Era a segunda vez que Penelope e Luke estavam trabalhando em campo juntos. A primeira vez foi quando Spencer estava preso e Rossi a mandou com ele. Homem esperto.

— Vamos fazer isso logo, ok? – Penelope parecia chateada. – Eu só quero voltar para a minha sala.

— O que há com você hoje? – Luke se chutou por soar tão duro. – Penelope, eu sinto muito.

— Tudo bem. – Ela tentou fingir. – Eu estou cansada, só isso.

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— Gripe? – Ele a viu adoecer por alguns dias. – Quer que eu chame Emily?

— Labirintite. – Ela respondeu. – Causada por stress. Acontece de vez enquando.

Luke entendeu. Sua avó também tinha e ela podia ficar muito mal com isso. Retirando uma garrafa de água da geladeira, ele a fez beber.

Ele a viu ficar branca como um papel, então Luke a levou para o restaurante logo em frente. Ela precisava de algo doce ou ela desmaiaria. E ele não queria ver a mulher que ele amava caindo.

— Por favor. – Luke acenou para a garçonete. – Eu quero um pedaço daquela torta de morango. Ela precisa de algo doce e logo.

A garçonete correu e fez o pedido de Luke rapidamente. A dor de cabeça que acompanhava Penelope se transformou em náusea e Luke sabia como proceder.

Pegando Pen pela mão ele a levou para o banheiro e segurou o cabelo quando ela finalmente despejou o pouco que ela havia comido.

Caindo no chão frio do banheiro, Penelope começou a chorar. Essa era a pior crise que ela tinha e a penúltima foi horrível também.

Luke mandou uma mensagem para Rossi. Ele decidiu que se ela não estivesse melhor depois de comer algo, ele a levaria para o médico.

— Venha. – Luke a ajudou quando a tontura se manifestou. – Rossi está a caminho.

— Eu sinto muito. – Penelope parecia envergonhada. – Não estou fazendo meu trabalho.

— Ninguém quer que você faça hoje. – Luke pegou a mão dela. – Não quando você está doente desse jeito.

Penelope assentiu silenciosamente. Seu corpo parecia querer dormir ali mesmo, mas se ela o fizesse, ela não seria capaz de acordar. Não outra vez.

Luke ficava cada vez mais preocupado. A palidez de Garcia aumentava mesmo ela comendo a torta. Ele pode ver Rossi chegando e entrando na lanchonete no mesmo tempo que ela largou o garfo e o olhou.

A pegando pela mão, ele a levou outra vez para o banheiro vomitar. Ele não queria ver mais isso. Ela precisava ficar bem. Ele precisava dizer o que sentia por ela.

— Acho que temos que levar ela para o hospital. – Luke a ajudou no mesmo tempo que falava com Dave. – É a segunda vez que ela vomita.

— Eu pedi a Emily que nos liberasse. – Rossi ajudou com Garcia. – Você vai ficar bem, ok?

Penelope não iria discutir dessa vez. Ela sentiu Rossi a puxando para fora, com Luke atrás, segurando suas costas protetoramente.

Eles passaram pela mesa, pegaram suas coisas enquanto Rossi pagava e comprava uma salada de frutas para Penelope depois que ela melhorasse.

Eles foram a um pronto socorro em busca de uma consulta. A labirintite parecia ter piorado quando ela entrou porque suas pernas cederam e ela desmaiou.

Não perdendo tempo, Luke a pegou do chão, tentando trazer ela de volta. Uma maca foi trazida e Penelope colocada nela.

Uma hora depois, uma internação de emergência e um diagnóstico de labirintite severo colocaram Penelope no hospital pelo resto da semana.

Luke não sairia de lá, mesmo Prentiss garantindo que ela estaria vigiada. Algo não soava certo para a agente.

— O suspeito está atrás de pessoas importantes do governo. – Emily estava fazendo o perfil com Dave e Matt. – Penelope é uma analista técnica. Ela é importante para o governo.

— E se ele estivesse atrás dela por alguma razão especifica? – Matt ofereceu. – Quem melhor para oferecer acesso ao sistema federal do que Penelope?

— Avise Luke agora. – Emily correu. – Se estamos certos, Garcia vai ser a próxima vítima.

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Luke estava tomando conta de Penelope quando uma enfermeira o chamou para assinar alguns papeis. Dando um beijo na adormecida Garcia, ele saiu.

Garrett Phillips entrou no quarto de Garcia e desconectou seu IV. Inserindo uma dose de morfina, ele a sentiu relaxar o suficiente para determinar que ela estava apagada.

A colocando em seu carinho roubado de roupas, ele a empurrou para fora do hospital e para uma van.

— Alvez. – Luke estava voltando para o quarto. – Repita isso, Emily.

— Penelope é a vítima que o suspeito quer. – Emily parecia sem folego. – Proteja ela. Estamos perto.

