Thomas Magnum sentiu com se seu corpo estivesse lento a medida que acordava em um lugar afastado de qualquer casa. Ele estava deitado em um chão de terra, mas ele não sabia o motivo de não poder se mexer.

Até que ele sentiu as cordas queimando sua pele. Ele também podia sentir a mordaça em sua boca, o impedindo de gritar.

Ele não sabia o motivo de estar no meio da floresta ao invés de um lugar fechado. Seria menos aterrorizante. Mas ele podia ouvir vozes perto dele e uma pequena discussão.

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— Não podemos ficar com esse cara aqui. – Uma mulher falou. – Sabe quem ele é? Estamos ferrados se descobrirem que nós o sequestramos.

— Eu não me importo. – Um homem respondeu rispidamente. – Ele fez muito mal a minha família.

— A sua família sou eu agora, Link. – A mulher se voltou para Thomas. – Olhe, agora ele está acordado.

— Vá para o inferno, Mary. – O homem se aproximou de Thomas. – Olá detetive Magnum, eu sei que você se lembra de mim. Há algum tempo queria te encontrar e te levar para onde não existe gente.

O homem bateu na cabeça de Thomas com a arma, fazendo o sangue cair de um ferimento recentemente aberto.

— Vamos, coloque ele no caminhão. – Link apenas estalou os dedos e levou o homem apagado e a mulher histérica para longe.

Ele realmente pensou em se livrar de Mary. Ela parecia histérica apenas por terem raptado um homem. Mas ela levaria também a culpa do sequestro de Thomas.

Higgins andava de um lado para o outro. Seu coração estava em pedaços quando encontraram o carro de Thomas, seu celular e arma. Ela tinha ficado no quarto dele por um longo tempo sozinha. Kumu entendeu logo o que Higgins sentia.

— Acho que podemos descartar dividas ou sequestro por resgate. – Katsumoto entrou na casa. – Achamos uma digital no carro de Thomas. É de um tal Link Edwards. Ele tem informações protegidas por ser um ex membro do FBI.

— Diz aqui que ele procurado pela NCIS de Los Angeles por tentar matar um agente. – Juliet procurou algumas informações. – Droga, bloqueado.

— Deixe-me fazer algumas ligações. – Gordon deixou a sala.

O telefone de Higgins começou a vibrar com um número desconhecido. Ela quase não atendeu, mas percebeu que era um número de Washington.

— Juliet Higgins. – Ela esperou ouvir a voz de Thomas.

— Senhorita Higgins, meu nome é G Callen. Sou agente da NCIS divisão de projetos especiais de Los Angeles. – Callen começou. – Recebemos avisos que estava buscando algo em nossos arquivos.

— Como? – Juliet ficou curiosa. – Eu usei todo o firewall que eu lembrei.

— Nossos analistas são bons. – Callen deu de ombros, se esquecendo que Higgins não poderia ver ele. – Eles perceberam que está procurando Link Edwards. Algum problema?

— Meu amigo foi raptado e uma digital dele foi encontrada no carro. – Juliet precisou respirar. – Olhe, por que não vem para o Havaí e nos ajuda?

— Seu amigo. Qual o nome dele? – Callen estava interessado.

— Thomas Magnum. – Juliet sentiu uma pequena revoada de borboletas e se amaldiçoou. – Ele é meu amigo e mora na casa de hospedes do meu chefe.

— Eu e meus colegas estamos indo. – Callen decidiu ir antes que alguma coisa mais acontecesse.

Os agentes da NCIS pegaram suas mochilas e passagens e foram direto para o Havaí. Hetty já tinha tudo pronto, como se adivinhasse o que aconteceria.

Dois dias se passaram até que Callen e o time finalmente conseguissem chegar. Higgins subia pelas paredes de tanto nervosismo. Ela precisou de remédios para poder ao menos tirar uma soneca.

— Senhorita Higgns, sou G Callen. – O agente sênior apertou a mão da moça. – Desculpe a demora. Aparentemente o mau tempo impediu o avião de levantar voo.

— Não tem problema. – Juliet entregou uma foto de Thomas. – Esse é ele. Por favor, me ajudem a achar ele.

