Quando Hotch trouxe Garcia para o Alasca, tudo o que Derek Morgan pensou não chegou nem perto do que realmente aconteceu.

Penelope de repente passou de uma colega e mulher dos seus sonhos mais secretos para a testemunha de um assassinato e uma quase vítima.

Ele realmente estava feliz por Penelope dormir ao lado dele, apesar de sua linda e doce Baby Girl ter um namorado. Um namorado que nunca a valorizou. Enquanto ela não voltava para o quarto ele imaginou o que aconteceria se ele contasse a ela sobre o que sentia de verdade.

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De um simples “nós somos amigos, Derek. Só isso’ ou talvez “eu te amo também, Derek”.

Penelope estava observando as telas de seu computador. O computador estava dividido em quatro telas e a ligação de Kevin parecia cada vez mais longa. Uma longa sessão de ciúmes.

O sinal do satélite caiu e ela precisava de um tempo para pensar. Pegando a lanterna da bolsa cheia de bugigangas que ela amava, Penelope foi até o satélite que havia montado e reiniciou o aparelho.

Felizmente o satélite voltou a funcionar, porém um barulho atraiu a atenção de Penelope. Ela deu alguns passos e viu o terreno vazio. Dois homens lá e Penelope sabia exatamente o que estava acontecendo.

O assassino olhou para ela e foi na direção de Penelope. Ele não podia deixar testemunhas. Penelope tentou correr, mas acabou torcendo o pé, caindo no chão e batendo a cabeça.

Ela perdeu a consciência e o assassino saiu correndo para longe, deixando Penelope lá, sozinha perto de um corpo sem vida.

Derek suspirou, algo estava errado. Penelope não voltava para o quarto e ele não ouviu barulho algum lá embaixo. Descendo com suas roupas de frio, Derek encontrou a sala vazia. Penelope havia sumido.

— Hotch! – Derek gritou, sentindo um aperto no peito. – Rossi!

— Derek, qual o problema? – Aaron desceu rapidamente. – Cadê Garcia?

— É por isso que eu chamei vocês. – Derek respondeu. – Penelope, eu não sei, ela não está nessa casa e tem um assassino a solta por aqui.

— Certo, vamos pegar nossa lanternas e procurar por ela. – Hotch subiu correndo. –Emily, Reid, JJ. Temos um problema.

As meninas se levantaram e perceberam a cara de Hotch.

— Penelope desapareceu. – Hotch apenas disse. – Vamos procurar por ela.

As meninas e Reid pegaram os casacos e lanternas e saíram em busca da amiga.

— Penelope! – Todos gritaram. – Penelope!

— Baby Girl, onde você está? – Derek estava com um nó no estomago. – Não!

Derek correu ao avistar Penelope caída no chão próxima a um corpo sem vida.

— Eu preciso de ajuda! – Derek pegou Penelope nos braços. – Vamos, querida. Acorde e me mostre seus olhos.

— Derek. – Hotch se ajoelhou. – Ela está...?

— Não. Ela tem pulso. – Derek pegou Penelope nos braços. – Chame o médico.

Reid e JJ correram em busca do médico e legista. Craig estava morto no chão e havia policiais cobrindo a área. Penelope, por outro lado, ainda estava desacordada.

— Doutor, ela está bem? – Derek estava preocupado com o amor de sua vida. – Doutor?

— A senhorita Garcia tem uma concussão e um tornozelo quebrado. – O médico imobilizou o pé de Penelope. – Talvez você deva levar ela de volta a Washington para um tratamento adequado.

— Eu vou com ela. – Derek disse, sem deixar ninguém fazer uma objeção. – Prepare o jato.

Hotch sorriu para o empenho de Derek e chamou um jato para levar Penelope e Derek de volta para casa. Ele não falaria com Kevin porque já faziam duas horas que Hotch havia falado com Kevin e nenhuma chamada de preocupação dele.

