Oneshots Criminal minds Parte 4

Interrupted Request


Passando pelo bullpen, Penelope parou para ver o que afinal de contas Luke Alvez estava fazendo. Ele parecia ter jogado todas as coisas dele para o ar enquanto procurava algo.

— Precisa de ajuda, Luke? – Penelope agiu profissionalmente, apesar de ninguém saber que eles estavam juntos.

— Eu perdi uma caixa de seda pequena. – Luke olhou para Pen. – Deve estar por aqui.

— Eu posso ajudar? – Penelope perguntou inocente. – Ou você pode vir no meu escritório depois? Eu preciso da sua assinatura e considerando que sua mesa atualmente está cheia de tralhas...

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— Eu estarei lá, Garcia. – Luke sorriu ao ver o traseiro de Penelope indo em direção a sua sala. – Linda.

— Luke? – Rossi olhou para o agente parado na sua frente. – Está tudo bem?

— Ah, estou procurando uma caixa vermelha de veludo. – Luke precisou recuperar a compostura. – Você não a viu por aí?

— Não. – Rossi verificou as coisas de Luke na mesa. – Esse não é o prendedor de cabelos de Penelope?

— Não, é meu. – Luke pegou a peça e prendeu desajeitado no próprio cabelo. Precisando de algo?

— Sua assinatura. – Rossi olhou para o agente assinando o papel. – Certo, eu acho que Penelope tem seus próprios documentos para serem assinados.

Luke entrou no escritório de sua amada. Levando as mãos em seus ombros, ele a viu relaxar. Ele sabia o quanto ela podia ficar tensa presa no escritório.

— Querida, você deveria vir comigo. – Luke beijou o pescoço dela. – Está cansada, quase caindo dormindo. E eu não posso te carregar ainda.

— Hmm. – Penelope gemeu acordando. – Eu estou de plantão hoje.

— Então eu vou buscar comida e depois trago para você. – Luke beijou a bochecha dela e saiu.

O resto do time já havia saído quando ele foi buscar comida no outro lado do prédio.

Dez minutos se passaram e Penelope não estava se sentindo bem. Uma intuição no fundo do peito, uma inquietação e um pesadelo e ela deu um grito quando ouviu o tiro longe. Ela nem se importou com a porta aberta antes de cruzar quase dois prédios inteiros de salto baixo e sozinha em menos de quatro minutos.

Ela chegou ao restaurante e viu Luke caído no chão com uma bala no estomago. Se ajoelhando, ela nem ligava para quem a via ali.

— Luke. – Pen pegou a mão do namorado. – Você precisa ficar comigo.

— Pen, eu iria te pedir em casamento. – Luke viu uma lágrima cortar o rosto de Penelope. – Não chore, querida.

As sirenes eram audíveis e logo ele estava a caminho do Virginia Medical. Penelope ameaçou os paramédicos para conseguir ir com Luke na ambulância. Eles foram separados assim que chegaram ao hospital e a sala de operações.

Penelope ficou sentada na cadeira dura do hospital. As enfermeiras ligaram para o time e Emily havia ligado para a família de Luke. Pen, no entanto, não se mexeu. Ela apenas respirava sentada lá.

Rossi se sentou ao lado dela e viu que suas mãos estavam com sangue seco nelas. Reid se sentou ao lado dela e JJ se sentou na frente dela. Emily protegia todos dos olhares dos outros pacientes e enfermeiros.

Tara e Simmons ficaram protegendo Penelope, porque mesmo que soubessem o que dizer, eles estavam com medo por Pen obviamente estar em choque.

As horas foram passando. A mãe e a irmã de Luke chegaram e foi quando Penelope acabou sendo admitida por choque traumático. Rossi agia como pai de Pen e a colocou no melhor quarto com assistência médica que ele poderia dar.

Já era quase nove da manhã quando o cirurgião chegou para falar com todos do time.

— A bala atravessou o estomago do senhor Alvez. O perdemos uma vez, mas o trouxemos de volta. – O cirurgião disse. – Ele terá uma recuperação lenta, mas ficara bem.

— A gente pode ver ele? – A mãe de Alvez perguntou. – Eu posso ver meu filho?

— Claro. – O médico levou a mãe de Luke até o filho. – No momento, ele está sedado e com um respirador, mas é precaução.

— Certo. – Anya se sentou perto do irmão. – Estamos aqui mano. Penelope precisa de você.

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— Ele estava caído quando eu cheguei. – Pen falou, fazendo Dave olhar para ela intrigado. – Ele me disse que iria me pedir em casamento e eu não disse nada em troca.

— Penelope, não precisa fazer isso agora. – Rossi colocou o livro na mesa. – Você sabe o que aconteceu?

— Houve um roubo no restaurante do FBI. – Penelope engoliu em seco. – Eu tinha dito a Luke que eu iria ter plantão ontem e ele se ofereceu para buscar comida. Ele ficou lá e eu ouvi o tiro sai correndo do meu escritório.

— O assaltante morreu na ação. – Emily entrou no quarto de Pen com um arquivo. – Luke o pegou antes de cair com o tiro.

— Alguma coisa sobre nosso garoto? – Dave perguntou preocupado.

— Ele saiu da cirurgia e vai ficar bom. – Emily se sentou ao lado de Pen. – Você ouviu, Pen? Ele vai ficar bem.

Quando Luke acordou, quase dois dias depois, ele sentia tanta dor no estomago. Colocando a mão lá, ele percebeu a gaze que cobria a região. Então, ele se lembrou do que havia acontecido e estava ansioso para ver Pen.

— Finalmente acordou. – Anya entrou no quarto de Luke se sentando. – Penelope está em casa antes que pergunte.

— Anya, que bom ver você. – Luke suspirou. – O que diabos aconteceu?

— Você foi baleado no restaurante do FBI. – Anya deixou cair o jornal no peito dele. – Penelope precisou ficar em observação, já que ela mostrava sinais de choque.

— Ela está bem, Mi Hijo. – A mãe de Luke sorriu. – Mas ela ainda precisa ficar longe do hospital. Ela vira hoje mais tarde.

— Agente Alvez, é bom ver você acordado. – O médico entrou. – Dr Nick Riviera. Seu cirurgião.

— Eu estou incapacitado? – Luke perguntou com medo de uma resposta positiva. – Alguma sequela?

— Bem, desde que você se lembra de quem é e de pessoas importantes, eu tenho certeza que você não perdeu a memória. – Nick sorriu. – Mas vai precisar esperar de oito a dez semanas antes de voltar a qualquer atividade.

— E você vai respeitar. – Penelope entrou, parecendo que havia chorado. – Eu sacrifiquei minha segurança operacional por você, Luke. Espero que saiba me recompensar depois.

— Eu volto depois. – Nick deixou o quarto de Luke, seguido por Anya e a mãe de Alvez.

— Desculpa te assustar tanto, Pen. – Luke tocou o rosto dela. – Me perdoa?

— Só se você finalmente fazer aquela pergunta. – Penelope entregou a caixinha para ele. – Eu a achei no carro e não a abri, mas sei o que é.

— Penelope Garcia, você me dará a honra de ser minha esposa? – Luke foi sem rodeios.

— Claro, Luke. – Penelope sorriu.

Poderia não ser do jeito que Luke queria, com as flores, a comida no telhado da casa deles, mas o que valeu com certeza era que os dois estavam juntos. Para o que der e viesse.