Oneshots Havaianas
Resgate
Fazia uma semana desde que Steve havia sido sequestrado. A Five 0 não mediu esforços para procurar o líder, mas aparentemente ele havia sido levado para fora do Havaí em algum tipo de jato particular.
Danno estava na casa do amigo, tentando confortar a noiva de Steve e a irmã do comandante.
— Será que aquela que se diz nossa mãe não tem algo a ver com isso? – Mary levantou a possibilidade. – Eu não acredito muito, mas se alguém tem meios e recursos é ela.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Joe falou com Dóris. – Junior entrou para dentro de casa. – Aparentemente ela não tem nada a ver com isso, mas eu não acredito muito nisso.
— Por que não? – Danno estava curioso. – Você não a conhece.
— Joe me contou tudo o que eu preciso saber, Danny. – Junior entrou os documentos que tinha nas mãos. – Esse é um resumo que ele conseguiu. Doris fez muitos inimigos poderosos.
— Esse aqui. – Danno reconheceu um em particular. – Steve e Doris roubaram o escritório dele atrás de uma microficha. Talvez ele tenha finalmente vindo se vingar.
— Na verdade, pode ser o filho dele. – Tani fechou a porta da casa. – Ele morreu em um acidente de carro dois meses depois. Coincidência? Eu não penso assim.
Chin Ho desceu do jato. Ele fora informado sobre o sequestro e conseguiu que sua força tarefa ajudasse no resgate de Steve.
Kono também veio para ajudar. Adam havia ido buscar ela e seus olhos se encontraram. Talvez eles pudessem ter uma reconciliação assim que o caso acabasse.
— Chin, que bom que você veio. – Danny abraçou o amigo. – É bom ver você, Kono.
— Alguma notícia? – Chin perguntou, olhando os arquivos na mesa. – Dóris está envolvida nisso?
— Francamente, não sabemos. – Danny pegou um copo de água e levou para a noiva de Steve. – Ei, eu acho melhor você descansar, ok?
— Eu quero estar aqui quando vocês o encontrarem. – Ana começou a chorar. – Eu sinto a falta dele todas as noites.
— Nós vamos encontrar Steve. – Danno deu um beijo na testa dela. – Mas agora, Tani vai com você e você vai dormir, nem que sejam duas horas.
— Vem comigo. – Tani ajudou Ana a se levantar. – Me avisem sobre qualquer alteração.
— Nós vamos. – Kono prometeu. – Certo, quem é ela e como Steve a conheceu?
— O nome dela é Ana e Steve e ela se conheceram em um caso. – Danno foi sincero. – Eles começaram a sair e Steve a pediu em namoro e em casamento. Ela não está envolvida nisso.
— Eu tenho que checar, sabe? – Kono se defendeu.
Em uma casa muito longe dali, em uma vizinha fantasma, um Steve maltrapilho e com marcas de tortura jazia no chão. Ele nunca teria começado a namorar Lynn se ele soubesse quem era o pai dela de verdade. Ela não era a mulher inocente que ele pensava.
— Está pronto para confessar suas jogadas? – O pai terrorista de Lynn entrou no quarto onde Steve estava sendo mantido. – Você não teria namorado minha filha apenas por namorar.
— Eu nem sabia que sua filha era filha de um terrorista. – Steve cuspiu um pouco de sangue. – Ou eu nunca teria namorado com ela.
Olhando para o homem, Steve percebeu que ele não sairia com vida daquele lugar se ele continuasse a fazer “mole”.
— Ouça, eu preciso de um pouco de agua. – Steve o encarou da melhor forma possível. – Eu vou te contar a verdade sobre o porquê eu namorei sua filha. Mas preciso de agua.
Deixando a sala, o homem cometeu o primeiro erro deixando a porta aberta. Steve se colocou de pé, da melhor forma que conseguia e saiu para um corredor oposto da cozinha. Ele mal desapareceu dele quando o homem voltou.
— ELE FUGIU! – Arthur derrubou o copo de água no chão, o quebrando.
— Lynn Andrea Gibson. – Danno gritou na sala, fazendo todos olharem para ele. – Steve namorou essa maluca há dois anos e ela é listada com filha de Arthur Thomas Gibson.
— O traficante de armas? – Junior jogou o nome dele na base de dados. – Merda! Estivemos naquela rua ontem e a casa dele estava fechada.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Bem. – Danno engatilhou uma bazuca. – Se estiver fechada, eu mesmo derrubo.
— STEVEE! – Arthur gritou, procurando o prisioneiro. – Cadê você, seu filho da puta!