Kensi se apresentou e puxou Juliet de lado, sabendo que a mulher escondia seus sentimentos por Thomas.

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— Ei, há algo que queira nos contar? – Kensi andou com Juliet pelo gramado.

— Na verdade, eu lembro que dois dias antes de Thomas ser raptado, haviam dois carros do lado de fora. – Juliet deixou a mente voltar um pouco. – Eu notei porque Thomas não tinha nenhum cliente e aqui como pode ver, é afastado de quase tudo.

Enquanto isso, Thomas estava amordaçado embaixo de um tipo de porão, embora fosse difícil se mexer nele. Suas mãos estavam atadas e ele podia ouvir o som de uma televisão.

Autoridades buscam pelo detetive particular Thomas Sullivan Magnum depois que o homem foi raptado. – Um apresentador começou. – Imagens de segurança da loja onde ele foi visto pela última vez mostram um casal o seguindo até que ele deixa a loja. Em seguida, o carro de Thomas é retirado, mas ele não pode ser visto. Thomas não estava dirigindo a Ferrari.

— E agora, Link? – A mulher olhou para o compartimento. – Fomos filmados.

Link não conseguia pensar direito mesmo que quisesse. Ele precisava se livrar de Thomas.

— Link Edwards. – Higgins falou de repente. – Caso de identidades roubadas, fraudes e assassinato há cinco meses. Ele e a esposa Mary foram presos passando dinheiro falso, mas foram liberados por falta de vagas nos presídios.

— Sim e ele tinha uma segunda família em North Shore. – Rick completou. – E por que a NCIS estaria interessada nesse homem?

— Ele matou um agente na capital. – Callen colocou a foto de Edwards sobre a mesa. – Ele tinha acabado de ter uma filha. Ele fugiu pelo aeroporto com o verdadeiro passaporte.

— Aí está toda a ligação. – Katsumoto falou. – Ele quer vingança. Primeiro de Thomas por revelar seus segredos sujos e depois ele quer se livrar da morte do agente Minelli.

Link abriu a porta do pequeno espaço onde Thomas estava. Ele puxou o homem para cima e depois o derrubou de novo dentro do espaço. Apesar de estar todo machucado, tudo o que Thomas queria era poder fugir.

— Achei você, seu palhaço. – Eric disse. – Certo, ele está em uma velha propriedade rural perto de Kurio Beach.

— Esse é um lugar longe. – Juliet olhou para TC que estava na mesma onda. – Eu não pediria algo assim, mas...

— Se é para trazermos ele de volta, estou dentro. – TC colocou todos dentro do caminhão e dirigiu para o heliporto.

Callen pegou um segundo helicóptero e Sam, Kensi e Deeks entraram no helicóptero e eles se dirigiram rumo ao cativeiro do amigo.

— Deveria ter me livrado de você há meses. – Link apontou uma arma para a cabeça de Thomas, que estava de joelhos. – Diga adeus, seu bostinha.

— Juliet. – Thomas fechou os olhos, esperando que a amiga o ouvisse.

De repente, um tiro passou pela cabeça de Link e o homem caiu de joelhos e acabou caindo no chão completamente morto.

Kensi olhou pela mira de seu rifle de atiradora e descartou a capsula.

Callen, Deeks, Sam, Juliet, Rick e Katsumoto entraram no lugar, neutralizando Mary no processo.

— Magnum. – Juliet correu para o rapaz. – Nunca mais faça uma coisa dessas.

— Fazer o que? – Thomas deu um de seus sorrisos. – Eu só passei três dias sendo mantido refém. – Ele recebeu um olhar bravo de Juliet. – Desculpe. Eu não pretendia.

— Ninguém disse isso, amigo. – Rick o ajudou a se levantar. – Ela só disse isso porque está gamada em você.

Rick sentiu um chuta na canela e riu. Juliet não conseguia mais esconder assim como Thomas.

— Você acha que eles vão ficar juntos? – Callen perguntou curioso. – Quero dizer, parece Deeks e Kensi.

— Eu ouvi isso. – Kensi falou no interfone.

Callen e a equipe voltaram para a mansão do Robin onde acabaram bebendo e jogando conversa fora até meia hora antes do voo de volta. Eles prometeram voltar algum dia.