Faziam quase seis meses desde que ela e Spencer foram sequestrados e ela ainda guardava segredo sobre o que de fato aconteceu.

Rossi havia gentilmente havia convidado a equipe para celebrar seu noivado com Krystall. Luke não trouxe Lisa mais uma vez, aumentando os boatos de que eles haviam rompidos.

Portia havia feito um drink para Penelope que estava perto da janela, sozinha, parecendo há milhares de quilômetros de sua atual localização.

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— Eu fiz isso. – Portia sorriu e lhe entregou a bebida. – Vou estar na sala.

Apertando levemente o ombro de Penelope, ela viu o aperto na taça se afrouxar e o copo caiu, se partindo.

Todos pararam para olhar. Portia agora se afastando.

— Penelope. – Rossi sabia o que iria acontecer. – Querida está tudo bem.

— Não me toque. – Penelope parecia transtornada. – Não, me deixe em paz.

Ela correu e foi bloqueada por Matt e Reid. Rossi correu para sua despensa, já sabendo o que iria precisar. Penelope sofria com os flashbacks há quase dois meses e ele usava doses de sedativos para acalmar ela.

Ele tomou esse papel de pai sabendo que ela não teria.

— Me deixe em paz. – Penelope tentou se soltar do aperto de Matt. – Me solta!!!

Reid se colocou a frente dela, atraindo toda a atenção. Rossi se movimentando com movimentos tão calculados.

Luke assistia horrorizado, assim como Krystall e Portia. Hayden também estava lá.

— Não, eu não quero ir! – Penelope mordeu a mão de Matt, mas ainda estava presa. – Eu não quero isso.

Rossi tirou a tampa da seringa, e a posicionou do jeito correto. Ele aplicou o liquido diretamente em Penelope, a forçando a gemer. O corpo dela começou a ficar calmo e então Matt foi substituído por Luke.

— Coloque-a no sofá. – Rossi limpou a marca de mordida de Matt. – Spencer, ela precisa de outra consulta.

— Alguém poderia por favor me explicar? – Emily olhou para Rossi, em busca de alguma explicação.

— Penelope sofre com flashbacks por dois meses. – Reid entrou. – Tem sido difícil para ela lidar com o trauma.

— Achei que a visita de Carlos resolveu. – Emily suspirou.

— Na verdade, eles começaram logo após a visita dele. – Rossi explicou. – Naquela noite, ele ficou bêbado e agrediu Garcia. Ela foi parar na emergência do hospital e eu e Spencer fomos para lá.

— Ela tinha um olho machucado, mas se recusou a contar. – Spencer suspirou. – Carlos voltou para São Francisco naquela mesma noite.

— Filho da puta. – Emily então olhou para Penelope. – Há quanto tempo você a trata com sedativos?

— Quase dois Meses. – Era quase uma expressão de culpa. – Tentamos depressores e todos os tipos de remédios. Ela recebe uma dose de sedativos, dorme o suficiente, mas quando volta, ela quase não se lembra de nada.

A festa continuou com Spencer e Luke ao lado de Penelope. Luke passava as mãos no cabelo dela, protetoramente e completamente apaixonado.

— Você a ama. – Era mais uma afirmação vinda de Spencer. – E nem tente negar. Posso não saber quando uma garota está dando em cima de mim, mas vocês dois são ridiculamente inconscientes que se querem.

— Spencer... – Luke suspirou. – Eu não poso me abrir para ela.

— Olha Luke. – Reid olhou para o amigo e cruzou os braços. – Eu posso não ver o amor mesmo batendo na minha cara, mas você e Penelope são amores jovens.

— Amores jovens? – Luke arqueou uma sobrancelha. – Amores jovens. Eu tenho mais de quarenta.

Reid soltou uma risadinha baixa.

— E depois eu que sou o sem amor. – Reid fingiu estar ofendido. – Olha Luke, eu espero ver vocês daqui há uns dez anos, casados com três pequenas garotinhas.

— Nenhum garotinho? – Luke realmente queria saber.

— Nah. – Reid brincou. – Penelope e você tem cara de pais de meninas. Fazer tranças, casacos rosas e claro, um cachorro para fazer companhia a Roxy.

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Luke ia responder, mas um gemido de Penelope os fez pular.

— Ei chica. – Ele deu um pequeno beijo em sua testa. – Como você se sente?

— Como se uma bateria de escola de samba estivesse tocando. – Ela se sentou, com a ajuda de Luke. – Rossi está chateado?

— Preocupado. – Luke falou. – Acho que Spencer você vai e pega Rossi.

Reid assentiu. Esse era o plano e ele sabia agora que Luke iria deixar de ser um babaca.

— Então, como se sente de verdade? – Ele pegou o copo de agua ao lado do sofá.

— Mal demais para contar a verdade. – Penelope admitiu. – Fazem dois meses. Ele saiu da minha vida, voltou e saiu de novo. E repetiu tudo. De novo e começa de novo.

— Acho que Carlos não é uma boa pessoa. – Luke levantou o queixo de Penelope. – Eu e Lisa acabamos. Eu não podia mais viver uma mentira.

— Você a amava. – Uma lágrima escapou dos olhos dela. – Parece que eu preciso de algo para parar de sentir tudo o que eu sinto.

— O que você sente? – Seus rostos cada vez mais próximos. – Você gosta de mim?

Helium da Sia tocava naquele instante na sala, escolha de JJ.

— Eu te amo, Luke. – Penelope confessou. – E tem sido difícil ver você e não tocar você.

Ele não respondeu. Se inclinando para frente, ele fez a única coisa que sempre quis fazer. Ele a beijou e ela o beijou de volta.

JJ, Portia e Krystall espiavam através da parede da sala de jantar. Ambas sorriam para a cena romântica a sua frente.

Luke pegou Penelope pela mão e a ajudou a se levantar. Passando as mãos por suas costas perfeitas e cheias de curvas, Luke a trouxe mais para ele a beijando cada vez mais rápido.

As mãos dela subindo pelo tecido de sua camisa e descansando em seu traseiro. As dele também descansaram em seu traseiro e se Rossi não tivesse interrompido, eles teriam transado ali mesmo.

— Vejo que vocês finalmente estão juntos. – Dave tinha um sorriso conspiratório. – Amor, conseguimos.

Penelope corou um pouco, mas sorriu para Luke e o beijou.

— Antes de qualquer coisa, Penelope. – Emily interrompeu a amiga. – Dave nos contou o que está acontecendo. Estou ordenando a você e Reid que façam terapia de trauma. E você Alvez, tem duas semanas de folga com sua namorada, eu presumo?

— Eu prefiro noiva. – Luke viu o olhar apaixonado que Pen lhe deu. – Não agora, mas eu vou dar a esta linda garota um anel. O melhor anel que possa existir e me ajoelhar.

— E eu não quero parecer interesseira. – Ela segurou a mão dele. – Mas eu direi sim.

— Certo, vamos continuar essa festa. – Emily suspirou. - Segunda-feira eu quero um relatório completo sobre todos os flashbacks e a duração.

— Sim senhora. – Penelope brincou e ganhou um abraço de Emily.

— Você vai ser feliz agora, Penelope. – Emily sorriu. – Eu sei disso.

Eles continuaram a festa. Luke nunca desgrudando de Penelope. Spencer piscou para eles e levantou um brinde para Dave e Krystall e Luke e Penelope.

Ela nunca foi tão grata por deixar um segredo escapar. Agora, talvez ela pudesse se curar melhor. Graças a deus, longe de Carlos, seu meio irmão patético.