Emily olhou pela janela do avião. Pela primeira em muitos anos, ela estava voltando para os Estados Unidos. Ela ficou chateada ao se tocar que Derek havia ido embora, mas com um estranho sentimento no estomago.

Ela iria se reencontrar com Hotch pela primeira vez em algum tempo. Logo depois da equipe precisar da ajuda dela para salvar JJ, ela voltou e ela e Hotch tiveram algum tipo de revival, mas não passou daquilo.

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Hotch se preparava para pegar Emily no aeroporto. O voo dela estava chegando e ele pessoalmente resolveu buscar ela no aeroporto.

Ele comprou algumas flores e um cartão de boas-vindas feito por Penelope. Olhando para trás, ele e Emily poderiam finalmente funcionar. Ele observou as pessoas e a viu.

Indo em direção a ela, Hotch a olhou quase com desejo escrito por todos os seus poros.

Ele seria amaldiçoado pelos lábios da morena a sua frente.

— Aaron! – Emily empurrou sua bagagem para ele. – Quanto tempo.

— Quanto tempo, mesmo. – Hotch a abraçou e sentiu o cheiro de seu cabelo. – Como Londres tem tratado você?

— Não tão bem quanto vocês me tratavam. – Emily pegou as flores e o cartão. – Que gentileza.

— Sempre. – Hotch a acompanhou para um SUV. – Estou feliz por você estar aqui.

— Aaron... – Emily queria mais do que nunca puxar o homem para seus braços e o beijar. – Teremos tempo para conversar depois?

— Sim. – Hotch literalmente segurou os olhos dela nos seus. – Eu prometo.

Os dois foram para onde o restante da equipe os aguardava. Foi um trabalho intenso até identificarem e matarem o homem. Emily havia liberado mais do que apenas a raiva do homem que matou uma de suas amigas. Ela havia deixado a raiva por simplesmente ter deixado a melhor chance de vida passar.

— Então, o que pretende fazer agora que o homem que atormentou seus sonhos morreu? – Hotch perguntou, oferecendo a ela um sorvete. – Quero dizer, seu noivo vai ficar feliz.

— Eu não tenho mais noivo. – Emily se sentou na mesa de granito ao pôr do sol. – Nós decidimos seguir rumos completamente diferentes.

— Eu sinto muito, Emily. – Hotch suspirou. – Você merece alguém legal.

— Eu não sei, Aaron. – Emily suspirou. – Quando Ian Doyle ameaçou a todos que eu amo, eu decidi que daria a vida por todos. Eu não fui feita para amar.

— Isso é uma mentira, e você sabe disso. – Hotch puxou Emily e não hesitando, ele a beijou. – Eu te amo tanto. Eu só levei tempo para perceber isso.

— Hotch.... – Emily o beijou de volta, largando o sorvete no chão e passando as mãos pelo pescoço de Hotch. – Eu te amo.

— Essa é a melhor coisa que eu ouvi de você. – Hotch a beijou e a brisa daquele outono os fez sentir mais calor.

Penelope entrou na antiga sala de Derek e apenas ficou observando. Ela realmente sentia a falta de Derek. Ela descobriu que estava apaixonada por ele e agora era tarde demais para fazer qualquer coisa.

Emily entrou na sala, vendo a amiga, chateada com alguma coisa. Ela sabia que a partida de Derek a afetaria mais do que qualquer outra pessoa, mas ela não seria completamente aberta sobre isso.

— Hey, Baby Girl. – Emily sorriu e fez a melhor imitação de Derek Morgan que podia. – Eu já não disse para não mexer nas minhas coisas. Eu não mexo nas suas.

— Você está aqui. – Aquela pequena piada de Emily a fez sorrir. – Aqui comigo.

— Eu não podia ir embora antes de falar com você. – Emily notou a tristeza no olhar da amiga.

— Vocês já chegaram? – Penelope ficou chateada. – Quando chegaram? Ninguém me diz mais nada nessa equipe.

— Eu queria fazer uma surpresa. – Emily sorriu para Pen.

— E conseguiu. – Penelope sorriu.

— E como está o Sérgio? – Emily perguntou, querendo pequenas notícias sobre o felino de pêlo preto.

— Ele está uma coisa de lindo. – Penelope sorriu. – Quer ver uma foto? – Emily assentiu e Penelope tirou o celular. – Olha só. Ele só tem alguns pêlos pretos. Está um senhor distinto.

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— Eu sabia que ele ficaria bem. – Emily viu Penelope ficar um pouco chateada. – Já sei. Eu aposto que ainda está aqui.

— O que ainda está onde? – Penelope se virou e viu Emily alcançar a garrafa de tequila. – Oh, a aposta de Halloween. Aquela roupa não ficou boa.

— Não mesmo. – Emily serviu uma dose da tequila.

— Não é contra as regras beber no escritório? – Penelope aceitou a bebida.

— É, mas o que eles vão fazer? – Emily brincou. – Me expulsar para Londres?

Hotch observou a interação de sua equipe novamente com Emily e sorriu. Trazer Emily de volta para o escritório foi uma bela ideia.

Todos saíram para comer juntos. Penelope escolheu mexicano e todos estavam contentes por terem ido a um restaurante que não enchia tudo com pimenta.

— Penelope se distraiu hoje. – Hotch comentou casualmente com Emily. – Ela anda chateada desde que Derek saiu do time há quase seis meses.

— Ela era apaixonada por ele. – Emily olhou para Hotch. – Mas ela percebeu tarde demais.

— Todos temos arrependimentos. – Hotch pegou a mão de Emily no sinal fechado. – Coisas que poderíamos ter tido e fomos tão estupidos para ver.

— Hotch, eu prometi uma resposta para você no final do caso. – Emily puxou uma pasta de arquivos e entregou para Hotch. – Eu quero voltar para casa.

Hotch sentiu seu coração pulsar rapidamente e precisou de todo empenho na hora que o sinal abriu. Ao invés de ir para a casa dela, eles pararam em um hotel. Ajudando a mulher de sua vida a desembarcar, Hotch a beijou e alugou um dos quartos.

— Eu não queria te assustar no nosso primeiro encontro. – Hotch a fez se sentar e revelou uma taça de sorvete. – Eu sei que voltar para casa, significa a equipe, mas há algum motivo para isso?

— Eu quero ser sua. – Emily se levantou e beijou Hotch.

O beijo deles começou lento. Descendo as mãos até a saia do vestido, Hotch as descansou em seu traseiro. Ele os levou para a cama e eles fizeram amor por toda a noite.

Penelope desligou as luzes em seu apartamento. Antes que ela chegasse até o quarto, uma batida a interrompeu. Ela olhou pelo olho mágico e notou Derek parado lá.

— Morgan, o que está fazendo aqui? – Pen apenas puxou Derek para dentro. – Algo errado com Savannah ou Hank?

— Eu cometi um erro, Penelope. – Derek deu um passo à frente. – Savannah nunca me amou e Hank não é meu filho.

— Morgan... – Penelope fechou os olhos e os abriu.

— Shii, Baby Girl. – Derek desceu os lábios nos dela. – Apenas me ouça.

Ele os levou até o quarto dela e mostrou a ela o que era amor, mas na manhã seguinte, Penelope acordou sozinha na cama.

Ela percebeu a única coisa: tudo foi um sonho. Talvez ela devesse apenas esquecer Derek e seguir em frente. Ela precisava se livrar de um caso de coração partido.