Várias revelações que o bando do Punho de Ferro não podiam imaginar foram ditas pelo suposto primo de Kazu, Monkey D. Sabre. Será que aquilo era verdade? Ouvir que seu pai está vivo, que matou seu irmão, que os dois eram filhos de Monkey D. Luffy… Tudo aquilo era difícil de acreditar, mas por algum motivo que não tinha como entender, Kazu e seus amigos acreditaram em tudo.

–A fruta de Luffy… Nosso avô.. -Kazu olhava para baixo, sem saber o que fazer. -Se ela cair em mãos erradas, não tem como prever o que vai acontecer! -Ele cerrou os punhos.

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–Exato, apenas nós dois sabemos o valor familiar daquela akuma no mi, não podemos, repito Kazu, não podemos deixar ninguém vencer aquele torneio e pegá-la. -Sabre falava com determinação, pegar aquela akuma no mi era o objetivo dele e ele não desistiria até conseguir.

–Mas e se nós acabarmos tendo que lutar? -Perguntou Kazu.

–Então nós vamos lutar com tudo que temos, vamos ver quais genes são melhores! -Sabre riu, conseguindo tirar um sorriso de Kazu também. -Moça, se bem me lembro, quando pesquisei sobre você, eu vi que você usava uma espada inteira. -Tia estava longe, viajando em seus pensamentos, mas quando Sabre se dirigiu a ela, ela voltou pra a Terra.

–Foram dois idiotas, um mágico e uma amiga dele… Eles… Quebraram-na.

–Não creio que use uma espada qualquer, não é? Vocês todos, vão achar um lugar para passar as noites até o torneio e…. Cuidem desse seu amigo desmaiado… Você, garota espadachim, venha comigo. -Ele saiu primeiro, Tia o seguiu depois de perguntar ao capitão se estava tudo bem ela sair daquele jeito com um, teoricamente, estranho. Aki, Kazu e Valla saíram depois, estavam se ajudando a carregar Grigor.

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–Vocês dois só podem estar de brincadeira comigo. -O almirante da frota dava bronca em dois marinheiros que estavam ali, na sua frente em sua sala. -Mokuro comeu uma fruta que deveria ser guardada a sete chaves e Luke estava passeando e é derrotado por um qualquer?

–Com licença senhor, aquele homem era diferente, era extremamente forte, eu poderia ter morrido! -Luke estava nervoso com as consequências que poderiam vir para ele.

–Você é um almirante, seu trabalho é não perder para ninguém! -Ele se virou para Mokuro. -E quanto a você, sem comentários para você!

–Senhor, os inimigos eram fortes, Honey era um shichibukai desobedecendo ordens do Governo Mundial e Evan era um dos que trabalhavam junto conosco também, eu não podia derrotá-los, então tomei a decisão achando que era mais importante capturar os ladrões do que guardar uma fruta em segredo sem poder ser comida.

–Seu problema, é achar que você é quem toma as decisões. -Mokuro abaixou a cabeça.

–Sim senhor.

–Vocês dois, têm a chance de se redimirem. -Ele virou para sua mesa, pegando alguns cartazes de procurado, vários, na verdade, em torno de uns cem. -Daqui a alguns dias, ocorrerá o torneio de Aurel, vocês irão para lá, e eu quero todos, sem exceção, que estão nesses cartazes, presos. -Ele entregou os cartazes para Luke. -Não me interessa quem ficará no comando, quantos dos nossos levarão, apenas se virem e tragam todos esses piratas -Ao olhar os cartazes, Luke viu o de Kazu e lembrou que aquele homem que o atacara estava atrás dele.

–Sim, está certo. -Respondeu.

A autoridade máxima na marinha mandou os dois saírem da sala e planejar sua viagem, logo que saíram, Luke olhou novamente para o cartaz de Kazu, quando Mokuro olhou para o lado e o viu também… O que o deixou preocupado.

–Esse cara? -Mokuro pensava. -Se esse cara vai estar lá, talvez eles estejam lá atrás dele também… Mas se eu não o trouxer, meu plano vai estar arruinado! O que eu faço? -Pela primeira vez Mokuro sentia algo parecido com medo.

–São muitos piratas. -Disse Luke. -Obviamente, nada que não podemos dar conta, nossas frutas são muito parecidas, meu plasma é formado pelos seus íons! Juntos seremos imbatíveis. -Ele sorriu para o companheiro.