Ele correu ainda com o telefone ligado e soltou um grito quando viu o quarto vazio.

— Penelope! – Luke caiu no chão. – Ele a levou e eu não impedi.

Emily pisou no acelerador. Não poderia ter acontecido om Garcia, não em um hospital com seguranças.

Quando os agentes chegaram ao hospital, Luke estava em pânico.

— Vamos encontrá-la. – Rossi prometeu. – Nós vamos.

Penelope foi amarrada a uma cadeira. Sua cabeça nadava e ela podia apostar que o psicopata que a sequestrou usou algo para piorar sua labirintite.

— Eu preciso que se concentre. – Ele levantou o queixo dela. – Eu quero que você entre no banco de dados federal e apague coisas para mim.

— Me deixe em paz. – Penelope tentou se livrar das cordas. – Me deixe ir.

— Essa seringa aqui contém um antídoto para o remédio que eu usei para sua labirintite. – Ele a torturaria com aquilo. – Sem isso, você fica uma semana no hospital até melhorar.

— Por favor... – Ela estava realmente cansada. – Eu não posso fazer isso.

— Garrett Phillips. – Matt gritou. – Ele é o unsub. Esteve na delegacia e deu uma xicara de café para Garcia antes de ela começar a ficar doente.

— Então ele a drogou para mandar ela ao hospital? – Reid achou horrível. – Ele usou um ativador criado para fazer a labirintite dela ficar extremamente horrível. Isso é horrível.

— Ele tem uma propriedade há quatro quilômetros daqui. – Luke preparou a arma. – Não vamos mais perder tempo.

Eles se dividiram nos SUV’s. Eles esperavam que Penelope estivesse viva ao chegar lá. Eles sabiam que havia uma chance de ela estar doente demais para fazer qualquer coisa.

— Quando Garrett fez 18 anos ele tentou entrar no FBI. – A voz de Emily soou no SUV de Matt e Luke. – Infelizmente ou felizmente ele não foi aceito. A avaliação dele foi perturbadora demais.

— Ele escreveu que “o país só melhoraria com bombas em vários estados. ” – Reid completou. – Foi investigado por terrorismo e prometeu vingança. Despareceu quatro meses atrás, doze dias antes da primeira morte.

— O sequestro de Penelope é para entrar no banco de dados federal. – Rossi concluiu. – Ele quer retirar qualquer menção a ele do sistema. Se ela não cooperar, ele vai matar ela.

— Não vamos deixar chegar a tanto. – Luke estava com raiva. – Ele a toca, eu o mato.

Penelope estava caída no chão. As cordas a muito tempo desfeitas, mas o primeiro passo a mandou para o chão.

— Levanta!! – Garrett gritou. – Anda!!

Penelope vomitou outra vez e Garrett a chutou, a fazendo perder a consciência. Seu corpo finalmente a deixando fazer a melhor coisa para ela: Desmaiar.

Os SUV’s pararam na entrada da casa e Luke estava em um mundo de raiva.

— Por que você não acorda? – Garrett gritou. – Acorde sua vagabunda!!

Luke chutou a porta e ele e Simmons mostraram suas armas. O olhar de Luke atraído para a sua garota desmaiada no chão o enviaram para a raiva.

— Se não largar isso agora. – Luke começou a ameaça. – Eu mesmo te mato, sem remorso.

— É isso que o governo quer! – Garret balançava perigosamente a arma para Penelope imóvel. -- Eles matam todos que atrapalham seus planos de governo.

— Quase como você está fazendo com Garcia. – Matt olhou para Luke. – Deixe-nos ajudar ela. Ela pode ajudar você depois.

Garrett sinalizou e deixou Matt resgatar Garcia. Ele precisou arrastar porque Luke ficou de olho em Garrett e então todo o inferno se soltou.

— Você mentiu para mim! – Garrett mirou em Luke. – Filho da puta.

— Luke! – Matt se jogou em cima de Penelope a protegendo das balas que soaram. – Luke?

- Estou bem. – Ele parecia sem folego. – Garrett está morto.

— Estão todos bem? – Rossi entrou na casa com Emily e Reid a seu rebote. – Ela está bem?

— Vai ficar. – Luke tirou o colete com a bala nele. – Essa passou perto.

— Vem. – Rossi ajudou Matt a levar Garcia para a ambulância em espera. – Coloque-a na maca. Ela precisa voltar para o hospital.

— Ei. – Reid viu a seringa. – Esse deve ser o antídoto.

Ele chegou perto da amiga e aplicou o liquido em seu sangue. Ele só esperava que ela ficasse bem.

Eventualmente Garcia ficou bem. Ela ficou uma semana internada de qualquer jeito. Ela fez exames e Luke nunca a deixou.

Eles haviam começado algo, mas ainda esperariam para chamar de namoro. Era um começo. De algo bom.