente estou muito feliz por ela. Janeth já tem seus trinta e seis anos, mas é forte e tenho certeza de que sua gestação não correrá nenhum risco, pois mesmo Mr. Bingley deve ter em torno dos cinquenta, ele ficou viúvo há uns cinco anos, mas é muito saudável também.

— Oh, querida casar é tão bom. – fala suspirando – Não vejo a hora de te ver casada.

Forcei um sorriso, pois ao que parece, não tenho tanta certeza de que serei feliz.

— Te achei querida.

— Estava aqui conversando com a Katniss e... – de repente ela abre um grandioso sorriso – Hoje a senhorita completa 18 anos. Felicidades querida.

— Meus parabéns Miss Everdeen. – seu esposo me parabeniza.

— Muito obrigada Mr. Bingley.

Conversamos por um tempo e logo pedem licença para cumprimentar outras pessoas. Sinto um pouco de sede e antes de procurar com meus olhos algum serviçal que esteja servindo algo, olho em direção ao meu pai que sibila para mim não sumir de vista.

Assinto com a cabeça e começo a ir atrás de algum serviçal que passa vez em quando entre as pessoas segurando bandejas com taças. Quando encontro um tomo algo com gosto de maçã. É refrescante. Quando dou por mim a orquestra começa a tocar algumas músicas mais tranquilas do que quando chegamos.

— Boa noite, Miss Everdeen. – surpreendo com uma voz atrás de mim e quando giro meu corpo dou de cara com aqueles olhos penetrantes.

— Boa noite, Mr. Mellark. – o cumprimento e logo toma minha mão e a leva até a altura de seus lábios e deposita um suave beijo no dorso.

— Devo lhe felicitar pela data especial de hoje. – sinto meu rosto ruborizar, como ele lembrou?— Me concede essa dança?

Seu olhar direcionado a mim é quase suplicante. Mesmo que sua aparência tende a demonstrar controle percebo pela expressão de sua testa o contrário. Penso em recusar, sei que está ficando constrangido pelo meu silêncio, mas olho em direção ao meu pai – que continua conversando com seus conhecidos - acho que não poderei me reclinar ao pedido.

— Sim. – logo um sorriso surge em seus lábios.

Me estende sua mão e assim que a seguro sinto um conforto que chega a me estremecer por completo.

— Devo dizer que, a senhorita está deslumbrante. – nossos olhares se encontram e fico um tanto embasbacada.

— Obrigada. Pensei que o senhor usasse sua farda em eventos como este. – gostaria de recolher o que acabei de dizer.

— Nem sempre estou fardado senhorita. Ainda mais em noites especiais, como a de hoje. – devo estar com as maçãs do rosto em tom avermelhado.

De fato, devo ressaltar que ele está muito elegante trajado em um smoking preto elegante e gravata borboleta. Mas não direi nada sobre isso.

Ele dança bem e sempre tenta puxar conversa e em alguma pergunta que me dirige alguém nos interrompe e mal posso acreditar quem é.

— Com licença. – ele é um pouco mais alto que Mr. Mellark – Será que gostaria de dançar comigo, Miss Everdeen.

— Comandante Hawthorne, será que só tem a senhorita Everdeen neste enorme salão?

— Não sargento Mellark têm muitas damas, mas em especial gostaria de uma dança com esta bela jovem. – ele segura em minha mão e a leva até seus lábios carnudos e deposita um beijo.

Nunca em minha vida poderia imaginar uma aproximação dessas com ele. Pelo os olhares trocados entre esses dois cavalheiros, devo dizer que boa relação os dois não tem.

— Conhece-me comandante? – intervi e o comandante sorri em minha direção.

— Sei que é a filha caçula de Mr. Benjamin Everdeen, não? E, a propósito, pode me chamar de Gale. – sua personalidade parece bem diferente a do cavalheiro que dançava a pouco – Então quer dançar comigo? A dança está começando.

Olho para Mr. Mellark, que me aparenta a irritação em pessoa, mas seu disfarce é quase imperceptível.

— Aceito. – sorri vitorioso e nos encaminhamos para o centro da pista e olho por cima dos ombros e vejo o sargento trincar o maxilar.

— Adoro essa valsa, e você senhorita?

A orquestra toca a Valsa do Carrossel que é sim, muito bonita e parece que a mesma nos move conforme os movimentos dos instrumentos de cordas.

— Sim, gosto muito dela.

— Do que mais gosta? – assim que abro minha boca para falar ele se adianta – Não vai me dizer que é do sargento? Porque, Deus do céu ele é patético! – faz caras e bocas ao falar num tom zombeteiro.

— Gosto de tocar piano, de cantar, pintar e ler. – observo que sua personalidade que é bem direta. Fala tudo o que pensa e não sei se estou gostando destas qualidades, se é que posso rotular assim.

— De ler? – levanta as sobrancelhas e confirmo com a cabeça – Então venha comigo que lhe mostrarei algo.

Não tenho tempo de responder, pois praticamente me arrasta para fora do salão e nos direciona até um longo corredor pouco iluminado.

— Comandante devo lhe dizer que não posso sair da vista de meu pai. – ele parece não se importar e quando dou por mim abre uma porta e me puxa para dentro.

— Não vamos demorar, eu prometo. – ascende alguns candelabros – Já viu tantos livros assim? – levanta o braço que segura um dos candelabros para iluminar o ambiente e vejo muitas e muitas prateleiras de livros. Os armários vão até o teto.

— Não, nunca vi. Mas agora tenho que voltar, antes que meu pai... – ele coloca o suporte que está segurando num canto e quando dou por mim me pressiona contra uma prateleira. Logo seus braços rodeiam minha cintura e seus lábios vão para o meu pescoço. Não me sinto nada confortável com isso.

— Você cheira tão bem... imagine você na minha cama. – sinto um bafo forte de vinho vindo de seus lábios e todo o encanto e admiração que tinha por ele se quebra em mil pedaços.

Começo a sentir uma sensação estranha nascer em meu peito. Meu coração palpita, mas tenho certeza que de felicidade, não é. Agora mais do nunca quero voltar para perto das pessoas.

— Por favor, me solta. – ele intensifica mais o aperto de seu corpo contra o meu – Por favor, comandante...

— Eu preciso experimentar você... – começa a procurar o colo dos meus seios e, agraço mentalmente pelo decote do meu vestido estar mais comportado.

— Não, eu não quero... – meu coração dispara ainda mais e meus olhos se enchem de lágrimas.

— Solta ela!