Tudo o que Steve conseguira foi um cabo de vassoura e uma garrafa quebrada. Ele rapidamente prendeu o gargalo quebrado no cabo de vassoura e se preparou.
— Sabe o que eu penso de homens que tem raiva de alguém que mal sabia que sua filha estava namorando um policial? – Arthur apontou a arma para Steve. – O que você faria?
— Eu compreenderia. – Steve atacou Arthur que atirou contra o comandante, o acertando no braço.
— FIVE 0! – Danno literalmente fez a porta da frente voar assim que ouviu o tiro. – Steve! STEVEE!
— Danny, cuidado. – O comandante pulou na frente da bala que Arthur atirou em Danno, o fazendo voar para trás.
— Steve! – Danno olhou com raiva para o homem a sua frente e disparou até sentir o pente da arma estar vazio.
Arthur caiu no chão, morto. Ele fechou os olhos pela última vez antes de morrer completamente.
— Steve. – Junior correu para perto de seu mentor. – Vai ficar tudo bem, ok?
— Junior... – Steve engoliu em seco contra a dor. – Ana está bem?
— Ela está. – Danno respondeu. – Apenas cale a boca e fique acordado.
— Não é melhor na segunda vez. – Steve percebeu os paramédicos.
Kono forçou-se a virar e Adam a abraçou. Os dois sentiram a eletricidade que passou por eles.
Chin apertou o ombro de Lou, que parecia horrorizado ao ver seu amigo naquele estado. Danno e Junior, no entanto, não saíram de perto de Steve. Os dois homens eram os guardas costas de Steve e Danno foi com o amigo na ambulância.
— Certo, eu vou levar ela. – Tani se virou para Ana. – Não, eu não preciso de um ajudante, Joons. Mas eu te vejo no hospital.
— Hospital?! – Ana literalmente gritou. – Steve está bem?
— Na verdade parecia pior do que realmente era. – Tani suspirou. – A bala não penetrou na carne e não atingiu nenhum órgão, mas a quantidade de sangue devido aos espancamentos era pior.
— Vou buscar meu casaco. – Ana vestiu seu sobretudo e se sentiu enjoada de novo. – Droga.
— Está tudo bem? – Tani entrou, percebendo que Ana estava enjoada. – Você parece realmente pálida.
— Estar grávida faz isso com você. – Ana olhou para Tani. – Eu ainda não tive a chance para contar a Steve.
— Não vou contar. – Tani entendeu e estendeu o braço para a garota. – Acho que ele está na terapia intensiva agora. Procedimentos padrões.
Todos estavam reunidos na sala de espera, menos Danno e Junior. O detetive estava de volta à casa de Arthur. Ele não podia imaginar que se eles tivessem explodido a maldita porta um dia antes, eles poderiam ter encontrado Steve antes.
— Detetive willians, o que espera encontrar aqui? – Pua perguntou. – Já encontramos o lugar onde o comandante McGarrett estava preso.
— Eu só precisava saber o que ele enfrentou. – Danno puxou uma foto de Arthur e Lynn. – Eu disse a ele que a Lynn era má escolha.
Steve acordou com os bips do quarto de UTI ao seu redor. Ele viu Ana lá parada e sorrindo para ele.
— Ei. – Ela se sentou mais perto. – Como você está?
— Me sentindo como se tivesse sido torturado. – Steve viu que ela parecia chateada. – Desculpa, querida.
— Não tem importância, querido. – Ana beijou a testa enfaixada do noivo. – Tem algo que eu quero te contar e é bem oportuno você estar aqui.
Steve olhou para onde as mãos dela estavam.
— É sério? – Steve sorriu, ainda que doesse por causa dos ferimentos. – Querida, é perfeito demais.
— O que é perfeito? – Danno entrou e foi recompensado com um sorriso. – Então?
— Eu vou ser pai. – Steve sinalizou para o amigo chegar mais perto. – E obrigado por me salvar.
— Vamos esperar que você não seja sequestrado de novo em um futuro. – Junior entrou e sorriu. – É bom ter você de volta, chefe.
— É bom estar de volta. – Steve sorriu. – Eu nem sei como agradecer vocês por terem me salvado.
— Não precisa agradecer. – Chin sorriu. – Afinal, você é Ohana.
— Todos somos Ohana. – Steve sorriu para os amigos.
Novos e velhos amigos reunidos na mesma sala.
Kono foi até a cafeteira, querendo muito um café. Adam aproveitou a oportunidade para falar com ela.
Eles não tinham propriamente se acertado ainda, mas estavam chegando muito perto disso.
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