— Morgan? – A voz fraca de Penelope fez Derek sair de seu transe. – O que aconteceu?

— Você não se lembra querida? – Derek colocou a mão na de Penelope. – Você provavelmente foi atacada pelo nosso assassino.

— E o homem que ele atacou? – Penelope aos poucos se lembrou. – Ele está bem?

— Ele morreu, doçura. – Derek limpou uma lágrima dos olhos de Penelope. – Nós estamos voltando para Washington. Você torceu o pé e teve uma concussão.

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— Eu te amo. – Penelope sorriu para Derek. – Eu e Kevin, não está dando certo.

— Tem certeza, Baby? – Derek sorriu ao ouvir aquilo. – É um grande passo, sabia?

— Ele tentou me separar de você. – Penelope fechou um pouco os olhos. – Ele...

— Pen? – Derek observou o enfermeiro checar Penelope. – O que está acontecendo?

— Ela está em taquicardia. – O paramédico injetou um liquido. – Pronto.

A equipe conseguiu pegar o assassino, mas não antes da mãe de Joshua ser assassinada.

Kevin mandou uma mensagem para Hotch, dizendo que iria embora para um lugar que ele não poderia divulgar. Ele havia aceitado o trabalho e terminou com Pen pelo chefe dela.

Derek ficou ao lado da cama de Penelope no hospital. A concussão havia evoluído e Penelope estava sedada. Seu pé estava apoiado para cima e Derek ao seu lado.

— Como ela está? – Hotch entrou com Rossi a tira colo.

— Os médicos disseram que como ela ficou um tempo no frio, a concussão piorou com isso. – Derek suspirou. – O pé está machucado e ela tem hipotermia leve.

— Ela acordou? – Rossi entrou no quarto.

— No jato. – Derek ainda tinha conversa girando em pensamento. – Disse que quer terminar com Kevin.

— Sobre isso, ele me mandou uma mensagem do aeroporto. – Hotch emprestou o telefone. – Ele aceitou o emprego em algum lugar do mundo. Terminou comigo por mim.

— Morgan? – Penelope estava acordando. – Derek?

— Sim, querida. – Ele rolou a cadeira mais perto dela. – Estou aqui.

— Kevin foi embora, não foi? – A voz dela cortou o coração de Derek.

— Sim, mas não vai pensar que você está livre. – Derek a olhou. – Pen, quer ser minha namorada?

Ele nem ligou que Hotch e Rossi estivessem na sala. Já passou tempo demais e isso foi só mais um motivo para fazer.

— Eu não recusaria, Baby boy. – Penelope sorri. – Eu te amo.

— Eu te amo, deusa. – Derek deu um selinho em Penelope. – Tem muito mais de onde esse veio.

Penelope sorriu. Ela ficou mais três dias no hospital e quando saiu foi com Derek se recuperar na casa dele. Ela havia conhecido Fran, Sarah e Desire e as mulheres haviam amado ajudar Penelope.

Seis meses haviam se passado e Derek e Penelope caíram em uma rotina prazerosa.

— Pode se sentar. – Derek puxou a cadeira para Penelope no restaurante mais chique da cidade. – Para comemorar sua recuperação total, eu mandei fazer o mais belo bolo de rosas desse lugar.

O bolo cheio de pétalas comestíveis foi colocado na frente dela e Penelope logo notou a aliança com um diamante significativo no meio.

Derek pegou e se ajoelhou. Todos prestaram atenção.

— Baby Girl, eu sei que não gosta muito de ser chamativa, mas eu quero demonstrar o quanto eu te amo. – Derek beijou a mão dela. Quer ser minha para sempre? A única em meu mundo?

— Aceito. – Penelope nem precisa pensar duas vezes. – Eu serei sempre sua, Derek.

Ele a puxou gentilmente para cima e colocou o anel no dedo dela e a beijou palmas explodindo e Derek sabia que logo ela seria dele e ele seria dela. Era como deveria sempre.