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–Você é o único almirante com essa personalidade. -Mas não arrancou um sorriso de Mokuro. -Para ser um almirante deve ser alguém mais sério, destemido, não deve ficar fazendo piadinhas, sei que você é novo mas tem que aprender cedo Luke.

–Hmpf… -Luke sorriu novamente. -Por quê eu deveria ouvir o conselho sobre como ser um almirante de alguém que nunca foi um? -Os dois continuaram andando até o final daquele longo corredor.

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Sabre e Tia caminhavam enquanto a cidade anoitecia. Tinha sido um longo dia. Havia cada vez menos pessoas nas ruas. Sabre parou de andar quando chegou em frente a um portão de metal normal, que guardava uma casa também normal, não tinha nada de mais ali.

–É aqui. -O portão estava destrancado. -Pode entrar comigo.

Eles passaram pelo quintal até chegar na frente da porta da casa ele bateu quatro vezes e uma voz grossa respondeu.

–Já vai, não precisa ficar batendo tanto, não sou surdo, que merda! -Tia estranhou, mas Sabre riu, dizendo que ele era assim mesmo e que ela não deveria se preocupar. Depois de alguns segundos ele abriu a porta e ela avistou uma figura alta, magra, com cabelos grisalhos e sem barba, aqueles olhos verdes conquistariam qualquer uma que os olhassem direta e profundamente. -Boa noite, Agash.

–Ohh é você Sabre? -Ele sorri e abraça o amigo. -Você eu perdoo essa merda! Quem é a garota?

–Ela é uma amiga, viemos aqui porque eu acho que você pode ajudar ela… Não, eu tenho certeza que pode. -Agash olhou para a mulher e logo deduziu.

–Uma espadachim, certo? Como posso ajudá-la?

–Minha espada, ela foi quebrada...

–Você fez a coisa certa, ir a uma loja de espadas comprar uma qualquer é o pior a se fazer, não vai ter nenhuma especial, que um espadachim de verdade vai sentir aquela conexão necessária, entende? Já aqui, eu fabriquei espadas diferentes minha cara… Primeiramente eu sou um samurai, então sei como fazer uma. -Eles entraram na casa, após passarem pela sala, ele abriu uma porta no chão, desceram escadas e ele acendeu a luz, iluminando toda aquela sala que ele usava para guardar mais de cem espadas.

–Sempre que vejo isso, me surpreendo. -Disse Sabre. A expressão no rosto de Tia era de surpresa e de felicidade, eram tantas espadas penduradas que ela não sabia por onde começar.

–Incrível… -Ela deu alguns passos e encostou em uma espada, isso fez com que ela tivesse algumas visões. -O que é isso? -Ela estranhou aquela sensação.

–Eu sou um usuário da Sprit Sprit no Mi, fruta do espírito. -Todas as espadas eram diferentes do normal, ao olhar ela podia sentir uma energia diferente emanar de cada uma. -Ao fazer essas espadas, eu coloquei nelas o espírito de algum espadachim ou samurai nelas. -Ao falar aquilo, Tia ficou mais surpresa, não sabia o que poderia sentir ao tocar em outra novamente. -Não me entenda mal, eles não estão presos na espada, mas é como se quem empunhasse a espada, sentisse como se estivesse dividindo o controle da espada com outra pessoa.

–Isso é… Isso é incrível. -Ela olhou para todas as espadas, e teve uma que chamou sua atenção, que a energia era diferente das outras. -Essa aqui. -Ela tocou e novamente aquelas visões vieram, acompanhadas de uma sensação de prazer, uma sensação boa. -É essa, com certeza é essa.

–Boa escolha, essa é a espada com o espírito de Roronoa Zoro. -Sabre sorriu, como se soubesse qual ela escolheria desde o início.

–Roronoa? -Ela mesmo ficou sem entender aquela escolha, então olhou para Sabre.

–É o destino, Tia.

–Você tem algo diferente, garota. -Agash se aproximou de Tia e colocou sua mão no ombro dela. -Eu ficaria feliz de ficasse na minha casa por uns dias, vou te ajudar a treinar com essa espada e tirar o máximo proveito dela.

–Mas e o torneio?

–Não se preocupe -Disse Agash. -Vou terminar o treino a tempo de você ajudar sua tripulação.

–Eu acho que… Eu acho que tudo bem. Sabre, pode avisar Kazu?

–Claro que posso.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.