Oneshots Criminal minds Parte 4

A Little Jealousy Never Hurts.


Nunca em sua vida Luke Alvez pensou em ficar com ciúmes de alguém. Apesar de algumas namoradas o terem deixado por causa dessa total confiança, ele não podia estar mais ciumento naquele momento.

Emily entrou na sala da delegacia onde eles estavam tentando pegar Floyd, um canibal que a equipe já havia prendido anteriormente e ela estava conversando com Dave.

— Eu falei com JJ. – A chefe começou. – Ela pediu ajuda a Derek. Penelope não estava indo bem e ela achou que a ajuda dele seria perfeita.

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— Espero que ela fique bem. – Dave puxou a cadeira. – Não é fácil reviver algo tão ruim quanto o dia que ela levou um tiro.

Luke se levantou, deixando a cadeira cair e assustando os dois chefes. Eles o viram deixando a sala e se surpreenderam pelo ato.

Luke se olhou no espelho do banheiro e se controlou a tempo de não quebrar o espelho com o punho. Ele se sentia um idiota. Penelope nem ao menos era sua para ele ficar com tanto ciúme dela.

Apesar de saber coisas sobre o relacionamento dela e de Derek, Luke estava com ciúmes e com raiva.

Foi logo depois da morte de Stephen que eles começaram a ficar mais próximos. Ela começou finalmente se abrir com ele, a confiar, mas ela nunca contou sobre ter levado um tiro.

Ele queria colocar ela em seus braços, beijar sua testa e sorrir para ela, a beijando para provar que ele nunca a machucaria, mas agora, ele precisava ter calma.

— Alvez? – Matt entrou no banheiro e o encontrou com a torneira aberta e uma cara de raiva. – Aconteceu alguma coisa?

— Eu estou bem. – Luke fechou a torneira. – Você já viu a Penelope, digo, Garcia com o Morgan?

Matt deu uma risadinha de Luke e terminou seus deveres.

— Você está com ciúmes, Luke. – Matt constatou. – Foi por isso que Rossi e Emily estavam dizendo que você parecia ter levado um chute.

— Eu com ciúmes? – Luke deu de ombros. – Ok, talvez eu esteja com ciúmes, mas caramba, ela nem é minha namorada.

— Isso não quer dizer nada. – Matt o levou para fora depois de lavar as mãos. – Isso é porque você sente uma paixão por Penelope. Quando estávamos na sala do esquadrão fazendo a reunião e a JJ contou a história, você realmente estava pronto para chutar algo.

— Você fala com propriedade. – Luke brincou. – Até parece que você pensa que eu e Penelope temos um tipo de paixão.

— E não existe? – Rossi se meteu no meio da conversa. – Deus, vocês dois são cegos.

Luke se sentou, pensativo com aquilo tudo. Por que afinal ele estaria apaixonado por Penelope?

Penelope estava conversando com Derek. Embora ele ainda tivesse que ir, ele ficou com ela, em sua bat caverna, ajudando com o caso.

— Ei, Baby Girl, o que você e Luke tem? – Ele a viu parar de digitar e olhar para ele. – Você realmente acha que eu não percebi? Eu posso estar aposentado, mas ainda sou perfilador. Essas brincadeiras de Newbie e Chica me levam a conclusão que você e ele estão apaixonados.

— Você está tomando muitas margaritas no sol em Los Angeles, Baby boy. – Penelope tentou disfarçar. – Não há maneiras no mundo de eu estar apaixonada por ele.

— Então por que não me olha nos olhos e diz isso? – Derek a fez olhar para ele. - - Do que você tem medo, querida?

— Eu não sei o que você quer, Derek. – Penelope voltou ao trabalho. – E além do mais, eu preciso resolver esse caso.

— Eu estou indo, ok? – Derek beijou a testa de Penelope e saiu, mas não foi embora.

Ele ainda tinha algo para fazer.

Pegando o jato de volta, Luke estava ansioso para ir para casa, ver Penelope, que parecia muito melhor. Ele ainda estava com ciúmes e depois de conversar com JJ, Reid, Emily, Rossi, Matt e Lewis, ele decidiu que era hora de ser o primeiro a dizer o que ele sentia por Penelope.

Entrando no prédio, ele foi atraído por um homem alto e moreno, parcialmente escondido dentro de um carro.

— Alvez. – Derek o fez entrar. – Desculpa ter que ser aqui, mas há algo que eu preciso.

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— Eu também. – Luke o olhou nos olhos. – Depois de falar com todos os meus colegas, menos com Pen, eu decidi que vou chegar lá em cima e beijar aquela garota nos lábios.

— Graças a Deus você tomou coragem. – Derek sorriu. – Eu quase tive medo de ter que recorrer a violência.

— Não será preciso, Derek. – Luke sorriu. – Eu vou me declarar na frente de todo mundo, nem que eu seja demitido depois.

— Então, vá lá, amante. – Derek sorriu para o agente que parecia decidido.

A viagem de elevador parecia torturante demais para ele.

— Já descobriu o que fazer, Luke? – Emily queria apenas ficar a par se precisasse defender alguém.

— Na verdade, eu sei, sim. – Luke sentiu o elevador parar e quando a porta se abriu, ele ficou frente a frente com Penelope.

Havia um silencio por três segundos e quando Luke decidiu, ele deu um passo para frente, envolveu seus braços em Penelope e a beijou. A bolsa dela caiu no chão e a mochila dele também.

— Nós estaremos na sala de reuniões, ok? – Emily e todos os outros saíram, deixando ambos sozinhos.

Ele nem ligava para quem via. Naquele momento, tudo o que ele precisava era beijar os lábios macios de sua garota.

— Eu te amo. – Luke finalmente contou a ela. – Seus lábios são um veneno, mas deliciosos. Queria ficar menos viciados do que eu já estou.

Quando todos saíram, Luke pegou a mão de Penelope e a levou para um dos armários de zelador na unidade para que eles pudessem conversar em particular. Mesmo que os colegas tenham saído antes do beijo.

— Nossa, eu acho que eles ficaram chocados. – Penelope corou um pouco. – Mas você falou sério sobre meus lábios?

— Eu espero falar sobre o restante do seu corpo em breve. – Luke a beijou de novo. – Seus lábios tem gosto de morango e doce de coco.

— E os seus de uísque. – Ela sorriu e os dois recuperaram suas coisas do chão. – O que acontece agora?

— O que for que houver. – Luke segurou a mão dela e a levou para o elevador. – E eu vou me demitir se for necessário. Você faz meu dia cada vez melhor. Tanto que as vezes eu desejo que a noite passe rápido.

— Não acho que vão deixar qualquer um de nós se demitir. – Penelope sorriu. – Eu também te amo.

— Eu nem preciso saber, porque você é sincera. – Ele a prendeu na parede do elevador. – E Derek me deu a força final que eu precisava.

— Você falou com Derek? – Penelope o olhou. – Como?

— Ele estava no estacionamento quando chegamos. – Luke confessou. – Me ameaçou se eu não te tratasse como uma rainha.

— Você ficou com ciúmes dele, não foi? – Penelope não estava brava. – Por que?

— Porque eu tive medo que ele roubasse você de mim. – Ele a beijou de novo. – Mesmo que você não fosse minha.

— Que amor. – Penelope sorriu.

Penelope sabia que Luke e ela agora tinham um relacionamento formal.

E que em breve poderia ser ainda mais.