One More Night

Após a festa


Regina olhou para sua mãe, ficando momentaneamente sem palavras, virou a cabeça e olhou para Emma, seus olhos pedindo desculpas pelo inconveniente que com certeza passariam ali.

— Sempre um prazer lhe ver, Cora. – Emma se manifestou, o sarcasmo explícito em cada palavra.

— O desgosto é recíproco, senhorita Swan. – Cora torceu o nariz. – Uma mãe espera que quando a filha se divorcia, não vai mais ter que suportar a presença da ex-nora. Então imagine a minha surpresa de lhe encontrar aqui com a Regina.

— Mãe, por favor. – Regina suspirou, já sabendo que não seria fácil. – Não sabia que estaria aqui hoje.

— Ingrid me convidou. – Cora deu de ombros. – Teu pai se recusou a vir comigo.

— Ele odeia essa gente. – Regina sorriu. – E com certeza eu entendo ele.

— Claro que entende. – Cora desviou o olhar da filha para a loira. – Uma de você duas pode me explicar o motivo de estarem juntas aqui?

— Robin nos pediu que a acompanhasse hoje. – Emma esclareceu.

— Emma e eu estamos juntas de novo. – Regina decidiu deixar claro, não queria deixar Emma insegura sobre o relacionamento delas e nem deixaria sua mãe atrapalhar as duas novamente. – Então mesmo que Robin não tivesse pedido, Emma estaria me acompanhando.

Emma olhou surpresa para Regina, sorrindo feliz e orgulhosa. Cora negou com a cabeça e olhou mais uma vez de uma para a outra.

— Sinceramente, pensei que já tivesse ficado mais esperta, minha filha. – Cora demostrava toda sua insatisfação. – Acreditei que após a separação você escolhesse melhor com quem fosse se relacionar.

— A senhora que dizer que gostaria que eu escolhesse um homem. – Regina empinou o nariz, não se deixando abater. – Pois não tenho interesse em homem algum, e nem em outra mulher que não seja a Emma.

— Não pode me julgar por esperar que cresça e esqueça suas aventuras juvenis. – Cora olhou em volta. – Aonde está a minha neta?

— Robin foi ao banheiro. – Regina negou com a cabeça. – Não tem nenhuma aventura juvenil aqui, a senhora está cansada de saber o quão sério é o meu relacionamento de anos com a Emma.

— Sabe, Regina? Quando me contavam que mesmo divorciada, você ainda passava noites com a tua ex-mulher, eu não conseguia acreditar em tamanha falta de amor próprio, para ainda cair na lábia desta mulher.

— Cora, sinceramente faz muitos anos que cansei de esperar um entendimento da senhora sobre o nosso relacionamento. – Emma falava firmemente. – Então a única coisa que peço, é que respeite a tua filha e as escolhas dela. Estamos juntas novamente e é melhor aceitar de uma vez por todas isso.

- Swan, eu não te perguntei nada. – Cora não suportava a loira. – Então faça o favor de se recolher a sua insignificância.

— Chega, mãe. – Regina gritou, o rosto vermelho de raiva. – Eu não admito que trate Emma desta forma.

— E eu não admito que grite comigo. – Cora se irritou ainda mais. – Ainda mais por causa desta mulher.

— É a minha mulher. – Regina se levantou e estendeu a mão para Emma, que prontamente segurou e olhou bem fundo nos olhos da mãe. – Fique longe de nós.

Regina arrastou Emma para longe de sua mãe, que ficou estática no mesmo lugar, sem acreditar que sua filha tinha agido daquela forma com ela. Emma estava felizmente surpresa, pois Regina nunca tinha se imposto daquela forma antes. Quando já estavam bem distantes, Emma fez a morena parar e lhe olhar.

— Não imagina o quão orgulhosa eu estou de você. – Emma sorriu e lhe beijou apaixonadamente.

— Já estava na hora, não acha? – Regina sorriu. – Eu não quero mais cometer os mesmos erros, Emma. Não quero a minha mãe atrapalhando o nosso relacionamento. Me desculpe por ter deixado isso acontecer antes.

— Está desculpada. – Emma lhe deu um selinho. – Precisamos encontrar a Robin.

Regina concordou e juntas foram atrás da loirinha. Depois de encontrar Robin, as três decidiram ir embora. Emma sugeriu que fossem na sorveteria, o que foi prontamente aprovado. As três tomaram sorvete entre conversas e risos, deixando totalmente para trás o clima pesado da festa. Já havia anoitecido e a loira dirigiu até a casa de Regina, descendo para as levar até a porta.

— Estão entregues. – Emma sorriu.

