— Detetive Willians, eu vou ser sincera com o senhor. – A psicóloga se sentou na frente de Danno. – O senhor não pode reprimir tudo o que está sentindo. Foram dois meses longe de casa e apesar de ninguém o obrigar, você precisa contar eventualmente.

Danno se sentou direito no divã. Outra sessão e mais uma vez ele se recusou a contar o que havia vivido nos dois meses que ficou desaparecido. Ele não queria mais do que esquecer.

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E apesar de sua esposa estar preocupada com ele, ele decidiu não contar nada.

— Eu não tenho certeza se Walkiria vai aceitar tudo o que eu tive que fazer. – Danno se levantou e olhou pela janela do consultório. – Eu tive que matar algumas pessoas para fugir.

— Por que não contar a ela então? – A Dra Any perguntou. – Você pode contar tudo a sua esposa e precisara se quiser dormir.

Danno a olhou e se sentou, disposto a contar. Ele precisava se quisesse suas noites de volta.

— Eu vou contar a você. – Danno se sentou. – Começou no caminho da cerimônia...

Dia do casamento...

— Eu te amo. – Danno desligou o celular e sorriu olhando pelo retrovisor. A SUV o perseguia por alguns quilômetros agora.

Ele resolveu acelerar quando sentiu que o carro grande o tentava tirar da estrada, mas acabou sendo jogado para fora da estrada.

Ele bateu a cabeça no volante de seu carro alugado e fora retirado do carro e colocado amarrado na SUV.

Quando Danno acordou ele não sabia onde ele estava. Era como uma casa de barcos, mas ele não podia ter muita certeza. Ele sabia que não era bom quando o líder de uma conhecida gangue de New Jersey apareceu e o chutou bem no estomago.

— Finalmente detetive. – Ele então deu um soco no estomago de Danno outra vez. – Eu finalmente encontrei o porco que me dedurou para os canas.

— Eu só estava fazendo meu trabalho. – Danno recebeu chutes e socos. – Você ainda bate como uma garota.

— Que pena que você pensa assim. – O homem estalou os dedos e uma surra começou a ser desferida sobre Danno. – Oi, querida. Não, não estou em casa. Estou resolvendo alguns problemas. Ok, te amo. Tchau.

— Eu não sabia que você tinha alguém. – Danno disse, com sangue escorrendo de sua boca. – Ela sabe sobre os seus negócios sujos?

— Não. – David se sentou e balançou os cabelos. – Ela é uma boa moça. Formada em psiquiatria. Ela não sabe o que eu faço.

— Espero que ela não suma no dia do casamento. – Danno disse. – Eu tinha uma noiva, alguém que seria minha esposa e agora estou aqui. Nesse lugar.

— Danny, quando você me dedurou para os “canas” eu fiquei muito zangado pelo modo como me traiu. – David pegou a faca dentro da gaveta. – Mas eu não percebi que era só tempo até te encontrar naquela bela ilhota. Sua noiva é linda, mas o vestido vai ter que ser tingido de preto.

Se virando para danny, David o esfaqueou uma vez e depois duas.

Danno estava ficando louco. Já faziam quase dois meses que ele era submetido a espancamentos constantes. Ele não iria mais aguentar tanto sofrimento.

Ele acabou sendo picado por mosquitos da dengue, que David importou do Brasil e decidiu cair fora de lá antes que as coisas ficassem muito pior para ele.

Fazendo uma faca com um pedaço de osso de frango, ele apenas esperou por David e sua gangue.

— Fiquem aqui. – David haviam decidido dar um fim em Danno. – Acho que é hora de fazer sua noiva uma viúva.

— Hoje não, David. – Danno se levantou e chegou bem perto de seu algoz e enfiou o osso na barriga dele. – Você vai para o inferno agora.

David sangrou enquanto os comparsas tentavam sem sucesso acabar com Danno e foram mortos também.

Pegando o barco reserva, Danno conseguiu roubar o barco a motor logo depois de conseguir retirar as algemas.

Ele ficou sem gasolina, no entanto e acabou desmaiando no barco e no sol forte.

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Atualmente...

Wal ouviu a história e precisou de um tempo sozinha. Seu marido havia enfrentado muita coisa sozinho e ela precisava admitir para si mesma que estava em acordo com tudo.

— Ela vai ficar bem? – Steve perguntou para o amigo. – Danno, eu tenho um pressentimento sobre esse caso.

— Você também? – Danno olhou para Steve. – Nunca encontramos Angela Kim, a namorada de David. E ligamos para todas as clinicas de psicologia em Jersey e no Havaí.

Steve olhou para o cartão da psicóloga de Danno. Era um nome diferente, mas Any Mackenzie poderia ser um pseudônimo assim como David entrara no continente com o de Steve Sanders.

— O quanto contou a Dra Any sobre o tempo que esteve nas mãos de David? – Steve olhou para o amigo.

— Não muito. – Danno estranhou a reação do amigo. – Por que?

— Porque a sua médica pode ser a namorada de David. – Steve ligou para Duke o fazendo isolar o consultório da médica. – Kono E Chin estarão aqui caso ela tente algo.

Entrando no carro, os dois saíram correndo.

— Cercamos o prédio, mas o guarda disse que a Dra Any saiu logo depois que você saiu. – Duke contou a Steve e Danno. – Acharam papeis de pacientes picados, cartões de créditos destruídos e isso. Uma carta para você.

— Detetive willians. Peço desculpas sinceras por tudo o que meu namorado fez você passar. Saiba que eu nunca tive o interesse de usar informações confidenciais suas para te manipular. Eu só queria descobrir o que meu namorado fez com você. Com apreço, Angela Kim. – Danno leu o bilhete e se sentou no consultório. – Acha que ela foi embora?

— Eu acho que ela não fez nada de errado, mas tem medo de sofrer represálias. – Steve suspirou. – E aí, Duke?

— Achamos o carro de Angela no cemitério. – Duke estava com uma expressão sombria. – Aparentemente ela tentou se matar, mas não conseguiu. Ela vai ser levada para o hospital.

— Acho que ela tem medo de ser culpada pelo sequestro. – Danno se levantou e foi para a porta. – Vem comigo?

Steve apenas acenou e foi com o amigo para a unidade de traumas. Angela estava sedada e ele só se sentou lá, olhando para a garota.

Ele deixou o quarto de Angela, sem olhar para trás.

Chegando na casa de Steve, ele percebeu que haviam carros diferentes. Ele seguiu para o jardim do amigo e percebeu que havia uma festinha o aguardando.

Todos estavam felizes por ele voltar ao normal. Haviam doces, tortas e também pizza de New York. todos se deliciaram com a comida e Wal o puxou para longe da multidão e o beijou com carinho.

— Dan, eu preciso te contar algo. - Ela colocou as mãos dele no estomago dela e sorriu. - Dois meses.

Os olhos de Danno brilharam com a notícia dela. ele poderia ter dois filhos, mas um terceiro era muito bem-vindo.

Finalmente com boas notícias, os dois voltaram para a festinha.

Agora tudo estava de volta em pratos limpos e novos começos.