Eles ainda não eram namorados assumidos. Luke e Penelope decidiram não colocar um rotulo no que sentiam ou na relação que eles haviam começado.

— Eu não sei você, mas eu fico feliz por você ter aceito estar em uma relação comigo. – Luke colocou um muffin de chocolate na frente dela. – Para minha garota.

— Obrigada. – Ela pegou o bolinho e deu uma mordida. – Você sabe que eu não sou do tipo que quer uma aliança de casamento.

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— Eu acho então que a gente vai precisar encontrar algo que você concorde. – Luke observou os lábios vermelhos de Penelope se moverem e retirando o bolinho dela, ele a beijou. – Algo como uma tatuagem.

A mão dele moveu até a coxa dela tocando uma tatuagem escondida de todos por anos. Penelope só havia mostrado aquela tatuagem para Luke até agora e isso só fez Luke suspirar.

— Algo como uma tatuagem no dedo. – Penelope pegou o celular e abriu o Pinterest. – Eu achei fofa demais essa com o cadeado em formato de coração e a chave no lado da mão.

— Acho perfeita. – Luke beijou Penelope, silenciando qualquer conversa naquele momento.

Na manhã seguinte, tanto Luke quanto Penelope acordaram juntos, abraçados. Pen acordou primeiro e saiu dos braços de Luke, indo primeiro ao banheiro e depois de fazer sua rotina diária, ela começou a preparar as coisas. Imprimindo os dois desenhos, ela olhou e sentiu as mãos de Luke ao redor de seu corpo.

— Eu perdi uma deusa. – Luke fez Penelope corar. – Ela cora tão facilmente mesmo nós dois estando juntos há meses.

— Parece uma mulher de sorte. – Penelope suspirou. – Bom dia, querido.

— Bom dia, minha flor. – Luke beijou Penelope nos lábios. – Então, é essa aqui?

— Aham. – Pen mostrou melhor para ele. – Gostou?

— Eu amei. – Luke confessou e começou a preparar o café da manhã. – Eu pedi a Emily ontem o dia de folga. Podemos ir juntos ou separados.

— Acho que temos que ir separados. – Penelope o beijou. – Você conseguiu o dia de folga, mas eu ainda tenho que trabalhar. Nos vemos de meio dia.

— Vou contar os segundos. – Luke viu Penelope dar risadas. – Muito meloso?

— Um pouco. – Penelope saiu pela porta e foi até o carro.

As horas passaram rapidamente e ao meio dia Pen disse a Emily que precisaria resolver alguns assuntos meio urgentes e que voltaria em no máximo duas horas.

Luke a encontrou do lado de fora do prédio, em seu carro. Eles foram juntos no carro de Pen, uma vez que ele tinha pego um táxi.

— Então, como foi seu dia de trabalho? – Luke perguntou, querendo uma distração para não levar Penelope ali mesmo. – Alguma pergunta?

— Emily me perguntou se você estava bem. – Pen sorriu. – Eu acho que nossa chefe esteja quase nos descobrindo.

— Bem, quase seis meses depois... – Luke sorriu. – Chegamos.

Entrando no estúdio de tatuagens, Luke e Pen sorriram com as mãos juntas.

— Boa tarde, posso ajudar? – A garota na recepção olhou para Luke e Pen.

— Oi, nós temos uma hora marcada. – Pen falou. – Penelope Garcia e Luke Alvez.

— Ah, o casal. – A garota suspirou. – Sejam bem-vindos. Eu vou pedir que você tire seus anéis. Apesar de a tatuagem ser no lado da mão, é mais seguro.

— Claro. – Pen retirou todos os anéis decorativos. – Luke.

Ele pegou cada um dos anéis e guardou no bolso da camisa que tinha no peito. Afinal de contas, ele havia dado uma coleção de anéis de ouro para Pen no começo do namoro.

— Olá. – O tatuador saiu da sala e acompanhou o casal até a sala. – Podem se sentar na cadeira.

Penelope foi a primeira. Ela desenharia um cadeado delicado simbolizando a fechadura. O tatuador selecionou a agulha e a mergulhou em tinta preta. Luke segurou a outra mão dela.

Era algo delicado, mas ela sentiu um pouco de dor, afinal, ainda era uma agulha. Quando o pequeno desenho ficou pronto, Luke olhou e suspirou. No rádio Tattoos Together estava tocando enquanto faziam.

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Luke subiu na cadeira com Penelope o apoiando. Era lindo de se ver. A cada contorno da chave, ele e Penelope trocavam olhares. Fazer uma tatuagem simbolizando a paixão que ambos sentiam era melhor que um anel.

— Agora, eu recomendo que vocês usem algumas proteções enquanto a tinta seca. – O homem deu alguns de graça. – Aqui. Um cartão caso desejem fazer mais.

Penelope pagou o desenho dela e Luke insistiu em pagar pelo dele.

— Ah, caramba. – Penelope olhou para o relógio. – Emily vai me matar.

— Eu te protejo. – Luke a ajudou a sair para fora do estúdio. – Então a gente se vê logo que o expediente acabar.

— Com certeza. – Penelope entrou no carro e Luke entrou em seguida. Ela o deixou em casa e foi para o trabalho.

Entrando no trabalho Penelope foi direto para a sala e se sentou, digitando no teclado do computador. Ela se esqueceu completamente de cobrir a tatuagem, uma vez que ela ficou absorta no trabalho.

— Penelope, eu gostaria de uma ajuda com o relatório. – Emily viu o lado da mão de Penelope quando ela alcançou os documentos. – Você fez uma tatuagem no almoço?

— Sim. – Penelope corou. – Eu gostei do desenho e achei que não teria problemas.

— Sabia que eu vi Luke ali embaixo antes de sair para o meu almoço? – Emily suspirou. – Fico feliz pelos dois terem finalmente admitido os sentimentos.

— Você pode manter em segredo? – Penelope perguntou. – Eu e ele ainda não estamos querendo contar par o restante do grupo.

— Eu entendi. – Emily sorriu. – Eu prometo deixar o restante do time descobrir por si mesmos. Eu preciso dos relatórios para amanhã se você puder, ok?

— Sim, chefe. – Penelope sorriu e voltou a digitar. – Obrigada.

Emily deixou a sala de Penelope, mais feliz do que quando entrou. Ela manteria a palavra. Ninguém mais precisava saber ainda que Pen e Luke haviam se juntado.

Chegando em casa, Penelope percebeu o lugar cheio de velas pelo caminho desde a porta até a sala de jantar. Um grande coração feito totalmente de velas e em cima da mesa, um prato de torta sabor morango, champanhe, morangos com chantilly e chocolate.

— Bem-vinda, bela dama. – Luke ajudou Penelope com a bolsa dela e seu casaco. – Eu sou seu acompanhante nessa noite espetacular.

— Luke, o que é tudo isso? – Penelope sorriu para o namorado. – É de verdade?

— Eu percebi que eu preciso de você mais do que eu já tenho. – Luke clicou no controle remoto que começou a tocar Photograph do Nickelback. Eles haviam dado o primeiro beijo ao som dela e agora seria a música do pedido de casamento dos dois. – Sei que estamos namorando há pouco mais de seis meses, mas eu preciso de você para sempre. Penelope Grace Garcia, aceita se casar comigo?

— Oh, Luke. – Ela o ajudou a se levantar. – SIM! Sempre SIM!

Ele colocou a aliança de diamantes em forma de coração no dedo dela e a beijou no refrão.

Eles podiam não ter cotando para a equipe que estavam juntos, mas agora era a hora de finalmente dizer que eles estavam juntos para tudo o que desse e viesse.