Oneshots Criminal Minds Parte 3

I Can See The Stars


As noites frias e sozinhas de Luke eram passadas olhando as estrelas de seu quarto. Ele imaginava Penelope entrando em seu quarto, vestindo uma roupa indecente e sorrindo um sorriso doce.

O contraste de inocente e safada. Luke adorava o quão doce ela parecia sempre que algo afetava a equipe. Então aquele dia, mudou tudo. Ele iria descobrir que coisas ruins acontecem com pessoas doces também.

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Chegando na sala de briefing, ele notou que ela parecia chateada com algo. Ele sabia a data de falecimento dos pais dela depois de incomodar JJ para lhe dar. E sabia que era algo mais complicado.

A imagem de um corpo, completamente desmembrado e com um pentagrama no peito era sinal de que algo não era agradável. Parecia a obra de um canibal e pela cara de zangado de Rossi, era alguém que eles conheciam e que afetava Pen diretamente.

— Noite passado o corpo de Rebecca Strong foi encontrado em um banheiro feminino com e sem coisas. – Penelope estava evitando olhar para a foto da cena de crime.

— Wow. – Luke resolveu dizer, não sabendo se era certo.

— É. – Penelope estava tentando sem sucesso esconder o que havia de errado. – E fica pior.

— Pentagramas, pernas E dedos faltando. – Rossi suspirou.

— E as jóias geometricamente arrumadas. – Emily terminou.

— Parece muito com ele. – Rossi finalmente pronunciou o que todos queriam.

— Muito com quem? – Matt perguntou, não realmente sabendo de quem eles falavam.

— Floyd Feylinn Ferrell. – JJ respondeu e Penelope foi perdendo a compostura.

— Isso realmente é... – Tara não concluiu o raciocínio quando Penelope bateu o controle contra a mesa e todos olharam para ela em silencio.

— Desculpe, eu deixei um computador... – Penelope estava quase corando. – O meu computador...

Ela deixou a sala abruptamente e todos olharam para ela saindo. Matt e Luke não entendendo e Tara ficou com medo de ter dito algo de errado.

— Foi algo que eu disse? – Lewis se preocupou.

— Não, não foi pessoal. – Emily sabia que era a hora de dividir com o restante do time. – Estávamos trabalhando no caso Farrell quando ela levou um tiro.

O coração de Luke parou. Penelope levou um tiro. Alguém ousou balear sua princesa, mas ela ainda não era sua princesa realmente.

— Penelope levou um tiro? – Luke conseguiu falar.

— Há dez anos. – JJ explicou, quando Rossi perdeu a capacidade de falar e Reid não conseguia explicar porque se sentia mal. – Ele era um policial sujo chamado Colby Baylor.

— Um ato de violência aleatório? – Matt perguntou com curiosidade.

— Não, ele a atraiu para encontros. – JJ respondeu, ainda chateada por aquilo ter acontecido. – Ela estava desmascarando ele.

— Então ele atirou nela. – Luke comentou, sua voz dolorida. – Onde ele está agora?

— Está morto. – JJ respondeu e Luke sorriu.

— Bom. – Luke apenas conseguiu comentar.

Ele disse apenas isso porque não sabia o que dizer. Penelope levara um tiro há dez anos. Há dez anos alguém tentou matar Penelope.

JJ ficou no FBI, apesar de ele ter se oferecido para ficar. No jato, sentado ao lado de Reid, ele resolveu perguntar mais.

— Spencer, você sabe algo mais sobre o tiro de Penelope? – Luke viu o amigo olhar para ele como se tivesse crescido uma segunda cabeça. – Eu estou nessa agência há mais de um ano e Penelope nunca me contou exatamente o que aconteceu.

— Penelope o encontrou em um café onde ia todos os dias. – Reid começou a contar. – Ela contou a Morgan, mas ele falou um pouco demais e claro, Penelope resolveu i ao encontro com o homem. Ele ficou com uma arma no bolso e no final, quase indo embora, atirou nela sem dó.

— Como ela ficou? – Luke estava planejando uma surpresa para Pen. – Tipo, ela se recuperou completamente depois disso, certo?

— Sim, mas ela ainda toma remédios para isso. – Reid respondeu. – A bala entrou pelo estomago e ricocheteou até o abdômen. Ela perdeu sangue e a bala passou rente ao coração. Ela codificou e quase morreu de novo quando ele voltou.

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— Ele voltou? – Luke sentiu-se tonto. – Ele a atacou de novo?

— Morgan cuidou dela naquela vez. – Reid respondeu. – Nunca rolou nada entre os dois, mas acho que todo mundo já notou que vocês estão muito perto.

— Não sei o que está querendo dizer. – Luke suspirou. – Penelope não gosta de mim assim.

— Ela pode não demonstrar isso, mas ela sente algo mais por você. – Emily entrou na conversa. - Tipo, ela pode não conseguir expressar o que realmente sente por você, mas saiba que sempre que está com ela, os olhos dizem que ela te ama.

Luke sentou-se na parte de trás do avião, disposto a fazer as coisas melhorarem assim que voltassem para casa. Ele sabia que Morgan estaria lá, mas não sentiu que haveria algo mais apenas.

Quando chegaram do caso, Penelope estava um pouco mais alegre o que fez Luke sorrir. Ela parecia mais como ela, mas ainda havia uma ponta de tristeza no olhar dela.

Quando ela convidou a equipe para uma bebida na casa dela, Luke viu a oportunidade que queria. A casa de Penelope era tudo que ele imaginara ser.

Abajures coloridos, paredes multicoloridas e uma cortina de contas na divisória de um quarto. Havia uma colcha rosa na cama e ele se sentou lá. Adorando a sensação de estar cercado pelas coisas de sua deusa.

— Luke, o que faz aqui? – Penelope entrou e entregou a ele um drink para ele. – Você está bem?

— Penelope, eu gostaria de te dizer algo. – Luke deixou a bebida de lado, não querendo a influência de álcool naquele momento. – Eu te amo, Penelope. Não como um amigo, mas como um homem. Sou apaixonado desde que eu te conheci naquele elevador e vi você, sorrir meia tímida.

Penelope deixou as lágrimas rolarem. Ela sentia a mesma coisa que ele, só não sabia se ele se sentia assim.

— Eu também te amo, Luke. – Penelope finalmente confessou. – Desde o dia em que te conheci. Eu tenho medo de contar e você me odiar, rir de mim...

— Eu nunca riria de você, minha bela. – Luke se aproximou dos lábios de Penelope. – Tantas noites eu acordei com a vontade de beijar seus lábios e sentir eles em partes que eu nunca diria na presença de outras pessoas, molhar seu corpo doce, sensual e curvado graciosamente.

Penelope não deixou Luke terminar. Ela largou o copo de bebida dela e o puxou para um primeiro beijo. Era como se um chiclete recheado explodisse na boca de Luke. Os lábios dela o embriagaram de formas que nenhuma outra mulher fez.

— Desculpa, Pen, mas... – JJ parou ao ver a cena.

Ela saiu do quarto, sorrindo para todo mundo.

— Bem, acho que teremos casamento daqui há alguns meses. – JJ cantou e Emily sorriu. – Penelope E Luke.... Sentadinhos na arvore.

Reid dessa vez entendeu e sorriu. Agora sim era o homem correto para a amiga. Uma coisa JJ tinha razão. Haveria casamento.