Olhos

Capítulo XII: Olhos inocentes


OLHOS

Escrita por Coffee

Capítulo XII: Olhos inocentes

Itachi sobre Sasuke

Inocência foi à primeira palavra que veio em sua cabeça assim que colocou seus olhos sobre os dele. Era puro como qualquer outra criança, mas nele parecia haver algo mais. Embora nunca tenha descoberto o quê.

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Ele não teria uma vida fácil, sabia. Nasceu em tempo difíceis do clã e no mundo shinobi. Seria um homem que carregaria muito peso nas costas. Pelo seu sobrenome, pelo seu clã, por si próprio.

Quando foi incumbido de dizimar sua família, embora amasse os seus pais, a primeira pessoa que lhe veio na mente foi ele. O sorriso de canto, a tentativa de ser durão e de alcançá-lo (o amado irmão mais velho) embora ainda fosse tão pequeno e inocente.

Não posso, não posso, não posso.

Meu irmãozinho não.

Ele recebeu o direito de ficar vivo. Mas, anos durante sua jornada, Itachi perguntou se tinha feito o certo, se tinha sido uma boa escolha mantê-lo vivo, pois, quando o viu novamente ele era um homem quando devia ser um adolescente, tinha preocupação pesando nos ombros, pecados corrompendo sua alma e olhos de ódio.

No que diabos ele tinha transformado sua criança? Seu irmãozinho? Aquele que ele jurou proteger e cuidar?

Sasuke me desculpe.

Mãe e pai me desculpem.

Deus me desculpe.

Eles eram iguais agora. Homens marcados por cicatrizes, almas corrompidas e com o peso de mortes esmagando-os.

Ser morto foi um alívio para sua alma e para o seu corpo. Reencontrá-lo pelo edo-tensei depois, foi uma felicidade. Ainda era um homem cheio de ódio, mas ele tinha esperança. Esperança que seu irmãozinho pudesse ter volta. Pudesse voltar a ter alegria, a amar.

Sabia que ele jamais seria a mesma criança inocente de olhos puros. Não depois de tudo que viveu, não depois de tudo que viu. Mas havia sim, muita esperança. De felicidade, amor, conforto, acalento.

E ele rezava todos os dias para que seu irmãozinho pudesse ter sossego. Pudesse ter um final feliz depois de tudo que passara. Depois de tudo que ele o obrigou a passar.

‘Me perdoe.

Eu sempre o amei. Sempre vou amar.