— Obrigada, Tia Emma. – Robin sorriu e deixou um beijo na bochecha da loira. – Vou deixar as duas pombinhas sozinhas.

Robin riu, entrando em casa e subindo as escadas rapidamente até o seu quarto, estava ansiosa para trocar mensagens com Alice. Regina olhou a sobrinha sumir de vista e se voltou para Emma.

— Eu estava pensando. – Regina falou se aproximando mais e mexendo na alça do vestido da loira. – Que namoradas passam as noites juntas. Acho que deveria dormir aqui hoje.

— Estava pensando, é? – Emma sorriu sacana. – Não sei não, será que devo?

Regina puxou a loira de encontro ao seu corpo, lhe beijando de uma forma tão provocante e selvagem que deixou Emma com as pernas bambas. A morena encerrou o beijo mordendo o lábio inferior da namorada e sussurrou ainda com os lábios muito próximos um do outro.

— O que acha deste meu argumento?

— Argumento aprovado.

Emma voltou a beijar a morena, lhe prensando contra a porta de entrada. O beijo foi ainda mais selvagem, urgente e dominador. A loira desceu beijos e pequenas mordidas pelo pescoço de Regina, lhe fazendo gemer baixinho.

— Vem, Emma. – Regina puxou a loira para dentro de casa e fechou a porta. – Vamos logo pro quarto.

As duas mulheres subiram aos beijos, com as mãos se tocando avidamente. Chegaram no quarto aos tropeços, após trancar a porta a morena puxou o vestido de Emma para fora de seu corpo, tendo o seu próprio tirado pela loira, rapidamente se livraram das calcinhas e sutiãs, pois a necessidade de sentir pele na pele era avassaladora.

Regina jogou Emma na cama e subiu rapidamente por cima do seu corpo, sua boca indo direto para os seios rosados, aonde se fartou os chupando, fazendo a loira se contorcer de prazer. Enquanto chupava os seios, pressionava seu joelho na intimidade pulsante, sentindo o quanto a namorada estava molhada e excitada, lhe deixando ainda mais sedenta de vontade.

Emma estava perdendo a noção de mundo a sua volta, só sabia sentir todo o prazer que lhe era proporcionado com devoção, com o que lhe restava de controle, virou o corpo da morena e inverteu as posições, chupando os seios de Regina de maneira esfomeada, mas logo descendo sua boca pelo abdômen e chegando no meio das pernas torneadas, passou a língua provocante, saboreando o gosto que tanto amava sentir, começou a sugar o clitóris, fazendo Regina rebolar em sua boca, era delicioso lhe sentir toda entregue para si. Continuava chupando com afinco, quando percebeu que a morena estava prestes a chegar ao orgasmo, lhe meteu dois dedos para dentro, iniciando um vai e vem firme e fundo, que levou Regina a loucura, lhe fazendo gozar escandalosamente, a loira subiu pelo corpo e lhe beijou com loucura.

— Vem, Emma. – Regina respirava com dificuldade, tendo perdido o fôlego completamente, mas ainda não totalmente saciada, queria a loira. – Preciso te sentir, senta na minha cara.

Emma se arrepiou todinha com o pedido, não se fazendo de rogada e sentando com as pernas bem abertas no rosto da namorada, que logo começou a lhe chupar. A loira segurava com as mãos na cabeceira da cama, rebolando com vontade na boca de Regina, que tomava tudo com maestria, deixando tudo ainda mais gostoso. Emma gemia, enquanto Regina se dedicava com a língua em sua intimidade, lhe fazendo alcançar o êxtase e desabar na cama. Emma deitou de costas e puxou Regina para o seu peito, que levantou a cabeça e reivindicou os lábios rosados para um beijo mais calmo, deixando a loira sentir seu próprio gosto. Encerraram o beijo com selinhos e Regina mordeu o queixo da loira.

— Nossa. – Emma sorriu. – Só digo nossa.

— Eu estava com saudades. – Regina sorriu de volta.

— Eu sou louca por você, Regina. – Emma suspirou feliz. – Completamente louca por você.

— Eu te amo, Emma. – Regina acariciou a face de sua amada. – Eu nunca deixei de amar você.

— Que saudade que estava de ouvir você dizendo isso. – Emma encheu os olhos de lágrimas, se emocionando totalmente, fazia anos que não ouvia que era amada pela morena. – Eu também te amo, amo muito.

Emma puxou Regina para mais um beijo, que virou dois, três, quatro, vários até a morena se aninhar com a cabeça no pescoço da loira, adormecendo com juras de amor sussurradas com paixão.